Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo


Capítulo 34
Capítulo 34 - "A" Conversa




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POV Annabeth

Silenciosamente, peguei a mão de Percy e desci as escadas. Cookie roçou em minha perna. Amaldiçoei-me mentalmente por Silena não ter levada a cadelinha para a casa de Nico. Desenlacei minhas mãos das de meu namorado e peguei a labradora nos braços. Ela latiu baixinho. Soltei uma risadinha, e continuei caminhando na direção das portas do fundo. Estava ciente dos passos de Percy atrás de mim.

Abri a porta dos fundos, e percorri meu olhar por todos os cantos, procurando algum sinal de um Porsche vermelho vivo. Eu e Percy – e Cookie. – ficamos em silêncio durante uns 10min, até o carro aparecer, como um vulto, e estacionar na calçada. Apertei os olhos, só pra ter certeza que aquilo tinha mesmo acontecido.

Minha tia saiu pela porta do motorista, me mandou um sorriso rápido e foi logo para o banco traseiro, para pegar Amy.

Cookie saltou de meus braços, correndo para dentro de casa. Percy me encarou com as sobrancelhas arqueadas. Apenas dei de ombros, voltando minha atenção para a menininha correndo na minha direção.

- Annie! – ela exclamou, pulando em meus braços. A abracei fortemente, sentindo seu aroma de lavanda me invadir. Seus cabelos loiros arruivados estavam lisos, e cortados em estilo V um pouco abaixo dos ombros. Ouvi minha tia cumprimentar Percy, e tratei de apertar a mão de Amy e levantar a cabeça, para encarar Ashley.

- Nossa, da última vez que eu te vi você tinha 1,50. – comentou ela. Corei.

- Você também não está nada mal. – repliquei. A observei e notei que estava vestida para sair. Usava uma calça jeans, uma blusa preta, alguns acessórios, uma bolsa de couro da Gucci e um par de saltos altos muito lindos. E, acredite em mim, ela realmente não parece uma moça de 29 anos que teve a filha aos 25.

Ela mordeu o lábio inferior, e pude notar que ela ia pedir alguma coisa. Então, encarou-me fixamente e perguntou:

- Você pode ficar com Amy?

- Claro. – respondi de imediato.

- Durante umas 2hrs. Ou 1h. O pai dela vai chegar e pegá-la, pode ser daqui a 30min, 50min. – prometeu ela. Então, agachou-se, pegou a mão da filha e aproximou os corpos das duas. – Filha, você sabe por que eu tenho que ir, não é?

Amy balançou o rosto, e pude notar uma tristeza intensa em seus olhos claros.

- Sim, mamãe. Você disse que sempre que tem que sair desse jeito, é porque a sua chefe chamou.

Minha tia deu um sorriso triste.

- Querida, mamãe não pode faltar, você sabe disso. – explicou para a filha. Não pude deixar de cogitar a ideia de um dia ter uma filha, e como seria bom ter uma família formada. Balancei a cabeça abruptadamente para afastar esse pensamento. Senti os braços de Percy me envolverem por trás. – Mas, eu te amo O.K.?

Amy assentiu rapidamente com a cabeça, e começou a se afastar.

- Ei. – Ashley chamou. Amy virou o rosto, encarando-a. – Cadê o meu beijo?

Minha priminha deu um sorriso alegre, caminhou na direção da mãe que continuava agachada e deu-lhe um beijo estalado na bochecha. Ashley deu um sorriso, levantou-se, acenou, entrou no carro e sumiu no fim da rua com a mesma velocidade que havia chegado.

Amy me encarou profundamente com seus olhos azuis, e perguntou de repente:

- E aí?

Ri baixinho.

- Como vai baixinha? – peguei sua mão pálida e entrei em casa; Percy murmurou palavras doces ao meu ouvido, fazendo-me revirar os olhos.

- Ah, Annie, o aniversário de Sophia foi tão legal. – disse ela, enquanto eu subia as escadas.

- Eu queria tanto ter ido. – fui sincera. O aniversário da irmã de Thalia é um dos mais legais do ano. Acredite em mim, ela pode ser praticamente uma criança, mas a mãe dela... Digamos que a mãe dela esteja bem de vida.

Ouvi as vozes vindas da sala, mas engoli a seco e me obriguei a entrar no quarto. Percy sentou ao meu lado, e chamou Amy. Ela teve dificuldades em subir, mas acabou conseguindo. Meu namorado apenas riu baixinho. Minha prima fez cara feia.

- Não ria de mim. – repreendeu Amy.

Desci as escadas, em silêncio, fui à direção da cozinha, tomando cuidado para não fazer barulho e chamar a atenção de meus pais, abri a geladeira, tirei um pote de sorvete e dei um sorriso muito maligno.

