Love Is Waiting escrita por Gabriela Rodrigues


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

espero que esteja bom.. Estou pensando em muitas coisas, mas meu horário no PC foi reduzido. Mães.... Fazer o que, né? Elas querer nosso bem. Eu gostei. Espero que vocês também curtam. Boa leitura =)



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Acordei com o telefone tocando. Abri os olhos, fechando-os por reflexo graças à claridade ofuscante e depois tentei lembrar aonde estava. Guarda-roupa com adesivos... Quarto de Jake. Olhei em volta e meu primo ainda estava apagado. Não era para menos; fomos nos deitar às quatro da manhã e demoramos a pegar no sono.

Levantei às pressas para atender o aparelho que não parava de gritar na esperança de dar a Jake mais algumas horas de descanso. Antes de atender, olhei o relógio: nove da manhã. Que alguém estivesse morrendo para que eu não cometesse um assassinato por ligarem naquele horário.

- Alô. – rosnei. Sim, eu fico de mau-humor quando não durmo bem.

- Zoey? – eu mereço. Era a lambisgóia – O que você ta fazendo aí? Cadê o Jake?

- Dormindo. Eu também estava até o telefone tocar. O que você quer?

- Quero saber o que você ta fazendo na casa dele. – a voz dela era raiva pura. Meda.

- Caso você não saiba, fofa, eu to hospedada aqui desde o início do mês. Minha mãe e a mãe dele são irmãs. – eu daria tudo para ver a cara dela.

- Chama o Jake.

- Ele ta dormindo, já disse.

- Acorda ele. – eu sou má? Imagina...

- Você quer que eu entre no quarto dele e acorde ele com carinho? – provoquei – Ou que eu deixe ele continuar dormindo?

Ela gritou umas coisas que por questão de ética acho melhor não reproduzir aqui.

- Quando ele acordar é bom você dizer que eu liguei. – a Pernalonga ameaçou.

- Eu dou o recado. – “ano que vem” completei mentalmente – Algo mais?

E a mal-educada desligou. Na minha cara! Fala sério, o que eu fiz? Fiquei de boa e voltei pro quarto... De Jake, é claro, na mesma posição que estava antes de acordar. Meu primo continuava como o deixei: deitado de barriga para cima, sem camisa, respirando suavemente pelo nariz e o braço por sobre meu travesseiro.

Temendo assustá-lo, deitei de leve a cabeça em seu tronco nu, ouvindo seus batimentos cardíacos. Mal notei sua mão (a que deveria estar sobre o travesseiro) afagando meu cabelo.

- O que você foi fazer?

- Ver as horas. – ele não ia se importar se eu sem querer esquecesse o recado da Pernalonga, não é? Continuei deitada sobre ele por um longo tempo até que ouvi um som esquisito.

- Foi sua barriga? – perguntei. Ele apenas riu.

- Desculpe, eu to com fome. Mas tava tão bom ficar aqui...

Revirei os olhos e me levantei indo para a porta do quarto bem a tempo de ouvir o portão rangendo. Corremos até a salinha de estudos chocados ao ver Pernalonga invadindo a casa.

- Diz que a porta ta trancada. – cochichei. Infelizmente não estava – Ela tinha ligado mais cedo e eu disse que você tava dormindo. Realmente pensei que tivesse. Ela ficou com raivinha, mas não pensei que fosse aparecer aqui. – Jake andava de um lado para o outro. – Eu disse que você ligaria assim que acordasse.

A porta da salinha de estudos abriu e eu vi a infeliz parada com cara de poucos amigos. Pelo menos ela estava assim até ver Jake, que montou seu semblante de monotonia e perguntou com frieza:

- O que você está fazendo aqui?

Foi quase impossível prender o riso.

- Você não ligou, então resolvi dar uma passada aqui. Afinal – ela olhou para mim – estamos namorando, certo?

- Talvez eu não tenha ligado porque estava dormindo. – ele disse com desdém – E não sou vidente ou telepata ou qualquer coisa do gênero. – o dia estava melhorando e Alanna por pouco não soltava fumaça pelo nariz.

- Bem, eu vou fazer o café. Os pombinhos vão querer o que? – sei que estava provocando, mas era inevitável.

- Quero que você caia fora – ela foi ríspida. Azar o dela, pois Jake se meteu.

- Sei que você não se dá muito com ela, mas esta é a minha casa e ela é a minha prima, então exijo respeito. - Zoey um, Pernalonga Zero!

Rindo internamente, fui preparar o café. Não ligava que eu estivesse com a mesma roupa com que saí na véspera nem que meu cabelo não passava de um bolo de nós. Eu estava feliz demais para me importar com qualquer coisa dessas e sabem por quê? Porque meu primo favorito estava discutindo com a futura-ex-falsa-namorada só por causa do jeito com que ela falou comigo.

