O Cativeiro escrita por Paola_B_B


Capítulo 14
XIII.


Notas iniciais do capítulo

Amores obriga pelo carinho e desculpem a demora, mas só consegui terminar o cap agora. Já haviso que ele está bem tenso.

Finalmente o sequestro da Bella ^^



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XIII.

Quase duas semanas se passaram depois do atentado. Mas apesar do tempo ter passado as coisas não ficaram - nem de longe - mais calmas. A foto que o agente Masen mostrou ao seu chefe era das armas do crime.

                        

Os restos da bomba relógio ao lado do revolver. Mas o que assustava Charlie não era a foto, mas sim os objetos personalizados. O relógio de ouro e as inscrições na arma. Ele não pode acreditar naquilo, afinal aquelas eram as marcas de Caius e Aro. Porém ele tinha certeza que os dois nunca mais trabalhariam juntos depois da confusão que ocorreu quando foram presos.

Tiveram inclusive que ser postos em presídios diferentes, pois havia o risco de se matarem caso se encontrassem.

Swan ficou tão perturbado com aquilo que simplesmente não conseguia acreditar que aqueles dois estavam envolvidos. Não acreditava que eles se juntariam a um grupo terrorista... Colocou então Edward no comando da operação juntamente com Emmett, seus dois melhores agentes. Mandou-os descobrirem a todo o custo quem diabos havia tentado matar sua filha e se Caius e Aro estavam envolvidos ou aquelas marcas foram plagiadas para que assustassem o FBI. Afinal os dois homens que saíram a pouco tempo da prisão eram extremamente perigosos separados, mas juntos eles eram muito pior.

Os agentes juntaram suas equipes e colocaram todos para trabalhar. Edward fez questão de ir pessoalmente até os arquivos e estudar os antigos casos que Charlie solucionou. Levou horas apenas empilhando todos os arquivos físicos e mais algumas horas separando aquilo que já fora digitalizado.

Então perdeu toda a tensão que se passou nos andares superiores, quando a mãe biológica de Alice apareceu no FBI falando horrores para Charlie que ficou simplesmente sem entender nada, já que nem fazia idéia de quem fosse aquela mulher descabelada, com olheiras profundas, extremamente magra e com roupas maltrapilhas cheirando a álcool e a drogas.  

O escândalo da mulher foi tão grande que todos do andar pararam seus afazeres para observar. Isabella ao escutar aquela voz conhecida tirou a irmã do colo e saiu furiosa do escritório do pai. Mas não antes de praticamente mandar sua mãe não deixar Alice sair de lá.

Furiosa passou por seu pai que estava paralisado assim que entendeu quem aquela mulher se dizia ser, pegou-a pelos cabelos e a arrastou jogando-a dentro do elevador. Enfiou a mão dentro do bolso da calça e jogou uma nota de 50 em cima da mulher.

- Gaste comprando todas as merdas que você usa e demore um pouco mais a morrer! Ou se jogue de um prédio, será mais rápido! Mas não chegue mais perto de minha irmã ou quem vai matá-la não será a porra da cachaça ou a merda do craque! Quem irá matá-la serei eu!

A porta do elevador fechou levando assim aquilo que se dizia ser uma mãe. Mas não levou embora a raiva da morena. Como aquela mulher ousa vir até aqui em um momento desses e ainda querer dar lição de moral! Filha de uma puta!

- Bella, você a conhece? – perguntou seu pai se aproximando.

- Desculpe pai... Mas não quero falar sobre isso agora, nem acho que seja o momento certo para isso. Vou levar Alice no hospital para visitar Jasper depois ficarei com ela em sua casa ok?

E foi o que ela realmente fez. Sua irmã chorou ainda mais quando chegou ao hospital e descobriu que Jasper estava em coma induzido já que seu corpo estava tão debilitado que ele não se recuperaria bem acordado.

Isabella prometeu a irmã levá-la todos os dias visitar seu amado. Charlie colocou dois agentes para a proteção de Alice. Mas desacreditava que algo fosse acontecer tão cedo, afinal o plano deveria ter levado algum tempo para que fosse planejado.

Na segunda semana a baixinha voltou a estudar, sua irmã a levava todos os dias para o colégio sem nem reclamar do horário. Matava-a por dentro ver a tão animada Alice daquela maneira. Tão quieta, tão triste. A acompanhou até a sua sala todos os dias e só quando via que a irmã estava se sentindo segura o suficiente ia embora. Não se importava de assistir algumas aulas se assim a mais nova fosse se sentir melhor.

