Someday At Christmas escrita por leepaiiva


Capítulo 6
Capítulo 6 - A Merry Christmas


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas leitoras.
Primeiramente queria desejar um ótimo ano pra todas vocês.
Agora quero me desculpar pela demora, mais vocês sabem como é final de ano, aquela correria, mais agora o sossego voltou IHA!
O capitulo ficou giganteeeeesco, é que eu me empoguei. hihi
Espero mesmo que gostem :*

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    Uma luz muito mais muito chata mesmo fez minha cabeça doer muito, passei as duas mãos nos olhos e sentei na cama cambaleando, não reconheci o quarto onde estava, apertei os olhos e então me lembrei, mais que idiota, olhei para o meu lado, Justin não estava onde deveria estar dormindo, “fugiu de mim, com certeza arrependido do que aconteceu essa noite”. Era a única coisa que minha mente idiota indicava. Suspirei pesadamente, arranquei o cobertor e me levantei num pulo, quase caindo no chão, senti um frio insuportável e tremi, me abracei no meu próprio corpo na tentativa boba de me esquentar. A cortina da janela estava um pouco aberta, foi de lá que veio a luz chata que me acordou, fui na ponta dos pés, pois até o chão estava gelado, quando cheguei perto da janela e peguei a cortina na mão, paralisei, vi a coisa mais linda mais incrível diante dos meus olhos. A neve caia devagar deixando as copas da árvores todas brancas, como um tapete de veludo branco, o lago parecia gelo, uma felicidade invadiu meu coração, há vários natais que a neve não dava as caras, Deus estava sendo realmente muito mais muito bom comigo esse natal mesmo, dei um sorriso largo e logo perdi todo meu frio, tudo bem, nem todo ele, peguei minha necessaire e fui fazer minha higiene, meu cabelo estava (por um milagre) muito bonito, juro que não sei como. Sorri involuntariamente para o espelho e saí do quarto, escolhendo algumas peças de roupas em minha mala, logo depois, me troquei e fui novamente pra frente do espelho, a ponta do meu nariz estava vermelhinha, ri da minha cara, e decidi não usar maquiagem, ouvi alguns barulhos lá de baixo e resolvi descer. Desci as escadas cantarolando alguma coisa, que provavelmente devo ter inventado na hora, vivo fazendo isso. Já descendo as escadas meu olhos se arregalaram, aquilo tava parecendo uma maratona, uma correria pra tudo que é lado, haviam umas cinco pessoas que eu não fazia nem idéia de quem seja, Uma árvore estava posicionada no canto da sala, não era maior que a da casa da Cait, mais era linda. Vi o Chaz e o Ryan carregando algumas lampadas nos braços e resmungando alguma coisa, o que é que tá pegando? Pensei comigo. Continuei a descer as escadas, sorri pras pessoas que estavam na sala colocando enfeites de natal por todo os lados e eles retribuíram. Cait veio pulando pra cima de mim num abraço.

    - Bom Dia meu amor! - Me esmagou e em seguida deu um beijo estalado na bochecha. - Feliz manhã de natal!

    - Bom dia! - Sorri. - Por que é que você não me acordou?

    - Justin pediu pra não te acordar! - Ela deu um risinho.

    - Ahn.. Justin? E cadê ele? - Perguntei disfarçando sem sucesso a curiosidade.

    - Saiu! E nem me pergunte pra onde ele foi, fez umas ligações e sumiu! - Sumiu? Ou melhor FUGIU. Merda.

    - Você tem que ver a neve! Eu nem acreditei! - Cait disse com as mãos no rosto.

    - Eu sei! Eu vi, também não acreditei! - Fiz o mesmo que ela.

    - Tá ficando lindo lá fora, e lá em cima também, você tem que ver! - Cait me grudou pelos braços e foi me arrastando pela porta da frente. Realmente, a varanda estava toda cheia de luzinhas e laços.

    - Nem da pra acreditar que foram eles que fizeram isso! - Cait riu apontando pros meninos se matando com algumas luzes em uma árvore.

