The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 22
Vingança é Servida num Prato Frio


Notas iniciais do capítulo

1º - sorry sorry sorry a demora. minha inspiração ta cada vez mais escassa ;-;
2º - eu to tentando escrever um livro, entao to usando todo meu tempo/inspiração, mas mesmo assim fico travando. por isso to demorando tanto....
3º - fiz um cap. beeeem grande pra compensar :3 (e acabar logo com essa fanfic que eu já enrolei de mais)
4º - já ta no final ;-;
Ok, agora aproveitem rs



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Não foi o melhor momento da minha vida atravessar a escola inteira até meu quarto coberta de farinha e ter que ignorar as risadas. Quando cheguei ao meu destino, corri para o banheiro tomar banho e deixei uma Livvie confusa para trás.

Não resisti, chorei baixinho sentada no canto do boxe me sentindo a pessoa mais odiada do mundo. Justamente quando eu consigo ser menos detestável, quando eu consigo fazer um pouco mais de amigos, quando eu consigo sair da minha posição de “apenas uma lutadora com jeito masculino” vem algum ser desgraçado e acaba com tudo.

Será que estou destinada a ser infeliz para o resto da minha vida?

Ouvi uma batida na porta do banheiro depois de mais ou menos meia hora.

-Está tudo bem Sophie?

Respirei fundo, tentando não parecer muito abalada.

-Sim, sim. Obrigada Livvie.

Saiu pior do que tinha imaginado...

-Você está chorando?

-Não...

Não! Imagina! Eu com aquela voz meio roca e com suspiros longos estaria chorando?

-Hum... –murmurou ela- Sai logo daí para a gente conversar. Por favor.

-Já estou saindo.

Terminei o banho o mais rápido que pude. Enxuguei-me e coloquei qualquer moletom, sem me importar de pentear o cabelo, e sai do banheiro com meu rosto ainda inchado e vermelho. Livvie estava sentada na minha cama, virada para a porta enquanto mexia no celular. Quando me viu, se levantou e correu para me abraçar.

-Agora me conte o que aconteceu. Você nunca chorou desse jeito Sophie... Só no baile ano passa...

-Não me lembre daquele baile, por favor.

-Desculpe...

Nós duas sentamos na minha cama e contei toda a história das pegadinhas e da “La France”.

-E por que estava chorando?

-Eu sinto que essas pessoas me odeiam Livvie, sabe como é se sentir odiada? Provavelmente não.

-Mas você nunca choraria apenas por causa dessas pegadinhas ridículas.

Olhei para ela com um pouco de raiva. Ela não deveria estar me consolando?

-Você não sabe o que eu passei...

-Você já sabe quem é La France, não sabe?

-Sei...

-Então por que não prepara uma vingança? É isso o que a Sophie que eu conheço faria.

-Parece que você não me conhece muito bem...

-O que? Você está brincando... Não é?

-Eu não vou preparar uma vingança para a Kathrine, além de infantil é antiético.

-Antiético? –falou com um nível de indignação que atravessou o teto.

-E todos a amam. Eu seria ainda mais odiada.

-Antiético?

-Prefiro tentar não cair mais nas pegadinhas e chorar no banho de vez em quando.

Foi exatamente depois de eu terminar minha frase que Livvie fez a coisa mais estúpida que poderia fazer. E também mais inteligente. Ela me deu um tapa no rosto com todas as suas forças que fez eu me desiquilibrar da cama e parar no chão.

-Oh! –foi o que ela exclamou depois, colocando as mãos na boca.

Eu fiquei no chão, com a marca vermelha da mão dela no rosto e sem saber o que fazer.

-Ai... –exclamei ainda deitada.

-Desculpa! –Livvie pulou da cama, me ajudando a ficar de pé e me abraçando depois.

Ela repetiu o “desculpa” mais umas 10 vezes antes de eu me afastar de seu abraço.

-Tudo bem, já levei socos mais doloridos.

-Desculpa! Eu não sei por que fiz isso, só fiquei com raiva do jeito que você falou... Parecia uma menina fraca e indefesa, e você não é assim.

Suspirei. Ela tinha razão... O que eu estava fazendo? Chorei no banho? Sentia-me derrotada? O que eu tinha na cabeça?

-Obrigada Livvie.

-Está me agradecendo por te dar um tapa? –a voz dela saiu engraçada.

-Exatamente. Estou agradecendo por se importar tanto comigo a ponto de me dar um tapa.

Ela me olhou como se eu tivesse dentro de uma camisa de força.

