Sobrado Azul escrita por Chiisana Hana


Capítulo 22
Capítulo XXII




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/11765/chapter/22

Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são meus e eu não ganho nenhum centavo com eles.

SOBRADO AZUL

Chiisana Hana

 

Capítulo XXII

Quatro meses depois...

 – Seu filho está nascendo – uma voz anuncia a Ikki, de um número desconhecido. Entretanto já na primeira palavra, o rapaz deduz quem é: o taturana. – Só estou ligando porque prometi a Pandora que o faria.

Ikki pergunta em que hospital ela está e desliga assim que Radamanthys responde. Ainda faltam duas horas para o fim de seu expediente no trabalho, mas ele organiza as coisas, dá instruções aos funcionários e sai sem dar maiores explicações.

Do shopping ao hospital, ele enfrenta um engarrafamento monstruoso e pragueja o caminho inteiro. Ao chegar, dirige-se à recepção e identifica-se. Imediatamente, um senhor se aproxima dele.

– Venha, rapaz – diz o homem. – Sou John Edward Butler, pai do Radamanthys. Foi ele quem me mandou aqui para autorizar sua entrada, já que está lá na sala de parto com a Pandora. Nós estamos numa sala de espera. Você pode ficar lá conosco.

Ikki acompanha o homem e, ao chegar à salinha de espera privativa, depara-se com a família de Radamanthys: a mãe e os dois irmãos, além de dois primos mais próximos.

– Esse é Ikki Amamiya, o pai – o senhor John anuncia. Os familiares cumprimentam-no educadamente, mas Ikki ouve Mnemosyne sussurrar para a mãe que “pouco importa quem ele é, porque o pai de verdade é o meu irmão”. Ele ignora o comentário em parte porque não quer confusão, mas também porque se sente desconfortável entre os parentes de Radamanthys.

– Já faz tempo que entraram? – ele pergunta ao senhor John, tentando afastar a sensação de estar sobrando.

– Sim – o senhor John responde, sem esconder sua ansiedade. – Agora já deve estar bem perto de nascer.

Cerca de meia hora depois, Radamanthys aparece na sala.

– É uma menina! – ele anuncia emocionado, abraçando o pai. Os parentes comemoram, abraçam o rapaz, e John abraça até mesmo Ikki. Radamanthys também se aproxima dele.

– Para o bem dela, é melhor que nos entendamos – ele diz. – Eu não quero que ela cresça num ambiente hostil. Pensei muito nesses meses e deve haver um meio de ajeitarmos as coisas, Amamiya.

– Deve haver... – Ikki murmura. Não está muito certo disso, mas sabe que é preciso colocar a menina em primeiro lugar.

– Então, Pandora já decidiu? – Mary-Ann pergunta a Radamanthys. – Ela vai se chamar Eileithyia?

– Não, mãe. Mas não vai fugir à tradição familiar. Ela se chamará Penélope, como a esposa de Ulisses e rainha de Ítaca.

– Como é que é? – Ikki indaga. – Minha filha vai se chamar como?

– Penélope Taylor Heinstein Amamiya – Radamanthys diz, enfatizando o Taylor e pronunciando o sobrenome de Ikki com desdém.

– Espera aí, taturana, minha filha não vai se chamar Penélope Taylor!

– Sim, ela vai!

– O que seu sobrenome está fazendo aí, cacete?

– Ei, ei, o que vocês dois tinham acabado de combinar? – o pai de Radamanthys intervém. – Vocês acabaram de dizer que iam se entender, não foi?

– Não! – Ikki e Radamanthys gritam juntos.

– Ora, então vá à merda – Radamanthys diz. – Eu entro com um processo de adoção e aí ela vai se chamar Penélope Heinsten Taylor-Wright Butler, minha filha. Duvido que algum juiz me negue isso. Sou casado com a mãe e tenho mais condições de criá-la que um empregadinho de shopping.

– Vá à merda você, seu otário – Ikki retruca, empurrando Radamanthys. – Se há lei nesse país, nenhum juiz vai permitir que você a adote, porque ela tem pai!

– Rapazes! Chega! – o senhor John intervém outra vez. – Parem com isso! Pelo bem da Penélope, vocês precisam deixar de lado essa rusga! Senhor Amamiya, não queremos que você deixe de ser o pai dela, queremos que desde pequena ela entenda que tem dois pais. E Radamanthys, você precisa aceitar que o senhor Amamiya é o pai dela. Vocês vão ter de dividir esse papel.

Emburrados, os dois dão de ombros. O senhor John continua seu discurso.

– Nós já amamos Penélope desde que soubemos da gravidez da Pandora, sem nos importarmos por ela não ser filha biológica do Radamanthys. Nós a amamos porque ele ama a Pandora, o que, obviamente, não é o caso do senhor Amamiya. Portanto, não acha justo que ela tenha algo nosso? Taylor ficou como um segundo nome, não faz tanta diferença para você, mas faz para nós.

