Somebody To Love escrita por firecracker


Capítulo 12
Head Over Feet


Notas iniciais do capítulo

gente, eu sou louca HAHAHAHAHAHAAAAHHA

as pessoas estão vindo aqui pra casa para viajarmos as 10, e eu termino esse capitulo as 9.

por causa disso, ainda não arrumei a minha mala. é, fodeu. HAHAHAHAHAAHAH tô só vendo meus amigos chegando aqui daqui a pouco e me dando O esporro.

enfim.. CONSEGUI terminar a tempo *-*

tive que dar meu jeito aqui, mas consegui! espero que apreciem o resultado final..

eu queria agradecer MUITO a todas as leitoras que acompanharam fielmente, deixando reviews e tal.. sério, me afeiçoei MUITO a vocês nesse ultimo mes.. vou sentir saudades :/ obrigada por chegarem até aqui! espero que gostem.



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Rachel se preparou psicologicamente para a conversa que teria com seus pais na manhã seguinte. Sabia que esse momento chegaria desde que, aos 13 anos, após a sua primeira menstruação, os dois pais vieram conversar com ela sobre sexo. Repassou mentalmente tudo o que falaria, enquanto fazia seus exercícios matinais, antes de se dirigir pra mesa de café da manhã. Olhou para os dois nervosa, pensando em como começar o assunto.

- E então, querida? Ontem você disse que tinha uma coisa a pedir.. o que é? – Hiram perguntou.

- É que.. bom.. Na verdade, eu queria conversar com vocês antes.. Quinn e eu conversamos esses dias e resolvemos que queremos.. começar a termos relações sexuais. – ela sentiu o rosto corar instantaneamente.

- Oh! – exclamou Leroy – Vocês ainda não fizeram?

- N-não..

- Seu pai e eu achávamos que já havia acontecido, pelo fato de você ter escondido seu relacionamento no começo, e depois por vocês passarem algum tempo sozinhas no quarto.. – Hiram admitiu, sorrindo – Estávamos decepcionados, nos perguntando quando você nos contaria..

- Eu.. eu não esconderia uma coisa importante dessas de vocês, pai.. – os dois homens sorriram com orgulho.  – enfim.. Quinn e eu decidimos fazer isso antes da volta as aulas.. Por motivos simbólicos. Ela teve uma crise de ciúmes ontem, disse que se sente insegura em relação a mim e Finn.. então acho que essa é uma ótima forma de tornamos nosso relacionamento ainda mais sério e dar a ela a segurança necessária.

- Vocês está fazendo isso só pra curar a insegurança da Quinn? Eu não acho isso certo, Rachel..

- Não, não é só por isso, pai Hiram.. Nós viemos trabalhando isso a algum tempo.. como eu disse, só resolvemos fazer antes da volta as aulas por motivos simbólicos. – o pai suspirou ao ouvir a explicação da filha.

- Quinn está te pressionando a fazer isso?

- Não, de maneira nenhuma..

- Você está pressionando Quinn?

- Não.. – a garota riu, constrangida com a suposição do pai.

- Vocês não acham que é muito cedo? Vocês só namoram a um mês..

- É, eu estive pensando sobre isso.. Mas, se vocês pararem pra analisar, eu nunca tive um namoro tão sério quanto o meu com ela. Nos vemos diariamente, ela conhece vocês, eu conheço a família dela.. Usamos um símbolo de compromisso e, levando em conta que se trata de um relacionamento homossexual, somos até relativamente muito assumidas. E, além do mais, eu não acho que esse sentimento deva ser medido em tempo, e sim em intensidade. Eu tenho completa certeza do meu amor por Quinn, e do amor dela por mim.

- Bom, então.. – Hiram olhou para Leroy, que acenou afirmativamente – vocês tem a nossa benção para isso.

- Obrigada, papais. Mas, na verdade, eu queria pedir mais que a benção de vocês..

- E o que é?

- Obviamente a mãe de Quinn não lidaria tão bem com o fato e a casa dela está fora de cogitação.. Eu não me sentiria a vontade fazendo isso em algum.. quarto de motel, por exemplo – ela fez uma careta ou pensar sobre. – Nosso lugar ideal seria aqui, mas Quinn não se sentiria confortável em fazer isso com os dois em casa.. Então eu pensei que vocês poderiam ir passar o ultimo fim de semana de férias em Lake Erie..  Vocês estavam mesmo pretendo ir pra lá nessas férias, só não foram porque eu não quis ir e deixar a Quinn aqui..

- É, é uma idéia, Leroy.. – Hiram se virou para o marido, estudando a hipótese.

- Sim.. eu bem que gostaria de ir pra lá passar pelo menos um dia.. Quinn mencionou uma coisa interessante sobre o por do sol do inverno, naquele dia da fotografia.. as cores são realmente diferentes, mais bonitas.. E o por do sol de Erie é um cartão postal.. poderíamos ir lá pra conferir essa diferença..

- Meu trabalho na empresa só volta na terça, dia primeiro..

- Mas o meu volta na segunda, Hiram..

- Por favor, amor, você é chefe do departamento, isso tem que ter alguma compensação. Mude a sua folga de domingo para segunda.

- É, acho que pode ser.. Mas Rachel não deveria passar um final de semana inteiro sozinha em casa.. afinal, ela só tem 16 anos. – Rachel olhava de um pai pra o outro, até que eles pareceram tomar consciência de que ela ainda estava ali, presenciando a conversa. – Rachel, qual dia você prefere para passarmos a noite lá?

- Hmmm... Domingo. Assim eu e Quinn vamos juntas pra aula na segunda.

- Certo. Viajamos no domingo pela tarde, então. E, Rachel?

- Sim, papai?

- Estamos felizes por terem confiado na gente, e vocês terão a casa pra vocês como forma de retribuição dessa confiança. Mas tenham juízo. E consciência.

- Nós teremos, papai.

- E Quinn vem aqui hoje? – Leroy sorriu abertamente – Não vejo a hora de deixá-la constrangida com isso! – Ele adorava implicar com a nora. A relação entre eles era quase de pai e filha.

- Eu tenho que ver com ela ainda.. com a crise de ciúmes de ontem, e depois essa resolução, não combinamos nada pra hoje..

Saiu da mesa animada, ligando para Quinn. Um pouco envergonhada, relatou a conversa pra namorada, que pareceu compartilhar seus sentimentos. Aquele seria um dos dias que elas passariam com Judy, que já estava reclamando a ausência da filha, então não tiveram muito tempo de conversarem sobre seus planos. Quando se encontraram, longe do olhar de Judy, trocaram um beijo demorado, mas nenhuma das duas tocou no assunto. Passaram o dia todo com Judy e, a noite, quando Rachel voltou pra casa, Quinn decidiu que era a hora de conversar com a mãe.

- Hm, mãe? – Ela chamou, ao entrar em casa.

- Sim, Quinney?

- Posso conversar uma coisa com você?

- Diga, filha..

- Bom.. – puxou um pouco de ar para os pulmões – eu preciso que você não fique nervosa, nem assustada, nem decepcionada, nem.. sei lá.. grite..

- O que aconteceu? – ela automaticamente se preocupou.

