Como todos sabem Voldemort tomou o ministério, desde então muitas pessoas, a mando dele, tem se infiltrado em tudo e arrancado informações de todos. Mas o que eu não sabia é que estamos fazendo o mesmo. Tem pessoas da Ordem infiltradas nas propriedades de Voldemort e elas estavam tão camufladas que eu nem percebi. Mas, viajando com meus amigos eu cometi o maior erro da minha vida quando eu pus os olhos em um garoto não digno de confiança, ou seja um Comensal, então eu senti meu coração alterar o ritmo de sua batida... desculpa, eu nem me apresentei: sou Hermione Granger, tenho 18 anos e eu e meus amigos estamos em uma missão praticamente impossível de encontrar e destruir as Horcrux deixadas por Voldemort.

- Como nós vamos destruir aquele medalhão? – perguntou Harry.

- Não faço idéia Harry – disse eu, fechando Os contos de Beedle, o bardo. – Mas, o que mais me intriga foi como...

- Como eu destruí o Diário de Tom Ridlle. – cortou-me Harry. – Eu também não faço idéia. Rony, você esta vivo?

Rony estava com a cabeça apoiada no braço do sofá, mergulhada numa poça de baba.

- Hum? – perguntou ele, esbugalhando os olhos assustado.

- Deixa pra lá. Acho melhor – disse Harry. – nós irmos dormir, não é Rony?

- Já que você insiste. – disse ele.

Harry e Rony se levantaram.

- Você não vem Hermione? – perguntou Rony.

- Vou... só mais um minuto. – disse eu.

Os garotos entraram em seus quartos.

Abri o livro na primeira pagina.

Aquele símbolo... 

O que significa?

É curioso. Como um olho triangular...

Meus olhos começaram a ficar pesados e o sono venceu.

Meu sonho foi um tanto... confuso.

“Estava escuro. Então é só ouvi uma voz, uma voz grave e masculina que eu definitivamente não conhecia.

- Relíquias da morte... – dizia a voz sussurrante. – A varinha, a pedra e a capa. As Relíquias da Morte... quem as tiver, será o mestre da morte...

Então, uma luz enevoada e prata adentrou na escuridão, me iluminando. O patrono era uma linda fênix, e a mesma voz ouvida antes deu um grito:

- CORRA!”

- Hermione acorda! – dizia Harry, me sacudindo.

Abri os olhos, assustada.

Rony, que parecia ter prendido a respiração, suspirou aliviado.

- O q-que aconteceu? – perguntei.

- Você... você estava se batendo deitada nessa poltrona, murmurando alguma coisa sobre... – os garotos se entreolharam – sobre alguma coisa parecida com... relíquias da morte.

- Seja lá o que isso for. – completou Rony.

O sonho veio a minha cabeça.

- A varinha, a pedra e a capa... – sussurrei – O que isso quer dizer?

- Hermione, tudo bem com você? – perguntou Harry, me vendo falar comigo mesma.

- Sim, sim. – tranqüilizei-o. – Estou meio... hum... cansada, vou para o meu quarto.

Entrei em meu quarto.

- Mestre da morte? – repeti. As palavras não saiam da minha cabeça.

Abri o livro novamente na primeira pagina.

O símbolo... Relíquias da Morte...

Nada fazia sentido lógico em minha cabeça.

Me virei para me sentar em minha cama, mas já havia alguém... ou melhor, algo nela.

A mesma luz que vi em seu sonho estava lá, flutuando encima de minha cama.

O patrono prata de forma de fênix estava lá, olhando para mim.

- Você! Você é a amiga de... qual o nome do menino mesmo? Aaah sim: Harry Potter. Você é a amiga dele? – perguntou a mesma voz de meu sonho, vinda da fênix.

- S-sim... – respondi.

- Então o avise... eles estão vindo, estão se aproximando... estão, estão chegando. – dizia a voz. – Fuja. Corra e não olhem para trás... não olhe! CORRA!

A luz prateada de desfez.

Sai correndo para fora da tenda.

- Harry! Rony! – gritei. – Vamos! É hora de ir, rápido... eles estão vindo!