    - Foram eles? - Abri a boca incrédula.

    - Aham. - Balançou a cabeça afirmando.

    Sorri descendo as escadinhas, em direção aos meninos.

    - NEEEEEEEVE! - Gritei pulando nas costas do Ry.

    - Isso é muito demais! - Chaz olhou pra mim sorrindo. - Agora dá pra gente desenterrar a caixa, finalmente.

    Minha cabeça rodou por uns dois segundos, e então eu me lembrei, nossa caixinha, como eu poderia ter me esquecido, Cait e Ryan pareceram ter a mesma reação que eu.

    - Não acredito que vocês esqueceram! - Chaz cruzou os braços.

    - Claro que não! - Dissemos em coro, mentindo é claro.

    - Ah bom! Por que agora temos tudo o que faltava, quer dizer, as duas coisas né, a neve e o Justin.

    - É verdade. - Cait disse sorrindo.

    E então voltei pra dentro de casa, deixando Cait ajudando os meninos a terminarem as coisas lá fora, bem idiota estar ocupado na manhã de natal decorando a casa pro natal, eu disse isso, mais ninguém dá a minima pra o que eu falo. A mãe do Chris junto da avó, e algumas mulheres que eu não tenho idéia de quem sejam, estava lidando com as coisas na cozinha, então perguntei do Chris, que eu ainda não havia visto, me disseram ele tá lá em cima, mais lá em cima aonde? Mais uma vez saí andando a esmo, encontrei o pai do Chris no meio do caminho, que me apontou a porta de trás da casa, que eu nem sabia que existia, me mandou subir as escadas que eu sabia muito menos da existência, e assim o fiz, e realmente, aquilo tudo existia. Subi uma escada meia torta, de madeira escura, de degraus largos, que continha uma sacada larga no topo, cheguei ao final, numa parte coberta de trás da sacada, estava uma mesa gigante, com mais decorações e flores, Chris estava com uns meninos limpando a neve da sacada, quando me viu parou imediatamente e sorriu.

    - Bom dia Alliezinha! - Correu pra um abraço delicioso.

    - Oi amor! Você devia ter me acordado, só eu não to fazendo nada! - Cruzei os braços.

    - Quem disse que você tem que fazer as coisas? É convidada! - Ele revirou os olhos. - E também o Justin pediu pra não te acordar.

    - Você é a segunda pessoa que me diz isso, ele manda não me acordar e some!

    - Ele não falou pra onde ia não. - Deu de ombros, resolvi mudar de assunto, pra não me sentir culpada de não dizer pro meu melhor amigo o que aconteceu entre mim e Justin, na real, eu juro que acho que nem aconteceu nada de verdade, com certeza eu estava sonhando, tudo bem que um sonho maravilhoso, mais não existiam possibilidades de ter acontecido.

    - CHRIS, a caixinha! Vamos poder abrir a caixinha! - Dei pulinhos de alegria.

    - Eu sei! Quando eu vi a neve foi a primeira coisa que veio na minha cabeça, que demais!

    - Eu nem sei o que eu escrevi. - Fiz bico.

    - Muito menos eu, eu era um pivete! - Cruzou os braços.

    - Era? - Mordi o lábio, segurando o riso. Ele me fuzilou com os olhos, me matei de rir.

    Depois de me entupir de tanto comer com meu melhores amigos na mesa, e quando eu digo me entupir, é encher quase explodir mesmo, eu sou muito comilona pela manhã, e a tarde, e a noite de vez em quando também... Qual é, estou em faze de crescimento..

    Ajudei as mulheres na cozinha, fazendo tudo o que eu podia, ou o que eu sabia que não iria dar errado, quando não precisavam mais da minha ajuda, subi pro quarto, e arrumei ele também, coloquei uma colcha vermelha que a mãe do Chris me deu, fiquei enrolando, e nada de Justin, estava começando a ter certeza de que ele tinha fugido MESMO de mim. Quando que interrompendo meus pensamentos vejo aquela coisa de outro mundo entrar no quarto jogando o cabelo pro lado, minhas pernas amoleceram e meu coração acelerou de imediato.

