Uma História Diferente escrita por Inez_twilight


Capítulo 3
Conclusões


Notas iniciais do capítulo

Notas do capítulo:

Mais um capítulo para vocês, beijos e obrigada pelos reviews; a partir do deste capítulo eu começarei a respondê-los aqui, ta?

E a surpresinha que eu prometi:

EM VOCÊS SABIAM QUE O ROBERT E A KRISTEN PRETENDEM FORMAR UMA FAMÍLIA E TER FILHOS? POIS É, OS ASTROS DE CREPUSCULO PENSAM SERIAMENTE EM SE CASAR E TER FILHOS AINDA JOVENS. IMAGINEM A KRISTEN GRÁVIDA NO FILME E NA VIDA REAL?!

Eu decidi juntar dois capítulos os dois e o três porque achei que teria dificuldade de fazer com que eles, fossem grandes o bastante, para ser admissível postar, então... Para facilitar: juntei os dois.

ALGUNS TRECHOS DESTE CAPÍTULO VOCÊS IRAM NOTAR QUE HAVERAM ASTERISTICOS COMO ESTE * E ISSO QUER DIZER QUE É UM TRECHO DO LIVRO QUE EU COPIEI E NÃO FIZ NENHUMA ALTERAÇÃO. DISSE E REPITO, TWILIGHT NÃO É MEU, CERTO?

De vez em quando farei enquetes começando hoje:

Eu queria saber se eu faço a história exatamente como à do livro ou mudo algumas coisa. E aí, o que vocês acham?

Respondam através de reviews.

Beijos.

Inez.



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Um crepúsculo um tanto... Diferente

Capítulo 2:

Conclusões

Ponto de vista: Bella Swan Brown

O dia seguinte foi bom... mais ou menos.

Foi bom porque não estava chovendo e eu pude correr no píer do condomínio em paz em ninguém tirando fotos minhas. Foi bom porque eu sabia exatamente o que aconteceria no meu dia. Desta vez nós nos misturamos até demais. Que chegou a um ponto de ficarem todos separados e nós só nos encontrarmos no refeitório, na hora do almoço. Não foi tão ruim, foi... Bom. Eu fiquei com Mike — ele me acompanhou para todas as minhas aulas, ou pelo menos na maioria delas —, Davi ficou na companhia de umas meninas cujas eu não sabia o nome, Igor e Janyelle, ficaram sempre grudados, ficaram juntos, com um grupinho de veteranos: ao que me parecia se divertindo. Todos olhavam quando eu passava ao lado de Mike e depois de um dia e apenas sentando uma vez na mesa com todos percebi que não era considerada bem-vinda por todos: Lauren, ela simplesmente me ignorava, e não só a mim, mas a Janyelle também, e embora praticamente se jogue para cima de Davi e ele a ignorasse, ela não se dava por satisfeita e continuava.

Não foi tão bom porque demorara a dormir e estava exausta, tão exausta que quando o professor — Sr. Varner, na aula de trigonometria — me chamou, não levantei a mão, o que foi mais um motivo para todos me olharem e eu ficar nervosa, conclusão: dei a resposta errada. E Davi me perguntou se havia algo de errado, pela décima vez, e eu fui grossa, o que foi estranho até pra mim, talvez eu estivesse mesmo de TPM. Foi ruim porque jogamos vôlei e eu estava bem lerda e acabei levando uma bolada na cabeça e quase indo para enfermaria. Tive de ficar cerca de I0 minutos repetindo que estava bem para eles se convencerem. E foi péssimo porque o Edward simplesmente não apareceu. Durante toda a manhã fiquei receosa ao olhar para a mesa dos Cullen — embora ele também não estivesse lá — captei o olhar de Alice, me avaliando, assim como Jasper. Dei um sorriso e baixei a cabeça. Eu tinha vontade de perguntar para ela onde o seu irmão se encontrava, mas era covarde demais, embora nos déssemos muito bem, eles eram muito amistosos — ou interessantes demais.

Eu fiquei aguardando ele aparecer e nada, o tempo passava e eu ficava cada vez mais tensa e nervosa. E foi quando entrei na sala de aula de biologia, minha ficha caiu: ele não viera para a escola. Mas é claro que eu não fiquei sozinha. Mike me acompanhou até a carteira e nós ficamos lá conversando, não foi ruim, mas eu não queria tanta intimidade com ele — já havia percebido o interesse de Jessica nele. Conversamos sobre tudo, sobre mim — é claro — e meu pai, e sobre uma viagem para a praia. Fiquei intrigada, Jake e Billy moravam lá — meu segundo melhor amigo, Devon, que diferente de Jake, era apenas um amigo; não que o Jake não fosse, mas ele forçava a barra demais, quando queria transformar o nosso relacionamento, até então amigável, em algo mais sério.

— Onde? — perguntei.

— La Push

Ótimo!

Ele viu minha expressão.

— Algum problema? — ele estava confuso.

— Não. É só que conheço um pessoal de lá. — eu expliquei.

Ele sorriu.

— E pela cara você vai. — ele insistiu.

Eu assenti.

— Hmmm, — eu hesitei. — Será que eu posso chamar meus irmãos?

— Claro... mas não está nada confirmado ainda, porque tem de pelo menos a chuva dar uma trégua. — ele explicou.

— Não, não — eu me adiantei. — Tudo bem, eu entendo, mas, então você me avisa quando vocês forem, está bem?

Ele assentiu.

— Pode deixar.

O sinal tocou e ele teve de sair do lugar vazio ao meu lado e se sentar ao lugar de uma menina bem exagerada no visual, com uma expressão tristonha. Eu tinha mesmo de afastá-lo de mim, para meu bem e o bem dele e de Jess, por que por mais que eu não gostasse dela totalmente, eu não podia deixá-lo iludido, mais do que ele já estava. E por mais que eu não o quisesse por perto, ele me distraia, e quando ele saia de perto de mim eu tinha um sério problema. E então tive espaço extra para pensar. Isso não facilitou muito as coisas; eu teria de voltar a fazer meditação, se eu não quisesse pirar. Ele não está aqui, e daí? Edward Cullen não estava aqui? Porque estava ligando para isso?, murmurei para mim a aula inteira, mas não pude deixar de me sentir culpada, uma culpa que eu não tinha, murmurei novamente para mim mesma. E então as palavras de Janyelle encheram minha mente: “Esse menino realmente mexe com você”. Balancei a cabeça para me desfazer da idéia. Como eu podia ter culpa se ele simplesmente havia olhado para mim? E então eu não podia me sentir culpa. Era ridículo. Tudo bem que eu era conhecida, mas não a ponto de ele deixar de vir à escola apenas por minha causa.

Ao decorrer do dia terminou e a vergonha por causa da desastrosa partida vôlei passava, corri para o vestiário feminino, satisfeita por me livrar de Mike. Andei, quase correndo, para o estacionamento, onde estavam todos me esperando — Igor e Janyelle se beijando e Davi olhando para outro lado. Revirei os olhos — eles não tinham jeito. E abarrotados de alunos, indo embora, o estacionamento parecia, pelo menos para mim, um terror — com a minha sorte, eu poderia ser até atropelada, e como Edward não estava aqui, eu provavelmente não sobreviveria. Dentro do carro contei as novidades.

— Nós vamos à La Push! — gritei.