- Mãe.. – a garota sentou-se ao lado da mãe no sofá – Eu e Rachel.. decidimos.. – ela passou as mãos pelo rosto, nervosa e constrangida – dar um passo adiante no nosso relacionamento..

- Que quer dizer?

- Mãe.. – ela rapidamente desviou o olhar, corando.

- Oh. Eu.. eu acho que não estou preparada pra ouvir sobre isso. – a mulher parecia extremamente desconcertada.

- Tudo bem, mãe.. você é quem disse que preferia saber o que estava acontecendo, pra assim poder ter algum controle sobre.

- Mas não sobre isso.. acho que eu preferia que você não tivesse me contado.. – sacudia a cabeça em negação.

- Na verdade, eu só vim te contar pra pedir a sua permissão para dormir na casa de Rachel no domingo, os pais dela vão viajar.. Acredito que se eu só tivesse pedido, você imaginaria o resto, então preferi ser honesta..

- C-certo..

- Eu posso ir?

- Vai adiantar dizer que não?

- Hm.. não realmente. – ela respondeu, honesta.

- Então.. claro, Quinn, pode ir.

- Obrigada, mãe.  – ela pareceu insegura ao se aproximar da mãe para um abraço, mas a mulher mais velha retribuiu o carinho da filha.

- Me desculpe, Quinn.. Eu acho que.. só não estou pronta pra saber que.. minha filhinha que até ontem era uma criança pra mim.. faz essas coisas.

- Mãe. Eu fiquei grávida. Tive um filho. É meio que obvio o fato de que eu já fiz isso antes.. – ela não conseguiu controlar uma pequena risada.

 - Mas não com uma mulher..

- Mãe, quando é que você vai começar a aceitar isso?

- Eu estou tentando, Quinney. Eu estou lidando com isso.. Não vou dizer que estou feliz.. mas estou te aceitando como você é, filha, não duvide disso.

- Eu.. tenho certeza que você está tentando..  – Ela olhou nos olhos da mãe, vendo sinceridade neles. – Acho que isso é o bastante pra mim, por enquanto.. 

No sábado, foi a vez que Quinn se preparar psicologicamente para encarar o casal Berry. Talvez tenha sido só impressão dela, mas ao entrar na casa de Rachel, pra almoçar com eles, sentiu o olhar dos dois sobre elas de maneira diferente. Leroy sorria pra ela, quase sugestivamente, como se dissesse com um olhar “Nós sabemos o que vocês vão fazer!”. Quinn aproveitou a ocasião para devolver ao sogro o livro que ele a havia emprestado, sobre arte.

- Nossa, Quinn, já acabou de ler? O que achou?

- É realmente incrível.. abriu minha mente para várias coisas.. Eu não imaginava que as belas artes ainda estavam tão em alta.. Me fez questionar muitas coisas.. Realmente, obrigada pela indicação, Leroy.

- Eu posso te indicar outros se você quiser, Quinn.. Na verdade, eu acho que o próximo deveria ser um guia sobre as universidades de arte do país.. No nosso tem um capitulo todo marcado por Rachel, sobre as de Nova York..

- O que quer dizer com isso, Leroy? – a garota perguntou, intrigada.

- Que você deveria considerar entrar para uma faculdade de arte, Fabray! Eu percebi o quanto você se interessa pelo assunto, e Rachel nos contou que você desenha realmente bem..

- Eu.. – ela olhou para a namorada, que sorria abertamente, concordando. – Rachel está exagerando, não é nada demais..

- Os desenhos dela são realmente bons. – ela levou a mão ao cabelo de Quinn, fazendo carinho ali – ela só está sendo modesta..

- Rachel, nem vem! Não é nada demais, mesmo. – ela deu um sorriso de lado pra namorada.

- Bom, só há um jeito de descobrir.. Quando vamos ver algum desses desenhos?

- Hm.. eu posso trazer o meu bloco de desenho, da próxima vez que encontrá-los.. – ela desviou o olhar dos dois, sentindo-se ligeiramente tensa em mencionar o dia seguinte.

- Ótimo! – Foi Hiram que respondeu, antes que Leroy pudesse fazer alguma piada. – Vamos ver se você tem talento para estar numa faculdade de arte, Fabray..

- Não acredito que tenha.. E, confesso, já cogitei essa possibilidade.. mas acho que não é essa a faculdade que quero cursar..

- Tem alguma coisa em mente? – Rachel se interessou.

- Eu.. acho que eu quero fazer direito.. No começo era só porque meu pai queria.. Mas agora.. Eu acho que nosso país precisa de mais pessoas que defendam os direitos homossexuais.. E acho que é isso que eu quero fazer da vida.. Trabalhar lutando pelos nossos direitos. Talvez na política.. Posso ser a versão feminina de Harvey Milk..

- Você nunca me disse isso, Quinn.. – Rachel olhou pra ela, sorrindo emocionada com as projeções da namorada.

- Ah.. – ela não soube o que falar e se calou, tímida. Nunca havia conversado sobre aquilo com ninguém. Era uma coisa quase que idealística. Ficou feliz ao receber olhares admirados de aprovação dos três Berry’s.

Quinn ficou um pouco no local, depois do almoço, conversando agradavelmente no quintal da casa. Estava recostada em uma das espreguiçadeiras do local, abraçando Rachel por trás, enquanto elas observavam os dois homens retirarem a proteção de inverno da piscina. O celular de Quinn tocou, e ela atendeu, vendo o nome de sua mãe na tela. Rachel a olhou, curiosa pra saber o que Judy queria. Mas os olhos dos três Berry só realmente se arregalaram quando Quinn estendeu o celular na direção dos dois homens, parecendo confusa.

- Ela quer falar com um de vocês dois.. – ela estava um pouco assustada. E, principalmente, com medo do que a mãe poderia falar com eles.

- Eu falo! – Hiram pegou o celular antes de Leroy, com medo de que o marido fizesse alguma piada.

“Alô? Judy Fabray? Aqui é Hiram Berry.”... “Sim, Judy, estamos cientes” ... “Eu e meu marido estamos de acordo” ... “Bom, se você quiser conversar sobre isso, podemos nos reunir quando voltarmos de viagem” ... “Oh, tudo bem, então” ... “Fique tranquila, Judy, vamos nos assegurar que as duas fiquem bem e seguras.” ... “Olhe, vou te passar o numero do meu celular e o do meu marido. Qualquer coisa, pode nos ligar a qualquer momento.” Ele ditou os números pacientemente. “Tudo bem, Judy. Eu é que agradeço. Foi realmente um prazer finalmente falar com você.” ... “Ok, Tchau.”

Ele devolveu o celular a Quinn. Os três o olhavam boquiabertos. Ele abriu um enorme sorriso.

- Sua mãe é realmente simpática, Quinn.

- O.. o q-que...?

Mas Hiram irrompeu em risadas, sem respondê-la. Leroy acompanhou o riso e, depois de alguns segundos, até Rachel e Quinn se renderam.

- Mas, pelo visto, teremos uma espécie de encontro de famílias quando voltarmos..

- Oh, Deus, não.. – Quinn escondeu o rosto contra o ombro de Rachel, vermelha de vergonha da mãe.

- Tudo bem, Quinn.. Meninas, vamos começar a arrumar as malas.. vocês vem pra ajudar?

