O Cativeiro escrita por Paola_B_B


Capítulo 16
XV.


Notas iniciais do capítulo

Gente me perdoem!!! Era para ter saído na sexta este cap. Desculpem mesmo.

Como eu disse no tpc do orkut eu estava muito cansada e não queria escrver com sono e postar melequinha para vocês. Então resolvi terminar o cap no sábado, acabou que eu não consegui escrver o dia inteiro e a inspiração só veio agora.

Espero que gostem. Finalmente os dois vão se encontrar.



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XV.

O Homem desabou em uma das cadeiras. Sua expressão demonstrava claramente o quanto estava abalado. Os agentes nunca pensaram que alguém fosse capaz de deixar seu chefe desta maneira e o simples fato de Charlie mostrar a sua fraqueza fez com que todos ficassem desorientados. Era hora de outro assumir a liderança.

Edward não era esse alguém.

O ruivo lia atentamente as instruções que foram abandonadas sob a mesa da sala de interrogatório. Soube exatamente a sala que deveria ir, pois tinha certeza de que Garrett estava envolvido, ou seja, com certeza seu advogado trouxera dentro de sua maleta e deixara ali. O agente não possuía cabeça para liderar todo o departamento, pois ele já tinha um plano pronto em mente.

- Chefe? Quais são as ordens? - perguntou um dos agentes à Charlie.

- Vou ligar para o banco. - murmurou em resposta.

Os olhos arregalaram ao seu redor. Em casos de seqüestro nunca deixaram ninguém pagar resgate e agora o próprio chefe do FBI pagaria o resgate de sua filha, provavelmente fazendo um empréstimo ao banco, porque por mais rico que ele fosse, 5 milhões não estavam disponíveis em sua poupança.

- Não vou deixar que o senhor faça isso. - disse o agente McCarty seriamente.

Charlie sentiu a fúria subir pelo seu peito.

- Eu vou fazer o que for necessário para trazer minha filha de volta! - rugiu obviamente deixando claro o desafio em sua voz.

Nenhum dos agentes ousou aceitar o desafio. Mas Emmett não era apenas um agente subordinado de Charlie, ele era seu amigo também. Não se intimidou com seu tom de voz. Entendia perfeitamente o que estava acontecendo com ele, pois já vira a mesma reação diversas vezes com outras famílias de vítimas de seqüestros.

- Não duvido do senhor, mas se der dinheiro à eles só estará acelerando a sentença de morte de sua filha. - disse o agente sem titubear.

Swan arregalou seus olhos por ser enfrentado e antes que pudesse proferir qualquer palavra o amigo continuou.

- O fato de ser sua filha a ser seqüestrada está te cegando Charlie. Você sabe muito bem que eles só precisam do dinheiro para fugir e que o verdadeiro objetivo é outro. Eles vão matá-la por vingança.

- É por isso que vamos resgatá-la antes que isso aconteça. - completou Edward ao chegar ao meio da bagunça.

Seu olhar era determinado. Seu amigo o olhou sorrindo e assentiu silenciosamente. Ele sabia o significado daquele olhar, já o vira em diversas missões. Sempre nas mais difíceis. Porém havia algo mais, um incentivo maior. Pois aquela em perigo era Isabella, a garota que estava sempre em seus pensamentos de maior raiva e ao mesmo tempo de maior alegria. Aquela por quem recusava qualquer aproximação sem nem ao menos conhecê-la, mas também aquela por quem mais sentia vontade de conhecer.

Ela é Isabella, filha do chefe, a patricinha que sempre odiou e também é a morena que vira na rua e simplesmente se apaixonou. Às vezes o destino pode nos pregar muitas peças. Mas a verdade é que ele só está mostrando quem manda. Quando se está destinado a conhecer uma pessoa, não importa o quanto fuja dela, um dia, em algum lugar, seus caminhos cruzarão.

*/*/*

Abriu os olhos com dificuldade. Sua cabeça latejava sob os efeitos da droga. Nunca fora de usar muitos remédios, seu organismo era muito limpo então apenas uma pequena quantidade de química a dopava completamente agredindo seu sistema.

