Your Love Is My Drug escrita por seethehalo
Notas iniciais do capítulo
Maaaaaaaaaaals não ter postado ontem, povas.
Eu fiquei o dia inteiro ocupada com uns bangs do meu FC. Pra quem não conhece, o site é http//screamin4tokiohotel.blogspot.com/
Enfim, aqui estou eu, e aqui está um capítulo.
Enjoy (:
Won't listen to any advice
Momma's telling me I should think twice
But love to my own devices
I'm addicted, it's a crisis
Quando ele estava quase indo embora, o telefone tocou. Pedi que esperasse e fui atender. Peguei o telefone sem fio e disse alô. Era o meu pai. Enquanto às saudações de “tudo bem”, “sim, e você”, “eu também, novidades”, Lucas disse:
- Espero que a Bia já tenha saído do computador, preciso olhar um hotel pra ficar hospedado.
Interrompi a conversa com o pai e perguntei:
- Hotel? Pra quê?
- Em São Paulo... Pro show.
- Ah, é. O show. Já me conformei que eu não vou.
- Show, Bia? Tá conversando com quem? – meu pai indagou ao telefone.
- É o meu colega da escola, que veio aqui em casa fazer um trabalho. E a minha banda preferida vem pro Brasil fazer um único show em São Paulo; ele vai e eu não. Mas eu já estou conformada...
- São Paulo... quando é?
- Vinte e três de novembro. Sim, plena terça-feira! Não dava pra terem escolhido data pior.
- Fim de ano, época de provas. Pff... Acho que eu vou perder umas três provas por causa disso – Lucas comentou.
- Espera aí, eu vou pra São Paulo no fim de novembro. Quer ir comigo?
- Como é que é, pai?! Eu ouvi direito?
- Se você ouviu que eu acabei de te chamar pra ir pra São Paulo daqui a um mês, sim. Mas quanto tá os ingressos?
- Pista comum, duzentos reais a inteira.
- Que caro...
- É...
- Só não vai dar pra eu ir no show com você, mas...
- Ain, sério, pai?
- Sério. E aí? Vamos?
- Mas que pergunta! É lógico que sim! Você tá tipo me ajudando a realizar o meu maior sonho! Obrigada, pai... Sério!
- De nada, filha. Mas tem que falar com a sua mãe, né; ter a permissão dela.
- Pode deixar isso comigo. Ela vai deixar. Ela TEM que deixar!
- Certo... Então depois eu te ligo de novo, ok? Beijo.
- Beijo, pai. Tchau.
Desliguei o telefone e comecei a pular pela sala de felicidade.
- O que deu, Bia? – Lucas perguntou.
- Eu vou!! Eu vou!! Eu vou no show! Meu pai vai pra São Paulo no fim de novembro e perguntou se eu não quero ir junto! Eu vou!!
- Ah, que massa! Que bom! Quem sabe a gente não pode ir junto, ou pelo menos ficar no mesmo hotel, sei lá...
- É... mas falta certo tempo ainda, eu tenho que convencer a minha mãe. Depois eu penso nisso, o que importa é que eu vooooou!
- Isso é muito legal!... Mas eu tenho mesmo que ir embora.
- Er... tem razão. Fiquei tão eufórica que esqueci de você. – disse pegando a chave e guiando-o até o portão.
- Posso voltar amanhã pra gente continuar fazendo ou você tem consulta marcada em mais algum lugar?
- Amanhã é sábado.
- Ah, é. Verdade. Mas de qualquer forma, me passa o teu celular, que se acontecer de novo a gente já tem como se comunicar. – ele falou me estendendo o aparelho. Digitei meu número, salvei na agenda e entreguei-lhe de volta.
- Agora me passa o seu.
Ele ditou o número, eu anotei no telefone (que ainda estava na minha mão) e dei tchau.
- Tchau – disse ele dando um beijo na minha bochecha.
Na segunda-feira a professora entrou na sala anunciando que entraria de licença e tinha as datas da entrega da maquete para assim que voltasse. E a do meu grupo, além de ter escolhido como a primeira, foi justamente... Primeiro de novembro. Segunda-feira. Véspera de feriado. Era só o que me faltava.
Reclamei, mas ela estava irredutível e não queria saber. Acabei tendo que resmungar um palavrão e me contentando em ter que aparecer na escola em plena véspera de feriado.
Acabei esquecendo de falar com a minha mãe no fim de semana, então na segunda, assim que ela chegou em casa, já perguntei:
- Manhê, posso ir pra São Paulo daqui a um mês com o pai?
- Fazer o quê em São Paulo?
- Pro show do Tokio Hotel. Ele disse que vai pra lá bem na época e me perguntou se eu não queria ir junto.
- E tu tem dinheiro pra pagar o ingresso?
- Ele disse que paga pra mim.
- E ele vai no show com você?
- Não, mas...
- Então não. Onde já se viu?
- Podia esperar eu terminar de falar? Nossa, mãe...
- Fala.
- Um amigo meu, da escola, também vai. A gente tava até vendo de combinar de ir junto, se der.
- Que amigo?
- O Lucas – suspirei. Mas que invasão de vida.
- Quantos anos ele tem?
- Os mesmos que eu.
- E ele vai porque você vai também, é?
- Não, mãe. O show é no dia do aniversário dele; como ele ganhou ingresso, passagens, hospedagem e etc de aniversário, já tava tudo certo que ele iria...
- Sozinho??
- Sim. – talvez a mãe dele não seja tão neurótica quanto a minha, pensei.
- Tá louco... então que bom que vocês vão juntos.
- E aí?
- Pode, vai.
- S-sério?!
- É.
- Ain, mãe! Obrigada! – pulei no pescoço dela. Depois saí pulando pela sala.
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Agora sim, até amanhã... HAHA