The Missys Diary - Before Its Too Late escrita por Janine Moraes, gabis, Meri, Lady B


Capítulo 5
Capítulo 5 - Seja homem, mulher!


Notas iniciais do capítulo

N/A(Janine:Hey garotas! Bem, antes de tudo, queria me desculpar por não ter postado antes os últimos capítulos, demorei demais! Ando com tantos problemas, pessoais e etc. E isso reflete no meu modo de escrever. Não consigo separar muito bem as coisas. Então...Mil perdões. Percebi que perdemos reviews de garotas muito queridas =(. Mesmo assim temos outras que comentam. Obrigada!Espero que gostem desse capítulo. Num ta lá essas coisas... Mas me esforcei. Tanto que nesse capítulo tem FIGHT! KKK
Espero que gostem. Bjuuus.
N/A(GaabCBlack):To de mal com vcs e por isso não vou falar nd hj u.u Ok, brinks. Eu achei que teríamos mais reviews e tals... Mas tuudo bem. Às vezes não rola, haha.Como eu sou péssima em falar aqui e tals, (Eu não sou boa no improvisso, Nine ¬¬), não enrolarei mais. Esse capítulo não é o mais divertido nem o maior nem o melhor... mas é importante, sério. O próximo vai ser motivo de MUITA risada, eu garanto. Então, paciência.Espero que gostem *o* Beeijos!PS: Não sei porque a Nine me da créditos por aqui... Ela é quem escreve! Ela é a cabeça, o coração e a alma dessa história! Eu só dou minhas ideias bizarras... E olha que loucura: ela aceita :-O
Enfim, até o próximo! :*



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Sentei no período de intervalo no lugar mais afastado possível, numa mesa vazia, estilo filme americano. É. Breno estava encostado num pilar, conversando com Valentina, procurei controlar a raiva assassina que passou por todos os meus poros e células. Sim, hoje vai ter sangue.

Comecei a comer meu pastel, que custa os olhos da cara a propósito. Se Breno estivesse comigo ele pagaria e... ok, pare de pensar nele Missy! Vi pelo canto do olho Kari se aproximar com um garoto e Elton. Eles sentaram-se na minha mesa, mastiguei o pastel intrigada. O garoto ali na minha frente era malhado e tinha olhos verdes, os cabelos eram escuros. Um Nerd, um Toma-Bomba e uma Patty na mesa da excluída? Isso nunca dá certo.

– Oi.– Elton disse, corando. Talvez se lembrando do cinema. Sorri malvada.

– E aí, salva-vidas.– Kari me chutou por debaixo da mesa.

– Aii!!– Gritei. Ops, todos me olharam assustados.– Pois é, né?... Posso perguntar o que estão fazendo aqui?

– Viemos te apresentar uma pessoa...

– Hãn... Ta, e aí?

– Missy... Este é o meu amigo Phineas Badgley.– Elton disse, todo pomposo. WTF? Não iriam me apresentar o Manuel da padaria?? E que raio de nome é esse?

– Phineas Bandigay? – Eu não resisti a zuação. Vi a Kari dar um tapão na própria testa e o tal de Phineas fazer cara de perdido.

– Nããão. Phineas Badgley. B-A-D-G-L-E-Y.

– Ahhh. Ele gosta de Phineas e Ferb?– Eu adoro Phineas e Ferb.

– Fala Sério, Missy! – Kari estrilou, vermelha de raiva.

– Foi só uma pergunta! – Coloquei as mãos pro alto. Me virei pro Phineas.– Nomezinho diferente, né?

– Intercâmbio.– Elton respondeu por ele. Qual é...

– Desde quando essa escola tem intercambio?

– Desde que Phineas se matriculou.

– Tadinho, vai pensar que somos todos índios.

– Por quê?

