Pequena Hellsing escrita por Scarllet


Capítulo 6
Capítulo 5 – Escolhas


Notas iniciais do capítulo

GEeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!!!!!!!
me descuuuuurpem XD por favooor!!! mas em fim... eu tava envolvida em um projeto de umas fics novas e esqueci legal das outras, na verdade esqueci do site em si... estava escrevendo com uma amiga só por diversão, mas agora voltei com as fics antigas e vou leva-las até o fim!!! vlw pelo apoio de vcs até aqui e me perdoooooem D:
vlw pelos reviews amo vcs!!!



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“Quando foi isso?” Integra parecia cada vez mais furiosa.

“Por volta das 2h30 da manhã” Walter parecia receoso.

“E por que Alucard não me avisou sobre isso?”

“Não sei, Senhora...”

- - -

No hospital Integra encontra Alucard em um dos corredores.

“Seu idiota! Não acredito que a menina tem uma parada cardíaca e você não informa ninguém sobre isso!” A Hellsing encara a figura vampirística com postura firme, mesmo sendo muito menor que o servo.

“Não queria lhe preocupar ainda mais... te conheço, sei que viria para cá na mesma hora. Não adianta ficar doente cuidando dela. Pensei que confiava em mim” O Vampiro tem que abaixar a cabeça para encarar a feição cruel de sua ... esposa.

“Não se esqueça de que antes de tudo é meu servo e deve obedecer minhas ordens!” Integra deixa de encara-lo para entrar no quarto que a filha ocupa.

“Vai ter que tomar uma decisão... os médicos disseram que ela é muito nova para um transplante de coração, e ainda não se sabe se seu organismo o aceitará, já que é metade vampira...” Alucard atravessa a parede do quarto.

“Quantas vezes vou ter que lhe dizer, Alucard, ALICE NÃO É UMA VAMPIRA!”

“O que vai fazer então? Acabaram as opções...” Ele encosta um dos ombros na parede a lado da cama.

“Não...” Integra se aproximou da criança adormecida e passou-lhe a mão no rosto “Existe mais uma opção... admito que não sei... se é a melhor coisa a fazer... mas caso contrario ela morre” Integra estava mais pensativa do que o comum.

“O que vai fazer?”

“Não é o que EU vou fazer... é o que VOCÊ vai fazer...” A Hellsing olha o vampiro com rabo de olho.

“Não está sendo clara... minha mestra” Ele desencosta da parede e fica atrás da mulher.

“Ela vai acabar morta de qualquer maneira... mas...”

Alucard arregala os olhos vermelhos como não fazia há incontáveis anos.       

“NUNCA! INTEGRA EU NÃO VOU TOMAR O SANGUE DELA! Eu não posso, ela é só uma criança, você enfia na cabeça da garota que vampiros são ruins, se ela se tornar um deles vai ter problemas com si mesma!...”

Integra disfarça uma lágrima que cai no corpo da garotinha.

“Integra...”

“Você tem razão... ela é só uma criança... talvez nem sobreviva e... ela pode chegar a odiar nós dois...”

“Integra... a outra opção é deixa-la nas mãos dos médicos”

“Ela vai acabar morrendo... como você mesmo disse: Eles não sabem cuidar de um meio vampiro...”

“Eu já disse! A faça beber sangue, mesmo que seja misturado em qualquer outra coisa! Nem que seja uma única vez! Ela pode melhorar!”

“Ou pode pegar uma infecção que seria fatal na situação em que ela se encontra!”

“Mas pelo menos iremos tentar algo”

“Não dá para apostar uma coisa tão valiosa”

Alucard tomba a cabeça para o lado.

“É de uma extrema falta de educação escutar conversas privadas, mocinha” Alucard podia ouvir, claramente, os pensamentos confusos de sua filha.

Integra nota Alice começando a abrir os olhos.

“Mamãe, papai... o que é tão valioso? O que vocês precisam tentar?” Alice tenta se levantar.

Integra volta a passar a mão na cabeça da criança, fazendo-a voltara a deitar.