- Eles realmente se divertem fazendo isso.. – Rachel murmurou para Quinn, divertida.

- Eu adoraria.. – Quinn realmente gostaria de fazer aquilo. Os sogros eram ótimas companhias e sempre a divertiam por horas. – Mas tenho algumas coisas pra resolver, horário marcado.. Desculpe, Rach, vou ter que ir mais cedo hoje..

- O que você vai fazer?

- Resolver algumas coisas.. pra volta as aulas.. – ela disse, esperando que Rachel entendesse que ela estava se referindo ao dia seguinte.

- Hm, Ok.. – a morena fez bico, recebendo em seguida um beijinho nos lábios.

- Você almoça conosco antes de viajarmos amanhã, não é mesmo, Quinn?

- Sim, Leroy.. vou trazer o bloco de desenhos..

--

Ela passou a tarde toda na cidade, só chegando em casa a noite. Se olhou no espelho do quarto, admirando sua aparência, gostando do resultado. Olhou no relógio do celular. Ainda haviam muitas horas pela frente, até o dia seguinte. Ela queria tentar dormir cedo, mas seu cérebro estava completamente ligado. Ela se sentia nervosa e não conseguia se distrair. Começou a arrumar as coisas para passar a noite casa de Rachel. Pegou a bolsa das cheerios e colocou dentro o seu uniforme, seguido de uma blusa larga e um shortinho, que ela usava como pijama. Separou um vestido vermelho, básico mais simples, para usar no dia seguinte. Pegou o bloco de desenhos, junto com outros materiais escolares, e os guardou, fechando a bolsa. Pensou melhor, abrindo-a novamente e tirando o bloco e um lápis 6B. Sentou-se na cama, relaxando. Pensou nos sogros, com um sorriso no rosto. Os primeiros traços começaram a vir facilmente.

--

Quinn acordou cedo no dia seguinte, mas não queria parecer muito ansiosa, então ficou no quarto, dando os últimos retoques no desenho que havia feito no dia anterior. Desceu pra tomar café tarde. A mãe estava meio tensa, não falava muito. Quinn tentou fazer de tudo para deixar a mulher mais tranquila, mas não funcionou muito. Então, as 11 da manhã, ela simplesmente desistiu e foi tomar um banho e se aprontar para almoçar com Rachel e os pais.

Tocou a campainha dos Berry ansiosa. Rachel foi quem abriu e, ao olhar para a namorada, perdeu a fala momentaneamente. Ela estava realmente linda.. Havia passado a tarde anterior num cabeleireiro de confiança dela. Não havia diminuído muito o comprimento do cabelo, apenas uns dois dedos. Mas a franja curta era realmente uma grande diferença no rosto dela.

- Quinn.. você.. cortou o cabelo..

- Sim.. Gostou? – ela tentou não sorrir, se deliciando com a reação de Rachel.

- Você está simplesmente perfeita. – ela segurou o rosto de Quinn com as duas mãos, a beijando apaixonadamente. Se afastaram algum tempo depois e Rachel brincou com o cabelo da outra, que agora lhe caia na altura dos olhos. – Vem.. deixa a suas coisas aqui na sala mesmo..

- Tá, só um momento.. – ela abriu a bolsa, retirando o bloco de desenhos e o levando para a mesa de almoço.

Sentou-se, sorrindo para os dois sogros na frente dela. Eles retribuíram, reparando no caderno na mão dela.

- Não é nada demais, sério.. Espero que vocês não fiquem irritados também.. Eu adoro caricaturas... – ela abriu o bloco e mostrou o primeiro desenho, o que havia feito na noite anterior.

O desenho mostrava as caricaturas dos dois homens, abraçados, os detalhes de seus rostos mais marcados, em traços engraçados. Eles se entreolharam, antes de gargalhar por um bom tempo. Lagrimas de riso escorriam dos olhos de Leroy. Toda vez que ele tentava parar, olhava para o marido, e novamente para o desenho, e voltava a rir. Quinn também ria, mas da reação deles. E Rachel observava a cena, dividida entre o rir e admirar a namorada. Quinn sorria abertamente, o que, combinado com o novo cabelo, a faziam parecer quase um anjo. Rachel finalmente conseguiu ver o desenho, e soltou uma gargalhada, antes de sorrir pra Quinn, admirando o ótimo trabalho da garota.

- Quinn, é genial! – Leroy conseguiu dizer, depois de um tempo. – e o traço é ótimo! Você está de parabéns!

- Não é nada..

- Por favor, pare de falsa modéstia.. Você quer ficar com o desenho? Você tem pelo menos que nos dar uma cópia..

- Q-que?

- Nós adoraríamos ficar com o desenho, Quinn!

- Sério? Pra que?

- Nós podemos emoldurar e por no nosso quarto.. – sugeriu Hiram.

- Isso? Emoldurado?

- Lógico! Mas você tem que assinar o nome do autor, Quinn.. – ele tirou a caneta que estava presa na espiral do caderno e devolveu os dois para Quinn, sorrindo gentilmente para ela.

Quinn mordeu o lábio, sorrindo insegura. Rachel viu, pela primeira vez, o quanto Quinn podia ser insegura profissionalmente. Ela já havia percebido, a muito tempo, que o sorriso confiante de cheerio que a garota ostentava era apenas uma mascara. Meu Deus, ela realmente parecia um anjo. Viu Quinn devolver o caderno para Hiram, o desenho agora tinha a assinatura na caligrafia bonita da namorada “Q. Fabray”. Hiram destacou o desenho, e foi a vez de Rachel morder o lábio. O desenho logo abaixo era quase um retrato dela própria. Quinn havia feito um traço extremamente realista, dessa vez. No desenho, ela havia forçado mais o lápis na região dos olhos, que davam um efeito especial ao desenho. Fazia os olhos dela parecerem estar brilhando. O cabelo dela estava mais cheio, volumoso. E a Rachel do desenho exibia um grande sorriso. Igual ao sorriso da verdadeira Rachel. Algumas estrelas e corações margeavam o desenho, que já estava finalizado, e estava datado do dia três de janeiro. O dia seguinte ao inicio do namoro.

- Ah, esse eu quero pra mim!

Quinn nem ousou discordar, assinando o desenho, antes de Rachel o arrancar do resto do bloco. O desenho de baixo era um estudo de lápis aquarelável, retratava as duas garotas de costas, o por do sol tomando grande parte da folha de papel.

- Esse não tá pronto ainda, é só um teste.. – Rachel abriu a boca para reclamar, mas ela não deixou a garota falar. – Eu juro que quando finalizá-lo, ele será seu, Rachel.. – Tirou o bloco da mão dela – Chega dos meus desenhos, né?

Almoçaram comentando sobre os desenhos. Leroy, que era chefe do departamento de designer do jornal local, tecia elogios sobre a nora. Logo depois do almoço, Rachel e Quinn ajudaram o casal a carregar o carro e se prepararam para se despedirem. Hiram deu um abraço forte nas duas, repassando novamente as milhões de informações necessárias.

- Não tragam mais ninguém pra casa. Se forem sair, nos avisem, e não se esqueçam de trancar bem a casa. Aliais, não se esqueçam de trancar a casa em nenhum momento. Tem diversas comidas na geladeira e na dispensa, é só preparar. E, por favor, meninas, qualquer coisa, nos liguem, que voltaremos imediatamente. E.. juízo. – ele sorriu para as duas, antes de entrar no carro, no lado do motorista. 