Davi estava dirigindo se virou e olhou para trás.

— Sério? — ele perguntou os olhos brilhando — ele gostava muito do Jake.

Eu o adverti.

— Bom isso se nós estivermos vivos até lá, vira pra frente garoto!

Ele franziu a testa e virou para gente, com cara de ofendido.

Igor riu.

— Quando? — ele perguntou sem se virar para trás novamente.

Dei de ombros.

— Não sei, na verdade, nós só vamos se o tempo melhor é Mike que está organizando.

— Ata. — ele murmurou. — Mas de qualquer forma se eles não forem para praia, nós podemos visitar o Billy.

— Uhumm — eu concordei. — E de noite Jany, nó vamos fazer compra do mês. — acrescentei rapidamente.

Ela suspirou.

— Eu sabia! Sabia que tinha alguma coisa, estava muito bom para ser verdade!

Nós rimos.

Ela nunca gostara de fazer compras, gostava de cozinhar, mas não de fazer compras, e eu não gostava de arrumar a cama. Era engraçado por que nessa família ninguém era normal, quer dizer, eram, mas quando eu cheguei, esculhambei todo mundo. Eu realmente havia corrompido os Brown, no quesito loucura.

Chegamos em casa, tomamos um banho, e fomos para a cozinha fazer a lista de compras, pegando o dinheiro que Sam havia deixado para as compras. Como prometido à noite saímos para fazer compras. E depois de todos esses anos morando com Sam, eu sempre imaginei que ele soubesse se virar fazia uma pipoca como ninguém, bife com batata-frita era sua especialidade, mas o que ele gostava de fazer era ovos, cheddar e bacon — de vez em quando um suco de laranja. Mas eu estava terrivelmente enganada. Quem ensinara essas coisas, fora Mel, e ele não aprendera mais e então resolvi ajudar ainda mais Mel. Então fiz uma lista de compras, peguei o cartão do papai e fui ao Thriftway. O Thriftway não ficava longe só algumas ruas ao sul, junto à rodovia. Era bom fazer compras, eu me sentia normal uma pessoa comum, lá dentro eu era só a Bella, como eu era dentro de casa. Mas é claro que isso não nos tornou as pessoas mais comuns do mundo, era obvio que fomos paradas algumas vezes, sempre acontecia. Nós fazíamos compras apenas uma vez ao mês, mas também quando fazíamos, gastávamos quase 2 mil de alimentação — sinceramente, se nós não comecemos, provavelmente já seríamos mais do que bilionários (pelo amor de Deus! O que nós não gastávamos com impostos contas e alimentação?! Era um absurdo; e isso era por que Sam economizava, embora, em algumas situações, eu achava que ele exagerava. E embora eu ganhasse pouco nos Newton, eu gostava do meu trabalho — mas Sam queria que eu fosse trabalhar com ele, então daqui a dois meses eu iria trabalhar como diretora, e seu luxuoso escritório em Seattle, atendendo os clientes nojentos e soberbos deles — o gente sem noção! Gente esnobe... E perdoe-me o trocadilho e as ofensas. Sempre fizera compras — ajudava a mamãe (quando em vida), eu sempre fora muito precoce, e Reneé sempre me criara para o “mundo” como ela mesmo dizia. — e gostava disso, não me importava. Graças a ela, eu pude me virar quando ela foi embora. E depois de um tempo, eu arei de pensar nela; pensar a respeito me deixava deprimida.

Quando chegamos a casa, todos estavam espalhados pela casa cada qual em seu quarto — Sam não havia chegado e casa, estava no seu escritório em seu hotel, em Seattle.  Chamei Davi para me ajudar e ele reclamou:

— Por que a Jany não pode te ajudar? — ele resmungava enquanto entrava na cozinha.

— Por que ela já me ajudou a fazer as compras, e também por que me ajudar não vai matar você.

— Para de reclamar e arruma tudo Davi — exigiu Jany.

Ele suspirou.

Rapidamente guardamos os mantimentos na dispensa e pulei para meu quarto, quer dizer nós pulamos para nosso quarto. Havia vários recados do Brasil e de Phoenix; no nosso blog a caixa de entrada estava simplesmente lotada. Mas optei por um banho primeiro. Rápido. Depois foi a vez de Janyelle que me imitou tomando o banho em menos de I0 minutos. Senta-mos na cama e fomos ver minha caixa de entrada. Havia três mensagens de Phoenix. A primeira era Lorena; uma menina cujo fizemos amizade em Phoenix. Havia sido mandada ontem pela manhã.

Bells,

É a Lorena aqui de Phoenix — tudo bem, eu sei que você sabe quem eu sou! Vocês nunca mais escreveram! Como é aí você está gostando? E a escola tem algum gatinho? Olha, vê se não se esqueçam de mim, O.K.? E a propósito me mandaram uma frase pelo Orkut e eu achei muito legal e estou te mandando também; aqui está ela: Quando o Orkut não existia, os amigos eram sempre reais, os amores não eram apenas virtuais, crianças se divertiam em parques de diversão e não eram escravas da tecnologia, o kinder ovo ainda era R$ I, 00, os namoros duravam mais, pois, não tínhamos crises de ciúmes, as pessoas saiam mais pra se divertir, o "te amo" era sincero, não era tão banalizado como hoje, meninas brincavam de bonecas, meninos soltavam pipa e não saiam por ai dizendo que iam "pegar geral", ser playsson ou cocota não fazia a menor diferença, fotos eram tiradas para recordarem um momento e não para servir de álbum no Orkut, amigos eram como irmãos e não números na lista, a gente era feliz, e não sabia! Beijos, adoro vocês. Lorena.

Lorena sempre fora uma boa amiga, ela escrevia fanfics para vários sites e se dava muito bem. Sempre nos demos bem — por mais que não fosse a minha melhor amiga, por que sabia que ninguém tomava o lugar de Janyelle. Sorrindo, eu rapidamente respondi.

Claaro, que eu não me esqueci de você, é impossível, você me manda e-mails todos os dias. Risos. Gatinho, em todo lugar tem Lorena. Embora a escola seja bem repetitiva. É horrível ter de estudar uma coisa de novo. Mas, aqui é ótimo — e você já me perguntou isso uma I0 vezes. Beijos. Te adoro fofa. Bells.

E vi a mensagem seguinte era de Enzo, o menino do acampamento. Quando a viu, Janyelle me deu um sorriso malicioso. E eu corei. Nós conversávamos de vez em quando, mas nada muito especial, ele também não havia encontrado ninguém estava “encalhado como eu. A mensagem havia sido enviada ontem de tarde.

Amor,

Tudo bem? Como você está? Estou saindo com uma menina, gosto muito dela, acho que agora vai! Risos. Te amo viu? Não se esqueça se precisar de um amigo estou aqui. Hey soube que sua irmã está com seu irmão, quer dizer a Jany está com o Igor. Legal. E amei o que vocês falaram para a imprensa. Beijos. Te adoro. Enzo.

E havia uma última que era dele também. Havia sido enviada apenas I hora antes.

Estou namorando! Beijos.

Eu ri, juntamente com ela. Ele merecia. E depois respondi.

Parabéns! Você merece! Mas, vê se pára de me chamar de amor, viu? Se não sua namorada vai ficar com ciúme. Risos. Beijo,

Bells.