A equipe de Edward e Emmett trabalhava sem parar em busca de respostas. E os dois agentes estavam cada vez mais preocupados, pois tinham a sensação de que aquilo ainda não havia acabado.

Estavam certos.

Duas semanas foi o suficiente para o Arquiteto por ordem em toda aquela “equipe”. Contou-lhes o plano B e logo o colocou em ação.

Orientou os trigêmeos no seqüestro da filha mais velha do chefe Swan. No dia seguinte do atentado frustrado os três já estavam a seguindo e marcando os locais que ela costumava freqüentar. Tiveram que tomar cuidado dobrado já que em alguns momentos do dia ela estava acompanhada de agentes bem treinados.

Apesar de serem chamados de trigêmeos não tinham nenhum grau de parentesco. Eles eram três homens de estatura alta, peles negras e músculos enormes. Eram apenas três amigos sem nenhum escrúpulo ou covardia, que matavam sem dor na consciência, sempre juntos para o crime.

Corin e Victória os ajudaram na parte da tecnologia e invasão. O nerd produziu as escutas e depois de prontos entregou para a dos cabelos flamejantes que - com toda sua elegância - invadiu o apartamento da vítima e instalou as escutas. Desta maneira foi fácil descobrir que Isabella iria juntamente com a irmã na cafeteria do Joe no próximo sábado de manhã acompanhadas somente por um agente.

Assim que Aro apagasse o agente o relógio estaria em contagem regressiva. Não poderiam errar desta vez. Caso o fizessem estariam ou mortos ou presos ou embaixo de alguma ponte tentando se esconder do FBI. Obviamente tinham um plano C caso ocorresse uma perseguição.

O que eles não sabiam é que os dois melhores agentes estariam dentro da cafeteria do Joe, assim como estão todas as manhãs antes de irem trabalhar.

*/*/*

O sábado amanheceu ensolarado, o vento frio da manhã sacudia as cortinas da janela do 13º andar do escritório do chefe Swan. Não se passavam das 06h00min da manhã e o homem já estava sentado em sua cadeira olhando para o nada. Sua mente completamente cheia e cansada. As últimas semanas foram cansativas demais, sua mente vagou para o dia que se apaixonou por Renée e tivera sua filha Isabella. Sempre tomava todas as precauções para que nenhum bandido soubesse de sua família e pudesse usá-la contra ele. Mas depois que adotou Alice e então se tornara chefe do departamento não tendo mais missões de campo, acabou relaxando e agora se sentia culpado por não proteger melhor a sua pequena.

Andou até o escritório de Edward e não se surpreendeu por encontrar a mesa do agente abarrotada de pastas. Orgulhava-se do garoto, sempre soube que ele era talentoso, mas melhor do que isso o agente Masen era perspicaz. Não desistia tão facilmente e trabalhava duro atrás de respostas.

Virou-se para a esquerda se deparando com o grande quadro branco cheio de fotos e especulações. Fotos da escola de Alice, marcadas com datas, flechas apontadas nas direções das fotos do local do crime e das armas utilizadas. As fotos de Aro e Marcus colada em cima do revolver e da bomba relógio. A sigla GTCCS escrita no topo e com vários pontos de interrogação a volta. Fotos de câmeras de segurança que fotografaram o carro que levou o homem-bomba e a dele mesmo com ainda mais pontos de interrogações, já que mesmo que tivessem investigado a vida do suicida nada que fizesse sentido foi encontrado. O único histórico na polícia que o homem possuía era de brigas de bar e em sua vida não havia nada relacionado a extremistas.

Charlie sentiu sua cabeça pesar percebendo a dificuldade do caso. As flechas não formavam uma pirâmide assim como deveria ser, com o mandante no topo, os mandados no meio e as conseqüências na base. Aquilo simplesmente não formava desenho algum, pareciam casos diferentes sem ligação.

Suas esperanças estavam desaparecendo quando viu uma folha de papel cair atrás do grande mural. Pegou-a do chão e logo identificou a letra de Edward que desenhou o nome dos piores bandidos que saíram da prisão nos últimos tempos. Apenas em lê-los sentiu sua espinha arrepiar. 25 nomes de malfeitores que ele mesmo havia posto atrás das grades antes mesmo do agente Masen imaginar entrar para o FBI.

