Perspectiva escrita por mamita


Capítulo 29
Tudo novo, de novo!


Notas iniciais do capítulo

Olá:
Mais um capítulo. Esse demorou um pouquinho porque já voltei a trabalhar. Estou sofrendo de depressão pós férias (rsrsrs). E agora o livro fica ao lado do teclado, mais detalhes. Espero que gostem.
Boa leitura :)



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PDV Rose


Voltar para o lugar onde minha vida realmente começou foi algo surpreendente. Eu achei que seria tedioso deixar a Europa para voltar a uma pequenina cidade. Mas descobri que aquele lugar em especial me fazia bem. Da mesma forma que qualquer coisa ligada à Rochester me fazia relembrar o fim de minha vida humana. Descobri que qualquer coisa relacionada à Forks me lembrava como eu me descobri mulher, como descobri a forma mais eficaz de esquecer, de como eu aprendi a lidar com meu corpo, de como consumei meu amor por Emmett. De como eu amo o Emmett, meu Emm.


De certa forma a nostalgia atenuou a difícil tarefa de recomeçar nosso pequeno ciclo de vida. À primeira vista temos a eternidade, mas não é bem assim. Para vivermos como humanos, fazermos parte de um círculo social, termos carreiras, profissões, hobby, nossa vida é um ciclo de quatro a seis anos e só. Nunca temos raízes, memórias de uma vida, não ficamos tempo suficiente para nos sentirmos parte da comunidade, para que a casa se acomode em nós, para sermos aceitos, fazermos parte de todo aquele sistema de amizades e laços. Foi uma decisão. Podíamos viver longos anos em um mesmo lugar, se ele fosse desabitado e não mantivéssemos contato com as comunidades próximas. Funciona bem para os Denali. Mas escolhemos não apenas nos abstermos do sangue humano, escolhemos nos integrar, resgatar a humanidade em nós. Mas isso cobra seu preço. É uma vida cigana e que não prossegue. Os ciganos começam do ponto onde pararam. Eles nascem em um lugar, são criança em uma vila, e depois pré-adolescente em outra, então descobrem a adolescência em outra. Mas adiante eles se encontram com outro acampamento e se apaixonam, ou seus pais lhe arranjam um casamento. Então em outra vila eles se casam e em outro lugar bem diferente se tornam pais e descobrem como é criar uma criança nessa vida andarilha. Para nós não. Somos adolescentes em uma cidade chocando a todos por sermos irmãos adotivos e namorados ao mesmo tempo. E na outra cidade continuamos como adolescente e de novo, e de novo. É tudo novo de novo.


Esme é parte fundamental para que enfrentemos toda essa loucura. Ainda enfrentamos o choque das pequenas cidades, mas ela faz com que a casa sempre pareça nosso lar. Elas têm plantas parecidas, a mesma paleta de cores, móveis parecidos, e de alguma forma mágica isso nos dá a sensação de que é nossa casa, nosso lar. “Lar, doce lar”. No entanto ela sempre inova para que a sensação de imobilidade não aumente nosso tédio.

Desta forma ela reformou nossa casa (minha e do Emmett) para que ficasse como nosso lar. Ao longo dos anos percebi que ela usava um recurso chamado “objeto de transição”. È um conhecimento psicológico aplicado a crianças. Quando uma criança rompe o laço com a família, aprendendo a lidar com outros espaços sem a presença de seus familiares (principalmente a mãe) ela transfere sua sensação de proteção e segurança para um objeto que goste ou com o qual se identifique. Isso é comum em berçários, creches e escolas. Sempre tem aquela criança com um lençol, boneco, mochila, travesseiro, chupeta de que não se separa. É assim que ela faz conosco. Ela identificou as coisas que gostamos ou fazem parte de nossa memória e sempre acha uma forma de encaixá-los na casa, assim transferimos a sensação de familiaridade para a casa nova. Desta forma sempre há o piano de Edward, um console com espelho emoldurado para mim, um rio próximo para Alice (como ela é do Mississipi e lá existem muitos rios o barulho de água a faz se sentir em casa), uma caneta tinteiro para Carlisle, bússolas para Jasper, um jardim para ela mesma. Até mesmo Emmett que é sempre tão volúvel e muda de opinião a cada hora tem seu espaço. Como ele jamais deixa de ser um torcedor, sempre há tacos de Baseball pela casa.