Antes de Ikki dar sua resposta, uma enfermeira entra na sala e informa que a menina já está no berçário. A família inteira desloca-se até o local.

– Olha ela lá! – Radamanthys aponta para a enfermeira que segura um bebê rechonchudo, vestido com um macacãozinho cor-de-rosa pálido. Ela traz a menina para bem perto do vidro.

– Ela é linda! – o senhor John diz emocionado, seguido por um coro de “oh, que fofura”, “que bonitinha” feito por Mary-Ann e Mnemosyne. Belerophonte e os primos, Aiacos e Minos, também a olham encantados.

Ikki não ouve nada do que eles falam. Mantém os olhos fixos na filha. Antes de vê-la, estava sentindo-se deslocado, mas ao pôr os olhos nela, ele sente uma onda de amor invadi-lo, uma vontade imensa de ser bom para a menina, de ser um pai presente, de amá-la independente de estar ou não com Pandora, de ela ser ou não criada por Radamanthys. E finalmente entende que, embora não seja o pai biológico, o outro também sente o mesmo.

“Afinal, não será ruim para ela ter dois pais”, ele conclui. “Com certeza ela será mais feliz que eu, que não tive nenhum. E ainda terá avós, tios, primos.”

No final das contas, ela acaba por achar que as coisas ajeitaram-se de modo mais que satisfatório. Pandora está casada com um homem que a ama, enquanto ele tem sua Minu, com quem também planeja casar-se. Penélope terá duas famílias e ele crê que a menina será feliz com essa composição um tanto atípica.

– Está bem, Radamanthys – ele finalmente diz, estendendo uma mão para o rapaz. – Ela se chamará Penélope Taylor.

O inglês aperta a mão de Ikki e, em seguida, puxa-o para um abraço cordial.

– Pelo bem dela – ele diz –, é melhor que seja assim.

Mais tarde, quando Pandora já está no quarto, os dois vão vê-la. Radamanthys entra primeiro e avisa a ela que Ikki está lá. Ela pede que Ikki entre. Os dois cumprimentam-se.

– Já viu nossa filha? – ela pergunta.

– Sim, ela é linda, Pandora. Quando sair daqui, vou registrá-la. É Penélope mesmo que você quer?

– É – Pandora confirma. – Penélope Taylor.

– Certo, vai ser assim. Ah, Pandora, você se importa se eu trouxer minha namorada e meus amigos, um de cada vez, claro, para conhecê-la?

– Claro que não. Fique à vontade. É sua filha também.

Ikki sorri. Depois volta ao berçário e, enquanto olha Penélope mais um pouco, telefona para Minu avisando do nascimento. A namorada reage com alegria, apesar de, lá no fundo, sentir medo que a menina possa reaproximá-lo de Pandora. Em seguida, ele telefona para casa. Shun atende.

– Minha filha acabou de nascer – Ikki informa.

– Sério? Que maravilha, Ikki! E está tudo bem? Já escolheram o nome?

– Está, sim. A Pandora escolheu Penélope Taylor. O Taylor é por causa do tat.., do Radamanthys.

– Ah, eu gostei do Penélope! – exclama o mais novo tio do pedaço. – Será que podemos vê-la amanhã?

– Eu falei com a Pandora, vocês podem vir. Só não traga o bando todo de uma vez, né?

– Claro, né, Ikki? E como ela é?

– Ela é uma adorável bolinha cabeluda. Estou olhando para ela agora através do vidro. Vou tirar umas fotos e levar pra vocês verem.

Mais tarde, quando ele chega ao sobrado, seu celular fica rodando de mão em mão, até que todos vejam as fotos da pequena Penélope. Shunrei descreve-a para Shiryu, enquanto Seiya brinca dizendo que, como todos os recém-nascidos, ela tem cara de joelho.

Quando todos se recolhem, os irmãos finalmente conversam a sós.

– Então, como se sente de verdade? – Shun pergunta.

– Estou feliz – Ikki começa a falar. – Eu não planejava ser pai agora, mas estou feliz. Eu só... –

Ele para um pouco de falar e fica pensativo. Depois de um tempo, recomeça. – Eu só me senti fora do lugar ali, entre os parentes do Radamanthys. E depois, fiquei pensando na Esmeralda, nos filhos que planejávamos ter, e nos que agora planejo ter com a Minu. É tudo tão estranho...

– Eu imaginei que você estaria sentindo algo assim – diz o irmão mais novo, que em seguida abraça o mais velho. – Você tenta parecer intocável, mas não é.

– Eu sei – ele admite.