    - Bom dia flor do dia! - Ele sorriu vindo me dar um abraço. Prendi a respiração, não me pergunte por que.

    - Bom dia Jus. - Sorri docemente pra ele.

    - Você viu? - Perguntou sentando na cama.

    - A neve? - Ele fez que sim com a cabeça. - Vi! - Sorri e fui pra janela. Sim o que eu achei que tinha acontecido essa noite, foi um sonho, sem dúvidas.

    - Tenho uma surpresa.

    - Surpresa? .. Que surpresa? - Ele riu agora fazendo que não com a cabeça. Cruzei os braços e abri a boca, incrédula. Eu sou completamente mais completamente mesmo curiosa. Ele riu mais ainda, se levantou e se aproximou tirando alguma coisa do bolso.

    - Fecha os olhos. - Eu fiz que não.

    - Se você não fechar, não tem surpresa! - Ele segurou o riso fazendo o “o” da minha boca aumentar ainda mais. Apertei os olhos. Ele riu. Senti alguma coisa passando pela minha frente, e atrás de mim Justin amarrou alguma coisa no meu rosto, tentei abrir os olhos mais foi em vão estava tudo literalmente preto.

    - Isso é um sequestro? - Gritei apalpando o ar a minha frente. Ouvi a gargalhada deliciosa do Justin ao meu lado.

    - Não, se bem que isso também seria divertido! - Ele riu.

    - Você vai me matar? - Eu ri.

    - Vou pensar no seu caso.

    - Pense com carinho, por favor! - Nós rimos.

    - Ok, vou pensar. - Continuei apalpando o ar, buscando algo pra me apoiar.

    - Fica quietinha. Não se mecha. Eu já volto!

    - Não, não e não, você não vai me largar sozinha no escuro! - Apalpei o ar com mais rapidez. Senti Justin segurando minhas mãos.

    - Calma, é só um minuto, vai valer a pena, eu acho! - Ele riu, e me deu um beijo no rosto, mordi o lábio. E ele se foi sabe se lá Deus pra onde, menos de acho que três minutos depois uns barulhos no quarto, mais pra minha frente, e passos, minha ansiedade só aumentava, meus pés se mexiam involuntariamente e meu sorriso aparecia da mesma maneira.

    - Aí meu Deus.. - Eu sussurrava pra mim mesma. Quando eu estava quase tendo um ataque do coração, senti as mãos de Justin atrás de mim. Tirando devagar a venda.

    - Eu espero mesmo, muito mesmo que você goste, foi meio difícil de encontrar isso hoje. - A venda foi sendo retirada e eu abri meus olhos devagar pouco a minha frente, de frente pra cama, estava uma árvore pouco maior que eu, várias caixas com bolas, luzes e em cima da cama uma estrela gigante dourada e brilhante. Só pode ser brincadeira, em plena manhã de natal, ele da uma fuga pra ir atrás de uma árvore de natal pra mim? Olhei pra ele, que sorria, pra mim, comecei a piscar uma vez atrás da outra, rápido, um sorriso foi se formando devagar em meu rosto, e numa fração de segundos eu já estava jogada nos braços dele, agradecendo muito.

    - Essa árvore é sua e minha, de mais ninguém, vem vamos montar! - Justin disse sorrindo e puxando meu braço. E eu fui, sorrindo feito boba, uma coisa tão inimaginável, o melhor presente que ele poderia ter escolhido pra me dar. Depois de muito tempo ali, enfeitando, tirando e pondo bolinhas, rindo e suspirando, nós terminamos, quer dizer, quase terminamos.

    - Hora de você por a estrela. - Mordi o lábio e peguei a estrela das mãos dele na ponta dos pés, coloquei a estrela, ficou meio torta, mais o senhor sabe tudo, arrumou, e ela ficou, perfeita.

    Eu sorria feito boba pra árvore, como se ela fosse sorrir de volta, Justin fazia o mesmo que eu.