Assim viver em pequenos ciclos de vida não parece ser tão duro, a não ser quando chega a hora de partir. Você sabe que a vida de todos os seus colegas de turma vai começar. Uns jamais sairão da pequena cidade, mas eles envelhecerão, terão filhos, se endividarão com hipotecas e prestações de carro e manterão as memórias e tradições. Outros serão “o orgulho da comunidade” alcançando lugares mais altos, construirão uma carreira, uma família. Mas ninguém jamais dirá que encontrou um dos filhos do Dr. Cullen e que eles têm tal emprego, ou se casaram com fulano, têm tantos filhos e moram há dez anos em tal casa. Você não poderá acompanhar a vida deles, ir aos casamentos, levar seus filhos para brincar com os deles, participar da reunião da turma daqui a vinte anos e confirmar que como previra fulano ficou careca e cicrano é homossexual. Sua vida só tem quatro, no máximo seis anos e tudo começa de novo.


Mas eu gosto de Forks, me sinto bem aqui. Como quase não há sol, podemos sair quase todos os dias. Então não somo os esquisitos que somem nos dias de sol. Somos invejados pelos pais jovens e legais que nos levam para acampar e ter uma vida mais saudável. Existem os lugares que eu e Emmett consideramos como nossos, e que nos fazem lembrar como nosso amor começou. Fica perto do Alasca e por isso podemos ver nossos parentes sempre que possível e Kate é bem legal. Há muitas opções de caça e uma vista deslumbrante. Definitivamente eu gosto da península Olympic.


Havíamos saído para uma caçada, eu e Emmett. Alice e Jasper ficaram em casa. Carlisle estava de plantão e Esme havia saído para um leilão de mobília colonial. Edward como sempre foi a tal clareira que virou seu retiro espiritual há meses. Quando voltamos Jasper havia ido ao correio buscar um pacote que Alice havia encomendado, ela e Edward conversavam em silêncio (como eles costumam fazer) de forma irritante. No entanto havia algo no ar, uma coisa que ou incomodava, ou assustava a ambos. Depois disso eles ficaram meio estranhos. Alice ficava em transe a cada cinco minutos e ele a olhava, ora em expectativa, ora irritado pela insistência.


O dia se repetia na mais perfeita normalidade. O despertador tocou no horário, era a forma que eu e Emmett encontramos para nos atentarmos a hora de nos arrumarmos para a escola. Atividades noturnas podem lhe arrebatar de forma que não sinta o tempo passar. Nos arrumamos com as roupas que Alice deixou separadas na tarde anterior. Descemos e encontramos Edward sentado no sofá com um livro nas mãos. “A educação sentimental” de Flaubert, muito apropriado. Esme ajeitava o nó na gravata de Carlisle com um sorriso bobo de “noite arrebatadora de amor”. Jasper estava assistindo a CNN muito concentrado. Esperamos, como era de costume, Alice descer. Ela sempre se demorava na hora de se arrumar. Assim que ela se juntou a nós, nos dirigimos ao Volvo de Edward e nos apertamos para caber nele. Edward queria dirigir, então Emmett ia à frente para nos dar mais espaço (ele sempre ia à frente). Alice entrou se sentando atrás do motorista, Jasper a seguiu ficando no meio (ele gostava de ter a visão ampla do espaço sem bancos na frente, mesmo que não pudesse controlar a direção) e eu fiquei atrás de Emmett. Estava pensando em comprar outro carro (mais barato, uma minivan se fosse preciso), me apertar em um carro para parecer mais pobre ou humilde amassava minha roupa e desarrumava meu cabelo e o pior, era inútil. Carlisle achava que assim não alimentávamos os olhares curiosos e falatórios. Quanto mais despercebida fosse nossa estadia, mais fácil seria esquecer nossa passagem pela cidade. Mas isso para mim era inútil mesmo, eles falavam de nós de qualquer maneira e seria difícil nos esquecer. Somos pálidos, inumanamente lindos (especialmente eu), supostamente namoramos nossos irmãos adotivos e mesmo já sendo adolescentes prestes a se tornarem maiores de idade, somos criados por um casal de jovens com menos de 30 anos. Usar um carro barato não vai mudar o fato de que nunca escaparemos dos olhares escandalizados. Portanto acho um esforço inútil me espremer com mais quatro pessoas dentro de um carro lento, amassando minhas roupas e desarrumando meu cabelo, tendo um M3 ganhando uma camada de poeira em casa.


