Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 18
Capitulo - Boa Noticia


Notas iniciais do capítulo

Mesmo com muitos contra esse relacionamento, os dois jovens decidem que continuaram, mas uma noticia mudará tudo fazendo com que o mundo de Jensen e Ellen se torne um só destino.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123696/chapter/18

 Ellen passou pela sala 6ª do andar aonde trabalhava, estranhou a porta estar aberta se aproximou para fechá-la, mas quando se apoio na maçaneta ouviu.

–Qual é Loise ela esta dando o golpe. - viu as duas sussurrarem.

Não conseguiu se controlar abriu a porta bruscamente fazendo as duas enfermeiras pularem da mesa e a encará-la sem graça.

–E-Ellen. - Loise gaguejou ao vê-la na porta. - Não estávamos falando de..

–Não imaginem, era a outra golpista não?Loise por que será que não cuida de sua própria vida garota. - deu alguns passos fazendo ambas recuarem.

–G-Golpista, quem disse isso? - a morena encarou Loise.

Ellen parou e as encarou com os braços cruzados sobre o peito, bufou e arqueou uma das sobrancelhas escuras.

–Pensem o que quiser, afinal não é para vocês duas que tenho que dar satisfação. - deu meia volta e saiu da sala.

Mesmo tentando ser forte sabia que era isso que a maioria pensava dela, apertou o botão errado encostou-se à parede o elevador fechou os olhos não conseguia pensar as imagens vinham como bombas em sua mente.

–Você está bem, parece.. - Ryan se aproximou dela.

–É claro que estou bem. - o repreendeu se afastando. - Aliás, por que sempre pergunta se estou bem?- cruzou os braços.

Ele se aproximou dela, segurou o pulso dela e a encarou.

–Você está se alimentando direito? - ele arqueou uma das sobrancelhas.

Ela puxou o seu pulso da mão dele e recuou.

–Sim. - estranhou a feição dele.

–Bom se você diz. - ele se virou dando as costas para ela.

Doente é você– pensou encarando as costas dele sentiram uma leve tontura segurou na parede para não cair em cima dele.

–Avise seu namoradinho. - ele se virou para ela - Cuidar melhor de você.

Ele saiu do elevador a deixando furiosa, apertou o botão certo, logo que saiu viu as enfermeiras andarem apressadas de um lado para o outro, com passos lentos se aproximou da farmácia.

–Me vejo um genérico. - se debruçou no balcão.

–Você está bem?Ellen. - antes que Judith pudesse perguntar novamente Ellen havia caído no chão - Socorro - berrou ela saindo de trás do balcão.

Os ajudantes a levaram até a sala do Dr. Johnny, aos poucos ela foi abrindo os olhos.

–Amiga. - Judith permanecia do lado dela.

Ela se virou se levantou rapidamente ao reparar que estava deitada na maca, mas foi contida pela mão do velho médico.

–Não faça isso Ellen. - repreendeu-a pela atitude.

–M-Mas o que faço aqui?- perguntou assustada.

Judith passou a mão os cabelos dela e disse amigável.

–Você desmaiou. - mantinha os olhos verdes nela.

–D-Desmaiei como assim? - gaguejou ao ouvir a palavra.

O Doutor fechou a porta e se voltou para as duas, coçou o queixo mantinha os olhos fixados nela.

–Me diga uma coisa. - se aproximou ajeitando os óculos no rosto.

Ellen sentiu seu sangue gelar apenas o olhar dele já tinha dito.

–Você tem vida sexual ativa?Ellen. - ele a encarava de certa forma que a deixou desconsertada.

–S-Sim. - gaguejou.

–Não. - Judith encarou o médico e se voltou para Ellen. - Ela ta grávida?

Ellen sentiu seu mundo girar, agora sim todos iriam falar que ela deu o golpe da barriga seu coração pulava dentro do peito abaixou a cabeça fechando olhos.