Leroy se aproximou das duas, abraçando Rachel pelos ombros e olhando pra Quinn, sério.

- Estamos te entregando nosso bem mais precioso, Fabray.. Cuide bem da minha filha. Se eu souber que você saiu um dedinho sequer da linha.. – Quinn o olhava, petrificada de medo e vergonha. Leroy não aguentou e riu. – Estou brincando, Q. – Ela deixou o ar escapar dos pulmões, aliviada, e sorriu também - Escute.. No ultimo mês, você se tornou uma filha para nós.. Estamos muito satisfeitos com o namoro de vocês, e estamos aqui para dar suporte para as duas – ele passou o outro braço pelos ombros de Quinn – Vocês são um casal lindo, meninas. Estamos aqui para ajudá-las.  Não deixem de confiar na gente.. Nós amamos vocês, não se esqueçam disso, ok? – ele deu um beijo na testa de cada uma – E cuidem uma da outra.

Algumas lágrimas já haviam escapado dos olhos de Quinn, com as palavras do sogro. Ela havia se afeiçoado muito da família de Rachel no ultimo mês. Leroy se tornou o mais próximo que ela tinha de uma figura paterna, e ouvir as palavras do homem realmente a tocaram.

- Obrigada, Leroy. De verdade. Você também já é como um pai para mim. – ela a abraçou forte. Ele novamente abraçou as duas, antes de entrar no carro e partirem.

Rachel trouxe Quinn de volta para dentro de casa, na sala principal. A loira limpou as lágrimas do rosto. Rachel a observava sorrindo.

- Eu não tinha idéia de que vocês haviam se aproximado tanto assim..

- Meu pai nunca foi um bom exemplo.. Mas era o único que eu tinha. Desde o ano passado, nem mesmo isso eu tive.. Seus pais são incríveis, não tem como não gostar deles.. Você tem realmente muita sorte. Eu gostei deles de cara.. Mas ouvir que o sentimento era recíproco foi incrível, Rach..

- É, foi uma linda declaração..

- Foi..

- Mas agora, eu quero fazer a minha... – Rachel a olhou nos olhos. Deu um pequeno sorriso para a namorada.

- Como assim? – ela não conseguia fugir dos olhos cor de chocolate.

- Você já dedicou duas musicas a mim.. Achei que estivesse na hora de retribuir.. – ela segurou a mão de Quinn, a levando até o piano que havia em um dos cantos da sala. Abriu o teclado, pegando uma partitura que já havia lá e se sentando no banquinho. Quinn ficou em pé, apoiada no tampo do instrumento.

- Eu estive trabalhando nessa música nos últimos dias.. Ela fica melhor no violão ou na gaita, mas eu tenho um bloqueio com instrumentos de corda, não consigo tocar de jeito nenhum.. E eu preciso da minha boca pra cantar, então, vou acompanhar com o piano mesmo.. – Ela arriscou um olhar para a namorada, que a encarava maravilhada – Eu te amo, Quinn.. espero que você goste da música..

- Eu vou gostar de qualquer coisa que você cantar, meu amor..

Ela arriscou a primeira nota no piano, antes de começar a cantar.

I had no choice but to hear you

You stated your case time and again

I thought about it

Quinn havia aparecido do nada na vida dela. Sem Rachel nem saber o porque, naquele dia, na hora do intervalo, a outra garota resolveu confiar nela e contar o seu segredo.. E Rachel ouviu. E ela sabia, desde o primeiro momento, que não conseguiria ficar indiferente aquilo.. A ela. 

You treat me like I'm a princess

I'm not used to liking that

You ask how my day was

E então, Quinn havia cantado pra ela. Uma musica que prometia a fazer esquecer tudo o que Finn havia feito. Aonde Quinn prometia dar valor a ela e continuar tentando conquistá-la. E ela realmente, fez de tudo pra conseguir. Rachel nunca havia sido tratada daquele jeito por homem nenhum. Exatamente como uma princesa...

You've already won me over in spite of me

Don't be alarmed if I fall head over feet

Don't be surprised if I love you for all that you are

I couldn't help it

It's all your faults

E Quinn havia conseguido. Sem que Rachel sequer percebesse como, ela já estava completamente apaixonada pela garota. Ela não pode evitar, porque foi natural. Quinn tinha aquele poder sobre ela. A loira era deliciosamente culpada pelo jeito como Rachel se sentia.

Your love is thick and it swallowed me whole

You're so much braver than I gave you credit for

That's not lip service

Ela teve medo. Ela teve medo de Quinn ter medo. Mas apesar de tudo, Quinn nunca hesitou em estar perto dela. E, ela sabia, Quinn seria capaz de enfrentar o mundo pelo amor que elas sentiam.

You are the bearer of unconditional things

You held your breath and the door for me

Thanks for your patience

Rachel havia falhado, sim, em tão pouco tempo de relacionamento. Sabia que Quinn era ciumenta e, ainda assim, não havia conseguido evitar Finn, duas vezes. Mas Quinn a havia perdoado rapidamente, nas duas vezes. Talvez simplesmente não conseguissem ficar brigadas. Era aquilo. Amor incondicional. Não importava o que Rachel fizesse, Quinn estava ali, disposta a perdoar. E Rachel havia errado, duas vezes.. Quinn era realmente paciente..

You're the best listener that I've ever met

You're my best friend

Best friend with benefits

What took me so long?

As duas conversavam sobre tudo.. Rachel sabia que havia feito Quinn se abrir sobre muita coisa que ela não gostava de falar. Mas Quinn não fazia nem idéia do quanto ela mesma havia se aberto.. Quinn era realmente uma ótima amiga.. Mesmo antes, quando eram inimigas.. Quinn esteve lá quando descobriu sobre a sua mãe. Quando se sentiu insegura em relação ao ex-namorado.. De alguma forma, sempre foram amigas. E os momentos apaixonados das duas só mostravam quantos benefícios tinham agora.

I've never felt this healthy before

I've never wanted something rational

I am aware now

Sim, Rachel nunca havia se sentido daquela maneira antes. Pra começar, havia se envolvido com Finn simplesmente por serem o casal solista do Glee Club. De algum mod, todo o seu namoro com o garoto funcionava de forma programada e ensaiada. Quando Finn saiu da linha, Rachel se perdeu também. E então apareceu Quinn, que a arrebatou de todo o seu mundo de certezas. E foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com ela. O amor das duas havia transformado completamente a vida dela. E ela não poderia desejar outra coisa.

I am aware now

Rachel não se atreveu a tirar os olhos do piano durante toda a música, com medo de errar alguma nota. Quando finalmente acabou a música e olhou para Quinn, encontrou o rosto da garota banhado por lágrimas, e um lindo sorriso em seu rosto. Rachel se levantou rapidamente e foi até ela. Com as mãos em seu rosto, sorveu as lágrimas salgadas que escorriam por suas bochechas, antes de depositar um longo beijo apaixonado em seus lábios.

Se afastaram, se olhando. Rachel Podia jurar, só em olhar nos olhos da namorada, que ela compartilhava todos os seus pensamentos. As duas pareciam não saber o que falar, mas estava tudo bem. Aquele momento não precisava de palavras.