– Mas não se deixe levar por essa sensação de deslocamento. Ela é sua filha. Você tem que superar isso e fazer-se presente na vida dela.

Ikki sorri para o irmão.

– Agora até está parecendo que você é o irmão mais velho – ele diz.

-S -A –

 Um ano e meio depois...

 Shiryu tinha sido aposentado por invalidez, mas isso não foi traumático como ele imaginava. Sentia falta do trabalho no fórum, mas continuava no escritório de Siegfried, o que lhe preenchia esse vazio. Estava cada vez mais próximo do advogado que, satisfeito com seu trabalho, demonstrava ter a intenção de contratá-lo depois da formatura. Apesar do sonho de ser defensor público, Shiryu começava a considerar essa possibilidade. Se acaso resolvesse ficar no escritório, podia dedicar um dia às pessoas necessitadas. Enquanto não se formava, além da bolsa de estágio que recebia, Shiryu passou a receber um pequeno percentual do valor das causas em que trabalhava, o qual guardava quase integralmente por causa do casamento que ele e Shunrei planejavam para o futuro.

Ela, apesar da vontade de ficar o tempo inteiro junto do noivo, sabia que precisava estimular a independência dele, por isso voltou a trabalhar. A vaga de babá de Emmeline já tinha sido preenchida, mas ela conseguiu um novo emprego.

 Como o amigo, Hyoga também tinha garantido um contrato ao final do estágio. Camus, seu chefe, demonstrara ser essa sua intenção.

Desde o incidente em Vladivostok, dois anos atrás, não teve mais notícias do pai, e evitava mencionar seu nome. Eiri tampouco falava no episódio e os dois mantinham um relacionamento harmônico e feliz.

Com o incentivo de Minu e do noivo, ela resolveu pensar no futuro. Optou por fazer um curso de cabeleireira aos sábados e planejava ter o próprio salão. Fazia Minu e as crianças de cobaia, e na formatura de Ikki tanto o penteado da colega quanto o de Shunrei eram obra sua.

 Seiya e Saori continuavam namorando firme e ele vinha sendo a mais bem comportada das criaturas, para satisfação dela. O incidente envolvendo Shaina não foi esquecido, pelo contrário. Servia para lembrar Seiya de que aquilo jamais devia se repetir. O deslize fez o rapaz amadurecer, melhorando inclusive seu desempenho no trabalho e na faculdade.

 Nesses dois anos, Shun conquistou o respeito que ele tanto desejava. Não era mais visto como um garoto frágil, pelo contrário. Sua segurança foi notada inclusive no emprego, onde tinha sido promovido a gerente. A relação com June também ia muito bem e já não passava por um crise há tempos. Os pais dela finalmente tinham percebido que ela cresceu e, nas férias passadas, permitiram que ela viajasse sozinha com ele.

 -S -A –

 – Estou bem? – Ikki pergunta a Minu, enquanto ela ajeita sua beca ao descerem do carro no local onde será sua formatura. O curso de Engenharia Civil finalmente tinha chegado ao fim e ele estava empolgado com a festa.

– Está maravilhoso, meu querido – Minu diz, ajeitando a faixa azul na cintura dele. Ela usa um bonito vestido magenta, de corte reto e alças finas, e traz os cabelos graciosamente penteados de lado. Os dois anos de namoro com Ikki fizeram-lhe muito bem, principalmente no tocante a sua autoestima. Ela se vê mais bonita e interessante, muito diferente da Minu insegura e excessivamente tímida de quando começaram a namorar.

Ikki convenceu-a da necessidade de pensar no futuro. Apesar de amar as crianças do orfanato, ela admitiu que ele tinha razão e voltou a estudar. Muitas vezes era difícil sair do orfanato à noite, depois de um dia extenuante, para enfrentar horas de aula no curso de Pedagogia, mas ele sempre a estimulava. 

 No local da festa, os dois encontram-se com Pandora, Radamanthys e a pequena Penélope, que usa um vestido lilás de manguinhas bufantes. Um laçarote da mesma cor enfeita-lhe os cabelos pretos e lisos, mantidos à altura do ombro, com uma franjinha adorável. Ela é uma mistura de Ikki e Pandora, e não tem os olhinhos muito rasgados. Na personalidade, entretanto, puxara mais ao pai: tem uma energia sem fim e fica irritada facilmente quando não lhe fazem as vontades.

– Minha princesa... – Ikki diz, pegando a filha no colo, depois de cumprimentar o casal. Penélope sorri e agarra-se ao pai.

 Nesse ano de vida dela, Ikki tinha estado muito presente. Visitava-a pelo menos uma vez por semana e, agora que ela estava maiorzinha, até se arriscava a sair sozinho com ela ou levá-la para passar a noite no sobrado. Tinha aprendido o básico para cuidar da garotinha, trocar fralda, preparar a mamadeira, mas era Minu quem o socorria dos apuros.

