“Eu odeio te amar tanto, eu odeio precisar tanto de você” - disse a mim mesma.

- Da para, por favor, parar de ficar tacando coisas na parede Sindy, se acalma mulher, não vai adiantar nada você ficar tacando as almofadas, elas não tem culpa do seu ódio pelo Tom! – afirmou Sara me olhando andar de um lado para o outro com tanto ódio de mim mesma. Ódio por me deixar enganar, pelo Tom por ter me enganado, da minha vida por estar uma droga.

- NÃO OUSE FALAR DESSE MOLEQUE PERTO DE MIM – berrei parando de andar um pouco por que minhas pernas já estavam doendo.

- Ok não vou falar mais nele, mas eu não posso deixar de perguntar o que houve entre vocês, uma hora estavam se amando lá em cima que eu vi e outra você da um tapa na cara dele na frente de todo mundo, deu para virar bipolar agora? – brincou tentando me fazer sorrir e quando viu que não teve nenhum resultado resolveu falar sério – Tudo bem senta aqui – eu me neguei – AGORA Sindy, vamos parar de crise vai, você já xingou e como xingou, já tacou todas as almofadas da sua mãe na parede, disse que odeia e ama o Tom.......hmm se eu for colocar em palavras tudo que você fez nessa meia hora iremos ficar aqui até amanhã. Então faça o favor de sentar aqui nessa desgraça de sofá e me escutar – disse me puxando – Agora se acalma um pouco, isso respira e conta até dez, se preferir conta dez facadas no Tom, fica a sua escolha – disse rindo dela mesma.

- Muito engraçadinha você! – ironizei.

- Eu sei baby. Mais enfim agora não é meu lado humorístico que está em pauta e sim a sua discussão com o famoso......bom você já sabe de quem eu estou falando – Sara tinha certo dom de ao mesmo tempo em que ela estava falando sério, ela estava tentando te fazer rir. É incrível.

- Eu vou resumir tudo para ficar mais fácil de você entender, ok? – perguntei. Ela disse que para ela estava tudo bem – Se você notou tinha uma ruiva na entrada da casa do Tom e está ruiva foi à responsável por tudo isso. O nome dela é Kimberly que supostamente me contou que o Tom fez uma aposta com ela prometendo que não iria se apaixonar por mim alegando que eu sou feia e sem sal – quando terminei de contar Sara estava séria e muito pensativa.

- Mais ele confirmou isso para você? – perguntou.

- Bom confirma ele não confirmou mais quando ele expulsou essa asinha de dentro da sala de jogos ele começou a pedir um monte desculpas, dizendo que iria me contar tudo mas a Kimberly não deixou, enfim tudo aquilo que nós já sabemos – disse deitando no sofá exausta.

- Hmm. Sabe eu posso ser sincera com você? – respondi que sim – Nós sabemos a forma que o Tom age com as mulheres uma noite e pronto, mas fazer uma aposta para ficar com uma delas é burrice, vamos combinar né. Você não acha estranho ele ficar com você por causa de uma aposta? – eu escutava uma voz bem lá no fundo e não conseguia entender o que dizia, quando dei por mim já havia adormecido.

(Enquanto isso na casa do Tom)

- Tom se acalma por favor, vocês irão conseguir se acertar! – Bill estava preocupado comigo por que eu não parava de esmurrar a parede de ódio – Chega meu irmão, odeio te ver desta forma, tão perturbado! – afirmou com uma voz branda e ao mesmo tempo nervosa. Eu necessitava naquele momento me vingar da Kimberly e sabia certinho o que eu iria fazer – Aonde você vai Tom? – perguntou segurando o meu braço.

- Preciso me vingar daquela vadia, ela merece Bill, por favor, me solta não quero brigar com você! – afirmei olhando em seus olhos. Ele simplesmente me soltou e olhou para baixo pedindo que eu não faça nenhuma burrada – Não irei fazer, fica tranqüilo! – disse descendo as escadas. Procurei a Kimberly pela casa inteira e quando finalmente a encontrei ela estava rindo como se nada tivesse acontecido e isso me fez ficar com mais desejo de vingança. Quando ela me viu apenas acenou e veio ao meu encontro.
- Não disse meninas que logo o Tom iria ver quem é a mulher ideal para ele! – afirmou tentando me beijar. Eu simplesmente virei o rosto e a afastei do meu corpo – O que houve? – perguntou com raiva nos olhos.