- Eu.. queria ter ensaiado mais.. – Rachel foi quem quebrou o silencio – meu pai tentou me ensinar no violão, mas eu não consegui..

- Vocês tem um violão em casa?

- Sim, o do meu pai..

- Pega pra mim, então..

Rachel foi até o quarto dos pais, rapidamente. Quando voltou, Quinn ainda tinha a mesma cara de boba.

- Aqui..

Quinn segurou o instrumento, passando a alça de sustentação pelo ombro.

- Me empresta a cifra? – ela apoiou o papel na sua frente, estudando-o por alguns minutos. Dedilhou o violão, testando algumas notas, antes de conseguir tocar perfeitamente o inicio da musica. Rachel ouviu com um misto de surpresa e irritação.

- Como é que você consegue? – perguntou, emburrada.

- É mais fácil do que parece.. Sam está me ensinando a tocar.. – O olhar irritado de Rachel se estreitou, e ela viu o ciúmes estampado neles – ou pelo visto, estava.. – Ela sorriu pra outra, a tranquilizando. – Tem um truque pra você começar a aprender.. vem cá, poe seus dedos nas cordas – ela posicionou os dedos de Rachel, novamente dedilhando as cordas. As primeiras notas da música saíram. – Aí, viu?

- Eu fiz isso? – Rachel perguntou alegremente.

- Sim.. quer tentar mais?

- Não.. quero ouvir você tocar..

- Tudo bem.. canta pra mim?

Quinn sentou-se no chão da sala, com o violão no colo, enquanto Rachel tocava o piano e cantava. Passaram a tarde toda ali, até finalmente conseguirem tocar a música inteira juntas. Depois, Rachel insistiu em preparar o jantar das duas, alegando que Quinn havia feito o mesmo por ela no primeiro encontro delas.

- Você fritaria bacon pra mim? – Quinn perguntou, se divertindo com a idéia.

- É claro, meu amor.. apesar de não concordar com seus hábitos alimentares.. – ela passou a mão pelo rosto da garota, fazendo carinho – eu faria qualquer coisa por você..

Quinn sorriu para ela, emocionada. As duas acabaram cozinhando uma pra outra. Fizeram muito mais bagunça do que deveriam, mas se divertiram, cozinhando entre carinhos e beijos. Jantaram felizes, Quinn implicando com a comida de Rachel, que acabou fazendo ela comer um prato vegetariano, a contragosto. Terminaram, tirando os pratos e acumulando a louça na pia. Rachel ficou seria momentaneamente, olhando-a.

- E agora, o que fazemos?

Quinn tencionou o corpo com a fala da garota. Estava nervosa, e, pelo que percebia, Rachel também estava. Ela não sabia o que fazer e não queria que as coisas acontecessem tão mecanicamente assim. Preferiu adiar mais um pouco o momento.

- Não é melhor.. lavarmos a louça? Se seus pais chegarem amanhã e virem essa bagunça toda..

- T-tá.. – ela pareceu um pouco receosa e decepcionada. – Não precisa lavar, eu sei que você odeia.. – deu um selinho carinhoso em Quinn – eu faço isso.. – ela disse, já se encaminhando para a pia, amarrando um avental na cintura.

Quinn sentou-se num banquinho da cozinha, observando a namorada. Ela ainda cantarolava a música de mais cedo. Quinn sorriu com o gesto. Aliais, sorriu para tudo. Estava absurdamente feliz. Estava ainda mais apaixonada por Rachel, depois daquele dia. Se é que era possível se apaixonar ainda mais. Correu os olhos pelo corpo de Rachel, suspirando. Ela a desejava, é claro. Muito. Mais do que já desejara qualquer outra pessoa na vida. Talvez, até, Rachel era a primeira pessoa que ela realmente desejava. Era ela. Tinha que ser ela. Sem perceber realmente o que estava fazendo, se levantou do banquinho. Estava pronta praquilo.

Ela foi até Rachel, a abraçando por trás e descansando o queixo no ombro da morena. Rachel aprovou o gesto, colando mais seu corpo no dela.

- O que foi, Quinn?

- Nada.. eu só fiquei com uma vontade incontrolável de te abraçar e dizer o quanto eu te amo..

- Eu também te amo, Quinn.. – ela suspirou levemente.

- Posso te ajudar? – ela passou os braços pela cintura de Rachel, apertando a garota contra si.

- Já ta acabando.. – Quinn deu um leve beijo no pescoço dela, e Rachel curvou o pescoço para aproveitar o carinho, enquanto começava a enxaguar a louça.

- Deixa isso pra lá.. – ela esticou a mão e fechou a torneira, virando Rachel de frente pra ela e iniciando um beijo apaixonado.

Rachel gemeu ao sentir a língua de Quinn procurar a sua própria, num beijo intenso. Levou as mãos a cintura de Quinn, deslizando devagar pelo seu quadril, em direção a parte de trás de suas coxas, apertando. As mãos de Quinn também deslizavam pelo corpo de Rachel, soltando os laços do seu avental. Se afastaram um pouco e Quinn puxou o avental para fora do corpo dela, o jogando em cima da pilha de pratos ensaboados.

- Vem. – Rachel puxou Quinn para fora da cozinha, já iniciando um novo beijo.

No corredor da casa dos Berry as coisas já estavam quentes. Rachel apertava firme a cintura de Quinn, só que agora por debaixo do vestido solto que a loira usava. Quinn, por sua vez, puxava Rachel contra si possessivamente pela nuca, enquanto que, com a outra mão, explorava o colo da namorada. Entraram no quarto com Rachel beijando e mordendo o pescoço de Quinn, a guiando até a cama. Quinn se sentou no meio da cama, e Rachel imediatamente estava em seu colo, voltando a acariciar o pescoço de Quinn com a língua.

- T-tira isso.. – Quinn pediu, dando um puxão leve no decote da blusa de Rachel, sem forças. A morena se afastou um pouco e puxou a peça de uma só vez, a jogando no chão do quarto. Quinn gemeu baixinho com a visão de Rachel usando uma lingerie preta. Suas mãos voaram até seus seios, massageando-os com vontade. Rachel soltou um gemido agudo.

Rachel abaixou uma das alças do vestido de Quinn, revelando a alça de um sutiã rosa claro. A abaixou em direção ao ombro também, dando livre acesso a sua boca. Chupou e mordeu toda a região do pescoço até o ombro de Quinn, deixando pequenas marcas. A loira não pareceu se importar com isso. Estava preocupada demais tentando desfazer o confuso fecho da saia de Rachel.

A morena se afastou um pouco, rindo, e guiou as mãos de Quinn, desfazendo as voltas do pano em torno da própria cintura. Quinn puxou a peça de roupa e a atirou longe. Suas mãos viajaram novamente pelo corpo moreno sobre ela, mais atrevidas do que nunca. Apertou as coxas, antes de subir as mãos pela bunda de Rachel, cravando as unhas ali. Depois, com as pontas dos dedos, passeou vagarosamente pela barriga de garota. Rachel segurou as mãos de Quinn, guiando-as até o fecho do próprio sutiã.

- Você tira essa.. – murmurou.

