The Love And His Dilemma escrita por Baabz


Capítulo 6
Despedidas dolorosas


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo que irei postar - eu acho. kk '
Espero que estejam gostando
Obrigado



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123624/chapter/6

O sonho daquela noite não foi muito agradável e o Tom sendo o causador disso não ajudou nenhum pouco ele melhorar. Quando finalmente resolvi levantar ainda era sete e meia da manhã e a raiva que me deu em acordar está hora em pelno domingo me fez já ficar de mau humor logo cedo.
- Bom dia! – desejou Sara com um sorriso bem largo no rosto.
- Aham, para você também! – disse me sentando no banquinho deitando a cabeça no balcão.
- Nossa seu senso de humor é assim todas as manhãs? – perguntou empurrando um prato com o meu café da manhã. Eu simplesmente levantei a cabeça e olhei para o prato.

- Não, só quando o homem que dizia me amar fez uma aposta para ficar comigo – ironizei analisando o que tinha no meio daquele pão que parecia estar ótimo. Ela sorriu – O que foi? – perguntei zangada.

- Não nada, é que você enfatizou muito está frase e achei engraçado, só isso! – afirmou dando de ombros – E ahh pode comer, não tem veneno não – disse seria ao me ver fiscalizando o pão novamente. Isto definitivamente me fez rir.

- Você trocou de roupa? – perguntei quebrando o gelo.
- Sim, liguei para o meu irmão trazer uma muda de roupa para mim. E outra você não achou que eu iria ao shopping com aquela roupa toda amarrotada né, me poupe Sindy – disse se cabando.
- Aah se divirta! – falei a caminho do sofá.

- Nós iremos nos divertir! – afirmou de costas colocando os pratos dentro da pia – Você também vai e não me diga que prefere ficar em casa mofando enquanto tem um sol lindo e brilhante lá fora – disse me puxando para cima e me empurrando para dentro do banheiro – E trate de escolher uma roupa descente. Olha já que não está namorando que tal procurar um novo amor com a sua melhor amiga? – perguntou sorrindo – Não precisa me responder agora, garanto que você vai ter um bom tempo para pensar enquanto vou abastecer o carro e quando voltar quero te ver pronta e sem nenhuma olheira, entendeu? – disse com um tom de mandona na voz descendo a escada. Eu bati continência e ela me mostrou o dedo do meio.

- Muito educada você! – ironizei sorrindo.
- Eu sei e muito obrigado – gritou do que parece ser do lado de fora da casa.

Ter Sara Kuerten como minha melhor amiga era a coisa mais incrível do mundo por que ela me fazia rir de situações que você jamais pensei que iria colocar um sorriso novamente no rosto e muitas vezes ela conseguia ver a beleza nos outros mesmo à pessoa sendo um ser da pior espécie. Ao me lembrar de tudo que já passamos juntas eu comecei a ficar um pouco melhor, não completamente curada, mas já estava melhorando.
- Renascendo das cinzas como uma Phoenix! – afirmei a mim mesma ligando o chuveiro. A água quente me confortava me passava segurança e me fazia sentir amada, mas quando abri os olhos parecia que tudo que havia acontecido comigo na noite passada voltara em dobro. Olhei em volta e todas as paredes estavam rodando e uma onda de angustia e dor caiu sobre mim me fazendo desmaiar.

Não sei quanto tempo passei desacordada só sei que quando abri os olhos percebi que não estava em minha casa e em nenhum cômodo dela, então fechei e abri os olhos novamente e continuei no mesmo lugar. Olhei para o lado e me surpreendi com a pessoa que estava sentada na cadeira com a cabeça no colchão da cama.

- Tom .... – chamei e ele de um salto acordou. Acho que nunca fora acordar o Tom tão facilmente – O que você está fazendo aqui ... aliás onde estou? – perguntei.
- Boa Noite! – desejou ele – Bom você desmaiou enquanto estava tomando banho e a Sara te trouxe para este hospital e depois me ligou desesperada – disse me analisando – Você está bem? Está sentindo algo? – ele estava extremamente preocupado comigo, dava para ver em seus olhos.
- Não estou nada bem ... – disse com fúria e ele sabia do que eu estava falando – mas eu irei conseguir superar ... tudo – ele baixou a cabeça e pediu desculpas.
- Você vai! – afirmou - Você vai poder seguir sua vida sem nenhuma interferência minha – e ao perceber a minha expressão de confusa continuou – O médico disse que você teve uma crise emocional que é ocasionada por vários motivos e um deles é stress excessivo e creio eu que ontem você ficou muito nervosa e isso pode ter sido um fator que ajudou ou o principal deles.
- E o que isso tem haver ... não ... você não está pensando em ... – uma onda de tristeza tomou conta de mim e Tom percebendo a minha alteração me abraçou bem forte como se aquele fosse a ultima vez que iríamos nos ver. Eu comecei a chorar – Anjo não chore, não por mim, por favor? – implorou beijando minha cabeça – É o melhor para você. Eu me afastando ... – ele começou a chorar mas tentou se manter forte – de você é a melhor coisa a fazer sofrer ... e ... – pegou meu rosto com as palmas das mãos e olhou fixamente em meus olhos – por favor, não pense que isso está sendo fácil para mim, por que não está, você é o meu tudo e te deixar é a pior coisa que estou fazendo, mas é preciso ... – e com um beijo ele se afastou aos prantos – Desculpe se te fiz sofrer, não era a minha intenção. Eu te amo Sindy! – disse de costas saindo da sala e logo quando abriu a porta Sara entrou e veio me abraçar como se já soubesse o que havia ocorrido.