    - Obrigada, de novo, foi o melhor presente que eu já ganhei! - Sorri pra ele.

    - Que bom que você gostou, valeu a pena, ela tá linda!

    - Muito, muito linda mesmo. Ahn Jus, eu não tenho nada, nada pra te dar em troca. - Abaixei a cabeça, corada.

    - Heeey. - Ele levantou meu rosto com as duas mãos, com olhinhos preocupados. - Eu não preciso de nada, além de um sorriso bem aqui. - Colocou o indicador em meus lábios e sorriu, automaticamente sorri também, e mais uma vez voei em seus braços, me sentindo a garota mais feliz do mundo.

    Todos foram convidados pra ver minha maravilhosa árvore de natal, cheguei até a ouvir que ela era mais bonita do que a da sala de estar, é claro que quem disse isso foi o Jus, só pra me animar, como se eu pudesse ficar mais animada. Eu estava sentindo realmente como o natal é maravilhoso, como ele é contagiante, como ele traz paz, faz o coração ficar preenchido, e aquela vontade de sair abraçando todo mundo, tudo bem, agora não sei mais se estou falando do natal, ou de Justin Bieber, as duas coisas causam isso em mim. Justin estava sendo um amor comigo, o tempo inteiro, o sonho que eu tive essa noite, nem me importava mais, é claro que se tivesse acontecido, teria sido incrível, mais ele está comigo, e isso já é suficiente. Apesar de agora eu ter certeza absoluta, de que meus olhos e muito menos meu coração não conseguem mais ver Justin, apenas com amizade, haviam muitas mais coisas presentes ali, sempre amei Justin, desde a vez em que ele veio me dar boas vindas quando me mudei, até o dia de hoje e sempre será assim até o infinito, não digo até eu morrer, por que eu realmente sinto que depois que eu morrer, isso ainda não vai acabar, sei que Deus tem um plano maior pra mim, e mesmo quando meus olhos não se abrirem mais, meu coração não bater mais, minha alma ainda vai amar incondicionalmente Justin Bieber, não só como meu amigo, mais como tudo, eu sei dentro de mim, que eu sou completamente apaixonada por ele, talvez sempre tenha sido, desde que meus olhos se encontraram com aquele mar de mel em forma de olhos, como pode ele conseguir fazer tantas coisas comigo? Como pode ele sumir da minha vida por anos, e meu amor por ele só aumentar? Encontrei garotos realmente legais, mais não adianta, tem que ser ele, embora eu sinta que tudo isso é fracasso da minha parte, ele pode fazer tudo isso por mim, pela saudade que sentiu, de mim como sua amiga conselheira pra todas as horas, o sonho que eu tive, só aumentou minhas expectativas, ou a minha ilusão.

    Nunca imaginei ter um natal, tão cheio de alegria, tão cheio de sorrisos, com Justin do meu lado, sendo carinhoso e amável como só ele consegue ser, mesmo fazendo graças com a comida, ele continua maravilhoso. Depois de um almoço maravilhoso, e muita felicidade mesmo, quando se aproximavam ás 15:00 hrs, resolvemos pegar o carro dos pais do Chris, e ir pra cidade, abrir finalmente nossa caixinha, e assim fizemos, Ryan dirigiu, e nós fomos, Justin cantou pra gente, conversamos sobre coisas engraçadas de quando eramos pequenos, e em muito menos tempo que eu imaginei, chegamos. Num pulo todos desceram do carro.

    - Lembram exatamente onde tá? - Jus perguntou.

    - Eu lembro que agente enterrou de frente pra uma árvore com as nossas iniciais.

    - Eu sei onde é! - Cait bateu com a palma da mão na cabeça do Chaz. Nós rimos.

    Seguimos Caitlin falando coisas sem importância, como sempre.