- Você achou que iria me fazer perder a mulher da minha vida e sair impune, sem escutar o que realmente deve? – perguntei. Ela simplesmente olhou dos lados e ficou quieta – Kimberly, Kimberly você se enganou de novo – disse aos sorrisos – Eu vim aqui só para te falar uma coisa: você não é a mulher ideal para mim, você não passa de apenas uma piranha que nunca está contente com que tem e sempre quer mais, você não significa nada para mim e sim com você só foi apenas uma noite e nada mais. Agora com a Sindy ...... bom é com ela que quero passar o resto da minha vida e sim eu admito que errei em fazer uma aposta, mas só fiz isso para me aproximar dela, poder conquistá-la e ter certeza do que eu realmente sentia e quando eu obtive todas as respostas a beijei. Com você foi diferente né, já cheguei te levando direto para A CAMA e daí não passa pode ter certeza! – afirmei virando as costas para ela e me dando conta que todos estavam rindo da sua cara.

- Você vai se arrepender amargamente Tom Kaulitz, você e aquela vadia da Sindy, guardem minhas palavras – berrou. Aquilo me fez virar e ir direto para ela e quando me aproximei o mais perto que pude dei um soco em sua cara e só não bati mais por que o Bill entrou na minha frente.

- Chega Tom, você já falou, já xingou, mas agora chega! – afirmou me abraçando – Vamos entrar. Katie pega uma bolsa de gelo lá na cozinha e coloca no rosto da Kimberly – Bill me surpreendia com a sua doçura, ele tinha um cuidado com pessoas que nem mereciam – Você ficou louco Tom a menina pode ir a uma delegacia sabia e te denunciar. Você quer ir preso seu idiota? – Bill estava extremamente bravo – Me diz o que ia ser de mim sem você? – perguntou começando a chorar - Já fizeram isso com agente no colégio e agora você quer repetir tudo de novo, que droga Tom pensa um pouco para tomar suas atitudes – disse enxugando as lágrimas sentando-se ao meu lado e quando retornou a falar estava com uma voz mais calma e tranqüila – Tu és tudo o que eu sou, e tudo o que corre nas minhas veias.... – e sem mais nenhuma palavra saiu da sala a caminho da porta para ver Kimberly.
- Mais uma vez, vamos levar-nos. Não interessa onde vamos, não interessa o quão profundo – completei baixinho, só para mim. Eu sabia que Bill não viveria sem mim como eu também não viveria sem ele. Quando nos separaram no colégio por nos comportar mal eu não conseguia me concentrar, sentia falta de alguém ao meu lado, de alguém que me completasse. Bill não era só o meu irmão gêmeo e sim a minha VIDA, eu não existira sem ele. Imerso em meus pensamentos comecei analisar tudo que havia ocorrido na minha vida e tudo parecia estranho como se tudo que eu fizera não fosse eu o autor das situações – O que está havendo comigo? – perguntei.
- Amor Tom, amor! – afirmou uma voz que passava confiança. Eu estava tão pensativo que nem notei que havia alguém ao meu lado – Eu não poderia ficar vendo o estado que você e a Sindy ficaram sem tomar alguma providencia, vocês se amam está na cara e a forma que você tratou a Kimberly só me confirmou o que venho percebendo há meses – afirmei.
- Há meses? – perguntei surpreso quando vi o seu rosto.
- Sim há meses. Tom eu venho observando você a um bom tempo e sei que você anda olhando para a Sindy com outros olhos desde antes da aposta! – afirmei novamente olhando fixamente em seus olhos – E tenho que te dizer que vai ser meio difícil a Sindy te perdoar depois que vi o estado que ela ficou! – afirmei outra vez. Ele me olhou com um olhar triste e pediu a minha ajuda – Eu estou aqui para isso, só que com uma condição: não fale para ninguém que sou eu que estou ajudando você, combinado? – perguntei esticando a minha mão e ele apertou

- Combinado! - disse não entendendo o porquê de tudo aquilo.