–Não vamos nos precipitar é apenas uma hipótese. - ele deu a volta na maca.- Ou você tem uma doença rara, uma das duas.

Ele abriu as pálpebras dos olhos dela e iluminou uma luz para examinar, sentiu a pulsação de seu pulso, fez uma careta.

–Vou dar uma saída, mas já volto fique aqui. - ele deu uma ordem e saiu.

Judith sentou-se na ponta da maca mantinha os olhos no chão até por fim arriscar uma pergunta.

–Você vai falar para ele?- ela apertava as mãos.

–N-Não. - sua voz se transformou em um fio - Isso agora, meu Deus.- cobriu o rosto com as mãos.

–Ellen e por que não? - a fitou sem graça com a resposta.

–Por que eu sei que não é gravidez amiga. - sentia as lagrimas escorrem pelo seu rosto.

–C-Como assim Ellen?Você está doente. - pulou da beira da maca e se aproximou dela. - Amiga.

Ellen mal conseguia esconder sua angustia, Judith a envolveu em um abraço confortante. Jensen sabia que seu pequeno problema, Dr. Johnny foi até a sala de seu companheiro de profissão se se encostou à porta.

–Tem um minuto? - indagou o velho médico.

–Sim entre. - o encarou.

Ele se aproximou da mesa do rapaz e respirou fundo sabia que não era certo estar indo lá dizer sem a permissão de Ellen, mas estava preocupado com ela.

–Você tem saído com a jovem Ellen? - arqueou uma das sobrancelhas.

Jensen parou de fazer suas anotações e o encarou, coçou o queixo.

–Não estou apenas saindo com ela. - se ajeitou na cadeira - Ela é minha namorada por quê?-estava curioso.

O velho médico sorriu da expressão dele se apoiou na mesa e o encarou.

–E você não desconfia meu camarada? - fez uma careta.

–Desconfiar, afinal do que está falando não estou gostando da sua expressão. - ele se levantou rodeou a mesa se mantendo em pé na frente do velho cirurgião. - Vamos me diga.

–Não reparou que sua namorada anda tendo muita tontura? - cruzou as pernas mantendo os olhos fixos nele. - Rapaz se não em engano você em breve será Pai. - mostrou um sorriso.

–P-Pai eu, Ellen está grávida? - ele se surpreendeu.

Jensen praticamente saiu correndo na direção da sala aonde Ellen estava, tanto Ellen quanto Judith se assustaram ao ver Jensen na porta.

–Você pode nos deixar sozinhos? - se virou para Judith.

–C-Claro, volta depois. - saiu os deixando sozinhos.

Jensen estava imóvel, até que tomou coragem e se aproximou.

–Jensen espere, deixe eu te falar primeiro. - sentiu sua garganta secar.

–Vou ser pai. - sua voz era incrédula.

–Não sei na verdade, pode ser minha doença. - tentou justificar mantendo os olhos baixos.

Ele se aproximou dela a tomando nos braços e a beijando ardentemente, ela envolveu suas mãos sobre a nuca dele, como desejaria ser mãe do filho dele.

–Eu te amo. - segurou no rosto dela, ofegava.

–Mas não temos certeza disso. - o encarava.

–Não precisa ter certeza. - sorriu passando a mão no rosto dela.

Ellen sentiu, mas aliviada, podia ver o tamanho da felicidade no rosto dele, seriam uma bela família não queria pensar em nada mas naquele momento, GRÁVIDA, ainda tinha seus 25 anos e uma vida pela frente, só teria que aprender a viver com a megera da futura sogra, Dr. Johnny parou na porta e os observou por um instante.

–Vamos com calma. - tinha um sorriso maroto no rosto.

–Como assim? - Jensen o encarou.

–Não sabemos se Ellen está realmente grávida. - adentrou com passos lentos - Vamos fazer alguns exames primeiro.

Nada poderia estragar aquele momento entre eles, era tudo que Jensen mais desejava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Boa Leitura !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Me Ame" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.