E se Fosse Verdade escrita por EmyBS


Capítulo 8
Quebradiça


Notas iniciais do capítulo

Não me matem... Aí está o capítulo atualizado... Beijinhos...



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Senti mãos geladas percorrendo meu corpo sem nenhum cuidado.

Tudo nesse rapaz era gelado.

Chegava a ser assustador se não fosse tão bom.

Não sei em que momento minha roupa foi arrancada do meu corpo, mas quando dei por mim as mãos dele apertavam meus seios que chegavam a ficar doloridos com tamanha a força dele.

Ele começou a morder o meu pescoço para logo depois morder o bico do meu seio e eu soltei um gemido misturado de dor e prazer e ele continuou mordendo lambendo e sugando ora devagar e ora com força e eu fui entrando em desespero por não poder tocá-lo ainda mais.

Minhas mãos se agarravam nos cabelos dele com força o puxando para mais perto.

Meu corpo se arqueava e se roçava nele tentando o fazer me penetrar logo.

Meu corpo ardia de desejo por aquele rapaz gelado que estava tirando o meu juízo.

Eu não consegui apressá-lo e tentei levantar meu corpo seguindo a sua boca quando ela se afastou do meu seio, mas ele apenas deu um beijo de leve nele e começar a morder, lamber e sugar o outro bico do seio e eu soltei um gritinho de prazer enquanto minhas pernas agarram com força a cintura dele.

Eu implorei para ele entrar logo dentro de mim enquanto posicionava meu seio da maneira mais confortável para ele continuar a sugá-lo, mas ele não pareceu me dar ouvidos, nem aos meus pedidos e nem as minhas suplicas.

A língua dele era deliciosamente gelada percorrendo meu corpo agora.

Quando ele me soltou eu nem tive tempo de puxá-lo para mais um beijo, pois ele me levou para a beira da cama e eu soltei um gemido rouco quando senti a sua língua gelada me tocando lá, acariciando de maneira nada delicada minha intimidade e meu corpo inteiro estremeceu e ele continuou ora me acariciando ou me dando tapas fortes até meu corpo estremecer não uma mais duas vezes até eu não ter mais voz para gemer e implorar para ele me penetrar e quando ele me sentiu estremecer pela segunda vez, se posicionou na minha entrada.

Eu estava completamente molhada.

E fazia frio.

Seus olhos eram assustadoramente negros.

Estranho eu lembrava deles dourados.

Ele não parecia mais um homem e sim um animal.

Me assustei com a dor que senti quando ele se deixou deslizar para dentro de mim.

Eu sentia meu corpo inteiro sendo esmagado por uma rocha e um grito agudo de dor escapou pela minha garganta e eu não vi mais nada.

***

Carlos ainda acariciava meu corpo quando ouvimos o grito agudo de dor e no segundo seguinte ele não estava mais sobre o meu corpo. Eu tentei me ajeitar o mais rápido que conseguia infinitamente mais lenta que um vampiro infelizmente.

Mal sai do quarto e consegui ver a movimentação dos três. Nicolas passou por mim tão rápido que pensei que iria me atropelar sem perceber. Dois segundos depois Gabrielle estava comigo na porta do outro quarto subindo as escadas correndo.

Eu me vi arrastada para o carro e sendo levada para o hospital. Havia muita luz. Gabrielle grudou em mim e me fitou com os olhos cheios d'água.

- O que está acontecendo Bella? – sua voz era rouca e embargada pelas lagrimas.

- Eu não sei Elle... Eu não sei... – eu sussurrei afagando os seus cabelos.

Estávamos na sala de espera do hospital. Não tinha visto mais nenhum dos garotos e não queria acreditar no que estava acontecendo. Onde eles estavam? Eu precisava de uma explicação.

- Bella... – a voz de Carlos soou baixa e musical perto de mim, tínhamos adormecido no sofá da sala de espera.

- Carlos... – minha voz era sonolenta – O que aconteceu Carlos? – eu levantei num salto parando na sua frente.

