O Cativeiro escrita por Paola_B_B


Capítulo 3
II.


Notas iniciais do capítulo

Olá :D Estou muito feliz com a aprovação de voc~es na fic! Espero que eu continue agradando ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/124655/chapter/3

II.

O jovem agente seguiu seu caminho atônito, seu coração batia estranhamente descompassado e tinha uma vontade louca de correr até aquela mulher e lhe seqüestrar para somente ele apreciá-la. Riu de seus pensamentos, e surpreendeu-se por perceber que seus lábios estavam curvados para cima formando um imenso sorriso.

Entrou na cafeteria do Joe automaticamente e seguiu até a mesa onde ele e seu amigo sempre sentavam para tomar o café da manhã. Não percebeu o coro de suspiros que as mulheres soltaram ao ver aquele sorriso tão branco e perfeito.

Sentou-se esparramado ao pequeno sofazinho das mesas americanas. Emmett que lia seu jornal abaixou-o e constatou a cara de retardado que seu amigo fazia. Observou-o com as sobrancelhas juntas.

- Bom dia Edward! – cumprimentou Joe trazendo o pedido de sempre para eles.

- Ótimo dia Joe! Ótimo dia! – retribuiu Edward sorrindo - se possível - mais largo ainda.

O agente McCarty analisou o amigo que agora suspirou sorrindo. Arregalou os olhos e sem pensar duas vezes jogou o copo de suco de laranja em Edward.

O homem pulou de susto e com o cabelo pingando suco de laranja fechou a cara para aquele que considerava ser seu amigo e então esbravejou.

- Que porra você pensa que está fazendo?

Emmett sorriu, seu amigo estava de volta.

- Eu que pergunto! Você chegou com essa cara de retardado com os olhos perdidos e suspirando! Cara você estava S.U.S.P.I.R.A.N.D.O! Tem noção que eu achei que você havia se descoberto gay?!

- Cala a boca Emmett! Para de falar merda seu animal!

Edward levantou-se e foi rumo ao banheiro ver se tirava o cheiro de laranja que incorporou em suas mechas ruivas.

*/*/*

Entrou na sala de seu pai tropeçando no pequeno degrau, ao contrário das outras vezes nem sequer xingou o maldito pedaço de concreto que teimava fazê-la cair.

- Oi minha filha! Que surpresa boa! – disse seu pai levantando-se de sua mesa e vindo abraçá-la.

- Oi pai, também é bom te ver. – murmurou ela contra os braços de seu amado pai.

Ainda se sentia tonta depois de ter visto aquele homem tão lindo, tão alto, tão forte, tão perfeito, tão imponente, tão... Tudo. Nunca vira ninguém igual, pensava que homens como ele não apareciam na rua para mulheres comuns como ela, sempre teve plena consciência que caras como ele ganhavam milhões em dinheiro com a fama sendo ou modelo ou ator.

Não conseguia esquecer aqueles cabelos bagunçados pelo vento, pareciam tão macios e sedosos... E aquela cor então? As mulheres passavam a vida inteira para conseguir deixar seus cabelos daquela cor e ele simplesmente nascia com os cabelos perfeitamente cor de bronze, pois aquilo estava longe de ser ruivo. Cabelo ruivo não tinha aquele brilho natural, sem chance!

A pele branquinha e lisa. Existia homem com pele tão perfeita? Os traços de seu rosto tão másculos, retos e proporcionais. Deus! E os olhos? Lindos olhos azuis com um toque esverdeado. Só de imaginá-los sentia suas pernas bambas e o coração batendo forte no peito.

- Filha! – exclamou pela quinta vez o chefe Swan e finalmente a tirou de seus devaneios.

- Oi? – perguntou corando imensamente.

Droga! Odiava corar, aquilo sempre a denunciava de seus pensamentos. Deus! Como pode se perder em pensamentos sobre um homem que vira somente por poucos segundos?

Impressionou-se mais ainda ao perceber quantos detalhes da fisionomia do homem guardara. Afinal, nunca guardou rostos muito bem.

Charlie Swan revirou os olhos mais uma vez pela distração da filha que estava com um brilho diferente nos olhos, algo que ele estranhou em ver antes das 10h00min da manhã. Conhecia muito bem o gênio da filha e o fato dela estar em sua frente à 07h00min da manhã sem dar nenhum piti por seu péssimo humor matinal o fez franzir a testa.

- O que faz aqui tão cedo? – perguntou e bufou ao ver que mais uma vez ela se perdera em seus pensamentos. – Filha! O que faz aqui tão cedo?

Ela pulou com a voz alta e sorriu envergonhada.

- Desculpe pai, acho que ainda não acordei... Eu vim avisá-lo que infelizmente não poderei aparecer no jantar... Um novo casal de clientes me ligou e marcou no mesmo horário que o jantar... É um casal cheio da grana pai, se eu conseguir esse trabalho será muito bom.

- Você sabe que não precisaria trabalhar filha, além do que...

- Não começa pai! O senhor sabe muito bem que eu quero cuidar da minha vida... Já tenho idade suficiente para ficar dependendo do dinheiro do papai!

O homem bufou com a teimosia da filha, mas deu de ombros.

Já imaginava que ela inventaria alguma mentira deslavada para faltar ao jantar. Ela achava mesmo que conseguiria mentir para seu pai? Por Deus ele é diretor geral do FBI, o chefão do lugar, o mandachuva da parada... Não chegou ali de uma hora para outra, teve que ser muito competente, mostrar muito serviço. Antes de ser chefe, também já fora um agente. E bem... Quem conseguia mentir para o Chefe Swan? Seus subordinados nem se quer tentavam e sua filha chegava a pensar que enganava seu pai.

