Sadness And Love escrita por Grandia


Capítulo 7
Capítulo VII




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Capítulo VII
May’s POV

Eu estava paralisada. Minhas pernas estavam bambas – não conseguiria correr ou se afastar naquele momento. O que acontece é...

... O mulherengo desprezível – Haruhi – está me beijando.

Lágrimas desciam pelo meu rosto. Eu não queria ser mais uma daquelas garotas burras. Com um pouco de força, consegui empurrá-lo. Ele abriu seus olhos, espantado. Eu só conseguia chorar e ficar desesperada.

– May-chan... Você está...

– Não me toque! – bati em sua mão. – Não toque em mim!

Eu precisava correr. Precisava sair dali. Mova-se! Mova-se! Mova-se!

– May... Está tudo bem com você? – Haruhi soltou uma risadinha de leve. – Você ficou assim só por causa de um beijinho? Que gracinha...

FILHO DA P...!!!!!!

Um som de trovão bem forte invadiu nossos ouvidos. Provavelmente choveria naquele momento. Eu gostaria tanto de ir embora agora que correria até na chuva. Os pingos começaram a cair, tornando-se cada vez mais fortes. Haruhi tirou sua jaqueta – o que esse maldito pervertido vai fazer?! – e a colocou sobre mim, me puxando para seu corpo. Olhei para seu rosto e ele deu um sorriso. Meu rosto ficou bravamente corado. Eu não queria estar ali naquela situação.

– Por que...?

– Você poderia pegar um resfriado. Eu vou te levar até sua casa. – disse ele, sorrindo gentilmente.

Eu simplesmente não resisti.

(...)

– Obrigada por me trazer até em casa.

– De nada. – Haruhi começou a remexer em sua bolsa, tirando um pacote de presente. – Isso aqui é pra você, May-chan!

Peguei o presente e observei bem.
Fui a um encontro com Haruhi, que foi todo gentil e fez tudo que gosto e ainda recebo um presente? Que, aliás, a caixa está super bonitinha? Chega até ser engraçado para um “rei das mulheres”.

– Amanhã nós vamos ao parque, certo? – ele sorriu.

Sorri de volta. Percebi que mesmo sendo um mulherengo desprezível, Haruhi não era tão ruim – e eu devo mesmo sair mais de casa, pois minha atitude anti-social anda irritando meus pais ultimamente, e eles estão ficando preocupados. Se eu sair, talvez eles ficassem mais sossegados.

– Sim, vamos. Mesmo eu estando brava com você. – eu disse, abrindo o portão.

– Por quê? – Haruhi se aproximou de mim, encostando seu braço no portão. – Por isso?

Ele aproximou seu rosto rapidamente do meu e juntou novamente nossos lábios.

Era uma sensação estranha beijar. Uma sensação que eu nunca havia sentido antes. O meu primeiro foi com Haruhi – o que me faz querer morrer. Ele aprofundou mais o beijo, me deixando nervosa. Mas eu por algum motivo não conseguia pará-lo mais...

Estou me sentindo uma pessoa tão desprezível. Quero morrer...

(...)

Entrei no meu quarto, que como sempre, estava uma bagunça. Sentei na cama e fiquei olhando um bom tempo para aquele presente que Haruhi me dera, com aquela caixa com papel recheado de coisas fofas. Desfiz o laço e o abri, e fiquei realmente maravilhada com o presente.

Primeiro era um cartão – que nem me dei o trabalho de ler. A propósito, a letra de Haruhi é muito feia. A minha é mais bonita. Em seguida, podia ver um CD do Nirvana, o Bleach. O último que faltava para completar minha discografia. Meu rosto ficou corado – Como ele adivinhou que era esse CD que eu queria? Estou tão envergonhada... Será que alguém comentou com ele que eu queria este?

E também na caixa tinha um par de brincos. Bem simplesinhos. Não gosto de brincos, mas gosto de coisas simples.

... Talvez eu deva chamar Yayoi para me ajudar a furar.

Por que meu coração está batendo tão forte? Eu devia ter dado um soco na cara daquele maldito! Ahhh... Mas eu vou fazê-lo amanhã!!! Ele vai voltar roxo para casa! Filho da - -!!!


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