-Sabe, eu estava pensando em faltar da luta hoje, pois a senhorita La France poderia fazer outra daquelas pegadinhas ridículas ou todos poderiam simplesmente rir de mim pelo o que aconteceu hoje. Mas não. Não vou dar esse gostinho de vitória para aquela francesa saída de um dos filmes de princesa da Disney!

O rosto de Livvie se iluminou com maldade. Ela era tão fofa com sede de vingança!

-Sophie, eu quero participar. E nada de me impedir. –eu ri.

-Não impedirei.

Chegamos ao refeitório e a luta havia começado há alguns minutos. Quem chega atrasado geralmente fica no banco de reservas esperando alguém ser nocauteado e entrar nesse time. Eu e Livvie, porém, entramos no meio da pancadaria sem se importar com as regras.

O juiz, que é um garoto de uns 9 anos que fica sentado numa cadeira bem alta e fica apitando para qualquer sem realmente fazer nada, gritou para nós:

-Hey! Sophie e sua amiga (ele só sabia meu nome porque já infringi as regras várias vezes) podem ir saindo daí e indo para os bancos de reserva.

-Cala a boca, gorducho!  Quero ver você me tirar daqui! –gritei com uma voz ameaçadora para o garotinho. Livvie me cutucou nervosamente.

-Meu Deus Sophie ele está vindo para cá. Vai nos expulsar da luta! Você pode até ficar banida por semanas! –sorri psicopaticamente.

-Ele não vai conseguir nos expulsar.

O menino baixinho e rechonchudo chegou perto de nós duas, seguidos por dois “guarda-costas” parrudos. Eles tentavam esconder o medo de ter que lutar comigo.

-Vou pedir uma última vez que saiam ou...

-Ou o que? –perguntou Livvie, que já estava atrás de mim apavorada.

-Exatamente. –disse o pirralho.

-Não vamos sair. –eu disse ainda sorrindo, para os três a minha frente.

O guarda-costas loiro da direita tentou me agarrar pelo braço, mas o torci, deixando atrás de suas costas. O outro avançou para Livvie, mas o peguei primeiro, batendo em uma de suas costelas e fazendo-o rolar de dor no chão. O juiz abriu os olhos com espanto e saiu de nossa frente, deixando-nos entrar na batalha.

-Muito obrigada. –eu disse apertando uma de suas bochechas.

Logo depois de dar alguns socos no meio da luta, sem me esforçar muito, avistei minha presa: a linda Kathryn Champoudry.

Cheguei ao lado dela com um sorriso amigável. Ela estava retocando seu batom com um pequeno espelho no meio daqueles animais se mutilando.

-Olá Kathy. –ela parecia surpresa em me ver.

-Sophie! Você veio mesmo...

-Por que não viria?

-Bom, aconteceu aquele incidente hoje a tarde, não é?

-Então você sabe sobre o “incidente”. –fiz aspas com a mão, tentando parecer sarcástica.

-Eu sei apenas o que me contaram, que foi uma piada muito de mau gosto. Espero que esteja melhor.

-Sim, eu estou muito melhor. Até porque sei quem fez aquilo comigo.

-Sério? –ela arregalou os olhos- E vai fazer o que?

-Vou mostrar. –eu disse rindo.

Peguei o aparelho de barbear quebrado que havia arruinado minha perna do bolso do meu moletom.

-Esse não é o meu aparelho? –ela disse como uma voz de inocente.

-É sim fofa.

Livvie havia feito uma pequena modificação fazendo com que ele ligasse sem precisar de uma tomada. Liguei-o e passei delicadamente sobre a delicada cabeça de Kathryn Champoudry, enquanto ela gritava.

-Olha, até que ficou legal.

Peguei o pequeno espelho que ela estava usando para passar batom, e mostrei a faixa de cabelo que eu tinha raspado bem no meio de sua cabeça. Ela gritou de desespero e todos pararam, todos ficaram em silêncio. Apenas encarando a mais perfeita das meninas deixar de ser a mais perfeita das meninas. Ela começou a chorar escandalosamente, enquanto pegava seu cabelo maravilhoso do chão, depois saiu correndo empurrando qualquer um que tentasse se aproximar dela.

-Eu te odeio! Eu vou tornar sua vida um inferno! Sophie Monroul você vai desejar morrer! –ela gritava enquanto corria.

-Mas é só cabelo. –eu falei baixo, rindo. Não era apenas eu quem estava rindo.


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Notas finais do capítulo

nossa, esse cap. foi muito filminho de adolescente mimada eu sei.... prometo que melhora. é que eu tava precisando de uma vingança que doesse bastante na francesa rs
PS: como o rupert faz falta quando eu vou escrever um cap., vish...
até a proxima lindos e MANDEM REVIEWS OU... (ou o que?) EXATAMENTE.



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