Embora gostasse de ficar no computador, também adorava ler. Então resolvi reler O morro dos ventos uivantes, só por prazer — embora fosse viciada na serie Diário dos vampiros. Então quando Sam chegou, eu estava na piscina com os pés dentro d'água lendo o livro. Janyelle ao meu lado, com o notebook no colo. Alertei-a e ela tirou as pernas da água. E se molhasse o Notebook?

— Oi meninas. — ele nos cumprimentou.

Nós nos levantamos.

— Oi pai. — eu o abracei.

Ela pegou sua mão, o Laptop embaixo do braço.

— E aí, o que fizeram hoje? — ele perguntou enquanto caminhávamos no extenso jardim.

— Compras — respondeu Janyelle.

— Jura? — ele me olhou.

— Uhumm. — eu assenti. — E nós: Davi, Igor Jany e eu, nós vamos a La Push. Lembra do Billy e do Jake? Nós podemos visitar Harry Clearwater.

Ele revirou os olhos.

— Filha, Billy é meu amigo antes mesmo de Kevin e Joe nascerem e Jake é o filho deles. Você realmente acha que eu me esqueceria deles? E alem disso Harry faz o melhor peixe do mundo!

Eu ri.

— Mel vai ficar chateada.

Ele revirou os olhos.

— Acho que não esqueceria mesmo, você come aquele peixe feito um não-sei-o-que. — respondeu Jany, no momento que entravamos na varanda.

— Quer dizer, desculpa, eu disse que nós íamos e nem pedi... — eu corei.

Ele riu e me deu um beijo estalado na testa.

Eu o abracei.

— Valeu pai! — e corri para a copa.

— E você, o que tem... — escutei Sam perguntar a Janyelle, enquanto me afastava.

— Quer ajuda Mel? — perguntei ao chegar sem fôlego na cozinha.

Ela sorriu.

— Não, obrigada. Já terminei. E aí na escola, foi melhor? — ela perguntou enquanto arrumava as taças na mesa.

— Uhumm. — murmurei. E olhei pra baixo. E eu a puxei para sentar em uma das cadeiras.

— O que foi princesa? — ela me perguntou. Ela era uma pessoa com quem eu podia conversar, por que, assim como Janyelle, ela sabia guardar segredos.

— Sabe quando você acha... que achou o cara certo? — perguntei timidamente.

Ela arfou e gargalhou.

Eu corei e perguntei:

— O que?

— Não acredito! Quem é o sortudo? — exclamou ela.

Shhh! — eu reclamei. — Fale baixo! Não é nada serio, e eu nem sei se ele gosta de mim...

— Como pode ser possível um absurdo desses? — ela retorquiu.

Franzi a testa confusa.

— O que?

Ela revirou os olhos.

— Todo mundo gosta de você, você é linda, simpática, amorosa, simples, ninguém que te conheça direito, não gosta de você. — murmurou.

Eu corei.

— Não se preocupe, se ele for o cara certo... Daqui a pouco as coisas se acertam. — ela me garantiu.

Eu assenti.

— O que aconteceu? — perguntou Sam; não havia ouvido ele se aproximar.

Rapidamente nos levantamos.

— Nada, só falando com ela. — revirei meu cérebro em busca de uma desculpa convincente. — Afinal, se ela quisesse bem podia dormir mais cedo, ela está com dor de cabeça. — me virei para ela. — Não está cansada?

Ela balançou a cabeça.

— Não, está tudo bem Bells, eu só vou comer lavar a louça e cama.

— Então, está bem.

— O.K. — eu beijei o rosto de Sam ao passar. E gritei. — Vem Davi, Joe e Kevin; Jantar! — e perguntei. — Pai, você vai tomar banho primeiro?

Ele balançou a cabeça.

— Tomei banho no hotel, obrigado querida.

— Eu estou caindo de fome — murmurou Davi e me abraçou pela cintura, me dando um beijo na bochecha. Kevin que passava nos olhou e mandou na “lata”.

— Na boa, vocês estão tendo alguma coisa não é, porque vocês só vivem grudados? — ele perguntou.

— Se enxerga menino! — dei um tapinha em sua cabeça. — O Davi é meu irmão, quer dizer, eu o amo como irmão, não sei de onde você tira essas coisas. — eu corei. E meu apetite evaporou-se. — Eu vou assistir TV. — eu caminhei em direção a sala.

— Não vai comer filha? — perguntou Sam.

— Estou sem fome. — murmurei, puxando Davi. — Vem, Davi.

E então estávamos na sala. Sentei-me e zapeei pela TV. Davi se sentou ao meu lado e eu o olhei.

— Não liga para o Kevin, não.

Mas ele me olhava intensamente demais.

— Qual problema?

— Nenhum, só fiquei sem graça pelo o que ele disse. Quer dizer, você sabe que eu te amo, não é? Assim... Como irmã. — ele afagou meu rosto. — E aqueles beijos de pré-adolescente não significaram nada... — ele não conseguiu terminar a frase e já saiu gargalhando. Ficamos rindo feito idiotas, por um bom tempo.

— Te adoro — ele murmurou.

— Eu também. — devolvi o afago e ele começou um assunto que eu realmente não fazia a melhor idéia de que ele estava ciente.

— Soube que está gostando do Cullen. — ele arqueou uma sobrancelha.

Eu arfei.

— Como você...?... Janyelle. — eu corei.

Ele me olhou com desconfiança.

— Gosta mesmo dele?

Revirei os olhos.

— Claro. Ele é lindo.

Ele insistiu.

— É só isso?

Eu não conseguia sentir meu rosto para saber o que ele via.

— Não, a algo mais, é diferente. Eu nunca senti isso por ninguém, é uma atração... tão grande... Err, eu não sei explicar.

— Mas, ele tem faltado muito; não veio a semana inteira. — ele disse.

— Arrã. — eu baixei a cabeça.

Ele sorriu e tirou uma mexa de cabelo de cima dos meus olhos.

— O que? — eu perguntei presa ao seu olhar.

— Quer que eu te explique? — ele chegou mais perto.

— Não cabe a você explicar meus sentimentos. — retorqui, embora curiosa com o que ele ia dizer.

— Mesmo assim vou dizer isso se chama: paixão. — ele sussurrou a ultima palavra.

Eu me afastei, rindo.

— O que? — ele perguntou.

— Ai Davi! — eu falei. — Até parece! Qual é?! E... A propósito, ele nem gosta de mim. — eu cruzei os braços como criança.

Ele revirou os olhos.

— Você é especial, linda, simpática... Bem diferente do comum, não tem como alguém não gostar de você. — ele me deu um beijo abaixo da orelha e eu tremi.

— Pára Davi! — eu reclamei. — Você sabe que eu fico toda arrepiada. Aqui ó. — levantei o braço para mostrá-lo.

Ele riu.

— Está certo. Agora vamos jantar porque eu estou morrendo de fome. Você vem? — ele me ofereceu a mão.

Balancei a cabeça.

— Não, não, estou sem apetite. E me lembre de matar Janyelle por te contar o negocio do... — parei sugestivamente.

— Pode deixar — Ele entendeu.

Eu sorri.

