Capítulo 8

-O que eu faço agora? -perguntei em pânico.

Olhei a minha volta. Olhei mas uma vez e nenhuma idéia brilhante me veio em mente. Foi então que eu vi quatro pessoas conhecidas e segui até eles.

-vocês podem me ajudar? –eu perguntei.

-Essa vai ser a segunda vez. –disse o cara que eu acreditava ser Rupert Grint, mas que na verdade era Ronald Weasley.

-Porque você nos enganou. –perguntou gina.

-Eu não enganei ninguém do que vocês estão falando.

-Como você conseguiu entrar lá? Nenhum trouxa pode entrar no Beco Diagonal. –disse Rony.

-bom... Eu sou uma bruxa. –eu disse toda cheia de mim.

-Mas você tem uma audiência marcada para discutir exatamente o contrario. –disse Hermione.

-Eu posso provar que eu sou uma bruxa !olhem! –eu tirei a minha varinha d cós da calça.

-Como você conseguiu isso? –perguntou Harry Potter. OMG! Ele falou comigo!

-Ela me escolheu. –eu disse.

-Xiii vai dar problema! –disse Rony e então eu tremi de medo.

-Vamos nós te levaremos ao lugar da audiência. –disse Hermione.

-Mas como vocês sabem onde e o lugar do julgamento.

-Nós iremos depor também, já que conversamos com você lá. –disse Harry.

-Mas como o ministério sabe com quem conversei e deixei de conversar? –perguntei intrigada.

-Nada foge do ministério, pelo menos não quando eles querem. –disse Gina.

Ok. Respira. Inspira. OMG! Eu vou parar em Azkaban! Não, não vou permitir isso! Eu iria fugir. Só tenho que formar um plano bem rápido e prático. Eu poderia fugir de vassoura, mas onde eu encontraria uma vassoura em Azkaban? Essa opção esta fora.

Eu poderia fugir de Hipogriffo. É isso ia ser bem maneiro, mas onde é que eu ia arrumar um Hipogriffo? Ainda mais em Azkaban, carta também deletada do baralho. Vamos à outra opção.

Eu poderia deixar minhas unhas crescerem e cavar um buraco no chão onde seria a minha cela... E claro, o tempo que eu passasse lá seria o suficiente para me fazer emagrecer e passar pelo buraco e assim eu teria um fuga bem sucedida até chegar a parte que eu teria que nadar... OMG! Eu não sei nadar... O que eu faria se eu ficasse os dementadores sugariam toda a mina felicidade e se eu fugisse eu seria comida por tubarões... Vou chorar! Mas continuou preferindo ser comida por tubarões, pelo menos eu ainda teria minhas lembranças boas e felizes!

-É aqui Sara. –disse Hermione.

-É aqui o que? –perguntei saindo do meu transe.

-É aqui onde será julgada. –disse ela me olhando esquisito.

-Desculpe é que eu estava planejando minha figa de Azkaban. –eu disse abrindo a porta e entrando.

Nossa! Que lugar grande... Eu olhava curiosa para todos os lados, quanta gente vestida de preto! Eu estava emocionada agora, eu estava em um julgamento bruxo!

-Sente-se. –disse um homem alto e moreno apontando para uma cadeira no centro do tribunal. –A senhorita sabe por que esta aqui? –ele perguntou.

-Sei sim ministro. –eu disse educadamente.

-Então a senhorita pode nos contar, com riqueza de detalhes, de como tomou conhecimento do mundo bruxo e de como conseguiu entrar em um lugar onde somente os bruxos tem conhecimento.

-Tudo bem. –eu disse respirando fundo. –Bom tem uma autora super famosa, minha diva sabe, a J.k.  Rowling...  E cara ela escreveu a melhor história do mundo: A Saga de Harry Potter...

-A Saga de Harry Potter? –perguntou o ministro confuso.

-Sim, sim... Harry Potter e a Pedra Filosofal, e a Câmara Secreta, e o Prisioneiro de Azkaban, e o Cálice de Fogo, e a Ordem da Fênix, e o Enigma do Príncipe, e as Relíquias da Morte... –eu disse contando nos dedos. –No total são sete livros e temos sete filmes, o ultimo foi dividido em duas partes e...

-Livros e filmes? –perguntou o ministro todo confuso.