Sentiu seus músculos doerem e o frio cortar sua pele. Sentou-se sobre o fino colchão e abraçou seus joelhos. Sentiu o medo crescer em seu peito enquanto analisava o local em que se encontrava.

As paredes eram de concreto, a tinta branca estava completamente manchada com marcas escuras de sujeira. O chão também não estava em melhores condições, a poeira e o barro predominavam pelo local. Havia apenas uma janela no ambiente, pequena e no alto da parede. Aquilo que poderia ser uma possibilidade de fuga não trouxe esperanças a Isabella, pois somente em olhar aquelas grades de ferro sabia que não seria tão fácil quebrá-las sem chamar a atenção dos bandidos no outro cômodo.

O "quarto" era apenas um espaço cercado por quatro paredes. Sem móveis ou objetos que pudesse usar. A única coisa era o fino colchão em que estava sentada. Havia também uma abertura na parede. Obviamente uma porta fora arrancada dali. Não ousou levantar-se para ir verificar o que era. Apenas inclinou um pouco o corpo e avistou um pedaço de um vaso sanitário. Pelo menos não iria fazer xixi naquele único ambiente.

Uma única porta a separava dos bandidos, encolheu seu corpo instintivamente. Estava com medo, com muito medo. Mas um pensamento altamente altruísta passou pela sua mente. Antes eu do que Alice.

Mesmo apavorada tentou clarear sua mente. Seu pai faria de tudo para tirá-la desta situação, bastava esperar sem cometer nenhuma besteira. Um calafrio passou por seu corpo quando a imagem de James surgiu em sua mente. Ela esperaria, mas rezava para que sua espera não fosse longa o suficiente para que aquele bandido tivesse "idéias" para com ela.

Então como um estalar em sua mente lembrou-se do ruivo na cafeteria.

Deus! Ele era um agente do FBI também! Como nunca o vira antes? Talvez por evitar ao máximo aquele ambiente depois que seu pai começara com a história de empurrá-la para o nerd.

Fora um momento muito rápido de troca de olhares, mas aquele par de orbes azuis esverdeados ela nunca iria esquecer. Foi a única coisa em que se prendeu naquele momento de exímio pavor. Prometeu a si mesma que se saísse daquele local viva iria pedir para que seu pai o apresentasse. E aí dele se não o fizesse!

*/*/*

- Será que vocês não percebem a gravidade da situação?! Não sabem quem são eles! Não sabem do que são capazes! Eu sei! Já convivi com cada um e sei o que eles podem fazer com a minha filha! Foda-se a porra da regra de não pagar seqüestradores! - grunhia exasperado o chefe Swan.

- Justamente por isso Charlie! Eles são lideres de suas próprias corjas, só querem o dinheiro para fugir depois de matar a sua filha. - argumentou McCarty. - Podemos desestabilizá-los e conseguir resgatá-la antes que qualquer tragédia possa acontecer.

- Não posso arriscar. Não minha filha.

Emmett estava prestes a retrucar, mas seu amigo que se manteve em silêncio durante toda a discussão o impediu.

- Seguiremos sua ordem chefe. - o cargo de Charlie saiu da boca de Edward como se fosse um palavrão perceptível a qualquer um.

McCarty o olhou com olhos arregalados. Mas assim que percebeu a expressão do amigo compreendeu o que ele estava fazendo. Edward não seguiria porra de ordem nenhuma. Estava fazendo aquela ceninha de garotinho mimado para que Charlie acreditasse que mesmo que estivessem contrariados seus dois agentes seguiriam o que lhes fosse ordenado.

Edward virou-se e saiu da sala seguido de seu parceiro com um olhar tenso. Assim que a porta se fechou atrás deles o ruivo murmurou.

- Eu tenho um plano, mas deve ficar somente entre nós.

*/*/*

Os copos plásticos cheios de um espumante de baixa qualidade se bateram entre si. Qualquer pessoa que possuísse um pingo de classe acharia ultrajante tal ato. Mas nenhum deles estava preocupado com regras de etiqueta neste momento.

- Eu juro que depois dos próximos dois eu só tomarei champanhe em taça de cristal! - disse a única mulher do grupo após cuspir todo o conteúdo do copo de plástico.