“Conversas privadas, Alice! Não lhe diz respeito”

“Mas...”

“Mas nada, deve se concentrar em outras coisas, no estudo por exemplo...”

A garota faz cara de desentendida.

“Alucard, vá buscar os materiais de Alice”

Alucard some nas sombras.

“mamãe...”

“Tem que aproveitar o tempo em que está aqui... em vez de ficar vagando pelo hospital tente resolver exercícios escolares, suas notas estão caluniosas”

“O papai que te falou?”

“Não! Nem você e nem ele podem ou conseguem esconder coisas de mim... sua professora veio reclamar novamente... e ainda sou obrigada a escutar idiotices vindas dos integrantes da Convenção dos Dose... ficam exibindo seus filhinhos engomadinhos e metidos a inteligentes... sei que se quiser, tira uma boa nota...”

“Quer que eu tire notas boas para esfregar na cara deles?” Alice abre um sorriso identicamente irritante ao do pai, a não ser pela falta dos caninos salientes.

“Claro que não, quero que estude mais, exibir suas notas é apenas um bônus...”

“Eu não sei o que acontece comigo... eu estudo antes das provas, mas na hora da prova  estou cansada e com muito sono... fora quando eu falto ou chego atrasada porque não consigo acordar cedo...”

“Outra coisa que faz de errado, deveria dormir mais cedo para acordar mais cedo!”

“Mas eu não tenho sono de tarde e de noite, tenho só de manhã... e tenho muitas coisas para fazer...

“Então aproveite esse tempo que fica aqui para tentar se organizar!”

“Mamãe... só tenho 6 anos...sou uma criança!”

“Então vou usar métodos de crianças: Se tirar um A+ na sua próxima prova lhe compro um vestido novo...”

“Prefiro um urso! Bem grande! Maior do que eu... já tenho muitos vestidos.”

Integra roda os olhos “Não acredito que estou barganhando com uma criança!”

“Não é uma criança qualquer por sinal” Walter aparece na porta do quarto.

“Tio Walter!!” A garota tenta sair da cama mas os vários fios a impede, além de Integra.

“Não se levante senhorita, a bronca de sua mãe ainda não acabou” O mordomo coloca alguns pertences de Alice em uma cadeira próxima a cama.

“Mas por que eu tenho que ficar com esses fios e aparelhos enroscados em mim?” a garota desfaz um nó que um dos fios fez em seus cabelos tão loiros quanto os da mãe “Eu já me sinto melhor, posso tirar isso?”

“Não! Mas já que está tão mais animada, Walter lhe dará algumas aulas de reforço, quero essas notas maiores ou terá grandes problemas” Integra sai do quarto para ter uma séria conversa com o médico e talvez até com seu subordinado/marido.

“Por que a mamãe é tão malvada comigo, Tio Walter?” A pequena Hellsing cruza os braços fazendo careta.

“Integra não é malvada, ela só quer o melhor para você, começando por sua educação” Walter abre um livro “Quer começar por onde?”

“Qual é a parte que me dá menos tédio?”

“Pelo o que te conheço, seria história antiga... exatamente como a mãe”

A garota dá um sorriso amarelo “Melhor do que matemática!”

- - -

Integra estava fumando do lado de fora do hospital com o olhar extremamente vago.

Alucard aparece por detrás dela.

“Já tomou alguma decisão?” parece que se tratando da filha, Alucard sabia manter a seriedade.

“Os médicos disseram que nesse ritmo ela pode morrer em poucos meses”

Alucard demonstra um olhar vago.

“Faça o que queria.”

“Não entendo, mestra”

“A faça beber sangue, virgem de preferência, é uma possibilidade, não é!?”

- - -

- - -

“Já é bem tarde para continuar acordada” Alucard entra no quarto de hospital da filha.

“Não consigo dormir” Alice se encolhe com as cobertas sobre si.

Alucard tira um tubo de ensaio tampado de dentro do casaco.

“O quê é isso papai?” Alice não tira os olhos do liquido vermelho.

...


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