Shun também desfrutava dos seus momentos com a sobrinha, a quem chamava de Pepê. O quarto que ele dividia com Ikki agora tinha um berço espremido entre as duas camas e uma porção de brinquedos espalhados, para os dias que a menina ficava com o pai. Ele, porém, não se importava. A alegria vivaz da menina contagiava-o, bem como a todos no sobrado.

Ikki e Radamanthys tinham encerrado de vez a rusga e costumavam conversar civilizadamente. Ainda não se podia dizer que eram amigos, mas falavam animadamente quando o assunto era Penélope, e muitas vezes flagraram-se rindo juntos de alguma gracinha da garotinha, que chamava um de “pai Ada” e o outro de “pai Ki”.

Os pais de Pandora tinham realmente afastado-se dela. Não procuraram saber da filha nem quando ela ligou avisando-os do nascimento de Penélope, bem como não compareceram à mega festa de aniversário de um ano da garotinha. Pandora e Ikki queriam uma coisinha mais simples, mas Radamanthys preparou uma festa épica, no salão mais caro da cidade, com tema de princesa.

 John Edward e Mary-Ann Butler, ao contrário, iam para o Japão com frequência para ver a netinha. E como o braço da empresa que Radamanthys administrava no oriente prosperou, Belerophonte acabou por mudar-se para Tóquio a fim de ajudar o irmão.

 Com o suporte proporcionado por Radamanthys, Pandora conseguira terminar a faculdade no tempo certo e está se formando junto com Ikki.

– Dá tchau para a mamãe – Radamanthys diz a Penélope, quando Pandora se prepara para a cerimônia de colação de grau. A garotinha agita a mãozinha.

– Tchau, meu amor – Pandora diz, beijando-a.

– Dá tchau pro pai Ikki também – Radamanthys instiga, aproximando-a de Ikki.

– Tchau, princesa – Ikki diz, também depositando um beijinho no rosto de Penélope.

O rapaz despede-se também da namorada e segue com Pandora para assumirem seus lugares na cerimônia.

Enquanto isso, Minu vai sentar-se na mesa onde o pessoal do sobrado está. Delicada, ela convida Radamanthys para fazer o mesmo. Ele vai com ela, cumprimenta todos gentilmente e senta-se com Penélope. A menina, porém, logo se cansa ficar sentada e o inglês é obrigado a sair um pouco do recinto quando ela começa a berrar. Enquanto distrai a filha, Radamanthys toma uma decisão sobre um assunto no qual vem pensando há algum tempo...

Ao final da cerimônia, quando Ikki e Pandora chegam à mesa com seus canudos, ele parabeniza ambos e aproveita para falar com Ikki.

– Como sabe – ele começa –, Pandora e eu vamos abrir um escritório de engenharia. Então, eu estava pensando que, talvez, se não tiver outra coisa em mente, você poderia trabalhar conosco.

Ao lado dele, Pandora sorri satisfeita. Quando ela e Radamanthys resolveram criar a empresa, tinha mencionado essa ideia de chamar Ikki para trabalhar lá. Além de achar que ele seria muito útil, queria ajudá-lo a prosperar. Estava bem com o marido, já nem pensava mais em Ikki como homem, ele era apenas um dos pais de sua filha, mesmo assim Radamanthys não ficou muito feliz com a ideia.

– Não aceitamos um não – ela diz, sorrindo.

– Eu aceito – Ikki diz, sem pensar muito, e aperta a mão de Radamanthys. – Vai ser bom trabalhar com vocês.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ufa!

Esse capítulo foi uma novela! Empacou mil vezes e tive que reler a fic inteira para achar uma luz. Felizmente, funcionou.

E Pepê chegou! *_*

Evitei a parte dela recém-nascida, recebendo as visitas e tal. Sei lá, ficaria enchendo linguiça com isso. Então, fui logo para a formatura de Ikki. No rascunho dessa fic, eu pulava até a formatura de Shiryu e a fic acabaria aí, mas mudei tudo e vai ter muito mais coisa.

Tenho mais uma semana de repouso por causa da cirurgia, então nesse tempo vou tentar adiantar mais coisinhas, porque depois que voltar a trabalhar não sei como vai ser.

Ao pessoal do facebook: um beijo enorme para todos que acompanharam comigo a evolução desse bendito cap, especialmente Renata Lourdes, Renata Thaís, Evelyn Andressa e Wilton Tadayoshi (olha aí, dei um jeito de enfiar Aiacos e Minos na fic como primos de Rada!).

É isso!

Obrigada a todos que acompanham a fic!

Beijinssss

Chii



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sobrado Azul" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.