-Sim, o maior sucesso nas bilheterias e nas livrarias. –eu disse. –Acredita que eu acordei cinco horas da manhã só para poder ser uma das primeiras a comprar meu exemplar de Harry Potter e as Relíquias da Morte? Eu não sosseguei enquanto não li o livro inteiro e cara... Foi foda! Apesar de eu achar que ela poderia ter dado um final melhor, porque poxa eu queria saber se o Harry virou auror de verdade...Faltou informações e...

-Você pode nos explicar direito essa história sobre os livros? –perguntou uma mulher sentada ao do ministro.

-Sim posso... Então como eu ia falando... Tem 7 livros. Todos eles contando sobre a história de Harry Potter e sobre a sua vida. Uma mulher chamada Joane K. Rowling os escreveu e cara a mulher tá rica! –eu disse.

-Averiguaremos essa história. –disse o ministro. –Agora nos conte como descobriu o Beco Diagonal.

-Ah sim, tudo bem. –eu disse. –Bom eu estudo inglês desde os meus 11 anos e achei que estava na hora de vir para Londres, porque cara era o meu sonho... E bom eu estava passeando pela cidade toda feliz, e então percebi que eu estava perdida entrei num barzinho para pedir informações... O barman me disse para seguir para os fundos e eu fui, já que tinha bastante gente indo para lá. Então eu dei de cara com uma parede e fiquei tipo ‘duhhh’ o que essa parede tem a ver com o ônibus? E então chegou um homem altão perguntando se eu tinha esquecido dos tijolos e eu fiquei sem fala, porque cara o homem era alto... Beleza... Ele tocou na parede com um guarda chuva e os tijolos começaram a se mover... Fiquei tão emocionada.

“Quando cheguei achei que estava em algum tipo de convenção de fãs ou algum tipo de seita sinistra para fãs de Harry Potter, você sabe tem muita gente louca nesse mundo, fiquei tão feliz que comecei a explorar o lugar. Eu fui no Gringotes trocar dinheiro, visitei vários lugares. Entrei na lojinha do sr. Olivaras comprei uma varinha... –fui interrompida neste momento.

-Uma varinha? – ministro perguntou.

-Eu não tinha dito? –eu peguei minha varinha. –Olha ela aqui. Feita com madeira de Salgueiro Lutador, com o núcleo de fio de cabelo da Rainha dos Sereianos e 32 cm... Linda ela né? Foi ela que me escolheu. –eu disse toda orgulhosa de mim.

-Você esta nos dizendo que a varinha escolheu uma trouxa? –perguntou o ministro.

-Sobre isso ministro, temos que discutir o caso... Não existe a possibilidade de a minha carta para Hogwarts ter sido extraviada porque sério, eu tenho certeza de que sou uma bruxa! –eu disse toda cheia de mim e com o peito estufando de emoção.

-Diga o seu nome completo querida. –disse a mulher sentada ao lado do ministro.

-Sara Cristina Mendes. –eu disse e vi a mulher cochichar algo para um moço do lado dela que saiu correndo.

-Isso será averiguado. –a mulher disse. Todos pareciam esperar pela vota do moço e sério eu já estava impaciente querendo noticias e então comei a brincar com a minha varinha. Ela solva umas fagulhas coloridas das pontas e quando dei por mim todos ali presentes me encaravam.

-O que foi? –perguntei ficando corada pela atenção que e estava recebendo.

-Aqui senhora. –disse o moço que havia acabado de chegar. A mulher leu os papeis que ele a entregou de testa franzida e depois os entregou ao ministro que o leu igualmente abalado.

-Seus pais se chamam Fernando e Clarisse Mendes? –o ministro perguntou.

-Sim. –eu disse.

-Moram no Brasil e a profissão atual deles é de vendedores? –ele perguntou.

-Sim... Minha mãe abriu uma franquia de uma loja que olha é cada roupa linda! –eu disse fazendo propaganda.

-Uma mensagem será enviada imediatamente aos seus pais. –disse o ministro.

-Como assim? –eu perguntei confusa. OMG! Eu ia ficar de castigo para sempre! –Olha ministro a gente pode conversar amigavelmente sem que meus pais sejam envolvidos nessa história não podemos?

-Sinto muito, o caso é muito pior do que imaginei. –disse ele entregando uma folha de pergaminho para o moço que saiu correndo todo prestativo.