Edward me olhou pelo retrovisor e Jasper sentiu que ele deveria ter ficado contrariado com o meu pensamento. Ele balançou a cabeça afirmativamente como se respondesse a uma pergunta silenciosa de Jasper e eu bufei em protesto. Então sem que eu esperasse, ele retirou o braço de Alice e me abraçou, se mexendo para amassar minha roupa. Depois me encheu de beijos na bochecha e bagunçava meu cabelo enquanto eu me espremia para longe dele. Gritei pela ajuda de Emmet, mas ele gargalhava com os outros, ele ia me pagar mais tarde. Todos iam me pagar. Mas o riso descontraído dentro do carro me fez lembrar que para todos os efeitos éramos adolescentes, que deveriam estar curtindo a vida. Eu estava dentro do carro com meus irmãos, vivenciando uma brincadeira boba. Isso de certa fazia com que eu coubesse naquela dinâmica familiar. Eu sorri por dentro, mas tinha uma reputação a zelar, eu era a irritabilíssima Rose. Portanto mantive a expressão contrariada. Mas Jasper começou a me fazer cócegas e não consegui disfarçar, então também sorri.


– Isso mesmo Jasper. Edward respondeu outra pergunta mental.


– Se for em outro carro vai perder o calor humano de vir espremida conosco.


– Você é um vampiro, é um frio. Não tem calor nenhum.


– Mas não vai ficar espremidinha assim conosco. Não vai desfrutar de meu abraço, nem sorrir com minhas cosquinhas.


– Essa é a idéia, irmãozinho. Falei irônica.


– Onde foi parar seu senso de fraternidade? Ele retrucou.


– O que você fez com o Jasper, aquela criatura séria, que não conseguia demonstrar afeto publicamente?


Perguntei e ele ficou sério na hora. Tinha marcado um ponto. Então apelei:


– Além do mais, Alice não pode gastar todo o seu talento produzindo ou escolhendo minhas roupas para que elas fiquem amassadas no caminho.


Falei tentando trazer a pequenina ditadora fashion para meu lado. Mas ela parecia distraída.


– Não é mesmo Lili? Sabia que ela ficava derretida com o apelido.


– Não de todo. Pare de amassá-la Jass. Mas eu gosto quando todo mundo fica juntinho.


Ela falou e depois bagunçou meu cabelo, fingindo que nada estava acontecendo. Senti a comunicação estranha entre ela e Edward, mas ele fingiu que não estava entendendo o que eu pensei. Descemos na escola e nos dirigimos às salas. Emmett havia se encaixado em quase todas as aulas de Jasper, ele era forte o suficiente para detê-lo se ele perdesse o controle. Como Edward e Alice eram de outro ano e tinham poucas aulas conosco, era o único recurso de segurança que podíamos usar. Nesta aula inicial, a de química orgânica, eu estava com eles. Alice deu um selinho em Jass e se despediu dizendo:


– Vai passar rápido.


