Sonho de Fã escrita por Leh Cullen


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Poxa pessoa, são 25 leitoras lendo a fic e só algumas comentam?
Poxa leitoras do além venham para a luz pelo menos agora q a fic esta acabando... Vamos comentar gente!

Boa leitura ^^



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Capítulo 11

OMG! Eu acabei de atravessar a barreira da plataforma 9 ¾. Foi uma coisa muito louca! Eu estava lá, olhando as pessoas atravessa-la, pasmando de medo. Meus amigos ou iam correndo em direção a ela, ou paravam em frente a ela e começavam a correr, davam uma olhadinha para o lado se se encostavam a ela e... BUM! Minutos depois eles não estavam mais lá!

Eu fiquei num dilema né?Pois vai que eu entale no negocio? Todos ali sempre a atravessaram, pois vai que a danada pensa que eu não sou uma bruxa e me entale ali! Já pensou cabeça de um lado, cheio de bruxos curiosos e o bumbum do outro cheio de tarados curiosos olhando pro meu bumbum?!

Por fim virei macho e andei em direção a ela cheia de coragem. Segurei em meu malão e fui. E agora aqui estou eu esperando meus pais atravessaram! OPS, eles já estão ao meu lado e pelo jeito estão lá há algum tempo! Será que eu fiquei boiando tanto assim? Eles que pensem que eu estava olhando curiosa a minha volta!

-Querida tudo bem? –perguntou mamãe.

-Ta sim, só to olhando em volta... –eu comentei. –Olhando para o que eu perdi nos ultimo 6 anos né? –olhe acusadoramente para eles. Nunca que eu ia os deixar esquecer o que fizeram comigo.

Eu ia terminar Hogwarts, me formar em alguma coisa, virar Ministra da Magia, me casar com o Draco e ter filhos e ainda sim, dia após dia eu iria lembrá-los, mandarei cartas, e-mails, vou ligar, não to nem aí... Foram 6 anos de sonegação da minha origem, eles merecem passar o resto da vida me aturando!

-Querida temos algo para você. –disse minha mãe manhosa. Ela estava tentando me comprar é? Ela descobriria que não funcionaria...

-O que é? –perguntei ansiosa. Meu pai pegou algo que estava coberto em cima do carrinho do meu malão, eu nem havia notado, e então me entregou.

-Um pano? –perguntei estreitando os olhos, o que eu poderia fazer com um pano?

-Aqui. –disse meu pai tirando o pano de cima de... Uma gaiola?

-OMG! Uma coruja! –eu exclamei excitada, ela era linda. Os olhos dela eram cinza claro o que dava um belo contraste com suas penas cor de ébano.

-E aí gostou? –perguntou minha mãe.

-Eu amei obrigada. –eu disse emocionada.

-E qual vai ser o nome dele? –ela perguntou.

-Hmmm é menino? –eu disse pensativa. –Deixa eu ver... Deixa eu ver... Acho que ele vai se chamar Fedido!

-Fedido?! –perguntaram meus pais me olhando estranho.

-Sempre quis dar esse nome para algum bichinho. –eu disse. –Olá fedido! –eu disse olhando para a coruja na gaiola. Ele piou baixinho, é ele aprovou o nome. –Viram ele gostou! –eu disse feliz. –Fedidinho da mamãe. Coisa linda da Sara! –meus pais nem disseram nada, eles sabiam que era bom ficar longe.

Uma vez eu tive um pato de estimação; ele se chamava Popó! Ele era amarelo, tão lindinho. Meus pais viviam me ameaçando dizendo que se eu não me comportasse na escola, que eles dariam meu pato embora. Eu estava me comportando, não arrumava encrenca com ninguém, tirava notas boas, meus cadernos estavam de dar orgulho e então... Em um belo dia chuvoso chego a minha humilde residência e não encontro meu pato. Meus pais me disseram que ele teve uma vida longa e feliz.

Depois dele eu tive um Hamster, a Peta. Morreu empachada. Depois uma cachorra, demos embora porque onde nós morávamos não era permitido bichos de estimação. E agora eu tenho o Fedido, espero que ele dure!

-Vamos filha, são quase 11 horas, você tem que encontrar um vagão para você. –disse ela.

