Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 15
Capítulo 15 – Você é linda...!


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu fiz um mega capítulo para vocês!
Para descontar a demora. Espero que gostem. Bjn. R.I.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/127400/chapter/15

Rose estava praticamente sozinha na pista, patinando lindamente com corridas, séries de saltos e piruetas, aproveitando aquela sensação de liberdade. Ela nem notou que estava sendo observada. Tocava um alegre soneto de Tchaikoviski e ela fazia sua coreografia de acordo com o som.

Quando ela terminou seus passos, junto com a música, em um salto triplo e uma linda pirueta, ouviu aplausos frenéticos. Ela achava que eram pessoas que passavam por ali, mas ao olhar na direção de onde vinham as palmas, ela corou. Ela agora queria que o gelo derretesse e ela fosse engolida pelo lago.

A pista estava vazia e não havia ali ninguém mais que Mikail, Dimitri e Adrian. Mais ao longe, ela avistou uma linda cabeleira ruiva indo embora que ela identificou como sendo a sua mãe. Ela sentiu um aperto no peito por ela, mas estava ocupada demais pensando naqueles dois ali a aplaudindo.

Ela até queria saber por que Adrian sorria, embora não aplaudisse, se ele era cego e obviamente não a viu terminar a série. Ela pensava também sobre quando tempo eles estavam ali a observando. Aí, percebeu que já tinha uns minutos que ela estava parada ali, só os encarando. “Vá, Rose, deixe de ser ridícula e se mova!” Ela foi na direção deles e Mikail veio ao seu encontro e a abraçou dizendo em turco:

“Ah... Docinho... Você esteve tão linda!” Havia satisfação em sua voz. Ela respondeu:

“Obrigada! Mas... Há quanto tempo vocês estão aqui?! E o que você faz com eles?!” Ele riu.

“Já tem mais ou menos, uma hora e meia que estamos te vendo patinar e o Lord Ivashkov disse que queria falar comigo, mas quando eu disse que você estava patinando, ele só disse: “Então apreciem!” E não disse mais nada. Nem sei o que ele quer comigo.” E franziu o cenho, se perguntando o que Adrian iria querer com ele. Rose achou estranho e colocou os protetores nos patins e foi até a mesa que eles estavam.

“Bom dia, Lord Ivashkov! Guardião Belikov!” Adrian e Dimitri sorriram. Ela pôde ver amor na aura dos dois. “Agora estou vendo coisas onde não há! Ótimo! Ah... Quem me dera que ele também me amasse mesmo...” Ela pensou, olhando, perdida, naqueles olhos de esmeralda.

“Bom dia, Princesa Mazur!” Responderam ambos e ela se lembrou que Adrian havia pedido que ela se referisse a ele por seu primeiro nome.

“Adrian...” Ela disse e ele sorriu.

“Rose!” Ele respondeu e ela resolveu sair do transe que aquele sorriso lhe causava.

“Er... Adrian, você quer patinar comigo novamente?” Ele negou.

“Agora não. Na verdade eu gostaria de conversar com você...” Aquilo lhe deu um frio na barriga.

“Bem... Er... Sobre??!!” Ele riu, percebendo a hesitação dela.

“Sobre ontem. Sobre eu ter ido ao seu quarto e você ter-me expulsado de lá!” Ele sorriu.

Ela queria desmaiar e matar Mikail ao mesmo tempo. “Como ele pôde não me contar sobre isso?! Que era Adrian na porta quando eu o expulsei?!” Ela o fulminou com os olhos e ele deu de ombros. Adrian viu as sombras em sua aura e resolveu dar um jeito antes que ela surtasse.

“Bem... Você não me expulsou exatamente, mas o seu guardião e eu gostaria de saber se você ainda está disposta a me ajudar a comer os chocolates e evitar a minha caminhada rumo à obesidade!!” Ele lhe deu um sorriso de tirar o fôlego. Ela não podia resistir àquilo.

“Sim, tudo bem e me desculpe por ontem... É que eu estava meio triste e...” Ele claramente procurava por suas mãos. Ela tocou as dele e parecia que estava sendo atingida por raios, tamanha intensidade daquele toque.

