Li-kun no Nikki escrita por Puella


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Yoo! Aqui vai mais um capítulo!!!!



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Tomoeda, 21 de junho

Hoje foi a minha prova de flauta e como o esperado, eu havia saído um desastre, curiosamente, a Kinomoto também não se saiu bem, embora ela tenha ido muito melhor do que eu, já que ela só havia errado uma única nota, já eu, bem, acho que eu nem preciso dizer que errei tudo.

Apesar do fracasso, eu resolvi praticar a mesma música, para que numa próxima vez eu faça de forma correta, na verdade eu sempre faço isso quando vou mal com alguma coisa. Aconteceu algo inusitado na hora do intervalo, eu estava praticando flauta, passava perto de onde estava havendo um jogo de futebol, só sei que eu senti algo vindo na minha direção, uma bola, então eu num reflexo peguei e dei um chute bem colocado – não sei como – no gol.

Á noite eu fiquei fazendo a lição e de casa e pratiquei flauta, agora eu estou, com sono e acho que vou parar por aqui.

- atualizações

- a Kinomoto me contou que ela havia pegado a carta escudo que estava escondida na casa da amiga dela, convenhamos, é uma carta de fácil captura.

Tomoeda 22 de junho?

Bem, parece confuso, na verdade era pra ser dia 22... só que o dia anterior se fez de novo, a começar no café da manhã quando o Wei me disse para eu não esquecer a minha flauta. Pêra aí? Eu já tinha feito o teste fracassado ontem, e logo depois eu reparei que ele esta dizendo as mesmas coisas de ontem.

Achei isso muito estranho, mais estranho ainda quando a professora disse que teríamos o teste de flauta, e como eu havia treinado na noite passada, eu me sai bem e não errei uma nota sequer (já desconfio de que está realmente acontecendo, mas, pelo menos eu saí bem hoje com uma nota melhor na aula de musica), as pessoas nem sequer notavam que dia tinha se repetido, exceto a Kinomoto que pareceu perceber alguma coisa. E tenho certeza de é uma carta clow, pois senti sua energia vinda da torre do relógio da escola.

Ah, sim eu chutei aquela bola no gol de novo.

Após pensar um pouco eu cheguei a conclusão de tudo isso era obra da carta Tempo. E eu precisaria pensar em uma forma de capturá-la.

Tomoeda, ...

Eu estava me preparando para ir atrás da carta que está na torre do relógio quando de repente eu começo a andar de ré.

Depois só sei que eu já estava de novo na prova de flauta. Três vezes a mesma prova já é demais!

Agora eu vou sair e ver se tento chegar lá desta vez!

Tomoeda (o resto você já sabe....)

Quase tudo igual ao dia anterior, e eu me vi novamente andando de trás pra frente. E eu ainda levei uma bela bolada na cara – desta vez não foi a Kinomoto – pois eu havia me esquecido da bola que eu sempre teria que chutar aff.

Para não andar de ré novamente eu saí bem mais cedo de casa e fiquei de tocaia na escola. Mais tarde apareceram a Kinomoto, a amiga dela e o boneco. Ela perecia bem desanimada e queixando que não agüentava mais brindar com o pai e irmão e tocar flauta e sei lá o que.

Cheguei a uma conclusão obvia: se tudo isso ainda estava desse jeito é por que a baka da Kinomoto ta fazendo tudo errado, como eu não saquei isso antes?

 - O que vocês estão fazendo! – eu apareci de surpresa assustando o grupinho.

- Li-kun – ela falou – o que você está fazendo aqui?

Não é obvio, idiota?

- Oras o que eu estou fazendo aqui? Eu é que pergunto! O que vocês estão fazendo aqui? Tempo está neste relógio há três dias! E vocês ainda não fizeram nada!

- Ah não tão fácil assim! Mas... Li-kun, como está o seu nariz?

Droga, eu fiquei vermelho, ela me fez lembrar da cena antologia de hoje.

Flashback ( é coisa rápida)

Eu andava sem prestar atenção pelo mesmo lugar do outro dia, e uma bola me acertou em cheio no meio do meu nariz e ainda entrou no gol.

Só isso, nada de mais.

- Isso não vem ao caso! – falei irritado – Temos que tirar a carta de lá!

- Eu sei eu já voei lá cima, mas ela sempre para o tempo e volta tudo de novo! – ah, então era isso, ela voava em cima da torre, a carta a via e puf! O dia se repetia, nada de menos esperado da tonta da Kinomoto.

- Pêrai? Primeiro, você ta fazendo tudo errado tonta! Segundo, você não pode simplesmente voar por cima do relógio porque senão ela vai te ver, não parou pra pensar nisso! – a está altura eu estava muito irritado, o que ela tinha no cérebro? Geléia de batata?

- Eh... – a essa altura ela parecia bem constrangida, será que eu peguei pesado... hã no que eu estou pensando?