Fiz o caminho contrário que fizera antes, e entrei em meu quarto. Percy e Amy estavam deitados, seus braços se roçando, e minha prima estava com sua Barbie pro alto, mostrando o cabelo loiro, falso, da mesma.

- Uhum... Sorvete... Sorvetinho... Sorvetão... – brinquei, murmurando, sentando-me no puff.

Amy me olhou, por um instante, e rapidamente entendeu o que era aquele pote; pois se levantou rapidamente da cama, quase tombando no chão, e veio na minha direção. Quando estava perto suficiente, colocou suas mãos em meus joelhos, e começou a saltitar.

- Eu quero, eu quero, eu quero. – repetiu ela, saltitante.

Fiz uma careta, e dei-lhe o pote com a colher dentro. Ela arregalou os olhos, sentou-se no outro puff e começou a comer, e lamber.

Percy bufou e apontou o lugar vazio ao seu lado. Revirei os olhos, mas mesmo assim fiz o que ele pedira. Amy nos encarou, franziu o nariz e perguntou:

- Vocês são como papai e mamãe?

Segurei o riso.

- Como é a definição de “papai e mamãe” para você? – brincou Percy. Dei-lhe uma cotovelada, que provavelmente não doeu nada.

- Ah, vocês sabem... – ela baixou os olhos para o sorvete novamente; tímida. – Beijos aqui, mãos entrelaçadas ali...

Arregalei os olhos para suas palavras.

- O.K., O.K., vamos parar por aí. – interveio meu namorado.

- Sim, somos como mamãe e papai. – confirmei. Percy sorriu, pra caramba, ao meu lado.

- Ah... – foi só o que ela respondeu.

- Filha, nós... Amy?! – minha mãe apareceu na porta. Arregalei os olhos e levantei-me rapidamente.

- Oi, tia Chris. – cumprimentou Amy.

- Oh, querida, quando você chegou? – perguntou minha mãe, colocando-se rapidamente frente-a-frente com Amy, esquecendo-se completamente, e temporariamente, de mim e Percy.

- Mamãe me deixou aqui. – retrucou.

Minha mãe viu o pote de sorvete nas mãos de sua sobrinha e me fitou reprovadamente.

- Ela estava com fome. – menti.

- Ah. – então, minha mãe virou-se para mim e disse: - Eu, seu pai e os pais de Percy vamos sair. E, se você tivesse dito que Amy estava aqui, eu não teria ido. Desculpe querida. – voltou a falar com minha prima.

Dei de ombros.

- Posso cuidar dela. – falei.

Percy apertou minha mão fortemente, pude perceber que ficar somente eu, ele e uma criança em uma casa, não daria boa coisa.

- Nós temos que ir. Mas, estamos de volta até as 23hs. – Olhei o relógio em meu pulso e vi a hora: 20hs37min.

- Mãe, nós vamos cuidar dela. – repeti.

- Acho bom. – ameaçou ela.

Fiz minha melhor cara de inocente. E responsável.

- Tenho que ir. – disse rapidamente.

- Tchau, mãe. – despedi-me.

- Tchau, tia Chris.

- Até mais, Sra. Chase. – revirei os olhos para a pequena despedida de Percy.

- Até daqui a pouco, crianças. – bufei.

Ela hesitou um pouco, mas finalmente saiu do meu quarto. Eu já disse que odeio quando as pessoas entram no meu quarto? Bem, disse agora. Pude a ouvir informando a todos os adultos na sala da pequena garota em meu quarto.

- Essa tia Chris é uma louca... – murmurou Amy.

Concordei com a cabeça.

- E, o que a gente faz agora? – Percy perguntou, e começou a chover.

Fechei a cara.

- Você devia ficar calado. – brinquei. Ambos riram.

Relampejou do lado de fora. Amy arfou. Então, trovoou. Ela correu ao meu encontro, assustada. Agradeci por quando estar amedrontada, não largar as coisas no chão. (Lê-se: O bendito sorvete.)

- Ei, pequena, não precisa ter medo. Eu estou aqui. – Percy assegurou a ela. Dei um sorriso bobo. Meu namorado não poderia ser mais perfeito.

- Eu estou com medo. – sussurrou Amy.

Ri baixinho, ela sempre sussurrava quando estava com medo.

- Calma, não vai acontecer nada demais. – Trovoou novamente.

- Percy, eu realmente acho que você deveria ficar calado. – repeti.

Eles riram. Mas os olhos de Amy continuavam amedrontados.

- Tá. Mas, não pode ficar pior. – Percy disse. Trovoou de novo.

Fechei a cara, e, lentamente, virei o rosto.