O dia havia sido ótimo — já havia me acostumado com a ausência de Edward — e o resto da semana foi calmo. Eu me acostumei com as pessoas, sentar com muitas pessoas e eles haviam se acostumado conosco. E me acostumei com a rotina de aulas. Na educação física, eu havia voltado a jogar bem, e pagado menos micos. Não que eu fosse lesada ou algo do tipo, mas era por que às vezes o mundo parecia conspirar contra mim.

E o Edward não voltou à escola.

Todo o dia eu olhava ansiosamente eles entrando no refeitório sem ele. E depois quando entrava eu podia sorrir para Alice e conversar aliviada no almoço. Uma conversa que se centrava na viagem ao La Push Ocean Park. Não que eu estivesse muito a fim de ir, mas estava sentindo falta de Jacob e Billy. Tentava não pensar nele. O que era meio impossível, mas, ultimamente eu havia exercido essa função muito bem.

O primeiro fim de semana em Forks fora melhor do que eu imaginara, embora sentisse falta do sol e estivesse pálida, não estava tão ruim. Sam saíra para resolver um problema de ultima hora, e nós ficamos na piscina. Mas eu sentia falta de algo — não de Edward, de leitura. Resolvi ir à biblioteca, mas não havia diversidade, e era muito mal abastecida. Então resolvi que no próximo final de semana iria sem falta a Seattle ou Olympia encontrar uma boa livraria e de preferência, grande. A chuva continuou e eu passava o dia acanhada no meu quarto ou no computador, ou lendo O morro dos ventos uivantes — já que era o romance sendo estudado no curso de inglês — ou um dos meus livros velhos.

As pessoas não se importavam em fazer mais perguntas e agora a porcentagem de pessoas que nos olhavam eram bem menores. É claro que estava bem mais fácil assim e era claro de que não lembrava o nome de todos, só os qual nós nos sentávamos: Jessica, Mike, Lauren, Eric, Angela, Ben. Esta manhã estava ótima, embora o ar como sempre frio, estava com um humor melhor, talvez porque caíra um teste relâmpago sobre O morro dos ventos uivantes e como a própria Janyelle diz: eu havia decorado o livro, então foi moleza. E quando saímos da sala, o ar estava cheios de pontinhos brancos. Eu ouvia e via as pessoas gritando e jogando bolas de neves uma nas outras.

— Puxa — disse Mike. — Está nevando.

Graças a Deus! Estava com o casaco de chuva. Então ele vasculhou com os olhos algo que eu não pude ver, mas foi tempo suficiente para eu pegar neve suficiente para jogar nele.

— Hey! — ele reclamou e jogou uma em mim. Nós rimos. E neste exato momento enquanto eu corria dele, ele me segurou pela cintura e me girou levemente. Rápido demais, pensei comigo mesma e rapidamente me endireitei.

— Eu venci. — eu declarei.

— Nada disso. — e uma bola de neve acertou sua cabeça.

Não sei de onde veio a bola de neve, mas, talvez Eric tivesse jogado, o mais próximo de nós. Mike com a mesma desconfiança fez um morro de papa branca.

— Hmmm, você não vem? Próxima aula lembra? — perguntei.

— Já vou, porque você não vai à frente?

Avistei Jany e Igor e os chamei; eles sorriram e correram até mim.

— Ué, onde está o Davi? — perguntei.

— Serve esse aqui? — alguém perguntou.

Quando eu me virei não vi muita coisa, só senti uma três bolas de neve me atingir.

— Aí Davi! Eu te pego! — e corri atrás dele, corremos bastante até o sinal da próxima tocar. Como nós estávamos? Bom, nós estávamos encharcados de neve, quase suados, sem fôlego, minhas tranças — que eu havia feito essa manhã — haviam saído; passei no banheiro para me arrumar.

Eu ri comigo mesma no banheiro; eu parecia criança.

Por toda a manhã foi assim, todos brincando e tacando bolas de neves um nos outros. Ás vezes — quer dizer umas 3 vezes — caí no chão e sempre levava alguém comigo, de propósito. Mas, foi mais legal do que eu esperava e... Foi estranho tocar na neve novamente, já que eu não trouxera luvas. Segui em estado de alerta para a aula de espanhol, embora isso não impedisse de levar neve nos cabelos novamente.

Mike nos encontrou quando íamos para o refeitório, eles conversaram sobre a neve, eu ainda brigava com Davi por o episódio de manhã. E assim rindo entramos na fila a fim de comprar comida, mas por hábito do que pela vontade, olhei para a mesa do canto, e rapidamente olhei para frente. Havia 5 pessoas na mesa.

Jany puxou meu braço.

— Hey! Bells, o que vai querer?

— Hmmm, um pedaço de pizza e... Uma soda. — murmurei.

— Algum problema Bells? — perguntou Davi, passando o braço em minha cintura.

— Não, só estou um pouco enjoada. — respondi.

Sentamos à mesa com todos. Eu fiquei quieta e empurrei a pizza para dentro e bebi a soda lentamente — meu estomago agitadíssimo.

— Entendi o problema dela: Edward Cullen. — murmurou Janyelle, no exato momento em que eu olhava os Cullen. Ele pareceu escutar seu nome, pois virou o rosto para mim e encontrou meus olhos, e eu — como uma completa covarde que era —, desviei o olhar.

— Cala a boca! — sibilei.

Ela riu e voltou a comer com Igor. Davi a acompanhou e acariciou o cabelo e sussurrou em meu ouvido:

— Se ele não gostasse de você, não estaria te olhando de uma maneira tão... Sei lá, talvez intensa.

Encostei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos.

— Qual problema Bella? — perguntou Mike, e hesitante pôs a mão em cima da minha; fingi coçar meu braço para tirar minha mão debaixo da dele.

— Estou enjoada. — declarei e fechei os olhos com mais força; minha cabeça girava um pouco.

— Abaixe a cabeça. — instruiu Davi.

E foi o que fiz. Mike perguntou desnecessariamente varias vezes como eu estava na maioria das vezes respondi que estava bem, e estava mesmo, o mal estar começava a passar. E isso era absolutamente ridículo, porque eu estava tonta?

Mantive a cabeça baixa e espiei de rabo de olho para a mesa do canto. Nenhum deles estava olhando para mim. Ergui um pouco a cabeça.

*Eles estavam rindo. Edward, Jasper e Emmett estavam com os cabelos totalmente encharcados de neve derretendo. Alice e Rosalie se curvavam, tentando se afastar, enquanto Emmett sacudia o cabelo molhado para elas. Estavam curtindo o dia de neve como todos os outros — só que pareciam estar em uma cena de filme, mais do que o resto de nós. Além dos risos e das brincadeiras, havia algo diferente e eu não conseguia perceber o que era. Examinei com mais cuidado. A pele estava menos pálida, concluí — corada da guerra de neve, talvez —, os círculos roxos em torno dos olhos bem menos perceptíveis. Mas havia mais alguma coisa. Eu refleti, encarando, tentando isolar a mudança.

— Bella, o que você está olhando? — intrometeu-se Jessica, e ela e algumas pessoas seguiram o meu olhar.

Naquele momento, os olhos dele lampejaram e encontraram os meus. Virei o rosto e deixei o cabelo cair para esconder minha cara. Até então eu não estava entendendo porque eu me escondia, eu o conhecia, o mínimo que eu podia fazer era mostrar educação e acenar.

— Não vai falar com ele? — perguntou Jess.

Eu a olhei, pensativa.