- Eu... não havia pensado nisso, você tem razão Li-kun.

- Ta,ta! O fedelho tem razão! Mas então fedelho você tem uma idéia melhor? – fedelho duas vezes já é demais... mas aí viria o troco.

- Para o seu desgosto boneco, eu tenho sim – falei com um meio sorriso – temos entrar escondidos sem que a carta nos veja. Simples!

Eles olharam um pro outro e depois pra mim e fizeram um “OOOOOHHH”.

- Isso é genial! É uma boa idéia Li-kun – a Kinomoto me olhou sorridente.

- Qualquer teria pensado nisso genius – falei debochado, e vi ela sorrir amarelo – agora, vamos nos separar, vocês entram pelos fundos.

- Certo mas e você Li-kun?

- Eu do um jeito... – responde sem dar muita relevância.

Então eles saíram indo atrás da carta. Mal a Kinomoto sabia mas hoje ela seria parte da minha estratégia. Me preparei para escalar a parede da torre usando uma corda própria para tal, que eu havia trazido, subi sorrateiramente como um gato silencioso, e colei dois ofudas na parede, só faltava a segunda parte do plano, e era aí que entrava a Kinomoto.

Na hora certa eu entrei quebrando a janela, surpreendendo os outros  e a carta.

- Use o escudo rápido!

Quando a Kinomoto ativou o escudo, Tempo usou sua magia para nos atacar, porém sem conseguir efeito. Bingo, até aí parte do meu plano havia dado certo.

Tempo nos olhou com a maior cara de jacu, e saiu pela sacada da torre, era aí que vinha a melhor parte.

Invoquei o trovão que a acertou em cheio deixando ela paralisada. A Kinomoto olhou para mim surpresa.

- Você planejou tudo isso?

- Sakura tranque a carta antes que ela fuja! – falou o boneco para ela.

E então ela selou a carta que voou para a minha mão.

- Uê? Por que ela foi parar na mão do Li-kun?

- A carta pertence a quem a derrotou – eu falei mal contendo um sorriso – vai me dizer que o boneco não lhe explicou isso?

- Mas fui eu que a tranquei!

- Não Sakura – falou o boneco – a carta fica com quem derrotou o poder dela, detesto admitir, mas a Tempo pertence ao fedelho.

- Viu? – eu falei divertido – até o seu mascote disse isso.

- Eu não sou mascote fedelho! – disse o boneco vermelho de raiva.

- Que seja! Eu não vejo diferença, mas de qualquer forma essa é uma das cartas mais fortes que Clow criou, e agora ela é minha – frisei a ultima palavra – continuo a afirmar – disse agora mirando bem nos olhos da Kinomoto – se eu fosse você tomava mais cuidado porque eu não vou te avisar quando eu te der uma rasteira caçadora de cartas, se é que eu posso chamá-la assim – e me virei de costas indo embora, só que ela disse:

- Muito engraçado Li-kun, há muita coisa sobre mim que você não sabe! – eu a fitei de novo, ela estava com os olhos inflados de raiva – embora eu admita que eu não sou tão boa assim, eu tenho mais cartas. E no que depender de mim, não vou deixar que você me de uma rasteira, pois eu irei conseguir todas cartas.

- Nossa! – eu a aplaudi ironicamente – seu discurso é comovente, pena que isso não vai acontecer, afinal há um enorme abismo entre nós... – conclui de forma sombria.

- Vamos ver quem vai rir por ultimo – ela falou séria, embora eu não demonstrasse, achei interessante vê-la irritada.

- Vamos ver então, embora eu já quem vai ser... – eu falei indo embora deixando ela e outros ali.

Carta capturada: Tempo

Dossiê do Li

Dossiê do Li

 Sakura (atualizado): para os japoneses pode ser “cerejeira”, mas aqui, é o sinônimo de palavras como tonta, idiota e estabanada, sem falar e outras similares. É também relapsa, dorminhoca e pode te dar uma bolada quase “assassina” na tua cara. E ainda te pedi desculpas. Nossa.

Quase acabou com o meu nariz.

A cada dia eu descubro mais alguma coisa sobre essa garota, mas também não sei o porquê de eu reparar tanto nela?

-        ela amarra as marias-chinquinhas com precisões calculadas, então por que ela é ruim em matemática (teve um dia em que ela demorou pra responder uma conta de multiplicação... multiplicação!!

-        ela solta um outro som estranho: hanyawn

-        hoje eu vi ela batendo com o bastão no meio testa

Hoje ficou claro que somos rivais, finalmente ela se deu conta disso. Pelo menos as coisas não vão ficar tão monótonas, ela parece disposta a ganhar de mim, embora eu saiba que isso é irrelevante, entretanto não posso subestimá-la.


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Notas finais do capítulo

Comentem e digam o q acharam!
Bjs!