Será que posso dizer? Tanto faz, vou falar mesmo assim: bem feito, bem feito!

O café ficou pronto e eu fiz questão de levar numa bandejinha até a sala de estar só para ver a cara da Alanna. Ela estava sentada no sofá usando um mini-vestido rosa berrante daqueles que só quem quer ser notada há quilômetros usa e um par de sandálias prateadas de salto agulha com quase um palmo de altura. Só faltava a plaquinha escrito: Perua!

Ela olhou os copos com nojo como se eu tivesse cuspido justo no que ela escolheu (bem que eu queria, mas minha mãe me deu educação) e mordeu uma das torradas com geléia que distribuí num prato bem na pontinha. Que mulher cheia de frescura! Quando ela se tocou de que a comida não era tão ruim assim comeu que nem uma porca. Muitas comparações e adjetivos de minha parte? Gosto de ser descritiva.

Depois que não sobrou mais nada, voltei à cozinha para lavar a louça. Estava bem calmo até ela falar com uma voz esganiçada:

- Como assim? – corri de volta para a sala. Sério, aquele grito me assustou.

- Deixa de dar escândalo. – a voz de Jake era moderada, mas eu sabia como ele estava se sentindo. Pude ver claramente em minha cabeça os olhos brilhando de fúria enquanto ele tentava soar entediado para não extravasar nos outros.

- Mas você...

- Estou terminando com você. – engasguei. Ele era retardado? Ela ia dedurar a gente! E nossas mães iam nos matar! (não no sentido literal, eu esperava, mas mesmo assim), embora eu por alguma razão estivesse tranqüila quanto a essa parte. – Não é a primeira vez que a gente faz isso, então nada de drama.

Mas era tarde. A louca se jogou no chão agarrando os pés de Jake e esperneando. Ele não esboçou nenhuma reação quando ela ficou de joelhos e começou a (ainda não acredito nisso) implorar para que eles voltassem aquele namoro de mentira, nem quando ela deitou no chão enrolando-se em posição fetal e perguntou se era por minha causa ou quando ela ergueu a cabeça, fungando e deixou visível a trilha de lápis de olho e hímel (sabia que aqueles cílios enormes eram falsos).

Então Alanna recorreu à chantagem:

- Eu avisei! Eu ia contar! Esse segredo não vai durar muito tempo. Eu vou voltar aqui amanhã, quando a tua mãe chegar! Esse namoro de vocês vai dar as caras! Vocês vão se f...

- Já terminou? – quase achei graça (não fosse meu estado de choque pela carência da criatura que ainda se debatia) do tom de voz que meu primo usou; o mesmo de quando eu estava ao telefone com ela ainda mais cedo.

A Pernalonga recuperou a compostura e saiu com o que restou de seu orgulho tão inesperadamente quanto chegou, sem se despedir nem nada. Virei para jake que parecia voltar ao normal aos poucos.

- Você ficou louco? – pronunciei as palavras uma por uma devagar.

- Não.

- Você ouviu a Pernalonga! Ela vai denunciar a gente.

- Do jeito que você fala parece que cometemos algum crime. – ele debochou – Além do mais, eu tenho tudo sob controle.

- Jura? E o que você vai fazer? Seqüestrar a insana e torturá-la até ela mudar de idéia?

- Não. vou deixar ela contar o que ela quiser.

- Vou ligar pro hospício. Você ficou doido.

- Zoey, pára e escuta. – ele me puxou pelo braço quando peguei o telefone, fazendo-me encará-lo – Ela vai vir, contar a história que ela quiser para nossas mães e nós vamos dizer que é mentira. Em quem você acha que elas vão acreditar? Em mim ou na garota do namoro faz de conta com quem eu acabei de terminar? – sinceramente, era um plano excelente – Pena que não pensei nisso antes. – ele se lamentou – Teria me poupado algumas horas de ciúme e conversa fiada além de um beijo indesejado. – Jake fez uma careta ao se lembrar do beijo entre ele e Alanna na calçada.

- Bem... Mas agora está tudo resolvido. Pelo menos temos um plano. Quem quer sair para comemorar?

- É uma boa idéia. – ele parou por um momento – Mas antes... Quanto eu te devo?

- O que?!

Ele riu e eu apenas o fitei com cara de pateta. Quando a graça finalmente pareceu acabar, ele se desculpou e explicou:

- Eu disse ao Tom que você gostava de dividir os gastos. Todos eles. Falei que foi por isso que você tinha terminado comigo; porque eu não te deixava pagar nada e que era pra ele rachar desde a gasolina até o estacionamento do shopping.

- Era isso que você estava falando com ele ontem na garagem?!