“Hey! Tudo bem! Todo mundo tem seu dia ruim...”

Mikail sorria abertamente. Ele adorava o efeito que Adrian tinha em sua irmãzinha. Ela realmente o amava, embora talvez não soubesse ainda, mas esse tipo de toque, tão íntimo, embora fossem só mãos, ela só tinha com Mohammed.

Dimitri, por sua vez, estava cada vez mais incomodado e Adrian, extasiado! Mas ele só pensava que não podia ter esperanças... Afinal, ele não tinha o direito de tê-la para si. Ele era um estúpido inútil e ela merecia coisa melhor em sua opinião. Ele pensava e com esses pensamentos foi ficando sisudo. Rose percebeu logo e acho que o problema era com ela.

“Adrian, eu... Eu acho melhor não. Eu... Eu fiz algo errado? Você ficou estranho...” Tentou tirar suas mãos, mas ele as segurou firme e isso lhe deu conforto.

“Não Rose, eu sou assim mesmo, mas eu realmente gostaria de ter a sua companhia, se não se importa.” Ela sorriu e Adrian viu sua aura se expandir. “Bem, já que ela está disposta a doar um pouco do seu tempo para mim, é melhor eu falar com ela e não com Mikail...”

“Então vamos!” Ela disse e ele assentiu, pegando no braço dela e com a outra mão, a sua bengala. Nenhum dos dois se sentiu desconfortável com isso. Entraram no quarto e Adrian disse:

“Será que vocês, guardião Tanner e Belikov, poderiam nos deixar a sós? Eu gostaria de ter um pouco de privacidade para falar com Rose.”

Belikov não gostou nada, mas em compensação, Mikail deu um abraço em Rose, um beijo em sua testa, sorriu e disse em turco:

“Docinho, só tente não bater nele! Eu sei que você espera por esse momento mais que tudo...” Ela sorriu alegremente para ele.

“Sim, Mika, acho que você tinha razão! Ele não me odeia, não é?!” Disse insegura. Ele se limitou a sorrir e acariciar seu rosto.

“Lord Ivashkov!” Fez uma reverência e saiu.

“Dimitri, você também!” Exigiu Adrian.

“Mas Adrian, e se você precisar de algo?!” Adrian agora pareceu se irritar.

“Eu não vou precisar de nada e se eu precisar, estou certo que Rose não se importaria em ajudar um cego!” Disse exasperado.

“Ta!” Dimitri falou e saiu irritado. Rose estava calada, em pé, no meio do quarto. Adrian sorriu e se guiou até ela pela aura.

“Rose, eu posso... Ah...! Não me leve a mal, mas todos dizem que você é linda e eu... Bem... Eu poderia te tocar? Quero dizer, seu rosto, seu cabelo???” Ele disse inseguro e se sentindo um idiota. “O quê ela vai pensar de mim?! Que eu sou um tarado, um pervertido louco...” Mas o que ele viu foi sua aura se expandir, irradiando alegria?! Felicidade!? Amor!???

“Sim.” Ela se limitou a dizer, pegando a mão dele e levando ao seu rosto. Ele sorriu e ela arfou! Alto! Ele se assustou com o arfar dela e ia retirando a sua mão, mas ela o impediu.

“Não! Não faça isso! Sinta...!” Ele sorriu sem graça e ainda estava indeciso. Ela disse:

“Adrian, alguém já te disse que o seu sorriso ilumina?” E observou sua aura. Ele parecia realmente feliz... Pela primeira vez desde que ela o conheceu! Ele falou, rouco:

“Não...” Ela sorriu.

“Adrian, o seu sorriso ilumina tudo ao seu redor... Bem, quando você sorri, aquece como se fosse o Sol!” Ele baixou a cabeça.

“Não diga isso...” Murmurou. “Eu sou péssimo... Tenho um humor acre e maus hábitos...” Ela não se segurou e o beijou. Foi um beijo doce, delicado. Ele não conseguiu recuar. Já fazia mais de dois anos que ele não tinha isso... Ela lhe transmitia amor pelo beijo. Ele interrompeu e sorriu. Ela ficou sem graça.