- Tá legal. Vou me calar antes que a luz acabe. – adivinha? Se você disse que a luz acabou... ACERTOU NA MOSCA!
Amy soluçou. A peguei no colo.

- Nossa, Percy, você deveria mesmo ficar calado. Senão daqui a pouco, a casa pega fogo. – avisei.

Ele apenas deu de ombros e fechou um zíper imaginário em sua boca.

- Droga. Droga. Droga. – resmunguei, levantando-me da cama. Pelo menos estava fresco. – Amy, querida, tudo bem?

Ela assentiu com a cabeça vagarosamente e estendeu o braço esquerdo pequeno e magrelo. Demorei um minuto para perceber que ela não queria mais o sorvete. Peguei-o, desci as escadas e coloquei o resto na geladeira. Iria jogar no lixo mais tarde mesmo.

Amy pulou de meus braços e me encarou.

- Estou com medo. – sussurrou. – Tenho medo do escuro.

Droga. Ela tinha que parar com essa mania de sempre sussurrar quando tinha medo. Assenti no escuro, ouvindo os passos impacientes de Percy no andar de cima. Ainda trovejava, e chovia loucamente do lado de fora.

- Bú! – ouvi Percy tentar me assustar. Apenas dei de ombros, agachei-me diante do balcão, abri a gaveta e tateei seu fundo até encontrar a embalagem de velas. Só para ter certeza, tateei novamente e peguei o pequeno retângulo.

Amy roeu a unha do polegar, veio ao meu encontro e entrelaçou nossas mãos. Dei um sorriso escuro e levantei-me.

- Percy, me ajude a achar o maldito isqueiro. – pedi.

Mesmo no breu total, pude ver um sorriso travesso surgir em seus lábios.

- Tá legal. Amy, me ajude? – Minha priminha confirmou com a cabeça, desenlaçou nossas mãos e correu na direção da sala.

- Se ela cair, a culpa é sua. – sussurrei, virando-me para o balcão novamente.

- Ela não vai cair. Pelo menos eu acho.

Revirei os olhos.

- Vai logo. – mandei, pegando um copo.

Os passos de meu namorado se afastaram.

- ANNIE! – Amy chamou.

Arregalei os olhos, e rapidamente me virei.

- Amy? – chamei.

Um vulto apareceu ao meu lado puxando minha blusa para baixo. Arfei e vi que era apenas Amy.

- Papai está lá fora. – disse ela.

- Tem certeza disso? – indaguei.

- Annabeth, tem um carro aqui fora! – Percy disse ao longe.

- É claro que tem um carro aí fora. É uma rua, seu idiota. – murmurei, pegando Amy no colo novamente.

 A campainha tocou. Suspirei, e fui à direção da porta.

- Oi, Annabeth.

- Oi, tio. Quer entrar?

- Não. Preciso deixar Amy na casa da baby sister.

- Ah, O.K.

- Oi, papai. – Amy cumprimentou enquanto eu a passava para os braços do pai.

- Precisa de ajuda com o guarda-chuva? – indaguei.

Ele apenas negou com a cabeça, virou-se e caminhou até o grande carro preto. Ao chegar no mesmo, abriu a porta traseira, colocou minha priminha ali, fechou e correu na direção da porta do motorista. Amy acenou para mim. Sorri. Acenei de volta.

- Você está bem?

Arfei e dei um pulo.

- Caramba! Não faça isso! Eu posso morrer a qualquer minuto. – eu disse, colocando a mão sobre o peito, e senti meu coração disparado; mas não somente pela presença súbita de Percy, mas pela sua proximidade.

- Desculpe. – deu um sorriso.

Revirei os olhos e fechei a porta.

- E então? O que quer fazer agora? – perguntei, sorrindo.

POV Percy

- Isso é muito chato – comentei.

- Nem me fale. – Annie replicou.

- Vamos ter que nos matar pra ter o que fazer.

Ela concordou com a cabeça.

- Quer saber? – ela pendeu a cabeça para trás.

- O quê?

- Eu estou sem paciência hoje. – disse.

- É só você?

- Acho que precisamos brigar.

Franzi o cenho.

- Você acha que precisamos brigar? – perguntei pausadamente.

- Não. Acho que minha mãe vai ferrar com a minha vida quando vocês forem embora. – disse, se aproximando.

- Então eu não vou. – sussurrei.

- Mas se você não for, meu pai vai te comer vivo. – rebateu, crispando os lábios carnudos e rosadinhos.

- Tá bem, preciso viver. E, também quero.

Ela riu baixinho, e fez uma cara séria.

- E aí? Quer ligar o gerador? – interrogou.

- Não. Quando amanhecer, a gente liga.