-Eu vou me sentar com meus amigos mãe! –eu disse.

-Na verdade não. –disse ela. –Na sua carta dizia que você se sentara com os alunos do primeiro ano, você ainda terá que passar pela seleção das casas. –explicou minha mãe.

-Porque se eu vou para a Grifinória? –perguntei.

-Pensei que você quisesse ir para a Corvinal ou para a Lufa-Lufa, como eu e seu pai. –disse minha mãe, ela estava decepcionada por acaso? Quem ela pensava que era depois de tudo o que ela fez.

-Você já devia desconfiar né mãe? Eu sou uma leoa, não um texugo ou uma ave! –eu disse, eles eram tão iludidos!

Chegamos onde meus amigos estavam e todos me cumprimentaram animadamente, de longe vi que Draco estava parado sozinho, olhei para ele e ele correspondeu meu olhar, tímida abaixei a cabeça.

-A gente se vê lá na escola agora Sara. –disse Hermione enquanto entrava no trem com os outros.

-Nos mande muitas cartas viu filhinha! –disse minha mãe chorando.

-Pode deixar mãe, nos corresponderemos todos os dias. –eu disse. –Escreverei todos os dias como teria sido maravilhoso se eu tivesse vindo para Hogwarts há 6 anos atrás.

-Sara... –disse meu pai.

-Qualé mano, é verdade! –eu disse irritada. Então o trem deu seu ultimo apito avisando para os desorganizados que era hora de entrar.

-Ok vá la então e se cuide. –disse meu pai me dando um beijo na testa.

-Amo vocês! –eu disse da porta do meu vagão.

Olhei para trás e vi ma coisa que eu não gostei.

-Ok cambadinha! –eu disse para aquela pirralhada que me olhavam cheios de curiosidade. –Sem me tocar, sem conversar comigo, não joguem coisas grudentas em mim, e não quero ver ninguém limpando o salão perto de mim! –eu disse me sentando entre uns molequinho gordinho e uma menina de marias-chiquinhas.

-Tia você vai ser nossa professora? –perguntou um molequinho remelento.

-Eu tenho cara de tia por acaso? –eu falei irritada. –O que eu disse sobre conversar comigo? –perguntei e ouvi risadinhas.

É essa viagem seria a mais longa da minha vida.

-Não assim não vale, você trapaceou! –eu disse. Estávamos jogando snap explosivo, aquele remelento havia trombado em meu baralho de propósito!

-Para de ser chorona. –ele disse.

-Vai ter troco ôh da remela! –eu murmurei me concentrando e encarando feio o moleque xexelento que trapaceou comigo, ele que não marque comigo não... Era bom ele dormir com os dois olhos abertos!

Passamos o resto da vigem jogando vários jogos. Não se fazem mais crianças como antigamente, as de hoje em dia eram competitivas, explosivas e choronas... Se fosse no meu tempo! Eu teria feito pior! Qualé eu não vou perder para essa molecadinha. Logo eu que sabia todas as técnicas de cola em provas, de como cabular aula, e sabia até falsificar a assinatura dos meus pais! Eles teriam que comer muito chocolate pra chegar aonde eu cheguei!

O trem então parou, e eu via feliz da vida à molecadinha dormindo, ou então apoiada em algum lugar descansando. Esse povo cansa fácil, fosse eu ainda estaria pulando, eu fui uma criança muito elétrica, acho que foi o excesso de chocolate.

Desci do trem no ultimo lugar da fila, algo como uma fila por ordem de tamanho, posso com isso? Culpo meus pais eu estar passando por isso. Vi o mesmo cara altão lá do Beco diagonal.

-Hagrid! –gritei e então ele olhou pra traz me olhou estranho por alguns minutos com uma ruga enorme em sua testa, então ela sumiu e ele sorriu pra mim.

-Ei você! –disse ele vindo até mim, desviando da cambadinha de pirralho remelento. – Conseguiu comprar tudo o que queria? –perguntou ele.

-Sim. –eu disse sorrindo.

-Da próxima vez não se esqueça em quais tijolos tocar ok! –disse ele.

