Colored escrita por Ruggi


Capítulo 4
Remembering That Day


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu demorei S-é-c-u-l-o-s. Me desculpem!!
Eu fiz meu máximo para postar antes, mas eu ando sem tempo pra nada. Vida de 1° ano é duro, viu.
Além disso, quando eu tinha terminado o cap, meu computador qubrou. Então, eu perdi tudoooo. E não só dessa fic, mas das minhas outras também. Foda, né?
Eu peço desculpa do fundo do meu coração. Eu tentarei atualizar a fic com mais fraquencia.
Bem, sem mais enrolações.

Boa Leitura.



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Finalmente o almoço tinha chegado. Já não estava mais aguentando minha fome. Também, só eu mesmo para esquecer algo tão importante como tomar café. Andei pelo exterior da escola em busca de um lugar tranquilo para me sentar. Avistei um lugar sob uma cerejeira, e foi ali mesmo que me sentei e abri meu bento, pronta para comer. Olhei o que minha mama tinha me preparado de bom hoje. Niguiri, meu favorito.

Comecei a comer, enquanto esperava Rima chegar. Ela disse que tinha que ir dar uma palavrinha com alguém. Achei melhor não me intrometer, então nem perguntei nada. Dei um gole na minha água, e continuei a comer.

-Desculpe a demora Amu-chan! -viro-me e dou de cara com uma arfante Rima. Pelo jeito ela continua sendo uma má esportiva.

-Não se preocupe Rima-chan, acabei de chegar aqui.- ela se sentou ao meu lado, e logo começou a comer também.

-Hm, Rima-chan, posso pegar uma das suas salsichinhas em forma de polvo? - digo com carinha de cachorrinho. Rima ri.

-Claro Amu. Mas com uma condição. -ela faz uma cara séria, mas logo sorri.- Eu pego um de seus niguiris. -eu concordo com a cabeça.- Então, pega aqui. -ela me estendeu seu bento.

-Oh! Arigatou Rima-chan!

Continuamos a apreciar nossa comida, até que um menino de cabelos longos e arroxeados, do qual me aproximei muito esses dias, apareceu, sorrindo. Vi Rima se enrijecer ao meu lado, fechando a cara.

-Bom-dia Amu-chan! Rima-chan.

A loirinha do meu lado fuzilou o garoto com os olhos.

-É Mashiro-san para você, Nadeshiko.

Ela disse Nadeshiko?

-Ahn, Rima-chan, é Nagihiko. -ri sem graça. 

-Oh, gomen. -disse a baixinha com irônia, continuando a encarar o coitado. Ele, por sua vez, apenas riu.

-Enfim, o que te traz aqui? -disse eu, sorrindo.

-Ahn, eu só queria saber se vocês viram o Tadase.

-Bem, eu nã...

-No telhado, Nadeshiko.

"Como ela sabia?"

-Rima, é Nag...

-Obrigado Rima-chan.

-Mashiro-san, infeliz.

-Como desejar.

E com isso, ele partiu. Fiquei com vontade de perguntar o que um dia aconteceu entre esses dois, mas não o fiz. Eu estava com medo demais da aura maligna que minha amiga exalava. Então nisso ficou.

Após alguns minutos, nós finalmente terminamos nossa refeição. Rima havia enfim se acalmado, então apenas nos deitadamos para relaxar em nosso tempo restante, enquanto contávamos piadas. 

-E você sabe o que a loira faz com um real?

-Não, o que?

-Vai em dois shows de 50 Cent.

Começo a rir, mas Rima não me acompanha. Maldita fãn de comédia que não ri.

-Ahh, qual é Rima, só porque eu não sou uma comediante nata, você nem esboça um mísero sorriso em minhas piadas?

Ela só me encarou. Então não tive escolha. Levantei-me e faço um "Bala Balance". Por mais que torto e mal feito, pelo menos ela riu.

-Nossa -diz Rima entre as risadas- fazia um tempo que eu não te via usando essa presilha Amu. -paro de rir completamente com o comentário, e levo minha mão a cabeça instantâneamente, retirando a presilha.

-Eu, por um acaso, já usei isso antes?

-Claro, você costumava usar todos os dias. Acho que até mesmo antes da gente se conhecer.

-Estranho... -sussurrei pra mim mesma.

-O que é estranho Amu-chan?

-Ahn, eu só me pergunto como eu posso ter usado isso todos os dias se... Se eu apenas a encontrei hoje, na minha varanda.