— Vocês se conhecem, — e falou mais baixo. — Por que se eu conheço um Deus desses, eu, com certeza, faria questão de falar todos do dias.

Revirei os olhos para ela.

E depois perguntei ansiosamente.

— Ele não parece estar com raiva, parece?

— Não — disse ela, confusa. — Devia estar? Afinal, vocês são amigos.

— Acho que ele não vai muito com minha cara. — confidenciei.

— Os Cullen normalmente não se dão com ninguém, mas se ele não gosta de você, não estaria olhando para você... Mas ele ainda está olhando para você.

— Pare de olhar para ele — sibilei.

Mike nos interrompeu — estava planejando uma épica batalha de neve no estacionamento, e queríamos que fôssemos também, iriam ser dois times, sem dúvida Jess iria ficar do time de Mike. Jessica concordou rapidamente. Como se ela fosse recusar um pedido dele. Eu prontamente aceitei e chamei Jany, Davi e Igor para virem também, Lauren ao ver que Davi iria, também aceitou o convite, e se ofereceu para ficar no time dele.

— E aí Davi? Nós podemos acabar com eles ali, se formos do mesmo time. — ela se inclinou para ele assim que eu cheguei à mesa (eu havia ido comprar uma sobremesa para nós dividirmos), e ele a olhava com as duas sobrancelhas arqueadas, parecia surpreso com a sua ousadia e eu com sua cara de pau. Ele pareceu aliviado quando me viu.

— Obrigado, mas vou ficar junto da Bella. — e passou o braço por meus ombros e ela fez cara de nojo ao me ver.

— O que? — perguntei a eles, me fingindo de desentendida.

— Do time e tal... Hmmm, eu vou ficar com você. — ele me informou enquanto eu retirava a tampa do mousse e me recostava mais em seu braço.

— Ué? Porque não fica com ela, B? — perguntei inocente enquanto Lauren me encarava com desprezo.

— Tem certeza? — perguntou ele.

Eu assenti.

— Vai lá. E boa sorte, porque eu vou acabar com você. — eu acrescentei maliciosamente.

Ele arqueou as sobrancelhas.

— Isso nós vamos ver, não é Lauren? — ele bateu na bateu na mão dela, mas sorria para mim, e ela permaneceu insatisfeita. E eu me levantei segundos antes do sinal tocar.

— Boa sorte, Lauren. — e sorri simpática para ela. — Vamos gente.

E todos se levantaram.

— Você não vale nada Bells — riu Janyelle em meu ouvido. Davi passou o braço nos meus ombros. Rindo.

Mas assim que nós saímos do refeitório e chegamos à porta, todo mundo do meu lado gemeu num uníssono. Estava chovendo, e lá se fora a guerra de neve. Puxei o capuz para cima, insatisfeita e feliz: Lauren não iria tirar “casquinha” do Davi. Ciúme. Sim, eu estava com ciúme e daí?, Murmurei para mim mesma.

— Tchau, Bells. Boa aula. — ele murmurou em meu ouvido.

Com isso entrei rapidamente na sala — Jany entrou e se sentou ao lado do mesmo menino que sentara na nossa mesa... Eric, talvez — e aliviada percebi que o lugar ao meu lado estava vazio. O professor — Sr. Banner — estava distribuindo um microscópio e uma caixa de laminas para cada carteira. A aula mal havia começado e na sala se ouvia tudo menos o silencio. Abri meu caderno e comecei a rabiscar e quando vi desenhei o nome PARAMORE e ao lado a vocalista da banda sorrindo para mim, não ficou bem feito, pois o tempo era curto e fiz a um lápis não apropriado para isso. Mal percebi quando a cadeira ao meu lado se mexeu e meus olhos quase o olharam, mas, ao lembrar quem sentava ao meu lado, continuei desenhando, os olhos focados no que desenhava.

— Não sabia que você desenhava tão bem. — disse uma voz baixa, musical e um tanto risonha.

Olhei para cima, atordoada com sua rápida mudança de humor, se fosse para ele ficar mudando de humor toda vez que entrasse nesta sala, eu provavelmente iria conversar com ele apenas dentro da sala de aula — mas, a que conclusões eu poderia chegar com isso? Ele estava sentado à maior distância de mim, mas sua cadeira era virada para mim. O cabelo desarrumado pingava com a chuva embora ele ainda parecesse ter acabado de gravar um comercial de gel.

— Hmmm... Obrigada. Na verdade isso é só um rabisco nada demais. — murmurei contornando o nome, com lápis, que eu havia escrito.

— Posso? — perguntou ele.

Eu franzi a testa. Confusa.

— Claro.

Ele examinou o desenho por um tempo e tocou o rosto da cantora que eu desenhara.

— Você realmente gosta dessa cantora, não é? — ele perguntou e virando para mim.

Eu reprimi revirar os olhos.

— Está tão obvio assim? — respondi com uma pergunta, sorrindo.

Ele riu.

— Pergunta idiota, não é? — ele franziu a testa.

Dei de ombros.

— Como está seu pai? — perguntou-me de repente.

— Bem. — eu disse. — Mas, avisa para Carlisle que se Sam, não parar de comer no McDonald's eu juro que passo para terapia de choque. — eu ameacei. — Até parece que ele não sabe que tem hipertensão.

E ele riu. Não, gargalhou.

— Tudo bem — ele murmurou enquanto ainda ria um pouco.

Depois o Senhor Banner começou a aula. Tentei me concentrar no que iríamos fazer. As laminas na caixa estavam for de ordem. Trabalhando como parceiros teríamos de separar as lâminas de células de ponta de raiz da cebola nas fases da mitose que representavam e rotulá-las corretamente. Não devíamos usar os livros. Em vinte minutos ele voltaria para ver se tínhamos conseguido.

— Podem começar — ordenou ele.

— Primeiro as damas — ele sorriu, mas depois o sorriso desapareceu. — Ou eu posso começar se preferir.

— Não, hmmm, eu começo.

Já havia feito essa experiência em laboratório e estudado muito. Ia ser fácil. Coloquei a primeira lamina sobre o microscópio e ajustei-o rapidamente para a objetiva de 40X e estudei a lamina por 5 segundos.

— Prófase — minha avaliação foi confiante.

— Importa-se se eu olhar? — ele pegou minha mão para me deter, não mostrei surpresa, embora sua mão fosse fria como gelo. Ele que se desculpou. E rapidamente soltou minha mão.

— Prófase — ele concordou, e me olhou — Você é boa. Hmmm, já fez experiência?

Eu menti.

— Na verdade não, hmmm, só que eu gosto dessa matéria, então... — eu dei de ombros.

— Ah. — ele murmurou. Ele trocou a lamina e analisou rapidamente. — Anáfase.

— Posso? — eu perguntei com arqueando a sobrancelha.

Ele me deu um sorriso malicioso e me olhou em quanto eu analisava e pareceu reprimir um sorriso enquanto via minha expressão ficar decepcionada.

— Anáfase. — concordei relutante. — Lamina três? — ele me passou eu examinei e disse. — Interfase...

Nós terminamos antes que qualquer aluno pudesse chegar perto, olhei pela sala e vi Janyelle tentando explicar a Vardew. O capitão de futebol. Li seus lábios e vi-a usar a desculpa de vir até a mim pedir um lápis para vir até mim.