- Todos nós minha querida, todos nós. - cantarolou Aro olhando fixamente para a substância do copo enquanto o rodava lentamente como se estivesse em uma degustação de vinhos.

Todos os membros do GTCCS estavam comemorando. Até mesmo O Arquiteto que apesar da expressão imutável de tédio estava aliviado por dentro. Apesar do plano original não ter saído exatamente como planejara no fim tudo se ajeitou.

Mas uma apreensão o assolava. Charlie Swan não era o tipo do homem que fazia aquelas coisas que todo mundo faz. Seus atos sempre surpreendiam. E esse era o maior perigo. Tinha medo de que o antigo agente não fosse agir como imaginado e se isso não ocorresse todos ali naquela velha casa estariam em terríveis apuros.

*/*/*

As instruções no papel eram claras. A garota seria trocada por alguém que estivesse com o dinheiro e depois dos bandidos verificarem se a quantidade estava certa a abandonariam na estrada, se o valor não estivesse certo eles manteriam em cativeiro aquele que se disponibilizou para ser barganhado.

Charlie queria ser este homem, mas Emmett não deixou afirmando que sua filha precisaria dele fora de um cativeiro. O chefe só ficou mais calmo quando Edward afirmou que seriam quem levaria o dinheiro.

O agente Masen se mantinha em silêncio. Estava estranhamente quieto nos últimos dois dias. O sono só vinha depois de altas doses de soníferos. Seu corpo se mantinha tão tenso que quando acordava tinha plena consciência da quantidade de músculos existentes em suas costas.

Sentia-se nervoso com o que estava para acontecer. Seu plano tinha que dar certo, caso contrário não só ele estaria morto como Isabella também.

- Vamos. – murmurou seu amigo dando-lhe um aperto no ombro.

Estava nervoso também. Aquela merda não poderia dar errado, se sentiria extremamente culpado se acontecesse.

A equipe do FBI se reuniu em frente ao grande galpão onde seria realizada a troca. Todos muitos tensos com a situação. Os bandidos chegaram exatamente no horário marcado. Cantando pneus de automóveis populares, cinco carros pararam há cerca de 20 metros dos carros e vans do FBI.

Todos os motoristas e passageiros desceram por alguns instantes. No carro da ponta esquerda estavam James e R J. Fernandes. Logo depois Victória e Caius, Amun e Aro, Felix e Demetri e finalmente Alec e a pobre garota seqüestrada.

Os bandidos tinham um plano de fuga muito bem treinado. Tinham certeza de que as autoridades os seguiriam, por este motivo os 5 carros exatamente iguais e populares. Assim que entrassem nas ruas movimentadas da cidade ficariam completamente invisíveis.

Charlie quase teve um infarto ao ver sua pobre garota ser arrastada para fora do carro por Alec. Ela estava encapuzada com o que parecia ser um saco de fios grossos de cor marrom claro. Apenas seus fios de cabelo chocolate eram visíveis saindo por seu pescoço. Suas mãos estavam amarradas em suas costas e a coitada tropeçava em seus próprios pés ao ser empurrada por um dos trigêmeos.

O agente Masen trocou um olhar rápido com o agente McCarty. Um olhar que dizia claramente, eu estava certo quanto a isso.

Emmett apenas assentiu ao amigo que deu alguns passos a frente para mostrar a mala esverdeada em suas mãos para os terroristas.

Tudo o que aconteceu depois disso foi rápido, porém pareceram eternidades aos envolvidos.

Edward seguiu em frente até chegar a apenas dois metros dos bandidos. Abriu a mala mostrando todo o dinheiro espalhado pela mesma. O sorriso foi total entre os membros do GTCCS.

Victória rebolou até o agente o analisando descaradamente dos pés a cabeça. Mostrou suas mãos limpas a Edward e então o apalpou em lugares em que o ruivo poderia esconder alguma arma.

Com um sorriso malicioso que não desgrudava de seus lábios. A dos cabelos flamejantes deslizou suas mãos pelo peito do agente. Seguiu lentamente pelas suas laterais até circular sua cintura e verificar a cinta de sua calça. Seu sorriso se alargou ainda mais quando fingiu descer as mãos para um pouco mais embaixo.