Curioso em saber o que seu pupilo estava imaginando, como chegou a esses nomes e porque esta lista estava atrás do mural o chefe  Swan deu a volta e se deparou com algo que realmente o chocou.

As imagens estavam mais organizadas, foram separadas por eventos. Do lado esquerdo estavam algumas informações sobre o grande carregamento de drogas que a equipe havia prendido. Um pouco mais abaixo a foto de Garrett circulada em vermelho. Do lado direito estavam as informações sobre o atentado no colégio de Alice. O homem-bomba era apontado por uma flecha que dizia: arma viva. O que significava que ele nada tinha com aquela situação e foi apenas usado de alguma forma. A foto do carro tinha uma flecha apontada para a fotografia de Amun, a equipe de Emmett conseguiu identificá-lo pelo jeito arrogante e único cantar pneus por exatos 5 segundos antes de arrancar com o carro. A bomba estava apontada para Caius e o revolver para Aro. No meio do mural estava a sigla GTCCS, somente as três últimas letras estavam com flechas indicando seu significado: Contra Charlie Swan.

O homem puxou o ar horrorizado e seus olhos correram para as palavras escritas abaixo.

Dinheiro

Vingança

Ciúme

 Paixão

A palavra vingança estava circulada em vermelho vibrante. Era óbvio! Aquela foto de Alice, os clássicos como a bomba com o relógio de ouro e o revolver com aquela inscrição.

Sentiu seu coração acelerar e rapidamente olhou para a folha de papel com os nomes dos 25 homens. Sabia que não eram todos que estavam participando, mas quando viu o nome de Marcus -vulgo Arquiteto - correu para a sua sala e discou o número do agente que estava protegendo suas filhas. Desesperou-se quando ninguém respondeu. 

*/*/*

O corpo fora malmente encoberto por sacos de lixo. O beco tornou-se ainda mais macabro. O homem abaixou-se perante a poça de sangue e molhou a ponta de seu revolver para então com toda a paciência escrever uma mensagem no chão.

Levantou-se sorrindo de maneira doentia enquanto limpava o cano da arma em um lenço de tecido. Jogou-o fora e seguiu para o outro lado do beco, deixando atrás de si a confusão que estava para acontecer.

Mandou uma piscadela para o grande homem negro a sua frente e o mesmo ergueu somente um canto da boca enquanto cruzava o seu caminho. Seguiu até a calçada e virou a esquina tirando a arma de sua sinta.

Com uma ultima olhada para trás Aro sorriu pegando seu celular e avisou Victória para seguir com a sua parte do plano, pois a dele já estava muito bem feita e os trigêmeos estavam prestes a pegar a garota.

*/*/*

Os dois agentes estavam preocupados com os fatos ocorridos, tinham o semblante sério como há muito tempo Joe não via. Preocupou-se com seus antigos cliente e velhos amigos. Levou para eles uma dose extra de café e deu um sorriso compreensivo, imaginava como devia ser estressante conviver com o constante perigo.

De frente para a porta Edward viajava em seus pensamentos tentando incansavelmente entender o que afinal o GTCCS queria.

Dali alguns minutos ele saberia.

Sentado a frente de seu amigo, Emmett também não estava em seus melhores dias Não era comum se abater com o trabalho, ou se preocupar fora de hora. Porém temia pela pequena Alice, uma garota que apesar de bem mais nova que o agente possuía a mesma idade mental. Não que ela tenha uma mente muito madura. Por Deus! Ela é apenas uma criança! Como puderam cometer tal atrocidade? A coitadinha ficara com muito medo, ainda mais com o aviso de que aquilo ainda não acabara.

- Quem é esse cara que está no comando afinal? – perguntou para si mesmo.

- Algum inimigo do chefe em busca de vingança. Tentou matar a filha mais nova para atingir o pai. – respondeu Edward massageando suas têmporas.

- Isso eu sei, só que o problema é que o Chefe Swan tem mais inimigos do que se é possível contar em nossos dedos.

O agente Masen bufou com a colocação do amigo, não pelas palavras, mas por que era a mais pura realidade. E saber quem é o líder do grupo terrorista é o primeiro passo para combatê-lo.

*/*/*

Depois de muita saliva gasta Isabella conseguira convencer a irmã a tomar o café da manhã com ela em uma cafeteria que freqüentava durante as noites. Se os lanches depois das 19h00min eram bons os da manhã deveriam ser ainda melhores.