    - É aqui, tenho certeza. - Cait disse apontando pra árvore. Dei uns passos longos e com muita dificuldade enxerguei nossas iniciais, primeiro estavam os três c's e o r, e em baixo o j a, claro, eu e Justin fomos os ultimos a colocar as inicias lá, por que fomos os que mais demoraram pra escrever a lista, primeiro ele, depois eu. “C C C R .. J A”. Nós todos rimos. Chaz pegou um pedaço de madeira e começou a enfiar por dentro da terra, com força.

    - Devagar aí incrível Hulk! - Chris disse rindo. Chaz revirou os olhos.

    - Eu to curioso! - E ele continuou, isso demorou séculos, pelo menos pra mim, até que enxergamos, o laço vermelho, mais pra preto, todo imundo, Chaz com cuidado foi puxando a caixinha pra cima, quase toda despedaçada, mais ainda “viva”, todos rimos.

    - Cara eu não acredito nisso! - Justin disse com as mãos na cabeça.

    - Faz tanto tempo! - Disse me abaixando de frente pra caixinha.

    Todos nos abaixamos e com cuidado Chaz abriu a tampa, dentro haviam alguns envelopes, não sei como, intactos, só meio amarelos, com nomes em caligráficas engraçadas, o primeiro papel estava escrito Allice, peguei rapidamente, o outro Justin, depois Ryan, depois Caitlin, depois Chris, depois Chaz. Aposto que o Chaz apenas escreveu “ 1º Ganhar um vídeo-game novo 2º Vencer o Justin no vídeo-game, e por aí vai. Pegamos os envelopes ainda rindo, abracei o meu, logo de cara Caitlin e Ryan abriram os seus, me levantei e andei um pouco pra trás deles, e me enfiei atrás da casa do Chris, me sentando no chão mesmo, encostando na parede, não tenho a minima idéia do que escrevi aqui dentro, não sei se meus desejos se realizaram, mais sei que se não, agora vou fazer de tudo pra que se realizem, abri o envelope que continha um adesivo de flor colado, assim que abri peguei devagar o papel de caderno dobrado, coloquei o envelope do meu lado sabendo que ainda tinha algo mais ali, e de um jeito engraçado vi uma folha com minha letrinha, quase preenchendo a folha toda, comecei a ler devagar.

"Primeiro quero dizer que eu estou muito brava com a mamãe, dá pra acreditar que ela não me deixou fazer um bolo de natal? Ela não quis acreditar que eu aprendi, disse que eu ia me queimar, mais eu sei que não ia, eu juro que eu aprendi! Mais que saco!

O Justin idiota tá tentando de todo que é jeito ler o que eu to escrevendo, mais eu não vou deixar, por que agente não pode deixar, só daqui a algum tempo, quando nevar de novo, e eu acho que isso vai demorar bastante.

Hoje é natal, e tá um dia lindo, todo branco, montamos a árvore, e ela ficou enorme e bonita, e agora eu vou escrever uma listinha de tudo que eu desejo, e espero que quando eu mesma ler esse pepel de novo, eu tenha conseguido realizar eles. Aí vai.

1º Fazer um bolo pra cada pessoa que eu quiser! E pra mamãe, pra ela ver que eu sei sim.

2º Viajar pra muitos lugares com praia. (mais eu tenho que aprender a nadar)

3º Fazer a Cait parar de gritar com o Ryan. (Coitadinho, ela só briga com ele)

4º Parar de me machucar e fazer cortes, eu já cansei de ver minha mãe fazendo curativos em mim.

5º Fazer muitos amigos no mundo.

6º Comprar um vestido como os da mamãe, só que do meu tamanho.

7º Conseguir levar o Chris, Cait, Ryan, Chaz e Justin comigo pra todo lugar. (é muito chato quando fico sózinha)

8º Convencer o papai a parar de me levar pra escola.

9º Dar um presente incrível pra tia Pattie. (Ela me deu um vestido cor de rosa muito lindo, quero dar um presente pra ela quando eu tiver dinheiro)

10º Encontrar o príncipe encantado e casar com ele, mais ter só uma filha.