Quinn abriu o fecho, deixando a peça de roupa deslizar pelos braços dela. Quinn olhou encantada para o corpo praticamente nu a sua frente. As mãos exploraram os mamilos rígidos de Rachel, curtindo a sensação da pele desnuda pela primeira vez. Quinn brincava com os dedos em torno deles, olhando Rachel nos olhos, observando suas reações. A morena mordia os lábios para conter os pequenos gemidos que subiam em sua garganta. Quinn lentamente deslizou as mãos novamente para cintura de Rachel, brincando com a barra calcinha da garota.

Rachel se levantou, forçando Quinn a ficar sentada. Deslizou as mãos pelo tecido do vestido dela, se preparando para tirá-lo. Quinn ergueu os braços, permitindo. Rachel correu os olhos pelo corpo dela. Com um conjunto de lingerie rosa bebê, os cabelos levemente bagunçados, a franja no olho.. A garota poderia ser um anjo, mas Rachel afastou esse pensamento. Certamente anjos não deveriam despertar tanto desejo assim em meros mortais como ela. Elas se olharam. Ainda havia uma sombra de insegurança no rosto de Quinn, e Rachel resolveu espantá-la de vez. Levou as mãos a cintura, deixando a sua ultima peça de roupa escorregar até o chão. Quinn perdeu o ar, observando a cena. Nunca havia se sentindo tão excitada na vida.

Rachel ficou de joelhos na frente da garota, que ainda estava sentada. Passando as mãos gentilmente pelas costas dela, abriu o fecho do seu sutiã, o puxando devagar. E então, fez com que Quinn deitasse na cama, ficando por cima dela. Se beijaram levemente. E então Rachel terminou de se deitar em cima de Quinn, as peles se tocaram e uma explosão de desejo aconteceu. O beijo se tornou cada vez mais apaixonado. Seus seios se tocavam e os gemidos escapavam das bocas das duas. As mãos exploravam os corpos sem o menor pudor. Rachel lentamente abandonou a boca de Quinn, descendo beijos molhados pelo seu pescoço, em direção ao seu colo. Beijou um dos seios de Quinn, curtindo a sensação de senti-lo endurecer com a provocação da sua língua. Fez o mesmo com o outro. Quinn levou a própria mão a boca, a mordendo forte, para sufocar os gemidos incontroláveis.

- Não.. – Rachel puxou a mão da garota, liberando a boca dela. – Não se controla.. eu quero ouvir você..

Quinn gemeu ainda mais alto com a fala de Rachel. A morena então traçou uma trilha de beijos pela barriga dela. Quinn já se contorcia, ansiosa. Rachel beijou a parte interna da coxa da garota, no exato momento em que suas mãos começavam a despir Quinn da sua ultima peça de roupa.

Quinn ajudou ela a tirar sua calcinha, erguendo os quadris. Quando a peça finalmente foi jogada no chão do quarto, Quinn se agarrou aos lençóis, esperando o próximo passo de Rachel. Teve um segundo para se excitar ao perceber o que Rachel faria, antes dela realmente começar a fazer. A garota não hesitou nem um instante em levar a boca ao sexo da namorada, chupando-o com vontade. Deslizou a língua por todo o local, antes de subir até o clitóris da namorada, brincando com a língua ali. Quinn agarrou o cabelo de Rachel, gemendo mais alto que nunca.

Rachel tomou aquilo como uma indicação de que Quinn estava gostando, e repetiu o gesto. Sorriu ao ouvir o próprio nome escapar da boca da loira. Aumentou a intensidade da caricia, e, alguns instantes depois, pode sentir Quinn se contorcendo violentamente contra sua boca. Deslizou novamente a língua por todo o sexo da garota, provando sua umidade. Sentiu a mão de Quinn, que havia afrouxado o puxão nos cabelos de Rachel enquanto tremia violentamente, voltarem a puxá-la carinhosamente, dessa vez para que a garota se erguesse.

Rachel voltou a ficar por cima de Quinn, observando a garota, que ainda ofegava, de olhos fechados. Fez um carinho na lateral do rosto da namorada, que finalmente abriu os olhos, sorrindo pra ela.

- Me beija.. – Quinn pediu. Primeiro porque realmente queria o carinho da namorada naquele momento. Segundo porque estava realmente excitada para sentir o próprio gosto na boca da outra garota. Rachel tomou seus lábios, primeiro num selinho, que evoluiu para um beijo lento e profundo. Quinn se afastou primeiro, ainda meio sem fôlego. – Eu.. não queria que tivesse sido tão rápido.. – ela corou levemente – mas eu não consegui me controlar..

- Acho que o objetivo aqui é não se controlar, não? – Rachel sorriu, dando outro beijo na garota, ainda mais intenso que o primeiro. Sentiu Quinn ajeitando-se embaixo dela, e antes que a garota pudesse realizar qualquer movimento ela levou a mão aos seios dela, massageando, enquanto forçava Quinn a continuar deitada, apoiando-se somente em um braço. Quebrou o beijo bruscamente, mordendo o lábio inferior de Quinn, enquanto deslizava a mão até a coxa da outra. Apertou o local. Quinn entendeu e afastou levemente as pernas, dando acesso a mão de Rachel, que deslizou dois dedos pelo sexo dela, a sentindo novamente excitada. Sem maiores avisos, penetrou a garota com dois dedos, que deslizaram facilmente para dentro dela.

Quinn deu um gemido baixo, surpresa. Voltou a beijar a namorada com vontade. Rachel sentia os dedos encharcados pela excitação de Quinn, e resolveu começar um lento movimento de vai-e-vem dentro dela. Quinn se abraçou mais forte a ela, retribuindo o beijo por vários minutos. Rachel novamente abandonou a boca dela para se deliciar com seu pescoço, deixando uma marca mais forte agora. Quinn gemeu alto, levando a boca até a orelha da outra.

- Q-quantos dedos você..? – ela perguntou, num sussurro cheio de desejo.

- Dois..

- Mais.. mais rápido.. – ela gemeu contra o ouvido de Rachel.

Rachel penetrou mais um dedo em Quinn, esperando ela se acostumar com a sensação para depois aumentar o ritmo das estocadas. Sentia cada vez mais Quinn se contraindo ao redor de seus dedos.

- Hmmm.. assim.. Rachel..

- O que, amor? – Rachel abandonou o pescoço dela para a olhar nos olhos.

- Não para.. Por favor, Rach, não para.. – ela levou as duas mãos ao rosto de Rachel, fazendo a namorada a olhar nos olhos, enquanto uma nova carga de prazer percorria seu corpo, num intenso orgasmo.

Rachel esperou a namorada relaxar para tirar os dedos de dentro dela. Ainda estava em êxtase pela forma como Quinn havia chamado seu nome, enquanto sentia o corpo dela se contrair.

- Isso foi.. – começou Rachel, quando Quinn pareceu voltar ao normal.

- Delicioso. – Quinn disse, com um pequeno sorriso, cansada.

- Eu ia dizer incrível, mas acho que essa também é uma boa opção.. – ela deu um selinho na namorada. – Foi.. como você esperava que fosse?

- Foi muito melhor, Rachel.. – ela se virou para ficar por cima da morena, que não resistiu – mas ainda não acabou..