Ele estava treinando ficar mais tempo sem se alimentar, já que sua frequência estava menos espaçada que a nossa. Era outra medida de segurança, mantê-lo sempre alimentado. Jass já havia estudado conosco, mas em faculdades: Campus maior, com salas amplas e poucos alunos, ele sempre se matriculava em cursos com poucos alunos. Mas aqui, era a única escola de ensino médio da cidade. Salas pequenas, com quase todos os assentos ocupados, duplas certas e janelas fechadas por conta da chuva constante.


Antes de sair do prédio Alice se virou para nós e disse:


– Parece que temos uma nova aluna na escola.


Assim que eles desapareceram entramos na sala e tomamos nossos lugares. Aqui Emmett senta com Jass, assim é mais seguro. A aula foi monótona como todas as outras. Havíamos estudado essas fórmulas, feito essas lições milhares de vezes, alguns exercícios eram iguais, o livro era o mesmo. Era difícil que um professor nos surpreendesse. Havia um de história quando moramos em Winsconsin que reproduzia as batalhas com os alunos, era divertido, mas meu cabelo ficava cheio de grama. Edward vai dizer que só penso em meu cabelo. Quando o sinal tocou, me separei dos meninos e fui para o prédio seis, eu teria aula de história americana. Vi a novata passar com um menino cheio de espinhas, eu não gravo o nome de ninguém. Com a experiência aprendi que você sofre menos se não se apegar a nada e a ninguém. Minha memória tem vida própria, é ela que escolhe quando me reapresentar meu passado. Então eu preferia não criar laços, não me importar. Quando preciso falar de algum deles, descrevo a aparência ou cheiro, na maioria das vezes o cheiro. Ela estava com um casaco escuro, fugindo da chuva como todo humano, falando com o tal garoto perto da porta, seu cheiro era um bouquet floral convidativo.


Depois das aulas do primeiro período esperei por Emm no prédio seis, ele estava nos prédio dois, mais ao norte, numa aula de literatura estrangeira. Mas ele sempre vinha me buscar. Edward achava isso desnecessário, mas meu marido ainda era romântico. Chegamos ao refeitório quando ele ainda estava vazio, cumprimos o roteiro humano enchendo nossas bandejas com alimentos que não seriam tocados e nos sentamos na mesa mais recanteada possível. Não sem que antes alguns alunos admitissem o óbvio, eu sou linda.


Lidar com minha beleza era algo complexo. O orgulho que sentia dela ficava exacerbado como todos os sentimentos depois de me tornar vampira. Mas havia, para mim, a noção clara de que ela havia sido um fator decisivo para o fim trágico de minha vida. Só sendo um vampiro para compreender como se pode amar e odiar algo ao mesmo tempo e com a mesma intensidade. Então por um lado eu adorava meu reflexo, a expressão de espanto por parte das mulheres e a de fascinação por parte dos homens com minha beleza indiscutível. Mas assim que a sensação passava, eu odiava ter sido esse o motivo pelo qual Royce me escolhera.



Assim que nos juntamos aos nossos irmãos senti que Jasper estava muito agitado, lutando contra a sede. Alice e Edward começaram sua conversa silenciosa, possivelmente sobre Jasper. Ele olhou para uma menina na mesa próxima sobre o ombro do marido e ela respirou fundo como se estivesse tomando coragem para falar. Sem olhar para os olhos dele, usou um tom suave e disse:


– Tente lembrar o nome amor, lembre tudo que sabe sobre eles, tudo que a humaniza. Isso ajuda, pode fazer com que sua mente reconsidere.


– Mas não diminui a sede. Não devia se martirizar tanto. Resistimos melhor porque recebemos outros estímulos. Não devia se privar Jasper. Se for preciso cace todas as manhãs antes de vir. Emmet deu seu parecer.


– Do jeito que estou me alimentando vou dizimar a população de cervos da península. Não sobrará nada para vocês. Vou matá-los de inanição.


– Mas não vai matar ninguém, nenhum humano pelo menos. Emmet argumentou, não como uma repreensão, mas como um incentivo.


– Ela é filha daquela mulher que convidou Esme para um chá. Lembra? Seu nome é Molly Bennet, ela tem dois irmãos...