“Desculpe-me, eu... Ah... Deus! Desculpe-me...” Ele parou a frase dela com outro beijo, que além de doce, era faminto! Eles pararam sem fôlego. Ela se sentia em paz com ele. Encaminhou-o até o sofá.

“Agora, eu quero que você me sinta. É assim que se diz??? Quero que você, de alguma forma, consiga me ver... Acho que foi isso o que você quis dizer quando pediu para me tocar, huh?!” Ele sorriu e assentiu.

Ele a tocou no rosto, tão levemente, que pareciam assas de borboletas. Passou as mão por seus olhos e sobrancelhas, por seu nariz e bochechas, por seus lábios e seus cabelos e depois sorriu.

“É. Você é realmente linda!!!”

Ela sorriu. Ela era mesmo. Sem dizer nada, ela o abraçou. Foi o primeiro abraço deles porque durante o beijo, ficaram o tempo todo de mãos dadas. Ela sentiu aquele cheiro delicioso dele... Ele usava um perfume marcante que ela não conseguia identificar. Sentiu seus músculos definidos até demais para um moroi e se perguntou como ele teria conseguido tantos músculos... Ele a abraçava como se aquele momento fosse o último de sua vida. Ela transpirava calor, vida, energia e ele que se sentia morto há tanto tempo, se sentia vivo de novo nos braços dela. A sua princesa turca! Ele tinha a sensação de que ela tinha lhe trazido de volta à vida novamente.

Ela se sentia segura e em paz... Amada, naquele abraço. Ela se sentia viva! Eles ficaram assim pelo que pareceram horas, mas foram momentos infinitos! Eles não queriam mais se soltar um do outro. Adrian deitou sua cabeça no ombro de Rose e ela ficou acariciando seus cabeços. Ele sentiu lágrimas banhando seu rosto, mas pela primeira vez, não se sentiu constrangido com isso... Ela percebeu que ele chorava, mas não disse nada. Só o abraçou mais forte agora e distribuiu beijinhos delicados em seu pescoço. Ele precisava disso e ela também. Mais do que nunca!

Quando percebeu, lágrimas também corriam livres em seu rosto. Tanto para ele quanto para ela, era um momento único de libertação das dores e talvez, só talvez, momento de um novo começo para ambos.

Quando eles conseguiram por fim saírem do abraço, rose acariciou o rosto de Adrian, limpando suas lágrimas e beijando seus olhos e sua boca levemente. Ele sorriu e quebrou o silêncio.

“Obrigado, Rose!” Ela sorriu.

“Obrigada, Adrian!” E se abraçaram novamente, mas sem lágrimas dessa vez.

“Bem, acho que para comemorar o momento...” Ela se levantou. “Que tal um champagne e umas trufas?!” Ele deu aquele sorriso infantil, aberto que ela tanto amava. E assim, passaram à tarde. Quase não falaram. O entendimento deles estava acima disso. Sem amassos quentes. Só abraços sólidos e beijos cálidos e urgentes.

*************************************

O telefone de Rose toca.

“Oi baba! Tudo bem?!” Ela estava na defensiva. Não sabia qual seria a reação de seu pai com ela depois do que ela lhe contou e ao saber que ela estava no quarto do Adrian sem o Mikail. Ele percebeu.

“Kiz? Tudo bem? Onde você está? Estou preocupado...”

“Er... Eu estou conversando com Adrian...”

“Adrian? Adrian Ivashkov?”

“Sim, baba...” Ela estava apreensiva.

“Onde está Mikail? Está com você?”

“Ele... Eu não sei. Adrian e eu queríamos ficar a sós para conversar e...”

“Rosemarie, você está sozinha com o Lord Ivashkov???” Ele perguntou exasperado.

“Sim, mas...”

“Estou ligando para Mikail!!!” E desligou.

Adrian analisava sua aura e sentou sua apreensão, embora não tenha entendido o teor da conversa. Só o seu nome.

“O que houve Rose? Era seu pai?”

“Sim. Desculpe. Acho melhor eu ir! Você vai ficar bem sozinho?!”

Ele riu amargo. Ele não queria ficar só, mas ele já se sentia só em tempo integral.