— Meu Deus aquele garoto não sabe nada! — ela reclamou e cumprimentou Edward com um sorriso. — Oi — e se voltou para mim. — Hmmm, Bells, eu não agüento mais, se eu ficar ali mais um minuto eu cometerei um delito! — eu ri — Isso, ria da desgraça alheia!

Edward ao meu lado riu e ela reclamou.

— Até você não é? — e se virou para mim. — Help! Please!

— Nem vem, não fico perto daquele ali nem a pau! — eu rebati e ela foi batendo o pé até a cadeira.

— Ela esqueceu o lápis. — ele murmurou.

Franzi a testa. Será que ele também sabia ler lábios porque ela estava a boas 2 cadeiras de nós.

— Você fez curso de leitura labial. — eu murmurei.

Ele pareceu confuso por um tempo, e depois assentiu.

— É — ele parecia estar mentindo.

Então eu peguei novamente meu caderno e continuei o desenho e ele voltava a me encarar. Eu realmente tentei me concentrar, mas sem muito sucesso. E eu comecei a cantar baixinho e logo ele falou.

— Você tem a voz muito bonita. — ele murmurou.

Eu corei.

— E você tem uma audição ótima. — comentei divertida.

Ele sorriu. E então Senhor Banner, veio a nossa mesa para ver porque estávamos conversando e não trabalhando. E depois mais intensamente para ver as resposta.

— Então Edward, não acha que Isabella devia ter a chance de usar o microscópio? — perguntou ele.

— Bella — ele corrigiu. — E na verdade, ela identificou três das cinco laminas.

O professor agora olhava para mim; a expressão cética.

— Já fez essa experiência antes? — perguntou ele.

— Na verdade não, mas eu gosto muito desta matéria e estudo muito.

— Hmmm, estudiosa... Difícil na idade de vocês. — ele murmurou.

Dei um sorriso amarelo.

— Eu não saio muito.

— Entendo — ele murmurou, e afastou.

— Que chato aquela neve, não é? — perguntou Edward.

E do nada eu quase tive uma crise de risos. Clima? Não, um garoto como ele não iria puxar conversar comigo, não sobre o clima... Iria?

— Você está me perguntando sobre o clima? — perguntei, a descrença tomou minha voz — desta vez falei em português.

Ele parecia confuso.

— É eu acho que eu estou. — ele murmurou.

— Hmmm, não na verdade eu gosto bastante e você também parece gostar.

— Você não gosta do frio. — ele afirmou.

Balancei a cabeça.

— Não no sentido total da palavra, mas eu ainda prefiro o Sol. Sei lá, eu sinto falta, muita falta. Acho que daqui a alguns dias eu piro. — eu dei um sorriso duro para ele.

— Você parece meio pálida — ele murmurou.

Eu corei.

— Está tão evidente assim, quer dizer eu sou morena, não dá para ver muito.

— É verdade, quase não dá para perceber. — ele pensou por um momento. — Então porque veio para cá, para Forks?

Eu ri, mordi o lábio e balancei a cabeça.

— Qual o problema? — ele parecia realmente preocupado.

— Não sou eu que tomo as decisões lá em casa. E alias, em termo de calmaria aqui dá de dez a zero em Phoenix. Lá eu vivia cercada de seguranças, e aqui eu consigo pelo menos sair de casa. — eu dei um riso tristonho. E franzi a testa. — Seu pai nunca te falou isso? — Carlisle era um dos melhores amigos do papai, e com certeza ele sabia algo.

— Na verdade sim — ele admitiu. — Mas, não entendi direito. — franziu a testa.

— Pois é a vida não é fácil — era fácil falar com ele. — Mas, até que aqui não é tão ruim, ficar aqui, mas preciso ir há Phoenix ainda esse ano, se não vou enlouquecer.

Ele riu e pareceu satisfeito em arrancar algo de mim.

— E você? Você tem a pele tão branca, parece que nunca viu o sol. — eu debochei.

Ele entrou na brincadeira, de forma relutante.

— Pois é, mas sempre que faz Sol nós vamos fazer camping, você abe, para aproveitar o Sol.

Eu sorri.

— Vocês devem gastar um litro de protetor solar, embora o sol daqui não seja lá essas coisas. — eu comentei. — Se vocês fossem para o Brasil, vocês correriam o risco de pegar um câncer de pele...

Ele me interrompeu.

— Em falar em Brasil onde você morava lá? — ele perguntou.

Eu sorri.

— Eu nasci no Rio, mas cresci no nordeste, no Ceará. A propósito já foi lá? — perguntei.

Ele assentiu.

— Umas duas ou três vezes. Gosto muito do Rio, é uma cidade fantástica.

— Uhumm. — concordei. Dependendo de onde você mora, pensei comigo mesma. Embora eu nunca morasse em localidades ruins, eu sabia que o Rio de Janeiro era perigoso para algumas pessoas que não davam tanta sorte. E então me lembrei do que desenhava, mas ainda conseguia ver que ele me encarava.

— Bom, não preciso nem perguntar para saber que você ama rock. — ele declarou olhando meu desenho, já pronto.

— Pois é — sorri para o desenho. — Mas gosto de vários estilos menos de reage, ui, me dá arrepios.

Ele sorriu.

— E você? — perguntei.

Mas, o Sr. Banner então chamou a atenção da turma e eu me virei para frente. Tentei parecer atenta enquanto ele explicava no retroprojetor o que eu vira no microscópio. Mas, pela primeira fez em 8 anos meus pensamentos eram incontroláveis, embora sempre tivesse controle sobre eles, não conseguia entender o porquê deles estarem tão agitados.

Quando o sinal tocou, Edward correu para fora da sala, com tamanha elegância, imitando o que fizera na segunda-feira. Mike pulou rapidamente para minha carteira pegando meus livros.

— Foi horrível — ele resmungou. — Todas pareciam à mesma coisa.

— Não foi difícil, mas já fiz essa experiência em laboratório — menti.

Nós saímos da sala e ao lado de fora, Davi, Jany e Igor já me esperavam.

— Não se preocupe com ela, nós a acompanhamos — disse Davi para Mike e estendeu a mo para pegar meus livros.

Mike ficou visivelmente sem graça. E entregou os livros a Davi, que passou os braços protetoramente em meus ombros.

— A gente se vê Bella. — ele murmurou e rapidamente saiu.

Eu dei uma cotovelada em Davi, que gemeu baixinho.

— Ai, Bells! O que eu fiz?

— Precisava ser tão grosso? — sibilei.

— Você realmente acha que eu ir...

Janyelle nos interrompeu.

— Olha depois vocês terminam essa discussão, temos uma aula para ir!

Eu suspirei.

— Hmmm, qual é de vocês? — perguntei, mudando de assunto.

— Educação Física. — responderam todos.

Eu ri.

— Não acredito que nós vamos ficar juntos!

E fomos correndo para a próxima aula.

O professor nos colocou no mesmo time e eu estava no time inverso de Lauren, resultado: soltei a mão e deixei a bola voar. Foi muito divertido ver Lauren com raiva e as amigas dela deixarem ela no banco e virem falar comigo, falar que eu joguei... Bem. Hey, como se isso fosse verdadeiro.

