The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 9
Má ideia... Má ideia...


Notas iniciais do capítulo

To postando hoje de novo para compensar os dias que eu vou viajar. Olha como sou legal rs
Aproveitem.



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É incrível a minha capacidade de me meter em acontecimentos irritantes.

-Não. Eu não vou ajudar você. Eu disse não.

-Por favooooooooooooooooooooooooooooooooooooor Sophiazinha. A ideia foi sua. Por favor? Por favorzinho? Hein? A idéia foi sua, somente sua, sua. Você tem a obrigação de me tirar dessa agora. Sophie?

-Pai nosso que estás no céu, santificado seja Vosso nome...

-Sophie, para de ser chata. Você sabe que eu sou ateu.

-Nossa, Rupert, você vai para o inferno por me atormentar assim.

-Junto com você... Se não me ajudar, claro.

-Tá bom!

Eu, com certeza, estava sem paciência, porque empurrei ele para fora do meu quarto, fazendo com que caísse sentado no chão, e bati a porta com tudo. Além do berro que eu dei. Antes da porta se fechar por inteiro, vi a expressão assustada do Rupert. Ele que me tirou do sério.

Minha cabeça girava mais que roleta russa. Eu caí na minha cama e acabei dormindo ali mesmo. Dormi a tarde toda e quase perdi a luta daquele dia.

Ir para escola já é ruim. Ir para escola com dor de cabeça é muito ruim. Ir para escola com dor de cabeça e alguém sem parar de falar no seu ouvido é horrível. Mas ir para escola com dor de cabeça com o Rupert falando no seu ouvido é o inferno.

Ele não parava de falar que precisávamos inventar alguma coisa pra ele não morrer na luta. E ele tinha combinado com o Miguel que seria quinta-feira da semana que vem. Então tínhamos seis dias. E ele precisaria treinar. E eu precisaria proteger ele, já que foi minha idéia.

Sophie, mas que má idéia Sophie. De todas as idéias que você já teve, essa foi a pior, Sophie querida.

-Rupert, eu estou com dor de cabeça –falei com uma voz fraca e com muita paciência.- Você poderia, por favor, parar de falar um instante?

-Sophie, eu estou com uma sensação de que vou morrer –ele imitou minha voz de cansaço excessivo.- Você poderia, por favor, me ajudar?

-Eu já disse que vou ajudar. Eu te encontro amanhã no bosque, tá bom? Lá a gente treina.

-Mas a gente só tem seis dias! Não pode ser hoje?

-Não, hoje é sexta. Eu vou dormir o dia inteiro e deixar a minha dor de cabeça se curar.

-Que seja... Mas pode ser em outro lugar? Agora tem guardas no bosque, por que acabaram me ouvindo treinar com minha arma, lembra?

-Então tá. Aonde? –eu massageava minha testa de olhos fechados enquanto tentava prestar atenção nas palavras da pessoa à minha frente.

-Sei lá eu... E perto daquela fonte, lá no jardim da frente?

-Onde fica isso, criatura?

-Na frente do salão de festas. Não finja que não sabe onde é por que a gente já esteve lá, lembra?

Minha cabeça deu um estalo tão forte que parei de ouvir por alguns segundos. Parecia que tinha estourado uma bomba do meu lado. Apertei os olhos e minha mão parou de me massagear por um instante. Então, tudo o que eu havia enterrado e prometido para mim mesmo não lembrar, veio em uma imagem nítida na minha cabeça. A cena mais pavorosa e comprometedora que já aconteceu comigo. A cena do... Beijo.

Um arrepio passou pela minha espinha. Eu estava enojada de mais para continuar a conversar com ele. Só murmurei um “ok” e fui embora correndo para classe como se estivesse atrasada. Não parei para ver a expressão dele. Com certeza ele estava dando gargalhadas por dentro. Ele adora me ver constrangida. Isso é a cara do Rupert.

Com meu pesadelo de volta, eu precisaria me conter novamente para Livvie não perceber alguma coisa errada. Se eu voltasse para o quarto, dormiria a tarde inteira, só falaria com ela no outro dia e culparia a dor de cabeça. Eu nem a vejo na luta mesmo.

Mas, quando tudo ia bem e eu dormia profundamente em minha confortável cama, a Livvie apareceu com uma certazinha no quarto. Ela mesma, a francesa.

-Olá Sophie! –ela deu um sorriso encantador e eu quase caí da cama- Oh! Desculpe-me, não sabia que você estava dormindo.

-Imagina! –eu tentei disfarçar, apertando a mão dela e tentando acalmar meu cabelo, o que é impossível, já que eu tinha acabado de levantar- Eu já estava levantando.

Corri para o banheiro enquanto as duas pessoas mais delicadas existentes faziam uma reunião de açúcar, tempero e tudo que há de bom. Por que esses foram os ingredientes utilizados para criar as meninas perfeitas. Pena que os pais delas não tinham o Elemento X.

Tomei um banho daqueles de 2 horas, quando você está tentando evitar falar com alguém que você sabe que estará lá quando sair. Mas elas continuavam a conversar sobre pôneis e arco-íris (eu realmente não sabia o assunto abordado pelas meninas, eu só conseguia rezar para eu não deixar escapar nada). Eu, realmente, não sei guardar segredo.


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Notas finais do capítulo

Sabe de quem eu lembrei outro dia? Do Luke. Ele ainda não apareceu nessa fic, apareceu? Bom sei lá... fiquei com saudades dele huashuahsu
Reviews? :D



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