Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 27
Capitulo - O Nascimento


Notas iniciais do capítulo

A chegada de Dylan poderá modificar os rumos de sua familia pra sempre.



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Cinco meses depois...

Jensen andava de um lado para o outro na pequena sala de espera, estava ansioso e um pouco tenso, preferiu não entrar e deixar Abuela acompanhar Ellen no trabalho de parto, as horas passavam lentamente, aumentando o nervosismo do futuro papai. James estava sentado, lendo e relendo as mesmas revistas que estavam sobre a pequena mesinha central, já seu pai Luke, observava a impaciência de seu filho mais novo.

– Se acalme meu filho. – disse suavemente.

Porém, as palavras não surtiram efeitos, e Jensen continuou a andar de um lado para o outro, tudo estava nas mãos do médico experiente, Dr. Jonnhy, a espera pelo futuro Pheterson era como um passaporte para uma nova vida, a construção de uma família.

Sem mais delongas para o sofrimento de Jensen e os demais, uma enfermeira apareceu e, com um sorriso radiante, informou-os.

– A criança nasceu, é um belo menino, senhor Pheterson. – segurava uma prancheta nas mãos.

Àquela hora foi – Como dizer? – inexplicável, de uma imensa alegria para todos que aguardavam ansiosos na sala.

Por incrível que pareça, Lilian não tinha colocado suas artimanhas em ação, deixando todos respirarem um pouco mais aliviados, mas se tratando dela, seria quase impossível deixar de pensar em suas novas maldades.

– Será que o pai pode me acompanhar? – perguntou a enfermeira.

Jensen se soltou dos braços de seu pai e, com um sorriso, seguiu-a, ansioso para ver seu filhinho, caminharam até o elevador para subirem ao andar onde ficava a sala de cirurgia, ele sentiu seu coração disparar dentro do peito. Assim que chegou a porta, pode avistar Ellen segurando o pequeno em seu colo, ele estava envolto em um pequeno cobertor azul celeste, ela estava fantástica, com um sorriso radiante.

– Parabéns, meu caro. – saudou o Dr. Jonnhy. – É um pequeno lindo.

Jensen apertou a mão dele e sorriu. Logo em seguida, Abuela o abraçou fortemente e, por fim, seus olhos se encontraram com os de Ellen, que sorriu docemente, ele se aproximou da cama.

– Olha o papai. – sussurrou Ellen para o pequeno.

Jensen deu um leve beijo sobre a testa dela e segurou seu herdeiro nos braços, um presente para ambos, uma benção.

Ficaram alguns minutos conversando com o médico Jonnhy, que os liberou em questão de horas. Assim que liberados, seguiram para Dallas Camp, Ellen praticamente adormeceu o caminho todo, juntamente com o bebê em seu colo, seguro e protegido.

– Querida? – chamou-a delicadamente.

Assim que Ellen abriu os olhos, ele disse:

– Chegamos.

Ambos saíram com a ajuda do porteiro do condomínio, e lá estava em sua nova casa. Jensen segurou a cintura de Ellen e ambos entraram, era magnífica e grande.

– Minha nossa! – disse surpresa.

– Seja bem vinda, querida.

Agora sim tudo era real e perfeito, tudo que desejava em sua vida, era tudo que estava diante de seus olhos, aquilo era um sonho real.

– Chegamos em casa, Dylan. – disse, afagando a barriguinha dele.

Dylan era o nome do avô de Jensen, escolha feita por Ellen assim que ouviu pela primeira vez esse nome, o pequeno Dylan Rodrigues Pheterson. Rapidamente se ajeitaram na nova casa.

– Estou exausta. – disse Ellen, deitada na cama.

Jensen sorriu.

– A senhorita tem que descansar, não pode ficar fazendo esforço. – disse, aproximando-se.

Ellen levantou apenas a cabeça e jogou uma das almofadas, que estava sobre a imensa cama, e sorriu.

– Tudo bem, doutor.

O bebê dormia suavemente, para tranqüilidade de Ellen e Jensen, tudo estava tranqüilo para a nova Família do Dallas Camp.

Ao contrário da mansão dos Pheterson's, Lilian se roia por dentro, assim que avistou James e Luke chegarem contentes, ela parou no início da escada e disse, de forma áspera:

– Vejo que o bastardo nasceu. – arqueou a sobrancelha.

Luke e James encararam Lilian, a forma que ela tratava os outros era repugnante.

– Meu neto nasceu sim, minha cara, é lindo e forte, um verdadeiro Pheterson. – disse, com a voz firme, aumentando a raiva dela.

– É verdade, mãe, meu sobrinho é lindo. – disse James, com um largo sorriso nos lábios.

Ela fechou a cara e, antes de sair, disse:

– Verme igual a ela. – grunhiu.

James caiu na gargalhada, deixando seu pai constrangido com sua reação. Luke se voltou para ele e perguntou qual era a graça.

– Ora, pai, o jeito que ela fala “verme igual a ela”. – remendou sua mãe e depois continuou a rir.

– James. – repreendeu o novamente.

– O que é? – perguntou, sem entender, mas concluiu. – Aposto que, assim que ela ver a criança, vai se derreter.

Luke não disse mais nada, apenas saiu. O mordomo com um sorriso, disse baixinho para James.

– Aposto que não, senhor James. – soou desconfiado.

– Quer apostar, Harry? – disse com ironia.

– Mas e se a senhora descobrir? – arqueou a sobrancelha.

James se aproximou dele e sussurrou:

– É secreto, entre nós, meu caro. – cutucou o velho mordomo.

Harry rapidamente percorreu o salão com os olhos e apertou a mão de James.

– Cinquentinha, senhor James?- estendeu sua mão na direção de James.

– Fechado. - apertou a mão do criado e sorriu.

Ambos fecharam a aposta, James, com seu modo divertido, sempre divertia as pessoas nas horas mais impróprias, nem ligava se Jensen era o favorito de sua mãe, ele apenas vivia sua vida, sem se importar com os demais.

Jensen e Ellen acabaram pegando no sono, agora tudo estava mudando, a vida de ambos, enfim, se uniram, formando uma família, agora era enfrentar os problemas e as críticas dos demais.

Minha família. – pensou enquanto dormia, entregue nos braços de sua futura esposa, agora com o nascimento de Dylan e sua casa pronta, só faltava o casamento, a união final.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



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