A chuva era apenas uma névoa quando fomos para o estacionamento, mas eu estava feliz em entrar no carro — hoje eu iria dirigir — no calor do meu carro. Liguei o aquecedor. Olhei o retrovisor para verificar se podia sair, e avistei uma figura branca e imóvel que olhava intensamente na minha direção. Eu rapidamente desviei o olhar dele e engatei a ré, quase bati em um carro. E ao passar eu podia jurar que ele estava rindo.

A noite foi como todas as outras, desta vez o jantar foi bem mais animado do que o outros, pois o jantar foi panquecas. E de noite fizemos dever de casa.

E no dia seguinte quando eu abri os olhos, havia algo bem diferente. Era a luz. Estava meio verde-acinzentada. Pulei da cama para ver o que era e quando olhei a janela deu um grito e comecei a rir. E do jeito que estava fui acordar Janyelle. Sacudi-a.

— Janyelle! — gritei. — Acorda! Você tem que ver isso!

— O que é? — ela resmungou grogue.

— Vem acorda!

E ela levantou cambaleante e olhou na janela. E arfou e começou a sair gritando pela casa. Hoje eu não iria correr, então tomei banho e já sai do quarto, arrumada com a mochila nas costas. Coloquei minha blusa e casacos preferidos.

— Yeah! Está nevando! — gritou Davi, ao me encontrar na escada; nós descemos abraçados.

— Bells — advertiu Sam. — Você quase me mata de susto!

Eu ri.

— Ah, pai! Qual é?! — e peguei uma torrada na mesa, me servi de suco de laranja e anunciei. — Nós vamos nos atrasar, vamos embora!

— Espera! Deixe-me pegar minha mochila, Bella! — gritou Janyelle.

— A gente te espera na garagem. — eu murmurei.

— Ta. — ela voltou a gritar.

— Tchau paizinho. — eu dei um beijo em seu rosto.

Ele corou.

— Boa aula. Tomem cuidado.

Em I0 minutos estávamos na escola, e todos estavam no estacionamento, vi Alice seguindo o olhar de Edward e me vendo. Eu acenei e ela sorriu. Jasper ao seu lado apenas assentiu para mim. Nós estávamos nos afastando do carro, quando eu apalpei o bolso e não achei meu celular.

— Eu vou buscar o meu celular, esqueci — eu disse. — Vão à frente que já eu alcanço vocês.

— Ta. — respondeu Davi.

Corri até o carro e abri a porta, procurei meu celular — que estava no porta-luvas. Percebi que Edward chegara um pouco mais perto de mim, como se viesse na minha direção, mas fingi não perceber, mas algo aconteceu e dispersou minha atenção.

*Foi um guincho agudo e estava se tornando rápida e dolorosamente alto. Olhei para cima, sobressaltada.

*Vi varias coisas ao mesmo tempo. Nada estava se movendo em câmera lenta, como acontece nos filmes. Em vez disso, o jato de adrenalina parecia fazer com que meu cérebro trabalhasse mais rápido, e eu pude absorver simultaneamente varias coisas em detalhes nítidos.

Edward Cullen estava a um carro de mim, olhando-me, sua expressão apavorada. Seu rosto se destacava, entre varias outras que tinham o mesmo choque. Mas o que eu mais prestei atenção foi a van azul-escura que tinha derrapado e girava como louca no estacionamento vindo na minha direção. Escutei algum gritar meu nome, talvez Edward ou Davi, mas não dei atenção a isso e nem a van, não no momento em que percebi que ela bateria no meu carro, e eu estava entre os dois. Não tinha tempo de nada, talvez se eu corresse a van só pegaria meu pé ou minha perna, mas não conseguia me mover. Talvez se me abaixasse... Já havia entrado em estado de choque, mas não que me paralisasse no lugar.

Pouco antes de ouvir a van ser ameaçada pelo Citröen, alguma coisa me atingiu, mas não da direção que eu esperava. Minha cabeça bateu com força no asfalto molhado — eu gemi de dor — e senti uma coisa fria e solida me prendendo no chão. Eu estava deitada no mesmo lugar e a van ainda vinha. Um palavrão baixo me deixou mais alerta embora, tudo começasse a girar de uma forma nauseante. Duas mãos longas e brancas se estenderam protetoras a minha frente e a van estremeceu até parar a centímetros do meu rosto — eu arfava desorientada. Por um momento eu estava sendo comprimida no chão e agora e estava quase sentada, e ao olhar para o lado, não havia ninguém comigo — não que isso fizesse com que eu não soubesse quem era meu salvador —, e então perdi as forças. E tudo começou a rodar de forma ainda mais rápida do que antes — uma dor latejante no meu pulso, fez meus olhos se encherem de lagrimas— e então tudo ficou preto...

— Bells? — alguém me chamava. E acariciava minha testa. — Hey, acorda! Bells? Você está bem? — Por mais que a voz fosse calma, eu pude notar certa tensão.

Eu abri os olhos, lentamente.

— Oi baby. — me cumprimentou Davi. Ele estava sentado em uma cadeira me observando — e eu... Estava em uma maca. Eu pisquei varias vezes até me localizar. Ele estava me olhando, cheio de preocupação.

— O que aconteceu comigo? — eu me sentei e percebi que usava uma tala e minha cabeça estava enfaixada. Estava no soro.

— Bom você tem uma fratura no pulso e cortou a cabeça — ele suspirou e pegou minha mão. — Você nos deu um susto, bonitinha. — e beijou minha bochecha.

Eu o fitei confusa.

— Onde estão Jany e Igor? O papai já sabe? — eu ficava cada vez mais nervosa.

— Calma. Jany e Igor ligaram para o pai e ele só passou em casa para se encontrar com eles dois.

Franzi a testa.

— O que eles foram fazer lá?

— Pegar uma roupa para você.

Eu fiquei mais confusa.

— Para quê?

— Você perdeu um pouquinho de sangue a mais do que o normal. Então além de manchar sua blusa e seu casaco preferidos, você teve de ficar no soro. — ele sorriu e me ofereceu um pedaço de bolo.

— Quer?

Balancei a cabeça.

— Não, obrigada. Onde conseguiu?

— Na cantina. Achei que você não iria querer ir para o quarto, então deixaram você aqui na emergência.

Eu ri, ignorando a dor na cabeça.

— O que? — ele perguntou.

— Nada, é só que você me conhece tão bem. — eu ri de novo.

Ele riu comigo e me abraçou levemente.

— Desculpe interromper vocês, mas, eu tenho uma alta a dar. — Carlisle disse, enquanto se aproximava.

— Oi Carlisle. — eu sorri.

— E aí, como se sente? — ele parou perto de mim e seus dedos sondaram meu crânio.

Eu sorri de novo.

— Estou bem. — eu afirmei.

Ele riu e falou com Davi.

— Você tem razão.

— O que? — perguntei. — Estou boiando.

Ele riu novamente.

— Seu irmão disse que você iria acordar como se nada estivesse acontecido, e ele tem razão, você nem parece abatida. Embora tenha dado um susto em todos nós. — ele disse.

Eu suspirei.

— E já que Davi é vidente agora também vou virar uma. Eu aposto que Sam vai entrar por aquela porta, histérico. — eu disse.

Eles sorriram um pouco.

E isso me lembrou uma coisa.

— Você não ia me dar alta? — perguntei.

— Ah, sim! É mesmo. Quer assinar ou deixar seu pai chegar? — perguntou ele, enquanto me tirava à agulha intravenosa de meu braço.