– Pelo amor de Deus, olha só a maloca que a gente estuda. Boa sorte aê, BandiGay.– Me levantei rindo internamente. Eu avisei que não queria ninguém atrás de mim, quem me ouviu? Percebi que eu ainda tinha uns bons 15 minutos antes do intervalo acabar, olhei em volta. Breno não estava à vista, estremeci de decepção quando comecei ele imaginar pelos corredores com a Valentina. Ele me substituiu tão rápido. Subi correndo as escadas e parei na virada no corredor, que dava pra biblioteca. Fechada. Bati o pé irritada, onde eu iria agora? Ouvi barulhos no fim do corredor.

E depois a voz de Valentina e Breno, coloquei a cabeça para fora, eles se apoiaram numa pilastra. Não poderiam me ver. Eu sabia que devia sair Dalí e ir embora... mas eu não conseguia.

– Então... Nós podíamos ir no Mc hoje, comer um hambúrguer e depois sei lá, ir no boliche.

– Não como carne e... Boliche estraga as unhas! Aquelas bolas escuras e pesadas. Ui, credo.– Ui, credo? Odeio gente frescurenta. Breno podia ter achado coisa melhor, não é?

– Então... Gosta de Fliperama?

– Eu não sou um garoto!– Ela riu levemente. Eu era garota e gostava de jogos de fliperama, embora fosse péssima. Aqueles jogos de tiro e Guitar hero eram os meus favoritos.

– Garotas também gostam de Fliperama.

– Me diz uma.

– A Missy, ela me dá uma surra no Guitar Hero, sempre!– Sorri de leve. Claaaro que eu ganhava. Ta pensando o que? Eu me garanto naquele joistick!

– E você acha mesmo que ela é uma garota?!– Ela riu escandalosamente. Meu rosto ferveu.– Pelo amor Deus, ela nem parece com uma garota. Ela grita, fala palavrão e nem passa maquiagem!

– Pelo menos não encho minha cara de maquiagem pra tapar todos os buracos de botox que fiz semana passada, né, Valentina?– Eu disse me aproximando. Ela empalideceu. Mesquinha, anoréxica, nojenta!

– Calma, Missy.– Breno veio, dei um tapa na mão dele.

– Não se mete.

– Olha... Eu só falei a verdade. Desculpe se te ofendeu, querida...– Falsa! Nojenta! Vou dar um lindo presente pra ela... Um tiro na testa!

– Cala a boca, vadia!

– Sem brigas... Por favor. Qual é, Missy. – Ele me segurou pelos ombros, me sacudindo de leve.– Leva na esportiva, você é melhor que isso.

– Desde quando você se importa comigo hein?– Empurrei ele de leve. Me afastando, magoada.– Quer saber, vocês dois se merecem. Talvez devessem formar uma Instituição: A Seita de ódio a Missy. Que tal?

– Seja coerente.– De novo essa palavra? Ahh vai escorregar num escorregador de gilete, vai!

– Me deixa.– Passei reto por ele, esbarrando de propósito em Valentina. Ela tropeçou no salto e quase caiu. Então senti algo puxar a ponta do meu rabo de cavalo, meu livro caiu no chão. Comecei a distribuir socos pra tudo quanto era lado. Ouvi gritos de “Briga! Briga! Isso não é briga, meu povão. É uma cena de homicídio. Vou matar essa galinha! Enfiei o dedo no olho dela que urrou de dor. Sou cruel, na briga te esculacho!

Senti um par de braços me puxar pelo tronco. Me tirando de perto dela, comecei a bater, tentando me soltar. Breno ficou no meio de nós, levando tapas a torto e a direito. Então Elton e Cia chegaram e nos seguraram. Quem diria que o povinho do Club de Xadrez era fortinho hein? Tudo bando de cavalo! Cavalo, sacou? Jogo, peças... Esquece, piada FAIL.

Claro que eu não ia me safar dessa tão fácil. Sou azarada lembra? Acabamos na sala da diretora botoxziada[?]. Me joguei na cadeira, exausta. Graças a Deus meu cabelo não havia sofrido danos. Essa franguinha nem sabe bater!

A diretora nos encarava, o lado superior dela tremia de leve. Fiquei meio assustada. O olho dela tinha vida própria? Ou ela gostava de imitar pitbulls raivosos? Se tivesse uma babinha escorrendo ali no cantinho da boca... Eu nem teria dúvidas!

