Me Ame escrita por Lúcia Hill


Capítulo 10
Capitulo - Atos Desesperados


Notas iniciais do capítulo

Sofrer por amor é uma das coisas mas terriveis que existe...Ellen sabe muito bem disso, mas para sua surpresa maior , Jensen aparece na sua porta todo ensopado ....



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Você já se sentiu sozinha mesmo tendo um monte de pessoas ao seu redor, mas lhe falta algo?

Essa pergunta Ellen se fazia todos os dias, ainda se lembra de quanto sua mãe sofreu nas garras de seu pai, era pequena, mas sua mente absorveu tudo isso a prendia na escuridão do medo. Estava trancada no banheiro tentando refletir sobre suas atitudes, se mirava no espelho estava longe tentando achar seu lugar.

–Droga – praguejou , as lagrimas tomaram conta de seu rosto e o desespero de seu coração.

Abuela estava passando pelo corredor e a vista ali sozinha, se compadeceu de sua única neta tomou coragem e bateu na porta.

Toc Toc.

–Sim. - rapidamente enxugou as lagrimas.

–Estava chorando chica?- a encarou.

–Não era apenas um cisco que entrou no meu olho. - mentiu.

–Não minta ... eu sei que estava.- seus olhos eram como gelos. – Não é feio dizer que estava chorando .. não estou aqui pra te condenar.- esboçou um sorriso amarelo.

–O que realmente quer saber? – a encarou ainda segurando a pia.

–Ora.. não precisa me contar. – se apoiou na porta. – Não vou, mas te incomodar.

–Espere. – soou desesperado.

Abuela a encarou.

–Sí.

–Por que .. sofremos pelo amor?

–Ora chica... ele nos da as horas boas e as ruim ... venha vamos conversar em outro lugar. – estendeu a mão para Elle.

Foram para sala, Abuela foi até a cozinha pegar uma xícara de chá e a entregou para neta.

–Bom .. como te dizia. – sentou se no outro sofá. – O amor é um rio de dois lados , uma hora você ama desesperadamente e na outra você sofre , aconteceu alguma coisa com você e o Jensen? – a encarou.

–Não é ele. - desviou os olhos.

–Seria quem ... então ?

–Abuela e.. – foi interrompida pela campainha.

Abuela se levantou e foi até a porta , para a surpresa dela era o jovem estava ensopado.

–Ora rapaz entre ou vai ficar resfriado. – Abuela abriu caminho.

–Jensen – soou de espanto de vê-lo ali.

–Me desculpa é que ... meu carro quebrou ... e – soava confusa as palavras.

Abuela olhou para os dois e disse.

–Bom irei pegar uma toalha para você. – saiu.

Ellen se levantou e percebeu que ele tremia de frio, se aproximou dele.

–Minha nossa .. você vai ficar doente desse jeito , irei pegar algo quente para você beber. – mas foi impedida pela mão do rapaz.

–Não me deixe sozinho.

–Não.. só vou ir pegar algo para você beber. – engoliu seco sem o encarar.

–Você sabe do que estou falando. – ele tinha os olhos verdes fixos em Ellen.

–Trouxe o.. – parou na porta, Jensen soltou a moça e forçou um sorriso para Abuela. – Aqui esta .. me desculpe se atrapalhei. – entregou a toalha a Ellen e saiu.

Ellen estendeu a toalha para ele.

–Se você quiser .. tomar um banho quente , ainda tenho algumas roupas de um primo que passou por aqui. – desviou os olhos.

–Claro – forçou um sorriso.

Ellen mostrou onde ficava o banheiro e o deixou sozinho, ela foi até o quarto de hospede para arrumar, mas foi surpreendido com Jensen na porta com a toalha enrolada na cintura deixando amostra seu abdômen perfeito.

–É... eu estava arrumando – gaguejou ao vê-lo.

–Obrigado. – mostrou um belo sorriso sedutor.

–Bom.. – coçou a cabeça – Vou te deixar aqui a vontade.

Sentia uma mistura de desejo e perdição perto dele, uau seu coração saltava do peito.

–Se precisar de alguma coisa ... pode me chamar. – as palavras meio que escaparam de sua boca.

–Tudo bem. – mostrou lhe um sorriso.

Ellen se encaminhou rapidamente para seu quarto tentando não pirar, a visão dele era magnífica, perfeita, aqueles músculos rígidos e bem torneados de seu abdômen.

Por favor– pensava ela enquanto escovava o cabelo, terminando foi se deitar, mas mal conseguiu pegar no sono fechava os olhos, mas ele nada de dormir, a chuva porem estava forte la fora, sua mente a perturbava, sentou se na cama respirou fundo.

–Droga – praguejou baixo com os olhos fixos na janela.

Levantou-se foi até a porta fechou os olhos, estava decidida em ir, ajeitou a camisola e abriu a porta lentamente e com passos firmes seguiu até o quarto onde estava Jensen, bateu duas vezes.

–Entre. – estava sentado na janela.

A porta se abriu no mesmo momento um clarão iluminou o quarto revelando a jovem na porta.

–Ellen? – ele saltou da janela e foi até a porta.

–Desculpa acha que. – foi interrompida pela mão dele.

–Tudo bem. – retirou a mão do rosto da jovem.

–Apenas vim ver se estava precisando de algo? – o encarou.

Ele se aproximou, mas perto dela e a envolveu pela cintura, seu corpo sentia a energia transmitida daquele corpo, mas forte, ela apenas fechou os olhos, desejava ser beijada, mas para sua surpresa não foi ele a soltou e se afastou.

–O que foi? – perguntou a jovem confusa com a reação dele.

–Não posso a obrigar me amar. – coçou a cabeça e a fitou.

–Mas .. eu que .. é – o encarou por um instante seus olhos eram de desejo puro. – Esquece foi um erro ter vindo aqui.

Ela fechou a porta e voltou para seu quarto, àquela noite foi terrível sentia que seus instintos ardiam em desejos renegados, fechou os olhos até que o sono apareceu.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura !



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