“Tudo bem. Eu estou sempre só...” Aquilo apertou o peito de Rose. Ela o abraçou forte e lhe deu um selinho.

“Não mais! Eu vou me encontrar com meu pai para terminar um assunto difícil, mas eu volto! Se você quiser, é claro...” Sua aura demonstrava expectativa.

“Tudo bem... Se você quiser... Eu ainda queria falar com você sobre um assunto, mas não sei se devo...”

“Você pode falar sobre o que quiser comigo, Adrian. Eu não vou trair a sua confiança.” Ele sorriu.

“Na verdade, é sobre você e quem teria que confiar era você, não eu!”

Isso lhe gelou o estomago. ‘Ah... Droga! Ele percebeu que eu sou uma esquisita! Talvez o guardião dele tenha contado que eu o compeli. Não deu tempo de apagar a memória dele...’ Ela começou a suar as mãos. ‘E se ele não gostou da forma como eu o ataquei?! Ah... Merda! Acho que estraguei tudo...’ Era só esse o seu pensamento. Adrian percebeu sua apreensão e resolveu simplificar, mas não esperava areação dela.

“Rose...” Tomou-lhe as mãos suadas. “Eu sei que você é usuária de dois elementos...” Ela nem deixou que terminasse.

“NÃO SOU! VOCÊ É MALUCO?! COMO ASSIM: DOIS ELEMENTOS?! EU SOU USUÁRIA DE FOGO!!!”

Soltou as mãos dele e saiu correndo sem dizer nada. Ela não queria que ele sentisse que estava chorando. Ela estava com medo... Pavor mesmo dele falar que ela era uma aberração esquisita e que ele jamais poderia ficar com ela... Ela só não entendia como ele sabia disso! ‘O idiota do guardião dele deve ter contado sobre a compulsão, mas todo moroi é capaz de compelir... era só questão de treino! Ou... Ah... Ele podia mesmo ver auras. Suas suspeitas se confirmavam...’

Ela entrou em seu quarto correndo, tentando encontrar algo para beber, porque já sentia aquela sensação estranha... Aquele poder negro tomando conta de si, mas Mikail fez um excelente trabalho confiscando coisas de seu quarto. Só lhe restava uma pessoa: Jess! Mas depois de sentir os beijos, o abraço, o toque de Adrian, a última coisa que ela queria era Jess lhe tocando. Ela não queria nem tomar banho para não tirar o cheiro de Adrian de seu corpo! Ainda tinha alguém: Mason!

“Oi, Mase, onde você está?!”

“Perto do restaurante. Por quê?!”

“Eu só... Sei lá, queria saber se não quer conversar um pouco... tomar uns drinques...” Ele não gostou nada.

“Confiscaram suas bebidas de novo e por isso você precisa de mim?! Sinto muito, é minha noite de folga e já tenho compromisso. Não estou a fim de ser demitido antes mesmo de ficar fixo no cargo de seu guardião.” Desligou pensando no quanto foi rude com ela, mas ele estava doente de ciúmes dos olhares dela para o Ivashkov.

Ele havia convidado Meredith para jantar. Uma damphir novata que era louca por ele e resolveu investir. Não que ele não quisesse correr para rose e fazer todas as suas vontades, mas isso ainda ia lhe custar o emprego e ele não queria vê-la embriagada de novo!

“Liss, Rose! Algum programa para hoje?” Lissa riu.

“Ué, enjoou do meu primo?” Por essa Rose não esperava.

“Não, é que...” ‘Pensa Rose... Pensa!”

“Rose?” Lissa a chamou, toda divertida.

“Não. É que nós discutimos...”

“Ah, é?! E porque ele está na minha frente com cara de idiota e um sorriso bobo?!”

‘Merda!!!’ Ela pensou.

“Deixa, então.” E desligou sem dizer mais nada. ‘Isso só pode ser um complô anti alcoólico contra mim...’ Resolveu arriscar o serviço de quarto.

“Aqui é do quarto 237. Me mande morangos, chocolates, champagne e uma aquavita, por favor!”

“Desculpe-me, senhorita, mas esse quarto está proibido de receber álcool, mas ainda posso mandar os morangos...” Ela desligou na cara do atendente. ‘Meus pais... Merda!!!’