– Então, as moças podem me explicar o que foi que aconteceu?

– Essa... Essa... Doente me atacou! Ela é psicótica diretora, eu não fiz absolutamente nada e ela me atacou.

– Com certeza uma força do além puxou meu cabelo, não é?

– Ahh e quem foi que esbarrou em mim?

– Acidentes acontecem.

– Diretora, a senhora tem que fazer algo. Olha o meu rosto!– Ela estava com o rosto vermelho e uma marca de unha no canto esquerdo da face. Os cabelos estavam emaranhados. Uma monstra!

– Sinceramente Valentina, não vi diferença. Embora eu ache que esse cabelo deu um ar dark muito legal, disfarçou sua feiúra até.

– Olha aqui sua pé com pé.– Pé com Pé? FILHA DE UM ZUMBI. Me lembrei de Karina cantando a musiquinha ‘Pé com Pé, toda criança merece’ pra mim. Meu rosto ferveu.– NÃO ME ENCHE.

– MORRE!

– Já chega meninas!

– Já chega o que diretora? Quero reembolso, quem vai pagar meu cabeleireiro?

– Você sabe o que é um cabeleireiro?– Valentina zombou.

– Sei, ao contrário de você. A propósito, pode me dizer em que Pet Shop você tosou esse seu cabelo? To pensando em fazer o mesmo com meu gato.

– Já chega!– A diretora estrilou. – As duas deveriam levar suspensões!

– Eba!– Gritei. Três dias longe da escola? Bota um som pra agitar tudo aê cambada.

– Mas acho que seria até uma recompensa... – Murchei. Ah fala sério.– As duas terão que fazer uma lista de 50 coisas que você admira na pessoa ao seu lado.

– Ao meu lado? Ta falando do Gasparzinho, o fantasminha camarada né? A senhora não vê ele, mas ele te vê.

– Estou falando da senhorita Valentina. É sobre ela que você tem que fazer a lista.

– Professora, você sabe né... Que é muito feio escrever sobre assombrações. A igreja do bairro não aprovaria esse castigo, dizendo que é coisa do...– Me inclinei para perto dela, surrando. Querendo dar mais impacto a palavra.– tinhoso.

– Tinhoso?

– É, o diabo,sabe? Que seja.– Merda, estragou tudo.

– Não seja boba. Valentina escreva 50 coisas que você admira na Missy e Missy escreva 50 coisas que você admira na Valentina.

– Com licença, Martha.

– É senhora diretora pra você Senhorita Valentina.– Ui, a diretora aloprando com a cara da noiva do Chuck. Bem feito pra essa azeda.

– Certo, entendi. Cinquenta coisas é muito! É uma coisa quase impossível.

– Sou obrigada a concordar. O que eu vou escrever no item 1? Que Valentina sabe a tabuada do 1 toda e isso sim que é inteligência matemática?

– Ta me chamando de burra?

– Dã.

– Certo, certo. Não briguem. 40 itens então.

– Dez!– Exclamei.

– Trinta.– A diretora rebateu.

– Vinte.– Valentina disse.

– Fechado!– A diretora disse animada. Que isso nessa diretoria? Jogo do bingo feliz? Depois ela se recompôs ao me olhar. Bicha doida...– Então, não quero saber mais de reclamações por parte das duas.

– Suave.– Pera, eu disse mesmo SUAVE? Internem-me.

– Se depender de mim, tudo certo. Mas não posso me responsabilizar por essa garota violenta e invejosa.– Violenta dá até pra aguentar, porque me acostumei. Mas como assim invejosa? Eu ia invejar o que nessa garota? O olhar demo Hello Kity que ela tem?

– Invejosa?

– Sei que você ficou bravinha porque estou namorando o Breno.– Namorando, eu ouvi isso direito?

– Namorando?

– Você não soube? Ele se declarou, foi tããão lindo. Que foi? Assustada agora porque ele vai te trocar?