- Sim. – ele riu mais um pouco – Deu certo?

- Até demais. Ele seguiu suas recomendações à risca. – lembrei-me do posto de gasolina e do estacionamento do shopping. Ele fez questão que eu colaborasse com R$ 1,50.

- Sinto muito. Quanto isso te custou?

- Isso é problema meu. – fui brusca – Um pequeno castigo por ter tentado provocar ciúmes em ti. – ele abriu a boca para protestar, mas eu o impedi – Além disso, não gastei nada além do que eu gastaria se você me deixasse rachar contigo todos esses dias.

Ele sorriu encabulado, mas logo recuperou o bom humor.

- Vamos sair? Vai se arrumar. – me deu um tapa na bunda – Não esqueça o casaco!

Vesti uma calça jeans rasgada no joelho e uma regata que não lembro a cor. O sol estava a pino, mas por precaução eu levava comigo uma jaqueta de couro preto que encontrei no armário dos casacos e que era do meu tamanho. Sorte? Talvez. Ela estava em alta nesse dia.

Entramos no carro sem rumo previsto e rodamos a cidade de cabo a rabo. Acabamos por parar no zoológico, onde eu vi que estava errada: a maré de azar voltava. Sentado num banco, um homem de aparência familiar pegava o celular. Alguns segundos depois o aparelho de Jake tocou: Tom.

Ele me estendeu o celular e eu o coloquei no viva-voz.

- Jake? – aquela era a voz de Tom? Estava diferente. Carregada de raiva a tal ponto que chagava a tremer.

- Sim. – a monotonia de novo. Já estava acostumada a isso. – Ligou por quê?

- Para agradecer. – ele foi sarcástico – Consigo uma segunda chance de sair com a Zoey e você me apronta... Aquilo. E que barulheira é essa? – tínhamos saído do carro.

- É que eu não to em casa. E pelo visto você também não. qual a cor da tua camisa?

- Eu...

- Tua camisa é cinza com estampas?

Vi o homem do celular olhar ao redor.

- Como você...

- Espera, a gente ta indo aí. – meu primo desligou e apressamos o passo. - Olá, Tom – ele cumprimentou quando entramos em seu campo de visão. A aparência do outro era derrotada, como se não tivesse dormido a noite inteira.

- Zoey, eu... – ele começou completamente perturbado, mas eu o fiz se calar.

- Já expliquei a ela. – Jake falou rindo. Ele era o único a achar graça, já eu não conseguia me conformar com a expressão de Tom. Eu dissera coisas muito ruins na última noite? Fora grossa? Repassei as nossas conversas sem-graça, mas não encontrei nada que pudesse tê-lo feito ficar desse modo.

- Está tudo bem? – não contive a pergunta.

- Você não ta com raiva de mim? Devo ter parecido um idiota. – ele abaixou a cabeça e por impulso eu me aproximei dele, forçando-o a me fitar. Jake apenas nos observava, mas eu tinha que consertar as coisas. Não era justo deixá-lo como estava.

- Não. Foi uma brincadeira bastante sem-graça – repreendi meu primo alto o suficiente para que ele ouvisse, mesmo me dirigindo a Tom – mas você não tem culpa. – ele esboçou um sorriso ao mesmo tempo que Jake me puxava para trás de si.

- Todos fizeram as pazes? Acho que agora podemos ir a outro lugar, certo Zoey?

Ele me guiou e eu me deixei levar, atordoada demais para pensar em qualquer coisa além da cara de culpa de Tom que continuava parado no banco. Sempre o vi como o bad boy sem sentimentos e foi assim que descobri que estava enganada. Julgara mal.

Sentei no banco do carona do carro que já me era tão familiar quanto a sensação da boca de Jake na minha. Tom merecia alguém melhor. Eu só saíra com ele na véspera para provocar ciúmes em meu primo que eu achei que estava me traindo. Suspirei e a idéia maluca da noite anterior voltou. E se Tom e Alanna ficassem juntos?

- Como é que é?!

Foi quando percebi que tinha pensado alto.

- Nada, Jake. É só que me senti mal e tudo por ter enganado ele como fiz ontem e achei que se eles ficassem juntos eles nos deixariam em paz, sabe? E eu não me sentiria tão culpada.

- Mas como a gente faria isso?

- Sei lá. – admiti – Pensei que fosse uma questão de fazê-los se tornarem o par perfeito um para o outro. Por exemplo, eu falaria com a Pernalonga e perguntaria que tipo de homem a atrai. Ela iria me descrever você, não tenho dúvidas, só que visto com outros olhos. Se eu admiro o teu senso de humor e a tua mania de querer me proteger a qualquer custo, ela deve se sentir atraída por outras coisas.