Bufamos juntos, e logo em seguida caímos na gargalhada. Envolvi o braço em sua cintura, e ela encostou sua cabeça em meu ombro.

- Eu tenho medo. – sussurrou ela.

Franzi a sobrancelha.

- Do quê?

- De você me deixar.

Fiquei boquiaberto, mas antes de falar qualquer coisa, minha mãe apareceu na porta.

- Querido, precisamos ir.

- Ah, O.K. – me levantei do chão, ajudando minha namorada fazer o mesmo. – Então...

- Te vejo daqui a três meses? – brincou ele.

Ri um pouco e confirmei com a cabeça. Minha mãe desceu as escadas antes de nós dois. Respirei fundo, e puxei Annie, colando nossos corpos. Seu perfume me invadiu.

- Promete que vamos nos ver antes das aulas começarem? – indagou sussurrando.

- Prometo.

- Promete mesmo?

- Prometo. – repeti.

- Então pode ir. Só espero que meu pai não me coloque de castigo pro resto da minha vida.

- Ele não vai. Provavelmente vai me culpar. – a reconfortei.

- Tá legal. Descendo, descendo, descendo, antes que minha mãe surte e pense que estamos fazendo alguma coisa não-tão-para-menores. – disse me empurrando escadas abaixo.

Ri enquanto ela fazia isso.

- Filho, antes de você subir, precisamos conversar. – disse minha mãe completamente séria.

Franzi a sobrancelha, tentando me recordar de alguma merda que eu havia feito, mas não encontrei nada.

Ah, merda. Ela vai me manter em cativeiro durante quatro meses, enquanto me tortura; para no final de tudo me matar, pensei.

- Pode... Se sentar? – perguntou, engolindo a seco logo em seguida.

Sentei na poltrona, nervoso.

- Filho, eu e seu pai queremos conversar sobre uma coisa séria com você.

- Ah, não! Pode me tirando disso! Você teve essa ideia! – meu pai disse, passando pelo corredor.

Mamãe revirou os olhos.

- Filho, quero conversar sobre seu relacionamento com a Annie.

Ah, não.

- Não que eu tenha algo contra ela! – apressou-se em dizer ao ver minha expressão. – Pelo contrário! Eu adoro ela! É uma menina super doce, educada, responsável e adorável. Mas, vocês dois são adolescentes, e os hormônios estão atacando... – arregalei os olhos. – Não que eu ache vocês dois irresponsáveis! Mas... Eu ficaria mais tranqüila se vocês me dissessem que estão se prevenindo.

Arregalei os olhos, não acreditando que ela queria falar sobre aquele assunto.

- Mãe... – comecei, balançando a cabeça.

- Não. Deixe-me continuar. Eu... Tenho trinta anos, e não estou pronta para ter um neto agora, Percy. – Ai. Meu. Deus. ALGUÉM TEM UMA COLHER OU UM GARFO?! VOU ME SUICIDAR! – Sei que ainda é meio cedo para isso, mas...

- Mãe, eu sou virgem! – falei, pronto para dar um fim naquele papo sinistro.

Ela ficou vermelha.

- Eu sei, querido. Por mais que eu achasse o contrário... Mas vou ficar tranqüila se você andar com isso quando estiver perto da Annie. – ela ergueu um pacotinho.

Droga.

- Mãe, isso é um pacote de camisinhas?

- Ah... Sim, filho.

- Mãe, você está viajando, eu e Annabeth nunca passamos da fase do beijo.

- Mas é sério, Percy; é melhor você ficar com isso, porque nunca se sabe...

- Mãe, está me dizendo que eu posso ficar excitado a qualquer minuto? – perguntei, levantando a sobrancelha.

- Sim! Quer dizer, não! Quero dizer, você entendeu! – exclamou, atrapalhando-se toda.

- Mãe, eu te amo muito; mas isso é uma conversa que eu pretendo ter quando mais velho.

- Percy, por mais que eu esteja feliz ao saber que se você é virgem, Annabeth também é, esse é o meu dever! Eu sou sua mãe, e tenho que ter essa conversa com você.

Arregalei os olhos mais ainda e fiquei boquiaberto.

- Mãe, se você gosta um pouco da minha sanidade mental, não vamos conversar sobre a minha vida sexual.

- Ah, tá! Mas, por favor, pegue. – ela aproximou o pacote. Relutantemente, ergui o braço e peguei aquele pacote que simplesmente vai acabar com a minha sanidade.

POV Annabeth

- Annabeth, pode descer aqui um instante?! – ouvi meu padrasto, pai, chame como quiser, chamar.

Engoli a seco. Pronto, eu vou morrer hoje, pensei.

Desci as escadas, relutante, e respirei fundo.

- Sim... Pai?


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