Rachel puxou Quinn para um beijo faminto. Estava extremamente excitada, só em ter visto as reações de Quinn ao que ela fazia, e agora a loira percorria todo o corpo dela com as mãos, só a deixando com mais vontade. Ela correu as unhas contra as costas da namorada, chegando até a sua cintura e a apertando contra ela. Ela afastou o beijo, levando a boca até o ouvido de Quinn.

- Eu quero você, Quinn..  ela sussurrou, antes de gemer alto contra a orelha dela.

Quinn deslizou a mão até o sexo de Rachel, tocando a namorada com as pontas dos dedos. Percebeu, pela forma como a garota estava molhada, que ela realmente a queria. Rachel estava muito excitada. Quinn subiu o dedo indicador, brincando com o clitóris da namorada, que gemeu.

- Quiiiiinn.. – ela pediu, baixinho, quase num lamento.

- Rachel.. Você sabe que existem outras formas de fazer isso, sem que eu tenha realmente que tirar sua virgindade...

- Não.. eu quero você.. dentro de mim.. – ela pediu, ofegante.

- E se doer?

- Eu confio em você. – Ela disse, fechando os olhos e buscando a boca de Quinn em um novo beijo, movimentando o quadril na direção dos dedos dela.

Quinn penetrou um dedo em Rachel bem devagar. Sentiu-se rompendo alguma resistência dentro da garota, no momento em que Rachel cravou as unhas nas suas costas. Se afastou um pouco do beijo, olhando para a namorada.

- Ta doendo?

- N-não.. continua..

Retirou o dedo, penetrando-a novamente, devagar. Rachel gemeu em aprovação, mordendo o ombro dela com força. Continuou o movimento de vai-e-vem, de forma lenta e constante agora, sentindo Rachel relaxar. Adicionou mais um dedo. Rachel novamente mordeu o ombro de Quinn, para aliviar a dor. Quinn recomeçou a penetrá-la ritmicamente, e Rachel gemeu agudamente.

- Tem certeza de que não está doendo, Rachel?

- T-tá.. só um pouco.. mas tá muito gostoso também.. por favor, não para, Q.. – Ela deu outro gemido agudo.

Rachel se deliciava com as novas sensações descobertas por seu corpo. A cada estocada dos dedos de Quinn, um choque de prazer percorria seu corpo e inebriava a sua mente. Sentiu alguma dor no inicio, mas logo o desejo tomou seu corpo, e ela só queria mais. Os gemidos altos escapavam da sua boca sem que ela sequer tomasse consciência disso.

Quinn sentiu Rachel relaxar. Logo não era mais tão difícil manter o ritmo das penetrações. Começou a bombar os dedos cada vez mais rápido dentro da namorada, delirando com os gemidos altos que a garota dava.

- Quiiiiinn.. – Rachel gemeu o nome dela, ao sentir o orgasmo se aproximando. As mãos ainda arranhavam as costas da loira.

- Isso.. geme pra mim, Rach.. – ela levou a boca ao ouvido de Rachel, falando baixo, com a voz rouca de desejo – adoro o jeito como você geme o meu nome.. – ela completou, antes de deslizar a língua pela orelha dela.

Ao ouvir aquilo, Rachel apertou as unhas nas costas de Quinn com mais força do que nunca. O nome de Quinn escapou da boca de Rachel entre gemidos, diversas vezes. “Quinn.. Quiiiiinn.. Q.. Não para. E-eu vou.. QUINN!

Rachel gritou de prazer, antes de estremecer violentamente, as ondas de prazer correndo pelo seu corpo. Foi intenso. A mente de Rachel rodopiava e ela pode jurar que perdeu a consciência por alguns minutos.

Quando voltou a si, abrindo os olhos, encontrou Quinn com a cabeça apoiada em um dos cotovelos, olhando pra ela com um sorriso genuíno nos lábios. Rachel percebeu que a outra mão dela agora descansava na sua própria cintura, fazendo um leve carinho.

- Oi.. – a loira disse, o sorriso só aumentando em seu rosto.

- Oi.. – Rachel sorriu de volta, corando um pouco.

Continuaram se olhando por alguns segundos, hipnotizadas. Rachel brincou com a franja de Quinn, distraída com a beleza dela. Quinn ainda a olhava, com um sorriso misterioso.

- Me abraça? – pediu Rachel, insegura.

- Só um minuto, meu amor.. – ela puxou Rachel pela cintura, a trazendo mais pra perto – quero gravar cada detalhe desse momento..

- Você vai me desenhar assim, é?

- Talvez.. você se incomodaria? – ela mordeu o lábio inferior, provocando.

- Não. – Rachel retribuiu o olhar safado – mas acho que, se você for mostrar esse pros meus pais, é melhor adicionar isso.. – ela puxou o edredom, cobrindo as duas. Quinn fez uma cara de desaprovação ao corpo novamente coberto de Rachel, mas depois sorriu. – Meu abraço, Quinney?

Quinn deitou-se na cama, puxando Rachel para deitar a cabeça no colo dela. A garota se aninhou contra o corpo da namorada, deixando o cansaço tomar conta do seu corpo. Fechou os olhos por alguns segundos, sentindo o cafuné que Quinn fazia nela. Abriu novamente os olhos e viu que Quinn ainda a observava.

- Vai ficar me olhando, é? – Perguntou Rachel, sonolenta.

- Só um pouquinho.. quero ver você dormir..

- Eu não vou dormir ainda.. tenho que por meu pijama, programar o despertador..

- Não precisa não.. – Quinn esticou a mão, programando o aparelho no criado mudo. – Dorme assim comigo hoje?

- Tudo bem.. – Rachel concordou, com a voz fraca, antes de se render ao sono.

--

Quinn acordou no dia seguinte com a sensação de estar sendo observada. A segunda sensação que a invadiu, antes mesmo de abrir os olhos, foi o perfume de Rachel ao seu redor. Desistiu de despertar, ficando ali, de olhos fechados, sentindo o aroma da garota.

Alguns segundos depois, sentiu uma mão delicada brincando com sua nova franja. Sorriu com o carinho.

- Bom dia, Rachel.. – ela se espreguiçou, finalmente abrindo os olhos.

- Bom dia, Q.. – ela se inclinou, dando um selinho na garota.

- Ainda é muito cedo? Posso dormir mais?

- Acho melhor não.. na verdade, já se passaram 10 minutos do horário que programamos pra acordar.

Quinn despertou de vez, se sentando.

- E porque o despertador não tocou? Eu juro que programei ele ontem!

- Estava programado.. mas eu acordei antes das seis, e desativei ele.. pra poder ficar te vendo dormir.. eu ia mesmo te acordar daqui a pouquinho..

- Você ficou me vendo dormir? É vingança?

- Sim, mais ou menos.. Você é realmente linda dormindo, parece um anjo.. – Rachel fez carinho pelo rosto dela, sorrindo.

- Acho que agora eu vou querer acordar assim todo dia agora..

Quinn a puxou para um abraço, que virou um beijo leve. Ficaram ali algum tempo abraçadas, curtindo uma a outra. Rachel se afastou um pouco, olhando para o relógio preocupada.

- Não podemos perder o horário, Quinn.. temos que tomar banho ainda, tomar café..

- É verdade.. – ela concordou, mas sem se mover.

- Quer que eu vá pro banho primeiro?