“Mika, você pode vir aqui? Obrigada!” Cinco minutos depois ele chegou.

“E então, docinho, como foi?!” Ele disse sorrindo feliz. Ela... Nem tanto. Ele percebeu e fechou a cara. “O que houve, Rose???!”

“Ah... Er... Bem. Foi tudo bem!” Ela o olhou nos olhos e ele, rapidamente, estava à sua mercê.

“Mika, você vai usar seu celular e pedir aquavita, vodka e whisky, sem que ninguém perceba, entendeu?”Disse com voz suave.

Ele fez a ligação e logo depois, um mensageiro lhe trazia as bebidas. Rose as pegou e deu uma gorda gorjeta ao rapaz, sinalizando com o dedo na boca pedindo que não dissesse nada. O garoto assentiu e foi embora, também compelido.

“Agora, Mika, você vai sair daqui sabendo que eu estou bem. Só cansada e tomei um banho e dormi, pedindo para não ser incomodada, entendeu?”

Ele repetiu o que ela disse, abriu a porta e saiu. Quando fechou, a compulsão o deixou, mas seu ultimo pensamento era o que ela lhe disse. Encontrou-se com Abe no caminho.

“Onde está Rose? Ela tinha que jantar conosco.”

“Acabo de sair do seu quarto. Ela está bem. Só cansada. Tomou um banho e dormiu. Ela também disse que não quer ser incomodada!” Abe achou aquilo meio estranho, mas não desconfiou da versão de Mikail. Voltaram então para o salão de jantar.

“Abe, cadê a Rose? Ela não quis vir?” tinha desespero na voz de Janine.

“Não. Mas ela está bem. O Mikail foi vê-la e ela já ia dormir. Estava cansada. Deve ter sido a patinação...” Janine abriu um sorriso triste.

“Eu a vi patinando hoje! Como sempre, perfeita! Você precisava ter visto os saltos, as piruetas...” Seus olhos cintilavam de orgulho. “Ela não me viu. Quando parou a música e os garotos começaram a aplaudir, eu vim embora!” Abe tocou sua mão.

“E por que você não ficou, não falou com ela?! Você também te quem tentar se aproximar, Jane...” Ela abanou a cabeça.

“Tive medo da reação dela e ela parecia tão feliz! Não quis estragar seu momento...!”

“Você não estragaria...”

“Sim. Estragaria! Abe, encare os fatos, a nossa filha, a minha única filha me odeia!”

“Ela não te odeia, Jane...”

“Sim... Ela me odeia e já deixou isso muito claro...”

“Pois estou certo de que você está enganada. Ela não te odeia, mas você precisa mudar soa abordagem com ela e ter um pouco mais de paciência. Ela se ressente ainda de você ter insistido na transferência dela para Montana. Ela insiste que foi você que a afastou de casa, de suas coisas, de seu Boris... Você vai ter que tentar de outra forma... Jane, você chamou a nossa filha de vadia, de prostituta! O que você quer?! Que ela te encha de beijos e mimos?! Ela acredita que você a mandou embora, que nós a mandamos embora, porque ela era um problema, uma vergonha e que queríamos nos livrar dela! Aí, nas férias, no Natal, acontece outro ataque... Jane, pense, ela não está bem!!!” Disse tudo isso suavemente, mas doeu mais em Janine do que se ele tivesse gritado com ela.

“É, então, você concorda que eu sou uma droga de mãe, é isso?!”

“Não, você só não sabe lidar com a dor... A dor da nossa filha! O mundo não é perfeito e cor de rosa Jane! E Rosemarie aprendeu isso cedo demais! É isso que você não entende...”

“Tem razão!” Levantou-se. “Me dê licença. Preciso de ar!” E ela saiu dali para fora do salão. Talvez, o ar gelado lhe fizesse bem, afinal, ela não queria chorar na frente de ninguém mais.

Lissa viu Abe e resolveu perguntar de Rose.

“Príncipe Mazur, onde está Rose?”

“Ela estava cansada e foi dormir.” Lissa achou estranho, mas não disse nada.

“Ah... Então ta bom! Obrigada!” E saiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pain Of The Darkness, Light Of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.