- E eu faria o mesmo com Tom. – ele supôs corretamente.

- Então daríamos as informações obtidas para eles. Alanna saberia como atrair Tom, pois ela iria se comportar conforme você dissesse, só que de forma a agradar Tom.

- E você daria as dicas de como ele poderia seduzir a Pernalonga. – ri ao ouvir Jake chamá-la pelo apelido que eu inventei.

- Correto. Depois era só marcarmos de sair nós quatro e problema resolvido!

- Começamos quando? – meu primo estava mais entusiasmado com esse plano maluco do que demonstrara.

- Hoje à noite eu ligo pra Alanna e tento convencê-la a ir à sua casa pela manhã, enquanto você vai encontrar o Tom em qualquer lugar e faz o interrogatório. Finge que a gente brigou, sei lá, mas faz ele contar tudo. Depois a gente vê o resto.

Reconheci o caminho pelo qual andávamos a tempo de medir a temperatura de Jake. Nunca que ele iria ao shopping por livre e espontânea vontade a menos que estivesse doente ou lúcido.

Comi na Subway. Sanduíche de trinta centímetros, cheddar em dobro, adicional de bacon e creme de queijo, molho de parmesão, mostarda e mel, acompanhado de meio litro de coca e dois biscoitos gigantes com gotas de chocolate. O de sempre.

Comemos rápido, apenas aperfeiçoando minha idéia maluca. Quando voltamos para casa, já era quase final da tarde e fiquei surpresa ao ver a Pernalonga no sofá, mas Jake parecia esperar por isso.

- Que surpresa. – ele falou aparentando tédio. Nossas mães estavam lado a lado, olhando para nós preocupadas.

- Onde vocês estavam? – minha mãe quis saber.

- Eu queria tomar sorvete. – menti. Droga. Por que ela queria saber? Ah, é... Alanna.

- Por que não ligaram? – foi a vez de minha tia se manifestar.

- Mãe, eu tenho 19 anos. Adulto, lembra?

- Mas a Zoey não. A Rosa ficou preocupada e eu também, principalmente quando a Alanna chegou dizendo que tinha algo importante para falar para nós e que era a respeito de vocês. – ela rebateu.

- Bom... Chegamos. – ele incitou. Tive vontade de mandá-lo calar a boca, porém já era tarde.

A Pernalonga ficou de pé, andou até nós (que mantínhamos uma distância de um braço um do outro como se temêssemos nos tocar) e começou o discurso:

- Bem... por onde começar? Vocês sabem que esses dois foram à Itu há poucos dias?

- Sim, elas sabem. – Jake a cortou – Nós ligamos avisando. Dissemos que passaríamos a noite lá. Demos até o nome do acampamento. Você voltou com a gente e fez questão de contar cada detalhe do esbarrão, lembra?

- Sim, eu lembro. – ela não se deixou abalar – Vocês dois são primos? – isso estava parecendo interrogatório policial e minha mãe já estava rindo às escondidas quando respondeu, confirmando.

Alanna prosseguiu:

- E vocês sabem aonde eles vão todos os dias ou porque passam tanto tempo juntos? – nossas mães abriram a boca, porém a insana não as deixou falar – Pois eu sei. Os dois estão namorando! – ela aportou o dedo magro para nós.

E por incrível que pareça, Jake caiu na gargalhada. Nem eu me agüentei. A situação era séria e tal, mas o jeito que ela falou... Foi simplesmente hilário. Quando meu primo se recuperou, pôs-se a explicar tudo à nossa maneira, ou seja, enrolando.

- Fala sério, Alanna – ele tomou o cuidado de tratá-la pelo nome – Não viaja. Não é porque eu terminei contigo que você tem que aparecer aqui em casa inventando história e ainda por cima metendo a Zoey, que não tem nada a ver com a gente, no meio. Somos primos, poxa!

Devo dizer que amei esse discurso? Não poderia ser mais perfeito, principalmente o desfecho, quando minha tia (super irritada por ter perdido a novela achando que era algo importante – e era) praticamente enxotou a sebosa de casa. Ou melhor, da casa dela.

De resto a noite foi tranqüila, mesmo com Ed e Fred armando uma operação nada secreta para vigiar Jake e eu. Conseguimos dar uma escapada até o quartinho da despensa do quintal e... Acho que vocês podem deduzir o resto. Por causa do dia longo fui dormir cedo, mas não sem antes ouvir a Marcha Fúnebre que meu primo resolveu tocar por todas as noites que passamos fora ou que ele simplesmente esqueceu.


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews? Não? Comentem e digam o porquê XD

PS: ideias, críticas... qualquer coisa serve. Se preferirem, mande uma mensagem privada, mas não deixe de expor sua opinião.



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