— Não, pode deixar que eu assino. — eu disse, pegando a caneta. Assinei rapidamente e ele disse:

— Pode acertar na recepção. — pousou a mão em meu cabelo. — Gostaria de ficar aqui, mas, tenho de trabalhar. Diga para seu pai que mandei um abraço. E passe aqui, para retirar a tala em três, quatro meses, certo mocinha? Melhoras, querida. — Ele desejou para mim e se afastou.

Eu me levantei vacilante antes de me direcionar a recepção. Fiquei lá até Sam aparecer — não havia pagado nada, pois havia esquecido meu cartão do plano de saúde. É claro que ele estava histérico. Obvio. Perguntou para mim umas vinte vezes como eu estava. E eu sempre respondia a mesma.

— Estou bem. Só estou preocupada com Tyler, não o achei. Mas eu estou bem, pai. — eu repetira pela quarta ou quinta vez.

— Se eu puder fazer alguma coisa...? — ele começou.

— Pai — o interrompi. — Eu. Estou. Bem.

Ele suspirou.

E foi lá também que achei os demais Cullen e o Edward.

— Você está bem? — perguntei nervosa.

Ele pareceu confuso.

— Estou... Hmmm, não deveria estar?

Balancei a cabeça.

— Não, não, não é isso. É só que... Você estava só há um carro de distancia, achei que... Sei lá pudesse pegar em você... Sei lá! Só achei que você tinha se machucado também. Tem certeza que você está legal?

Ele sorriu um pouco.

— Eu vou te dizer, não sei quem parou aquela van, mas serei grato pelo resto da vida. — Sam murmurou.

— Pai. — franzi a testa.

Edward pareceu um pouco nervoso.

E Davi me advertiu.

— Você fala como se não tivesse dado um susto na gente não é? Ô coisinha.

— Hey! — eu reclamei e dei um tapa no braço dele com a mão boa.

Sam riu.

— Pronto ela já está melhor.

Eu revirei os olhos. Todos riram.

— Bella? — alguém me chamou.

Eu virei e arfei.

— Jacob? — eu estava perplexa, o que ele estava fazendo aqui? Alguns quileutes haviam parado de vir ao hospital desde que Carlisle começara a trabalhar lá.

— Ué? Caiu da escada de novo? — perguntou-me com um ar debochado.

Eu abracei.

— Seu bobo. Na verdade não — murmurei quando o soltei. — Sofri um acidente na escola.

Ele virou relutante para cumprimentar os outros presentes, Carlisle havia chegado ao exato momento.

— Olá — murmurou rapidamente. E depois se virou para mim. — Quando vocês vão lá?

— Não sei... Mike, um garoto lá da escola, está planejando uma viagem até lá, mas é bem provável que só vá final de semana.

— Certo. Nós temos de por o papo em dia.

— Então porque vocês não aproveitam que eu tenho de pagar o hospital, e conversam um pouco? — sugeriu Sam.

— Boa idéia.

E puxei Jake para o fim do corredor.

Ele pôs a mão em minha cintura e falou no meu ouvido enquanto andávamos.

— Você continua a mesma linda de sempre sabia?

Eu ri. Eu gostava muito de Jake, sempre gostei, nós — quando eu vinha visitar Forks e quando ainda morava em Phoenix — ficamos algumas vezes, mas eu sempre deixei bem claro que não iria rolar nada de sério, e ele nunca e importou.

— E você continua o mesmo menino de sempre — provoquei.

— Hey — eu disse. — Eu sempre fui mais alto que você!

Nós andamos até a vidraça, no final do corredor, mas eu ainda conseguia ver os Cullen sentados conversando com Janyelle, Igor e Davi. E Edward olhando intensamente na minha direção — na minha visão periférica.

Nós nos sentamos de frente um para o outro.

— E você tem feito muita besteira? — perguntei.

— Não tanto quanto você. — ele contra-atacou. Ele pôs uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. — Se eu te disser que eu continuo gostando de você, tanto quanto gostava daquela garotinha baixinha, você acreditaria? — ele perguntou-me.

Olhei para baixo, corando. Ele se aproximou.

— Jake. — eu o repreendi. — Não acho que esse seja o lugar apropriado para isso. — eu olhei em volta e Edward ainda me encarava, não, encarava Jacob com... Raiva.

— Hmmm, desculpe você tem razão. Hmmm, mas promete que nós vamos conversar quando você for a La Push?

Eu pensei por um momento. Conversar... Porque não? Vai sua boba, você tem de viver um pouco, uma voz sussurrou para mim. Eu respirei fundo. E era verdade eu tinha de viver um pouco, só me preocupava magoá-lo, apenas isso, porque eu não o amava o bastante para ter alguma coisa com ele. Eu insisti.

— Jake... A gente já conversou e você sabe o que eu te expliquei, eu não...

Ele me interrompeu.

— Bells, eu já entendi, vamos apenas curtir o momento, O.K.? — ele colocou uma mecha do meu cabelo, atrás da orelha, e sorriu. Não pude deixar de sorrir para ele, era impossível ficar triste perto dele, e bem improvável eu negar-lhe algo; por isso eu estava tão confusa. E ele — por me conhecer desde criança — sabia o que fazia comigo, por isso tirava o proveito que podia.

Eu suspirei e assenti.

— Está bem, eu prometo que quando nós formos a La Push, eu vou conversar com você. Mas, você sabe que... — eu disse me levantando, ele assentiu, e pegando sua mão, me dirigi à recepção — não queria ficar mais confusa do que já estava —, onde todos estavam; e soltei a mão de Jake quando todos olharam para nós.

E uma idéia estalou na minha mente.

— Por que você não passa lá em casa? — perguntei a ele.

— Desculpe. — ele disse. — Só vim pegar um exame para um amigo meu; ia me esquecendo, a gente se vê Bells. Tchau gente. — ele se despediu.

— Tchau. — murmuraram relutantes.

Olhei para os Cullen enquanto percebia certa antipatia.

— Bom vamos indo. — murmurou Sam. — Está na hora.

— Tchau. — nós murmuramos para os Cullen e fomos embora.

O resto do dia eu poderia dizer que eu comi o pão-que-o-diabo-amaçou, porque eles me deram tudo o que eu pedi e não pedi. Pela primeira vez na vida fiquei entediada de ser tão mimada. Fui dormir cedo.

*E essa foi à primeira vez em que sonhei com Edward Cullen.


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Notas finais do capítulo

Notas finais:

Oi, oi, meus queridos!

Uma semana nem se passou e eu já postei. Pois é, eu não iria deixá-los esperando, e eu estou realmente muito feliz pelos reviews que estou recebendo, é muito bom receber um simples: “legal” ou “gostei”. Porque vocês, leitores, não tem noção de como isso é legal, esse apoio de vocês é sempre muito importante. Ah, e alguém tiver alguma sugestão, ou até alguma critica podem mandar, às vezes críticas podem ser construtivas.

Respondendo á alguns reviews:

Eu só quero que vocês entendam que é um pouco complicado esse quesito, por que tem muita gente que preferem capítulos longos e outras não. Então eu vou fazer com que eles tenham mais ou menos quinze, estourando 20 paginas, O.K.?

E continuem comentando.

Beijos.

Inez.



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