Carlos me encarava preocupado, passando as mãos pelo cabelo nervoso. Seus olhos eram negros por um motivo que eu não conseguia imaginar.

- Ele perdeu o controle... – Carlos falava baixo olhando no fundo dos meus olhos agora.

- Como? – eu não conseguia coordenar o que ele me dizia.

- Nicolas perdeu o controle, mas ela está bem agora. – havia tristeza na sua voz.

- Ele a machucou? – eu tentei gritar, mas ele tapou minha boca me trazendo mais próxima dele e fazendo meu coração disparar.

- Desculpe... Eu não queria que isso tivesse acontecido... Eu devia ter deixado eles longe de vocês... Eu sinto tanto... – e a dor dos olhos dele me encheu de angustia o que tinha acontecido com Bianca?

- O que aconteceu com ela? – eu sussurrei enquanto sentia a respiração gelada dele no meu rosto.

- Algumas costelas e ossos deslocados, mas ela está bem... – Carlos não me deixou ver o que se passava nos seus olhos, pois ele os fechou e tentou se apoiar no meu ombro, mas eu me afastei.

- O que? – olhei incrédula para ele. – E você me diz que ela está bem? Estamos num hospital e ainda não consegui ver a minha amiga! – encarei as portas do hospital tentando localizar alguém que pudesse me ajudar a achá-la.

- Pensei que ela não fosse sua amiga... – havia uma tentativa inútil de um sorriso em seus lábios.

- Eu não sei o que pensei quando deixei você me tocar... – não conseguia olhar para ele.

- Desculpe... – e quando eu levantei os olhos ele não estava mais lá.

Uma enfermeira entrou na sala alguns minutos depois e nos levou ao quarto de Bianca. Ela estava engessada e sedada. Gabrielle me olhava como querendo alguma explicação, mas nenhuma de nós duas falamos nada.

Bianca permaneceria dormindo e outras amigas nossas chegaram ao hospital para que eu e Gabrielle fossemos dormir um pouco. Eu estava acabada por dentro. Gabrielle mal chegou no quarto e foi direto se jogar na cama. Aproveitei para tomar um banho e tentar tirar o cheiro dele do meu corpo. Eu estava enjoada.

Tirei o vestido e quando me olhei no espelho não conseguia acreditar no que eu via. Meu corpo estava coberto de hematomas. Não agüentei mais as lagrimas e escorreguei de costas na parede do banheiro.

Carlos e Tiago haviam dito no hospital que Bianca tinha levado um tombo e deixaram tudo pago. Ninguém contestou a versão deles e no dia seguinte Bianca voltou para o hotel conosco.

Nenhuma de nós três voltou a comentar sobre o ocorrido como se isso fosse um tabu.

Bianca não quis voltar imediatamente para casa e eu acabei ficando a maior parte do tempo com ela. De qualquer forma eu me sentia culpada pelo que tinha ocorrido com ela. O médico tinha me dito antes de dar alta para ela, que por pouco ela não perdeu a coluna. Eu não conseguia nem imaginar se isso tivesse acontecido.

Os dias seguintes foram extremamente ensolarados e passaram rápidos. Eu acabei me tornando grande amiga da Bianca. Fazíamos um trio. Bella, Bia e Gabi. Descobrimos várias coisas em comum e passávamos horas fofocando sobre nossas vidas e desejos e como se fizesse parte do nosso tabu, nós nunca falávamos sobre os três garotos da casa de vidro.

Algumas vezes eu chegava a me perguntar se aquilo tinha mesmo acontecido, mas ao ver Bianca e meus hematomas que apesar de mais claros ainda eram perceptíveis eu me dava conta que tudo tinha realmente sido um grande pesadelo.

No dia seguinte estaria de volta ao meu apartamento, ao meu trabalho e tudo não vai ter passado de uma triste história de...

- Amor... ou terror? – ri da minha própria duvida de como classificar aquela situação.

Felizmente tudo já havia acabado.


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