Vendo-a sair tropeçando ao vento Charlie Swan bufou se encostando a sua mesa. Teria que encontrar outro jeito de fazer seu agente favorito encontrar com a sua filha. Em seu coração de pai ele tinha certeza que os dois se dariam bem... Jesus! Eles lhe dariam netos lindos!

O homem sorriu em quanto sonhava acordado e praguejou ao se assustar com o telefone tocando.

*/*/*

O jovem homem se olhou no espelho após lavar seus cabelos ali mesmo na pia. Ele sorriu para o seu reflexo. Deus! Não conseguia parar de sorrir e aquele rosto de anjo não saía de seus pensamentos.

Enxugou-se como conseguiu usando toalhas de papel, mas hoje nada estragaria seu bom humor... Bem, ele estava enganado.

Seguiu novamente para a mesa e revirou os olhos para o amigo que o analisava seriamente... Mastigando um gigantesco pedaço de pão com a boca aberta.

- Quer parar de me olhar desse jeito? – perguntou Edward erguendo uma sobrancelha.

Emmett sorriu e respondeu um simples “claro, por que não pediu antes?” e voltou sua atenção para o jornal.

Após bufar o jovem agente dos cabelos bronze se concentrou em seu café da manhã... Que mentira, em quanto colocava o pedaço de mamão na boca imagina que estava beijando os lábios carnudos da mulher que vira há minutos atrás.

- Ok! Agora você está me assustando! Desembucha!

O agente Masen se assustou com a explosão do amigo e quase enfiou o pequeno garfo no céu de sua própria boca. Após engolir a fruta ele ignorou o olhar acusador de Emmett e se deixou sorri mais uma vez e então após mais um suspiro lhe respondeu.

- Ah cara! Encontrei o amor da minha vida!

- Toda vez que você fala isso acaba se metendo em uma grande furada.

- Deixa de ser otário nunca me meti em furada por causa de mulher!

Emmett conseguia como ninguém tirar seu amigo do sério, mas ainda assim estava preocupado com as reações de Edward. Ergueu uma sobrancelha e indagou seriamente.

- Não? Zafrina. 1º ano.

- Ah cara, ela era selvagem.

- Ela falava com esquilos Edward!

- Isso não vem ao caso...

O homem revirou os olhos percebendo que o caso estava perdido e decidiu escutar quem era a tal garota. Sua boca se abriu quando Edward lhe contou que só a vira por poucos segundos.

- Eu não vou comentar sobre isso.

- E nem deve!

*/*/*

Reunidos em uma cobertura os quinze homens discutiam seu plano de vingança contra o homem que acabou com todos os planos possíveis de ataque contra grandes pontos turísticos dos EUA.

Juntos fundaram o GTCCS (Grupo Terrorista Contra Charlie Swan), bem, para o FBI era apenas a sigla de um novo grupo terrorista qualquer, para eles o significado não importava... Talvez desta vez eles estivessem errados.

- Pedimos uma boa quantia para pagar nossos prejuízos do passado... – confabulava o homem de feições hostis e perigosas. – E quando formos devolvê-la a matamos. Vingança cumprida.

Marcus Volturi é o nome dele, mais conhecido como O Arquiteto pelo motivo de ser o melhor em montar estratégias terroristas e nunca falhar antes de Charlie Swan entrar em seu caminho.

Não era alguém de perder tempo em trabalhos pessoais, montava planos para outros terroristas executarem e juntava seus milhões desta maneira, porém isso não quer dizer que ele mesmo não metia a mão na massa. Se alguém entra em seu caminho ele elimina com a mesma facilidade que limpa o pó de suas roupas. Sua feição entediada esconde o homem observador e completamente sem sentimento. Gosta das coisas efetuadas de maneira rápida, em sua concepção só assim o plano corre o menor risco possível de falhar.

Se for matar alguém não converse com a vítima, apenas faça-o de uma vez. Se for roubar simplesmente roube e não fique se gabando pela quantidade. Não perca tempo com futilidades relacionadas a mulheres. A ganância não compensa, se o trabalho certo te renderá 300 mil não o troque por um inserto que possa te render 500 mil, certamente é furada.

Suas regras eram simples e ele sempre seguia sem problemas... Quando estava sozinho. Odiava ter que trabalhar com outras pessoas, quando o fez pela primeira vez tinha sido fichado por Charlie Swan, tudo por causa de um imbecil que se distraiu com uma vadia.

Revirou os olhos internamente e se concentrou no grupo sentado a grande mesa. Era inevitável, ele não conseguiria vingar-se sozinho, precisava de outros recursos. O que não quer dizer que ele não tinha vontade de meter a mão na cara de muitos sentados ali. Principalmente James... Sádico e metido a engraçadinho, se for apostar em alguém para morrer nesse esquema o primeiro com certeza seria ele.

- Não seja chato Arquiteto... Se for rápido do jeito que está falando quando vamos nos divertir? – perguntou o loiro com um sorriso debochado.

Marcus costuma ignorar aquelas provocações por simples dois motivos. Primeiro que não perdia tempo nessas besteiras, segundo porque a única mulher do grupo e por sinal a mais temperamental respondia por ele.

- Que tal quando eu atirar bem no meio do seu rabo? Aí sim iremos nos divertir! – retrucou de cara fechada para James que riu lhe mandando uma piscadela e a ruiva retribuiu lhe mandando o dedo do meio.

Falemos mais tarde desses dois, agora voltemos à vítima, quer dizer, Isabella Swan.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?


Gente, postarei nessa fic toda sexta-feira.