11º Tirar todos os cãezinhos da rua, pra eles dormirem comigo. "

Meus olhos estavam cheios de lagrimas, eram desejos incríveis, posso muito bem fazer qualquer bolo sozinha hoje, viajei pra muitos lugares com praia e me afoguei uma vez só, acho que parei de fazer a Cait brigar com o Ry, eles até se beijaram que evolução, parei de me machucar, e muito raramente quando me corto, eu mesma coloco o curativo, fiz muitos amigos, porém sempre perdia eles, comprei vestidos que couberam em mim, infelizmente não consegui levar eles pra todos os lugares comigo, mais hoje estão comigo, meu pai finalmente não me leva mais na escola, ainda não dei um presente incrível pra Pattie, mais posso fazer isso agora, com certeza, sei quem é meu príncipe encantado só falta casar e ter uma filha com ele, bem, consegui tirar pelo menos os da rua da minha casa, isso conta?

Morrendo de rir de mim mesma, olhei pra ultima linha no canto direito do papel. Estava escrito meio pequeno “vire”, confusa virei a folha

Quando eu ler essa folha de novo quero ter conseguido realizar mais desejos.

Desejos com o Jus”

"1º Desejo que o Justin seja muito feliz, que ele consiga realizar os desejos dele.

2º Desejo que o Justin nunca se esqueça que eu existo.

3º Desejo que as cóceguinhas na minha barriga nunca parem quando o Justin toca em mim.

4º Desejo que minha mãe esteja certa quando diz que Justin é o meu primeiro amor, e que ele é pra sempre.

5º Desejo que um dia eu consiga fazer o Justin sorrir sem parar.

6º Desejo que o Justin seja meu príncipe encantado.

7º Desejo um dia conseguir contar o quanto eu gosto dele.

8º Desejo que ele também goste muito de mim.

9º Desejo sempre sorrir quando ele sorrir.

10º Desejo dizer “Justin eu te amo” e ele saber do que eu falo.

                                                                                 Com amor de mim mesma

                                                                                                 Allice."

Agora as lagrimas caiam feito cachoeiras em meu rosto, agora mais do que qualquer outra certeza na minha vida eu sabia que ele sempre foi o amor da minha vida, e que isso nunca vai acabar mesmo. Peguei o envelope em meio a soluços, e olhei dentro, caiu um colar dourado com um coração, um “flash” de lembrança bateu na minha cabeça de repente e eu me lembrei do dia que em que minha mãe e eu fomos ao shopping, e eu pedi aquele colar que podia se colocar fotos dentro, minha mãe sugeriu uma foto do Justin, e outra minha, por que a maioria do meu tempo eu passava com ele, e um dia eu iria me lembrar disso, só que eu não podia perder o colar por nada, e assim o fiz, aqui está ele, uma foto de Justin com o cabelo quase nos olhos sorrindo, e eu mostrando a língua, mais e mais lágrimas caiam, e eu não acreditava, coloquei o colar no bolso, coloquei o papel de volta no envelope, enfiei no bolso da blusa e limpei meus olhos. Andei de volta até onde eles estavam, Cait também chorava, os meninos apenas riam, Justin também ria, só que quando me viu, correu pra me abraçar.

    -Cara, isso foi muito louco! - Chorei mais ainda com ele me abraçando, mais que boba.

    - O que, o que foi? - Seus olhinhos preocupados mais uma vez me encaravam, murmurei um “nada” e sorri fraco.

    - Posso ler o que você escreveu? - Ele sorriu, fiz que não. - Ah qual é Allie, deixa? Eu deixo você ler o meu.

    - Depois, eu deixo. - Abracei ele de novo.

    Caitlin me deixou ler o papel dela, eram coisas como conseguir ser famosa, comprar um carro, arrumar um namorado popular, e coisa e tal, eu ria em todos os desejos dela, o Chaz como eu imaginei só coisas com vídeo-game e garotas, Chris o mesmo, o desejo mais engraçado do Ryan foi “desejo que a Caitlin pare de brigar comigo”, mais não deixei ninguém ler o meu.