- Na verdade, eu estava pensando mais em tomar banho tipo.. juntas.

- Oh.. ok!

Rachel se levantou, pegando toalhas pras duas. Quinn aproveitou para admirar seu corpo nu, antes de se dirigir ao banheiro atrás dela. Tomaram o banho em meio a carinhos. Quinn imprensou Rachel contra o Box, fazendo espuma com a esponja de banho e ensaboando todo o corpo da garota. Primeiro os ombros, que estão com algumas marcas arroxeadas. Desceu pelos seios dela, os massageando com a desculpa de que a espuma fazia seus dedos escorregarem. Apertou a cintura dela, antes de descer a mão por entre as suas pernas. Rachel mordeu os lábios.

- Tá sentindo alguma dor?

- Um pouco.. Não é bem dor, é mais um incômodo..

Quinn concordou. Lembrava-se da sensação. Continuou a ensaboar o corpo da namorada, arrancando suspiros dela. Saíram do banho enroladas nas toalhas, em meio a caricias. Ao chegarem no quarto, Quinn soltou a toalha do corpo de Rachel, fazendo a mesma deslizar até o chão. Rachel deu um sorriso safado pra namorada.

- Não temos muito tempo.. – Ela advertiu a Quinn.

- Temos tempo o suficiente.. – Quinn roubou um beijo dela – tem uma coisa que eu gostaria de tentar.. – ela disse, empurrando Rachel em direção a cama, fazendo ela se sentar na beirada.

Trocaram mais um beijo longo, antes de Quinn se ajoelhar no chão, transferindo a boca para o pescoço de Rachel, e logo depois para um dos seios já rígidos da garota. Primeiro, passou a língua logo abaixo dele, o contornando. Depois, deslizou os lábios até seu mamilo excitado. Brincou com a língua ali, descobrindo as reações do corpo de Rachel. Imitou toda essa tortura no outro. Rachel já gemia alto, uma mão nos cabelos molhados de Quinn, a outra apertando os lençóis da cama. Ainda no lugar em que estava, a loira a fez deitar na cama. Posicionou gentilmente os pés de Rachel na beira da cama, antes de se inclinar para beijar suas coxas.

Quinn não aguentou muito tempo brincando de provocar Rachel. Com um ultimo suspiro, levou a boca até o sexo da namorada, provando seu gosto. Era bom.. Era viciante. Ficou ali por um bom tempo, chupando, lambendo. Alternando caricias no clitóris dela com pequenas penetrações com a língua. Rachel estremeceu uma vez embaixo dela, mas ela queria mais. Continuou provando a namorada, até ela chegar a um segundo orgasmos, ainda mais forte que o primeiro.

Quinn se levantou, puxando Rachel. A garota ainda estava mole, e pequenos arrepios percorriam seu corpo. Ela se abraçou a Quinn, a beijando com vontade. Se afastou sorrindo, algum tempo depois.

- Olha a hora, Quinn! – Rachel se desesperou. – vamos nos atrasar no primeiro dia de aula! – vai, amor, começa a se arrumar! – ela forçou a bolsa de Quinn nas mãos da loira, que ainda sorria extasiada.

Se arrumaram rapidamente, com Rachel reclamando que teriam que sair sem tomar café da manhã e que poderiam perder a primeira aula. Quando Quinn terminou de se vestir, se aproximou de Rachel, que se arrumava em frente ao espelho do banheiro. Passou os braços pela cintura dela, a abraçando por trás. Deu um beijinho na bochecha dela, sorrindo pra ela através do espelho. Rachel não conseguiu não sorrir de volta.

- Relaxa, Rach.. vai dar tudo certo..

- Eu tô com medo.. de como vão ser as coisas hoje na escola..

- Não precisa ter medo.. já conversamos sobre isso milhões de vezes, já repassamos os planos..

- Eu sei.. só estou nervosa. Mas vai ficar tudo bem.. – trocaram um beijinho.

Quinn se afastou para prender o cabelo, não conseguindo se acertar com a franja nova.

- Argh, eu vou ser confundida com a Brit o tempo todo agora..

- Calma, vem cá, eu te ajudo.. – Disse Rachel, pegando alguns grampos de cabelo e prendendo a franja dela pra trás.

Elas se olharam no espelho, abraçadas novamente. A líder de torcida e a garota do coral. Sabiam que as duas estavam pensando nisso, e sorriram uma pra outra.

- Acho que as pessoas tem razão, Rachel.. nós realmente fazemos um lindo casal..

Chegaram na escola em cima da hora, mas conseguiram evitar um atraso. Pararam na porta que dava acesso ao corredor, de mãos dadas. Se olharam, respirando fundo.

- Eu te amo, Quinn.

-Eu também te amo, Rachel..

Soltaram as mãos e entraram no colégio, sabendo que tudo poderia ser mais difícil dali em diante, mas que, não importa o que acontecesse, elas ainda teriam uma a outra.

Fim


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Notas finais do capítulo

bom, então.. eu nem sei se vou conseguir falar tudo o que eu queria falar, porque tenho que correr com as malas aqui.. HAHAHAAHAHAH

a titulo de curiosidade, estou indo fazer um mochilão, vou passar um mes na argentina..

bom, vamos lá.. Head Over Feet era a minha música com a minha primeira (e única) namorada. Começamos a namorar quando eu tinha 16 anos.. ficamos dois anos juntas, mas até hoje temos muito contato.. eu fui perceber, aqui, no ultimo capitulo, uma coincidencia assustadora.. eu e ela nos conhecemos na véspera de natal, e o nosso namoro se consolidou mesmo nas férias de 2006 para 2007... assustador. mas eu juro que não é uma fic baseada em fatos reais! HAHAHAAHA

enfim, percebem como foi dificil pra mim escrever isso, né? eu já tive um relacionamento aos 16 anos de idade, onde tudo é lindo e bla bla bla.. mas isso foi a 5 anos atrás! muito dificil relembrar todas aquelas sensações..


eu tentei fechar a história o máximo possível, só pra dar a vocês uma ideia de como ficaram as coisas depois.. não sei se consegui concluir bem a coisa toda da Judy, mas fica subentendido que ela foi aceitando as coisas com o tempo..

Quinn precisava de uma figura paterna, alguém pra orientar ela.. botar essa responsabilidade na figura do pai da Rachel foi só uma forma de deixarem elas ainda mais juntas.

gostaram da reviravolta no futuro academico da Quinn? acho sem graça todo mundo dizendo que ela vai pra faculdade de arte, quis dar uma mudada :p HAHAHAHA

bom, a cena de sexo.. não é só uma cena de sexo. como a Rachel da fic mesmo diz, é também um simbolismo, uma metáfora. E como a Rachel do seriado diz, metáforas são importantes. acredito que depois de confirmar de todas as formas possíveis que o amor delas é real, Rachel não vai tem nenhuma duvida em relação ao Finn e a nenhum outro garoto..

e finalmente.. quanto ao nome da fic.. acho que ficou meio obvio, pela personalidade da Quinn, né?
ela se ferrou muito no ano anterior, se escondeu, se reprimiu.. esse ano seria o ano dela, como ela mesma disse pro Sam.. no fundo, a Quinn dessa fic só queria achar.. alguém pra amar. :D