Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 22
Capitulo - Conselhos


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma noite terrível o que Ellen queria era não pensar mais em , Jensen, poderia ela deixar de pensar nele, ou realmente abrir mão dele? Por causa de Lilian e suas ameaças, um conselho amigo pode mudar tudo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123696/chapter/22

Ellen andava de um lado para o outro, estava escolhendo a melhor opção ao deixar Jensen por causa de sua mãe.

–Uma escolha errada pode modificar nossa vida, chica. - Abuela a observava da porta, balançou a cabeça de forma negativa.- Pense muito bem sobre isso.

Ela parou e encarou Abuela por alguns minutos, tomou fôlego e disse com firmeza.

–Já disse, e não vou voltar atrás. - engoliu seco.

–Olha para você?Ellen quem pensa que esta enganando, esta escrita na sua cara que ama aquele rapaz. - Abuela colocou as mãos no bolso do avental, e antes de sair deixou apenas uma pergunta - Será que isso é certo?

Aquela pergunta martelou sua cabeça o dia todo, o relógio se negava a passar, respirou fundo, pegou sua bolsa e caminhou até o ponto do ônibus.

"Tola, nem parece que é a mesma"- sua própria mente a condenava sentou-se no banco e respirou fundo, estava decidida a não voltar atrás por nada, e la esta o Hospital municipal ao tudo começou, ao entrar se deu conta que todos os funcionários estavam com os olhares atentos nela, "Bando de cobras"-pensou caminhando até o balcão.

–Amiga. - Mery sorriu com aproximação dela.

–Oi. - soou seca.

–Tudo bem, Ellen?- sabia que Mery tinha um segundo sentido para essas coisas, percebia os problemas rapidamente.

–Claro, e por que não estaria?- a encarou, mais desviou seus olhos rapidamente para não acabar traída por eles.

Mery deu a volta no balcão e segurou no braço dela a levando até uma pequena sala onde ficavam as caixas, embora os protestos de Ellen, em vão, pois a moça loira continuou a puxá-la.

–Ei. - protestou novamente, encarando-a.

–Fala serio, você ta mentindo, o que houve!? Ellen me fale. - ela cruzou os braços sobre o peito e ficou parada encarando Ellen.

Ellen olhou para os dois lados, não podia esconder algo que a machucava por dentro, respirou fundo, voltou se para Mery e disse:

–Terminei com Jensen ontem.

–Q-Que, ta maluca?Como assim terminou. - tomou um susto com a resposta.

–Sim.

–Mais por quê?- se aproximou.

–Nunca vou me encaixar na família dele, será que não vê?Foi uma tolice pensar que poderia levar isso adiante.- soltou um longo suspiro, seus olhos ficaram marejados.

–Não estou ouvindo isso, ei você acha que vivemos em que mundo?No das fadas, qual é Ellen, o cara é caidinho por você, aliás, qualquer mulher que trabalha aqui mataria para ficar com ele, e você o dispensando. - Ellen apenas ouviu, Mery tinha toda razão - E não me venha com essa que não se encaixa na maldita família dele, pois você não vai dormir com a família dele, ou você pensa bem no que me disse, pois conheço muito bem você.

As palavras de Mery saíram iguais a bombas na direção de Ellen, balançou a cabeça.

–Droga Mery, a mãe dele foi à minha casa me pedir para abortar, e ainda quer que engula isso?- grunhiu com raiva.

Mery riu.

–Não tem graça. - repreendeu-a.

–Olha bem para mim... - como um salto ela se aproximou de Ellen, segurou os braços da jovem - Minha mãe me obrigou a fazer isso, pense bem amiga, você tem ele, eu nunca tive ninguém, o cretino que me disse, te amo, e descartou como um lixo. - a soltou e recuou - E ainda quer me dizer o que dói?Qual é Ellen.

Aquilo foi pior que um soco no rosto, Mery nunca tinha contado aquilo, muito menos passou aquilo pela sua mente, a enfermeira loira voltou a encará-la.

–Me desculpa.