Edward nem se mexeu ou sentiu sua respiração desregulada. Apenas aguardou com o olhar vazio e a cara fechada.

Victória dedilhou o cinto do agente por toda a volta e então voltou para as laterais de suas pernas. Agachou-se sensualmente em frente ao agente descendo suas mãos até as torneadas cochas do ruivo.

James revirou seus olhos vendo a ladra passar as mãos entre as pernas do agente enquanto seu rosto estava bem perto das suas partes baixas. Ela não estava o revistando, estava é bolinando o homem!

Finalmente quando chegou aos tornozelos ela se levantou afirmando um simples.

- Ele está limpo.

- Até quem enfim! Pensei que iria abaixar as calças do agente aqui na frente de todos. – debochou Aro.

A mulher deu de ombros com um sorrisinho falsamente tímido nos lábios.

- O que posso fazer? Tenho uma queda por bons moços... Se bem que esse aqui está com mais cara de bad boy. – ela analisou Edward mais uma vez o secando descaradamente. – Você vai no último carro da ponta esquerda garotão! – lhe mandou uma piscadela.

Os motoristas se apressaram em entrar em seus carros. Antes do agente se mexer ele falou de maneira seca.

- Deixem que a garota vá.

Victória gemeu alto ao escutar aquela voz rouca.

- Por favor, me deixem ficar com ele! – Edward não estava para brincadeiras e então deu um passo para trás e disse com firmeza.

- Vocês precisam do dinheiro para fugir, se não largarem a garota agora eu simplesmente jogo essa mala para trás. É o sinal para os atiradores de elite que estão nos prédios a volta matarem todos vocês.

A mulher segurou outro gemido. Aquela voz era sexy até quando a ameaçava de morte.

Aro sorriu zombeteiro e disse a Alec.

- Largue logo ela.

O homem assim o fez. Empurrou a garota para frente que cambaleou ficando parada no mesmo lugar sem saber para onde correr já que tinha um saco em sua cabeça tapando a sua vista. Ao mesmo tempo o agente Masen seguiu para o carro de James e Fernandes.

Os outros bandidos entraram em seus respectivos carros e assim que ligaram seus carros os agentes do FBI correram para ajudar a seqüestrada. A surpresa foi quase unanime quando tiraram o saco e notaram que aquela não era Isabella e sim uma garota raptada poucas horas antes dos bandidos aparecerem para a troca.

Charlie ficou imóvel com o choque em seu corpo. Emmett e Edward estavam certos. O dinheiro não era para eles, era para a fuga após matarem sua filha. E agora matariam também aquele que um dia sonhou ter como seu genro.

Os carros que perseguiram os bandidos não conseguiram nada como era de se esperar. Depois de uns 5 minutos de fuga foi impossível identificar com certeza quem era quem. A única esperança que os agentes possuíam era conseguir encontrar Edward através do GPS implantado em seu corpo.

Não seria tão fácil quanto imaginaram.

Fernandes pulou para o banco de trás sem deixar de apontar a arma para o agente.

- Vire-se! – ordenou sacando uma faca da cinta.

O agente Masen já esperava por isso e com a expressão ainda indecifrável permitiu que o malandro retirasse o pequeno chip implantado na base de sua nuca.

A dor foi horrenda, mas nada comparado com o que já passou.

O GPS foi jogado pela janela e James acelerou pela estrada até o local indicado. Encontram parados os dois carros idênticos ao seu. Os trigêmeos encostados ao capo.

- Ok, rapazes. Agora é com vocês. – disse James puxando Edward de dentro do carro e o empurrando em direção aos trigêmeos.

O ruivo mantinha a mala de dinheiro com ele. Ao que parece ela não seria levada por James. Os dois bandidos assim que deixaram o agente juntos dos outros três partiram cantando pneus até o cativeiro de Isabella.

Lá seria o local em que iriam repartir a grana.

Edward tinha fortes suspeitas sobre isso.

Demetri puxou a mala de suas mãos enquanto Felix o empurrava para o mato ao lado. O agente sabia que eles pretendiam matá-lo ali, mas sabia o que fazer para que não o fizessem.

Com extrema confiança em sua voz perguntou.