-Ah, talvez você só tenha esquecido ela lá.

-Mas eu nunca vi isso na minha vida, como posso já ter usado antes?. E aliás, eu... Bem, eu não te contei antes mas, eu meio que vi um vulto na minha sacada, antes de encontrar isso. Eu acho... -olhei para o céu.- Eu acho que alguém colocou isso lá. E não é a primeira vez que eu vejo esse tal vulto. Eu já me encontrei com essa pessoa no parque, no dia do incidente com o Tadase -voltei a encará-la- Lembra-se que eu fui passear? -ela assentiu.- Então, eu me encontrei com essa pessoa lá, e ela... Ela me chamou pelo nome. -Rima estava pensativa.

-Hm, posso ver a presilha Amu? -dei-lhe o objeto.

Ela começou a girar a presilha em seu finos dedinhos, observando cada detalhe.

-Amu, olha, tem algo escrito aqui!

Olhei para onde ela estava apontando. "Forever Yours" era o que dizia. "Forever... Yours. Para sempre seu? O que seria isso?"

Comecei a sentir um leve incômodo na cabeça, que logo piorou, e uma dor insuportável tomou conta de todos os meus sentidos. Minha visão embaçou, tornando-se azulada.

Uma imagem veio a tona em minha mente. Era um dia bonito de verão. O sol brilhava, e os passáros cantavam. Havia um jardim enorme e florido.  Nele havia duas pessoa. Uma delas, que estava coberta pelas sombras que impedia seu reconhecimento, estendeu sua mão para uma menininha de cabelhos rosados e olhos dourados, entregando-a uma presilha. Essa menina com certeza tinha de ser eu. Quem mais nessa face da terra tinha cabelos rosas? "É um presente para você. Olhe atrás." Foi o que a pessoa da sombra falou. A minha mini versão sorriu e a virou, e leu: "Forever Yours". "É para você nunca se esquecer de que sou seu, e você é minha Amu-chan. Desde sempre, e para sempre." A pessoa misteriosa disse de novo.

Tudo escureceu de novo e, pouco a pouco, minha vista se desembaçou, fazendo-me voltar a realidade, onde a Rima, nesse exato momento, gritava comigo. Minha cabeça latejava.

-Amu, amu! Dá pra me escutar? -pisquei algumas vezes, tentando identificar aonda estava. Continuava deitada sob a mesma árvore de antes.

-Ahn, Rima? O que aconteceu?

-Eu é que pergunto Amu. Você simplesmente fechou os olhos, e parou de me responder. Educação é bom, viu? -lembrei-me do que acabara de ver.

-Rima, eu... Desculpe-me. Eu simplesmente... Eu acho... Eu me lembrei de algo.

-Hmpf, e o que a senhorita se lembrou? Com certeza não foi da educação!

-Calma, eu não fiz de propósito. Foi mais forte que eu. Eu não sei bem, mas uma imagem simplesmente surgiu em minha cabeça. Uma lembraça do dia em que eu ganhei isso -digo apontando a presilha na mão dela.- Mas a lembrança é muito distante, eu não consigo ver quem me deu.  

-Calma, Amu. Uma coisa de cada vez. Como foi essa sua, hm, lembrança? O que você viu?

-Eu estava em um jardim gigantesco, com um menino. Que aliás, eu só reconheci por ser desse sexo, pela sua voz. Ela me entregou essa presilha, e disse que estava escrito "Forever Yours" para eu nunca me esquecer de que era dele, e ele meu.

-Hm. Você não consegue mesmo enxergar o rosto da pessoa? Faz um esforcinho. Com certeza você consegue!

Tentei ao máximo enxergar o rosto da pessoa através de minha lembrança, mas era como se uma névoa me impedisse de ver. Eu me sentia cega. Minha dor de cabeça só piorou, cada vez que eu pensava mais.

-Não Rima, desculpe-me, mas eu não consigo. Dói. 

-Tudo bem. Melhor a gente passar na enfermaria para pegar um alívio, e ir para nossa sala. -disse ela se levantando.- As aulas já vão recomeçar, e eu acho que você não está em estado para falar disso agora. Vamos. 

Ela me estendeu sua mão, ajudando-me a levantar. Fomos caminhando em silêncio, estávamos ambas procupadas demais com os próprios pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Foi feito as pressas, então, mandem reviews dizendo o que acharam pro ser aqui ficar feliz.
Enfim, muito obrigado por ter gasto seu precioso tempo lendo essa caca.


Beijos, Ruggi :)