Your Love Is My Drug escrita por seethehalo
Notas iniciais do capítulo
Aaaah não me matem.
Passei ontem o dia inteiro cuidando do FC de novo.
Eu costumo ser mais pontual, mas o FC tá me exigindo tempo pra caramba, então eu acabo deixando todo o resto em segundo plano.
Enjoy (:
My friends think I've gone crazy
My judgments getting kind of hazy
My esteem is gonna be affected
If I keep it up like a lovesick cracker
No dia seguinte, cheguei na escola eufórica e já fui atrás das meninas pra contar a novidade: eu iria no show do Tokio Hotel!
- Vai sozinha? – Nanny perguntou.
- Com o meu pai. Ele vai me levar pra São Paulo! E se pá o Lucas vai junto.
- Vai, é? – disse ela com um sorriso irônico.
- Lá vêm vocês com essas suposições maliciosas! Ai, gente. Ele vai, eu também; qual é o problema em irmos juntos? Aliás a minha mãe só deixou porque ele vai estar junto comigo lá dentro.
- Lá dentro, Bia?
- Cala a boca, Nanny! Vai procurar o que fazer...
- Bom, é que vocês dois fazem trabalho juntos, vão pro show juntos, e sabe-se lá o que mais, né, e quer que a gente não faça as nossas suposições? Se você contasse pra gente, sabe, não ficaríamos fazendo “suposições maliciosas”.
- Você e a sua santa ironia. Olha... Não tem nada de mais, tá legal? A gente só é fã da mesma banda, fazemos um trabalho juntos porque moramos perto um do outro e vamos no show juntos porque foi quase uma exigência da minha mãe. Satisfeitas?
- Então tá, né... HAHA.
- Tsc. – virei-me e fui sentar no meu lugar. Lucas estava sentado na carteira da frente e virou-se pra mim:
- Quer dizer então que a sua mãe deixou?
- Deixou. Com a general condição implícita de que tenha alguém comigo no show. Vulgo “você”.
- Por que eu?
- Tive que comentar que você também vai e que estávamos pensando em ir juntos, talvez.
- Ah, tranquilo. Vamos juntos então?
- Aham.
- Tá certo, então. Deixa eu ir lá.
Nessa semana Lucas foi mais duas vezes à minha casa para terminarmos o trabalho. Ficamos na quarta até tarde terminando, porque ele disse que na quinta não poderia ir lá em casa.
Na quinta, ele passou o dia todo com um papo subjetivo e misterioso e se despediu de mim em frente ao portão dizendo “até segunda”. Eu hein.
Ele foi pra escola na sexta, ao contrário do que poderia se supor por um “até segunda”. O fato é que ele meio que virou o assunto principal de metade da escola, por causa do cabelo – agora, em vez do arrepiado à la Bill Kaulitz 2004, exibia um moicano à la Bill 2009. Eu achei que ficou melhor nele do que do outro jeito. Mas foi incrível como, nas trocas de aula, veio gente na minha sala; e no intervalo, a quantidade de comentários de todo mundo que eu conheço com quem eu encontrei. E pra variar, eu virei o assunto top 2, com a Nanny dizendo pra todo mundo que eu é que conhecia a figura.
Foi só depois do intervalo que o dito-cujo veio atrás de mim. Sentou-se à carteira de praxe e perguntou:
- Que tal?
- Ficou da hora. Aliás, guri, já reparou como você está sendo comentado hoje? Fiquei o intervalo inteiro ouvindo de todo mundo que eu conheço daqui sobre “o garoto de lápis do cabelo moicano”.
- Sério, é? Nem notei. – ele riu.
- Ah vá. E esse bando de menina do primeiro e do terceiro anos se encavalando na porta a cada sinal que bate?
- Isso eu notei, mas era por causa de mim?
- Comigo não vai funcionar essa falsa modéstia.
- Falsa? Nossa, estou me retirando! – disse se levantando.
- Hey, espera – falei segurando-o pela jaqueta. – Tô brincando.
- Eu sei. – sentou de volta. – Ficou bom mesmo? Ou esse povo tá é rindo da minha cara?
- Por mim que se danem se estiverem rindo. Você se importa? Da minha parte, eu realmente gostei. Você fica bem de Bill.
- Não, claro que não. E se você gostou, bom, pra mim já é o bastante. E você também é linda.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Esse capítulo ficou pequeno, é.
Gente, cadê os reviews? u-u