A morena estava preocupada com Alice, queria conversar e tentar fazer com que ela se abrisse. Dês do atentado na escola, sua irmã fizera voto de silêncio e não se abria com ninguém. Para quem conhece a baixinha, vê-la desta maneira é simplesmente apavorante.

Puxou-a pela mão e entrou na cafeteria do Joe. A sineta pendurada no topo da porta soou, fazendo o velho senhor virar-se e sorrir para as duas moças que entravam.

- Bom dia Bella, tão cedo por aqui?

- Olá Joe! Caí da cama hoje. – brincou a mais velha.

Não era exatamente apenas uma brincadeira, a morena realmente havia caído da cama mais cedo. Não dormira direito tamanha preocupação e de tanto se virar - tentando encontrar uma posição para o sono lhe levar - acabou por cair lindamente no chão.

As duas sentaram-se a primeira mesa perto da porta. Isabella de costas para a saída e Alice de frente para a irmã.

A dos cabelos longos sorriu chamando Joe para atendê-las. Ele estava no fundo do estabelecimento atendendo a ultima mesa. Bella varreu o local com o olhar e achou curioso o grande homem de costas para ela sentado duas mesas a frente. Ele tinha as costas tão largas que não era possível ver quem estava sentado a sua frente. Está aí um grande homem, literalmente.

- O que vai querer Licinha? A torta de morangos é uma delicia. – disse animada, mas a garota apenas deu de ombros sem nada dizer.

Bella suspirou. Estava prestes a falar o longo discurso que preparara durante sua noite mal dormida quando a porta se abriu estrondosamente e antes que ela pudesse se virar para ver quem o havia feito, braços fortes lhe prendeu e tapou sua boca.

Alice quebrou seu silêncio com um grito desesperado. Lágrimas grossas escorriam em sua face em quanto ela berrava incansavelmente para que largassem sua irmã. 

No mesmo instante Edward e Emmett sacaram suas armas e apontaram para os bandidos. O ruivo arregalou seus olhos quando viu quem estava em perigo.

Os dois orbes verdes que nunca lhe saíram da cabeça o fitava de maneira apavorada. Molhados com tanto medo que sentia sua dona.

Ele não podia acreditar. E nem ela!

A morena estava amedrontada, porém nunca imaginara que finalmente o veria novamente em uma situação como essa.

Edward que se distraíra por poucos segundos tomou novamente sua feição séria e com sua arma apontada para o bandido que prendia a moça contra seu corpo apontando seu revolver para sua cabeça gritou.

- Largue a moça! FBI!

Com a arma apontada para o homem que segurava Isabella o agente Masen dizia furioso para que a soltasse. Pois sabia que seria arriscado de mais atirar com a garota sendo usada como escudo. Ele sabia quem era aquele homem que a segurava, já o havia visto em um lugar bem específico. Nos arquivos dos presos por Charlie Swan.

O seqüestrador começou a andar de costas em direção a saída. Edward seguiu seus passou ainda com a arma em punho. O agente McCarty tinha outro objetivo em mente. Tirar Alice do fogo cruzado. E foi o que fez assim que o malfeitor saiu do estabelecimento.

Puxou a baixinha protetoramente para mais perto e ligou imediatamente para sua equipe avisando que Edward estava de moto perseguindo os seqüestradores da filha mais velha do chefe.

O ruivo correu até a sua moto e acelerou atrás do carro popular de cor preta. Pela velocidade o carro fora – obviamente – melhorado. Perseguiu-os costurando os outros automóveis na movimentada rua de Nova Iorque. Em sua cabeça nada concreto se passava, ele apenas tinha a certeza de que tinha que salvar aquela mulher, não somente por ser seu trabalho, mas por ela ser a aquela por quem se apaixonou com apenas um olhar.

Ainda na cafeteria do Joe o agente McCarty tentava acalmar sua amiga que chorava pedindo a irmã. Emmett percebeu que não conseguiria fazê-la parar então colocou-a dentro de seu carro e seguiu para a cede do FBI. Já havia mandado sua equipe ir ajudar Edward e agora mais anda poderia fazer além de esperar.

- Não ela seus filhos da puta! – grunhiu o agente Masen por baixo de seu capacete torcendo seu punho e acelerando sua moto que há poucos dias saíra do mecânico.