- Não vão verificar se a parte que o loiro e o latino deixaram para vocês está certa?

Sem dúvidas aquela pergunta chamou a atenção de Alec que já tinha a arma apontada para a nuca do agente.

- O que quer dizer?

Edward não conseguiu evitar o sorriso de alívio que se apoderou de seu rosto. Segurou o suspiro por seu plano estar no rumo certo e então continuou. Seu coração galopava em seu peito. Não era nenhum insensível afinal, apenas conseguia esconder muito bem o desespero que sentia em querer salvar a sua pele.

- Sinceramente eu imaginei que vocês dividiriam o dinheiro quando estivessem todos juntos, para que ninguém passasse a perna em ninguém, mas pelo visto isso já aconteceu.

- Como é que é! – grunhiu Demetri, o mais temperamental dos três.

- Porque não vê você mesmo?

O homem corpulento abriu a mala e percebeu apenas olhando por cima que ali não tinha nem um quarto do dinheiro que eles haviam exigido.

Sentindo a raiva pela traição dos daqueles dois Alec descarregou a sua arma.

*/*/*

Isabella se encolheu com os gritos alucinados que escutava vindos do outro lado da parede. Idiotas era a palavra que mais escutava. Ficou completamente apavorada quando escutou baques surdos e gemidos.

O que diabos estava acontecendo?!

Alguns eternos minutos se passaram em silêncio e então a porta de seu cativeiro foi aberta bruscamente.

Um homem de pele negra e de alta estatura entrou com a cara completamente fechada. Em suas mãos arrastava um corpo.

A morena sentiu sua espinha gelar.

Então o bandido simplesmente jogou o homem ali dentro e voltou-se para a saída fechando a porta com um forte puxão.

- Oh! Deus! – murmurou ela apavorada correndo até o ferido e assim que viu o rosto do homem sentiu seu coração parar por alguns segundos.

Levou suas mãos tremulas até o pescoço do agente e aliviou-se por encontrar uma pulsação. Definitivamente ele estava extremamente ferido. Havia cortes por todo o seu corpo e hematomas preenchiam as lacunas sem sangue. Mas apesar disso ele estava vivo, era o que realmente importava.

Isabella levantou-se e correu até o sujo lavabo. Rasgou a barra de sua própria blusa e molhou na fina corrente de água que saía da torneira. Voltou até o ruivo e começou a limpar seus ferimentos com delicadeza.

Apesar de ferido não conseguia evitar pensar em como aquele homem era bonito. O maxilar forte marcava sua perfeita face masculina. Como diabos ele fora parar lá?!

*/*/*

Sentiu algo tocar sua pele. Era frio e doía, mas rapidamente a ardência era aliviada. Com seus músculos extremamente doloridos resolveu abrir os olhos. Com muita dificuldade devo acrescentar. E então finalmente Edward avistou a linda garota a sua frente.

A janela as costas de Isabella deixava a claridade entrar de uma maneira que impediu ver algo a mais além de uma sombra com seu contorno iluminado.

- Você é um anjo? – perguntou, sua voz mais rouca que o comum.

Edward realmente achou que estava morto após a tremenda surra que levou. Isabella sorriu de maneira emocionada. A voz do agente soou doce como nunca ninguém a tinha dito.

- Bem... Se eu sou um anjo devo ter desafiado a Deus para ele ter me mandado para esse inferno. – respondeu ela suavemente passando as pontas dos dedos pelo rosto de Edward de maneira gentil.

Pouco a pouco a consciência do ruivo foi voltando e ele balbuciou antes de ser chamado pela escuridão novamente.

- Eu vim resgatá-la.

A morena sorriu. Talvez Deus não estivesse tão chateado com ela.


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Notas finais do capítulo

Ok, gente. Como Edward foi parar lá??? Calma, próximo cap ele mesmo irá explicar isso para a Bella (e para vcs tbm ;))

Alguém aí sentiu inveja da Victória? kkkkkkkk

Essa primeira conversa deles não foi uma verdadeira primeira conversa, pq o Ed estava parcialmente inconsciente e a Bella nem sabe quem ele é... Resolverei isso no próximo cap, epero que tenham gostado ^^