The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 20
Rupert é Odiado


Notas iniciais do capítulo

Oi meus leitores amados. EU SEI EU SEI eu passei 3 semanas sem postar... Desculpa mesmo gente, foram umas semanas MUITO corridas. Mas eu voltei a postar e vou tentar recompensar o tempo perdido postando bastante nas férias de julho, ok? Continuem lendo please please :3
PS: estou sem ideia para títulos de capítulos ;-;



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Duas meninas com os ouvidos grudados na parede a noite inteira. Essa foi a situação em que Livvie e eu nos encontrávamos a noite em que Rupert e Kathy tiveram uma “conversa particular”. Os dois estavam no quarto da garota, como eu e Livvie deduzimos, já que somos ótimos detetives. Mas não conseguimos ouvir nada, mesmo com os ouvidos na porta do quarto de Kathrine.

Eram 5 horas da manhã quando levantei do meu breve cochilo e arrastei minha amiga (que dormia profundamente) para nosso quarto. Com certeza Rupert ainda estava lá dentro, se não o veríamos saindo. Dormi até 15 minutos para as 8 horas, ou seja, estávamos muito, muito atrasadas.

Corremos loucamente para tentar chegar à primeira aula. Entramos 15 minutos atrasadas, mas o professor deixou-nos entrar. O que não compensou em nada, já que acabamos dormindo profundamente até o sinal tocar.

Na hora do almoço tive que segurar Livvie para ela não deitar na própria comida. Queríamos falar com Kathrine, mas ela estava sentada numa mesa lotada e com o rosto todo inchado e vermelho. Eu não conseguiria chegar ao meio de toda aquela gente e chamar Kathy, ainda menos se ela está com expressão abalada.

Em torno de três meninas e dois meninos tentavam a consolar, enquanto o resto encarava cruelmente Rupert. Esse estava sentando sozinho, comendo tranquilamente seu almoço e ignorando os olhares furiosos. Miguel estava sentando com ele, mas comeu em velocidade turbo seu prato e saiu para procurar Luke, tentando disfarçar seu desconforto de ser encarado.

Olhando Rupert naquela situação começou a me dar um pouco de aperto no coração, que comuniquei rapidamente a Livvie, pois ela era minha companheira de missões. Ela deu uma risada fofa e me disse que eu deveria me lembrar do que ele fez para a francesa e para a moça da doçaria. Assim, eu não sentiria mais dó.

Afirmei com a cabeça, ela estava certa. O que ele fez foi cruel demais, até mesmo para os padrões de Rupert. Mas eu ainda sentia aquele aperto no coração, não importa no que eu pensasse.

–Eu preciso ir falar com ele. –disse, me levantando.

–Por quê? –Livvie me segurou pelo braço, ainda com a boca cheia de comida.

–Preciso de algumas informações. –ela engoliu.

–Se for porque você está sentindo dó dele, não vá. Por favor. Diga-me se é, eu sou sua parceira. –ela deu um sorriso exagerado.

–Livvie, -fiz uma pausa para ficar mais dramático- eu falaria.

–Mesmo?

–Mesmo, mesmo. –abri um sorrisinho para ela, colocando a mão direita no peito- Eu juro.

Ela ainda me olhou desconfiada.

–Não quer que eu vá junto?

–Não, você está conversando com a Linda, continue. Vai ser rápido.

Ela concordou com a cabeça, soltando meu braço e voltando a conversar com Linda.

Linda era uma menina tímida e amável que havia entrado esse ano no colégio. Ela era três anos mais nova que nós, mas as vezes passávamos horas conversando. Estávamos ajudando-a a fazer amigos. Livvie nem ia prestar atenção na minha conversa com ela por perto.

–Oi Rupert. –sentei na sua frente, com um sorriso tímido. Ele levantou a cabeça com pouca vontade.

–Olá. –disse com um tom frio.

–Está tudo bem com você?

–Claro. –foi só o que ele disse, largando o garfo na mesa para olhar para diretamente para mim, os olhos vazios e a expressão séria.

–Ainda bem... Então... –houve uma pausa- Como... O que...

–Você deveria formular suas perguntas antes de fazê-las.

Respirei fundo para não bater nele até que perdesse a consciência. Criei coragem para perguntar.

–O que aconteceu ontem à noite? Parece que os amigos de Kathrine estão um pouco irritados com você.

–Achei que você soubesse, já que estava lá. –ele deu um sorriso de lado maligno.

Meu cérebro travou por alguns segundos. Eu precisava dizer algo mas não podia negar muito rápido, porque ia estar claro que eu estava mentindo. Rupert tinha 90% de certeza de que quem estava atrás do balcão ontem a noite era eu. Não queria que ele tivesse 100% de certeza.

–Como assim? –essa foi a resposta mais estúpida que eu podia dar. Ele apenas riu.

–Você e Livvie pretendem seguir a carreira de espiãs?

Ele sabia sobre Livvie também?

–Não. Eu pretendo ser lutadora. A Livvie provavelmente vai ser advogada. –tentei dar uma de ignorante.

–Não adianta negar Sophie. Eu sei de tudo. –ele disse enquanto dava uma calma mordida em um pedaço de carne.

–Não estou negando nada.

–Agora você está negando sua negação.

–Eu não neguei minha negação. Agora sim estou negando a negação da minha negação.

–Negar sua negação de que você negou não é exatamente uma negação. E não importe o quanto você fale sobre esse assunto inútil você não irá me confundir.

Ele sorriu vitorioso para mim. Bufei, eu tinha me confundido faz tempo.

–Se eu afirmar que eu estava espionando você e Kathy me conta o que aconteceu depois de vocês saírem da doçaria?

–Claro. Por que não?

–Tudo bem. Sim, eu estava espionando você. Livvie também.

Olhei para o chão, me sentia a pessoa mais infantil e estúpida do planeta. Desejei me enfiar debaixo da mesa e dali nunca mais sair. Pelo canto do olho percebi um sorriso maligno tomar conta do rosto de Rupert.

–Não acredito que você confessou mesmo. Eu já sabia, mas é melhor saindo de você. E eu ia te contar de qualquer jeito. –olhei para ele com um pouco de raiva, mas ele continuou- Depois de termos saído da doçaria, Kathrine queria ir para a fonte na frente da escola, aquela que você conhece bem. –desviei o olhar, disfarçando meu desconforto- Mas eu disse que era melhor irmos num lugar menos afastado, até porque já era tarde. Ficamos aqui no refeitório mesmo e ela fez o maior discurso de como ela foi afetada por minhas palavras insensíveis. Eu dei uma desculpa, não lembro bem o que eu disse...

–Não foi algo muito legal para você ser odiado por metade da escola.

Ele deu de ombros, comendo mais um pouco. Suspirei, eu não sabia se ele estava apenas querendo mudar de assunto ou se simplesmente não lembrava.

-De uma coisa eu sei, ela é entediante. -Rupert disse olhando lentamente para Kathy, que também o encarava com os olhos cheios de lágrimas.



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Notas finais do capítulo

Bom, como esse já é o cap. 20 e não ta nem na metade ainda, ta na cara que essa fanfic vai ser bem maior que Violence. Não sei se isso é bom ou ruim rs Se vocês quiserem que eu diminua os caps. PLEASE me avisem, eu não vou ficar brava :3
Espero que tenham gostado e achado a Linda fofa, porque eu tentei fazer ela fofa hehehe
Bjs e até a próxima!



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