- Calma eu sei que está doendo só que o Tom não suportou te ver nesta cama por culpa dele então resolveu partir achando que vai ser melhor para você ... tente entende-lo – disse me abraçando cada vez mais forte em cada soluço que eu dava. Tudo que eu acreditava havia desaparecido naquele instante, o meu mundo estava desmoronando e nada mais fazia sentido para mim.

(Enquanto isso no estacionamento)

- Bi-Bill .... – chamei meu irmão aos soluços.

- Tom, o que houve? Aconteceu algo com a Sindy? – perguntou desesperado. Eu não havia percebido mas minha mãe e Gordon estavam dentro do carro e quando me viram naquele estado saíram rapidamente dele e vieram ao meu encontro. Eu não conseguia dizer nenhuma palavra, a imagem de Sindy naquela cama por minha culpa não parava de girar em minha cabeça. Quando finalmente consegui me acalmar contei tudo aos três e Bill entrou em choque – O-oque? Embora? Para onde Tom, nosso lar é aqui na Alemanha e só por causa de uma crise da Sindy você resolveu ir embora? – falou com ódio.

- Só por causa de uma crise da Sindy?- repeti – Não Bill, não é só por isso. Coincidentemente ela está naquela cama por minha culpa e eu não vou suportar ver a mulher que eu amo em um hospital por um erro meu .... – ele não me deixou terminar.

- E você acha que indo embora vai fazê-la se sentir melhor? Por favor .... – eu que o interrompi agora.

- Eu sei que ela irá sofrer, só que comigo longe será mas fácil suportar, ela vai encontrar outro homem que a faça feliz – ele fez uma cara de desprezo - E já chega Bill minha decisão está tomada e ninguém irá me fazer mudar de idéia! – afirmei em direção ao meu carro. Até aquele instante minha mãe não havia falado nada e quando percebeu que nem o Bill me fez mudar de idéia ela resolveu tomar partido da situação.
- Tom – chamou colocando a mão no ombro do Bill e indo a minha direção – não tome nenhuma decisão precipitada meu amor, pense melhor. O Bill tem razão você saindo da Alemanha não irá mudar nada, só irá fazer vocês dois e nós todos sofrer-mos. Não importa o quão longe você esteja o problema sempre estará ali quando voltar! – afirmou. Minha mãe nunca se intrometera nas decisões tomadas por mim e pelo Bill e isso realmente me surpreendeu.

- Desculpa mãe e Bi .... – antes de eu terminar de falar Bill me abraçou chorando e implorando para que eu ficasse – N-não me faça sentir mais pior do que eu já estou, não está sendo fácil para mim também. Olha eu te amo muito meu irmão e nunca deixarei você sozinho! – afirmei – Estaremos sempre juntos não importa a distancia – nesta altura do campeonato minha voz já estava totalmente embargada. Não fora fácil despedir-me da Sindy mas também não é fácil despedir-me da pessoa que é tudo que eu sou. Bill irá me fazer muita falta.
- V-vou s-sentir m-muito s-sua f-falta .... e-eu t-te a-amo – chorando e aos soluços ele se afastou e foi para o carro do nosso padrasto. Isso particularmente acabou comigo.
- Bom até algum dia mãe e Gordon, obrigada por tudo! – disse abraçando os dois ao mesmo tempo olhando para o carro onde Bill estava – M-mãe eu não quero ir embora deixando o Bill desta forma .... – minha mãe prometeu que ele iria ficar bem, ela mesma cuidaria disso – Obrigado. Bom agora eu tenho que ir, o meu vôo sai daqui a pouco. Eu fiz uma cópia da chave do carro e está em cima da mesa de jantar, daqui algumas horas você pode ir buscá-lo e entregá-lo ao Bill? – perguntei ao meu padrasto.
- Claro Tom, sem problemas! – afirmou com um sorriso.
- Muito obrigado. Então é isso, obrigada novamente e adeus. Diz para o Bill que eu ligarei quando chegar ao meu destino, com o tempo revelo onde estou! – já dentro do carro demorei uns dois minutos para ter coragem de ligar o carro e quando liguei não olhei para trás, simplesmente pisei no acelerador e sai cantando pneus


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Um pouco de lágrimas e drama ! HEHE
Opiniões são sempre BEM-VINDAS !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Love And His Dilemma" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.