O carro dos seqüestradores fez uma curva fechada para uma rua um pouco menos movimentada. Edward continuou os seguindo se descansar. Os olhos dela apareceram em sua mente, eles estavam tão apavorados e tão diferentes de quando ele o viu pela primeira vez. Ele precisava tirá-la da garra daqueles bandidos!

Isabella estava tão apavorada quanto seus olhos mostraram para o agente. Encolhida perto da porta tentou se proteger de qualquer coisa que eles pudessem fazer contra ela. Estava com medo, temia por sua própria vida. E o que ainda a mantinha inteira era o fato de ter certeza de que Alice estava sob os cuidados de Emmett. Surpreendera-se por não tê-lo reconhecido antes, mesmo de costas o agente não é alguém de corpo muito comum para ser confundido.

E o ruivo! Deus! Nunca imaginaria que ele era do FBI! E aqueles olhos, ele também a reconheceu. Mas enxergou algo maior que reconhecimento em seu olhar, enxergou a determinação. Ele iria salvá-la.

A preocupação não saiu de seu ser e o desespero cresceu quando o carro fez uma curva fechada jogando-a para o outro lado quase em cima de um dos seqüestradores e a morena escutou o motorista falando com alguém por uma espécie de rádio.

- E então Vic? Como foi no shopping?

- Chato... Tem idéia de como minha reputação vai cair com um roubo tão medíocre?

Amun gargalhou fazendo outra curva fechada.

- Estamos no tempo?

- Se Corin estiver trabalhando direito...

E ele estava. No momento certo os sinaleiros das ruas onde os dois carros estavam se abriram. Amun passou reto poucos segundos antes de Victória cruzar o seu caminho pela rua perpendicular a que ele estava. Atrás dela as sirenes de polícia soavam altíssimas. Com os sinaleiros das duas ruas abertas várias batidas ocorreram no cruzamento e Edward não foi exceção.

O som de freadas e derrapadas soou altíssimo pelo local.

Por poucos segundos não bate no carro de Victória, mas não pode escapar dos carros de policia que vinham atrás. Freou a moto a virando e caindo ao chão. Arrastou-se por alguns metros até parar. Não deu chance para a dor e levantou-se o mais rápido que pode já pegando a sua arma e apontando para o caminho pelo qual os seqüestradores levaram a sua amada. Mas logo a abaixou sentindo um grande medo seguir em seu interior.

Os policiais que conseguiram parar antes de bater nas outras viaturas, apontaram suas armas para o agente mandando-o largar a arma e deitar ao chão.

Edward grunhiu com aquela merda. Atrapalharam a sua perseguição e ainda querem dar uma de bonzões para cima dele? Que porra era aquela afinal?

Não fez o que os policiais que o cercaram mandaram, apenas esperou o primeiro filho da puta lhe imobilizar e retirar de seu bolso seu distintivo.

- Você é um agente federal! – assombrou-se o policial.

- Um agente federal que irá quebrar a merda da sua cara se você não tirar a porra dessas algemas e me levar até à cede do FBI em menos de 5 minutos!

Não foi preciso pedir duas vezes.

*/*/*

Os três homens gargalharam confirmando o sucesso da operação. Amun ainda tinha Victória no rádio.

- Estamos livres ruiva e levando a carga.

- Ótimo! Nós ainda estamos com algumas viaturas atrás de nós, parece que o loirinho aqui perdeu o jeito na direção.

James rosnou ofendido e pisou fundo no acelerador fazendo com que Victória risse e mandasse uma piscadela para o homem no banco de trás que sorria tranquilamente.

Os trigêmeos tiveram que se separar para seguir o plano. Dois estavam com Amun e o outro estava com James e Victória ajudando no roubo de uma joalheria qualquer no shopping. O objetivo era apenas chamar a atenção da polícia em proporcionar uma perseguição para que no momento certo encobrisse a fuga dos seqüestradores de Isabella.

E o plano foi simplesmente perfeito.

- Já apagaram a filhinha do papai?

- John está tratando disto agora.

A morena se espremeu o máximo que pode a porta tentando inutilmente fugir da grande mão do homem do sorriso maldoso que possuía um paninho branco embebedado em sonífero. Tentou gritar, mas assim que o fez aspirou toda a droga e após debater-se por alguns instantes perdeu a consciência para só então ser levada diretamente para o seu cativeiro.


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Notas finais do capítulo

Bem... Isso foi muito tenso de escrever. No próximo cap teremos Ed no cativeiro tbm e a primeira convera dos dois ;)