– Breno nunca vai trocar.– Essa foi muito fraquinha. Mas ainda estou em choque ok?

– Claro que vai. Eu sou a namorada dele, ele me ama.

– E eu sou a melhor amiga. Quando você levar um fora, e ele te largar, é a mim que ele vai continuar amando. Você é uma coisa passageira, só mais uma namoradinha estúpida. Enquanto EU sou A amiga, eu estive em todos os momentos bons e ruins dele. Eu sempre estive ao lado dele, sempre ouvi os segredos e sempre vi ele terminando com cada namoradinha estúpida e idiota que ele arranjava. E isso sempre vai ser assim, mesmo a distancia. Ele nunca vai deixar de me amar. Porque isso é amizade. Amizade de verdade e amizades assim não acabam. As pessoas podem até se distanciar, mas tem algo que as une. Posso deixar de falar com ele, mas de certa forma sempre seremos amigos. E eu ainda verei ele terminar com você e pra quem ele vai correr? De volta pra você? Não. Claro que não. Ele vai correr atrás de mim! Entendeu, ou quer que desenhe?– Não importa se você perder a briga. O importante é humilhar o adversário! E confesso, nunca me senti tão feliz por ser amiga do Breno e por jogar isso na cara dessa garota.Me virei para a diretora; – É só isso diretora? Posso ir?

– Sim.– Levantei e lancei meu sorrisinho pra noiva do Chuck. Dois a Zero pra mim. E Missy arrasa nessa briga! Iráá!

*-*

Claro que a euforia de ter acabado com a Valentina esvaiu-se rapidamente. Ela era a namorada dele agora. Namorada! Coisa que eu nunca seria. Saí da diretoria, então enquanto ia pra escada peguei meu horário. Era na sala 16. Onde PORRA ficava a sala 16? Quando eu estava prestes a subir a escada e dar uma da Indiana Jones procurando a minha sala da salvação dei de cara com um Breno todo preocupadinho. Parei por alguns segundos, antes de subir as escadas correndo. Senti um braço me puxar e desci dois degraus meio desequilibrada.

– Missy, não me ignora.

– Me solta.

– A diretora foi cruel com você?

– Não.

– O que houve lá dentro?

– Ai, que saco Breno. Me solta. Quer saber o que houve? Pergunta pra sua namorada. Agora me solta, cansei de você me perseguindo.

– Estou preocupado.

– Preocupado? Desde quando você se importa?

– Você é minha melhor amiga. É claro que me importo.

– Não importou em invadir minha privacidade né?

– Ah, lá vem você batendo nessa tecla de novo. EU não te entendo!

– Não to pedindo pra entender, mas pra me deixar em paz.

– Pede mais uma vez que eu esqueço que você existe. To todo preocupado e você fica sendo toda ignorante comigo.

– Nem vem se fazer de vítima. Porque esse é o meu papel.

– Você sempre quer estar com a razão.

– E você sempre me magoa e quer que eu esqueça.

– Quer saber, não vou te magoar mais. Cansei de correr atrás. Quero que você se dane Melissa.

– Ótimo, eu quero o mesmo.– Puxei meu braço com força e subi as escadas. Os olhos meio que ardendo.

Missy, você não vai chorar. Seja homem, mulher!


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Notas finais do capítulo

N/A(Janine): Cara, Missy arrebentou a Valentina. Gostaram? KKKNão sei se vocês riram, ou gostaram. Espero que siim!Cara...Tenho que dizer que a Kari é totalmente inspirada em uma amiga minha, só que eu exagero em algumas características. KKK Então bem, eu amo essa Kari total crazy. u-u
Missy e Breno brigando. Eles deveriam sentar e conversar, eu seei. Mas que graça teria? E desde quando Missy é normal, certo? Reviews? Por favor, façam autoras felizes!Vejo vocês no próximo capítulo. Mil Beijos.
N/A:(GaabCBlack):Dessa vez eu quero comentários ou eu não volto aqui u.u #ninguémcomenta, Gabi #foreveralone



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