Jasper não disse nada, mas seu olhar mostrava que estava irritado, chateado com todo o falatório e a vigia constante. Ele não gostava de se sentir um fraco, alguém que precisa de outra pessoa para se manter na linha. Alice sentiu isso. Apesar de não serem tão evidentes como eu e Emm, eles se conheciam muito bem. Ela sabia que ele estava no limite. Então pegou sua bandeja e saiu.


Logo depois Edward virou a cabeça na direção sul do refeitório. Seus olhos miraram uma mesa e depois sem nos olhar informou:


– Vamos ser apresentados à novata. Jéssica Stanley vai fazer as honras.


Eu dei um leve suspiro de tédio, mesmo depois de quase dois anos ainda somos vistos como forasteiros aqui.


– Eles são… muito bonitos. A novata disse o que todos pensavam sobre nós, especialmente sobre mim.


Edward sorriu de meu convencimento e depois ela explicou nossa intrincada relação.


– É claro que o mais importante é que meus irmãos são pervertidos. Vivem sob o mesmo teto e namoram. Edward falou.

A novata não pareceu escandalizada quando perguntou:


– Quem são os Cullen? Eles não parecem parentes…


Então uma explicação sobre nossa adoção se seguiu à descrição de Esme e Carlisle. E então ela disse que achava que Esme era estéril, não sei por que isso mexeu tanto comigo. Nossa infertilidade era algo muito mais compreensível para mim agora.


Ela perguntou se sempre moramos aqui e eu respondi mentalmente: “Não. Nos mudamos a cada cinco anos, nunca ficamos para sempre em algum lugar.”

Querendo criar raízes irmanzinha?



Edward disse divertido. Mas então sua expressão se modificou, ele estava surpreso ou frustrado. Talvez curioso, fosse o termo correto.


– O que ela achou de nós? Emmett estava mais curioso que ele.


– Não sei. Ele disse com um vinco na testa.


– Como assim? Pare de brincadeira Edward. Jasper disse ainda inquieto.


– Não sei. Não consigo acessar sua mente. É sério, não consigo ler nenhum pensamento.


– Se concentre. Disse o óbvio.


– Não depende de minha vontade Rose. Não estou conseguindo.


– Achamos alguém com o Q.I. abaixo do Emmet. A novata não pensa.


Meu marido o olhou com raiva, mas depois disse levemente:


– Vou deixar passar, porque a conversa está melhor do que o rosário de sua alimentação.


Ela perguntou especificamente sobre o Edward e a menina disse com óbvia mágoa que ninguém era boa o bastante para ele namorar. Desiludindo assim a pobre novata, já que ela esperava claramente que Edward a notasse antes que a pobre “nova forasteira” criasse qualquer esperança. Depois disto Edward ficou bem tenso, como se algo a incomodasse muito. Ele também estava muito distraído.


– Nenhum talento é infalível Edward. Jasper o tirou de seu devaneio.


Mas não achei que o motivo da inquietação fosse esse, ele parecia muito preocupado.


– É melhor irmos. Emmett propôs.


Então saímos juntos para as aulas. Edward ia para biologia, então eu e meu marido o acompanhamos, nossa aula era no mesmo prédio. Jasper disse que ia ver Alice, ela devia estar chateada. Depois da aula encontramos Alice chorosa no estacionamento, Jasper a amparava.


– Edward foi embora. Ela disse olhando o chão.


– Uma corrida na floresta até em casa então? Emmett propôs risonho.


– Não Emmett, ele foi embora mesmo. Ele nos abandonou.


– Como? Perguntei atônita.


– Por quê? Emmett quis saber.


– A novata.


Eu tento ser sociável, mas já comecei a não gostar da garota. Como assim ela fez meu irmão fugir?






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Notas finais do capítulo

E então como estou me saíndo de "Forkiana"?
Espero que tenha consehido ser bem fiel ao livro e que vocês tenham gostado.
Meu obrigado especial a Relsanli que recomendou a Fic. Beijos gelaaaaaaadíssimos meu bem.