–Não precisa, se desculpar, apenas estou querendo de ajudar. - ambas se abraçaram - Nunca diga não ao amor, antes que algum cretino o roube de você e o jogue na lama.

Depois daquela conversa com Mery, deixou de lado seu orgulho e caminhou até a sala de Jensen, antes de chegar acabou ficando frente a frente com Ryan, que tinha um sorriso sedutor no rosto.

–Que pressa?- sorriu

Nada disse, apenas tentou passar por ele, sendo impedida pela mão dele.

–Qual é ta brava comigo?- segurou a pelo pulso forçando a encará-lo.

–Não.

–Então uma boa noite, não vai lhe arrancar um pedaço. - arqueou a sobrancelha.

–Qual é agora vai ficar me perseguindo é?Não tenho que ficar agradando ninguém, agora me solte. - o encarou de forma fria.

–Tudo bem, mais seu namoradinho não apareceu hoje. - a soltou e recuou alguns passos.

–Não?- encarou o chão, arqueando a sobrancelha.

Ela continuou sem dizer, mais nada, Jensen nunca tinha faltado nem um dia, seu coração apertou e uma estranha sensação invadiu sua mente, o medo a dominou, suas palavras poderiam ter feito Jensen fazer alguma besteira, caminhou um pouco mais e sentou se no velho banco.

–O que fiz. – murmurou baixando a cabeça, onde estava ele, sentiu seu estomago gelar.

Ficou ali por algumas horas, seus pensamentos estavam confusos demais, com a cabeça encostada observava o céu estrelado.

–Noite linda não? – era uma doce voz, já a tinha ouvido antes.

Rapidamente se endireitou no banco e viu uma velha senhora, impossível era ela, Charlly, encarou a sem graça.

–Sim.

–Posso lhe fazer companhia minha jovem?- o sorriso dela era perfeito, aparentava ter uns 78 ou mais de idade.

–Claro, mais não é tarde para um passeio?

Ela se sentou, e se virou na direção de Ellen.

–Não estou a passeio, minha menina. - sorriu – Tenho problemas cardíacos, aliás, me lembro de você, não é aquela jovem que encontrei uma vez na fonte chorando?- seus olhos cansados pousaram sobre Ellen novamente.

–Sim.

–Ellen, certo?

Ellen apenas concordou com a cabeça, pelo jeito a senhora tinha uma boa memória.

–A enfermeira me liberou para tomar um pouco de ar, pois meu medico não veio. – Ellen gelou ao ouvir aquilo de certo era Jensen, Charly se virou para ela e continuou – E você, estava preocupada?

Aquela senhora deixava Ellen apreensiva, até parecia que podia ler mente, ou estava bem descrito em seu rosto a preocupação com o sumiço de Jensen, resolveu não omitir a verdade.

–Estou. – desviou seus olhos para outra direção, evitando os olhos dela.

Charly segurou a mão de Ellen, encarou a senhora, que apenas sorriu.

–Sei que esta pensando.

–Como?- estranhou a pergunta.

–Esta pensando se é certo, deixar seu grande amor por causa de pequenas barreiras. – sua voz era sempre suave – Quando meu caro Paul faleceu, achei que não poderia mais viver, mais ele sempre me falava, nunca deixamos de amar nada pode impedir algo tão divino. – pausou baixou a cabeça e respirou fundo – Vivi com ele os dias mais felizes de minha existência, nada nos separou nem a reprovação de minha família. – Ellen sentiu seu coração disparar, parecia que era sua historia – Resolvemos fugir, e te confesso minha criança, não me arrependo de nada, só de não ter amado ele mais.

Aquelas palavras calaram Ellen de uma forma incrível, aquela senhora aprecia um anjo sempre aparecia nas horas mais difíceis e com a solução pronta, estava na hora de arrumar seu coração e enfim se preparar para enfrentar os problemas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Boa Leitura !Hey meus caros leitores, enfim fiz uma nova Fanfic em parceria nova,"You Are The Reason", agradeço pela atenção!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Me Ame" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.