-Na verdade eu nem sabia que o mundo bruxo existia de verdade! –eu disse sorrindo e ele me olhou alarmado. –Essa história tem muito pano pra manga, outro dia te conto ela ok! –eu disse e ele afirmou.

-Porque você não esta com os da sua idade? –perguntou ele.

-Primeiro ano. –eu respondi e ele arregalou os olhos, surpreso.

-Como assim? –ele perguntou.

-Longa história lembra. –eu disse.

-Ah, ok então, vamos indo. –disse ele seguindo em frente. –Pessoal do primeiro ano, me sigam até o lago. –disse ele.

Eu e a pirralhada seguimos Hagrid até a margem do lado, onde vários barquinhos estavam a nossa espera, eu fui no barquinho maior junto com Hagrid e espremida entre dois gordinhos, acho que eles eram gêmeos. Eu ouvi um falando com o outro um chamava Tobby e outro Toddy, é bem original essa mãe deles na escolha dos nomes –ainda mais o de nome de Toddy, que é nome de marca de chocolate em pó, claro essa marca não é tão boa quanto o Nescau, você tem que colocar umas cinco colheres no leite pra ele ficar preto, já com Nescau bastam duas bem cheias....

Então paramos na outra margem  e seguimos em direção a uma grande porta que quando aberta revelava um escadaria. No topo dela estava uma mulher com um chapéu pontiagudo. Macgonagall!

-Sara Mendes? –perguntou ela e eu afirmei. –Venha comigo, você será a primeira a ser selecionada. Todos os professores chegaram a um consenso e decidimos que você entra direto para o ultimo ano, claro terá que estudar muito para chegar ao nível deles. Mas sei que você passou o resto das férias com a senhorita Granger e seus amigos, creio que eles poderão te ajudar. –disse ela andando até uma porta e parando.

-Sim e Draco Malfoy também. –eu disse sorrindo.

-Como? –ela perguntou e a encarei. –Ah, deixa pra lá, já estamos atrasadas. Espere eu dar o sinal. –disse ela entrando no Salão Principal, vi que todos estavam lá e o lugar era decorado com as bandeiras das casas.

“Nesse ano teremos uma aluna muito especial conosco.” –disse a professora Minerva. “Este será seu primeiro ano em Hogwarts e ela entrara para o sétimo ano direto, com o tempo vocês a conheceram melhor.” –disse ela. –“Iremos começar por ela na seleção das casas.

“Senhorita Mendes queria entrar sim?”.

Entrei timidamente e evitei olhar para cima, ouvi algumas pessoas aplaudindo e com o canto do olho vi meus novos amigos em pé sorrindo para mim, dei um sorrisinho.

-Sente-se aqui querida. –disse ela apontando para um banquinho. Quando me sentei ela colocou o Chapéu Seletor em minha cabeça.

-Whohohoa... –o chapéu disse. –Difícil de ler você garota, você tem a mente mais confusa e mais decidida que já vi em todo meu tempo como Chapéu Seletor. –disse ele. Ele estava mesmo dizendo em frente a todos os alunos de Hogwarts que a minha mente era confusa? –Hmmm... Você tem ambição, coragem, lealdade e inteligência em ótimos níveis. Muito difícil, você tem as qualidades necessárias para ser selecionada das quatro casas... Mas uma delas se intensifica mais e é bem mais visível só pelo fato de você estar aqui hoje, coragem! Sim, sim... Grifinória! –ele gritou e eu sorri largo e vi que todos os alunos da Grifinória se levantaram para me aplaudir enquanto eu corria em direção a mesa para lado de meus amigos. Dei uma espiadinha na mesa da Sonserina e vi que Draco sorria levemente.


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Notas finais do capítulo

N/A: Ain gente, penultimo capítulo postado!
e o q vcs acharam desse acapitulo? e a Sara disputando com a cambadinha?! õ.O
Ela é mesmo louca e o Toddy e o Tobby? KKKKKK *Nescau*
Espero mesmo q vcs tenham gostado e ahhh... o Ultimo capitulo não é bem um epílogo... Não vai se passar anos na vida da Sara nem nada... Vcs vão gostar bastante, eu maei escrever!
Então deixem seus coments e recomendações ok!

Bjus