    Voltamos pra casa do lago, extasiados, e completamente felizes, quando estávamos voltando a noite já caia, Justin dormiu no meu colo, Caitlin ficou acordada pra deixar o Ry acordado, Chris e Chaz também dormiram, fiquei o caminho todo conversando com Caitlin e Ryan.

    Quando chegamos á casa do lago, ela estava incrível, toda iluminada, acordei Justin morrendo de dó, dormia como um anjo.

    Entramos todos conversando sobre os nossos desejos, eu só falei dos desejos mais bobos.

    - E então? Encontraram? - Perguntou a avó do Chris.

    - Aham, inteirinhos! - Chris respondeu.

    - Isso é uma coisa muito valiosa.. Desejos são coisas importantes, e mais importantes ainda são as lembranças que isso deve ter pra vocês!

    - Exatamente! - Concordei.

    - Andeeeeem! Vocês precisam se arrumar, está todo mundo chegando! - A Sr. Beadles entrou na sala toda arrumada e gritando. Fazendo todos nós morrermos de rir.

    - Qual é mãe, deu pra ser vidente! - Cait disse rindo.

    Justin subiu as escadas correndo, depois de conversar um pouco sobre quem viria e coisa e tal com a Cait, resolvemos nos arrumar juntas no quarto dos avós dela, pois era o único com um espelho grande e também seria melhor pro Justin se arrumar sem mim andando pra todos os lados. Quando entrei Justin estava mexendo em sua mala a procura de alguma coisa.

    - Jus, vou me arrumar com a Cait, tem o quarto livre! - Disse pegando minhas coisas.

    - Eu juro que não ligo de você se trocar na minha frente! - Ele riu.

    - Ah pode deixar! - Eu ri.

    - Não vai me mostrar o que você escreveu mesmo? - Jus disse me parando de frente pra ele.

    - Talvez. - Sorri fraco. - Não sei se posso.

    - Claro que pode! O que é? Você desejou me matar um dia? - Eu ri e fiz que não.

    - Faz assim, quando você descer, dessa com o seu e eu com o meu, e você me mostra, também não sei se você vai gostar de saber o que eu desejei! - Ele sorriu torto.

    - Tuudo bem! - Deu um beijo devagar em minha testa.

    - Vê se não demora! - Sorriu.

    - Vou ficar muito linda, você vai ver! - Pisquei pra ele rindo.

    - Mais ainda? Quer me matar? - Nós rimos.

Saí do quarto sorrindo feito boba ainda, esse menino ainda me mata.

Uma das coisas mais complicadas que se existe, é se arrumar com a Caitlin, ela precisa de tudo a todo minuto, demorou séculos no banho, mais cem mil anos pra arrumar uma roupa, mais mil anos pro sapato, sem contar maquiagem, cabelo, e coisa e tal, e eu tinha que estar lá ajudando, pra depois me arrumar, traduzindo, ela estava pronta e eu ainda tomando banho, mas que beleza.

Depois de me banhar calmamente apesar de estar um tanto atrasada, vesti a roupa que Caitlin separou, me maquiei sem exageros, deixei o cabelo solto com apenas alguns caxos nas pontas feitos com babyliss, me perfumei e coloquei o colar com minha foto e de Justin, e depois de muito mais muito tempo mesmo enfiada naquele quarto e todos os convidados já terem chegado, eu estava pronta, desci com muito medo mesmo, devia ser a ultima a chegar, e isso não é legal.

    Descendo as escadas, sem querer atrai alguns olhares, vi Chris grudando o braço de Justin e apontando com a cabeça pra mim, Justin me olhou de uma forma inexplicável, foi e parou no pé da escada sorrindo pra mim.

    - Você está.. você está. Eu nem sei o que dizer! - Ele balançou a cabeça. - Magnifica. - Agora devo estar parecendo um pimentão bem vermelho.

    - Obrigada. - Mordi o lábio e aceitei seu braço estendido. Justin estava pra minha não surpresa maravilhoso, com uma calça preta e uma tênis vermelho, uma camisa preta e uma jaqueta vermelha, ah meu Deus, como ele consegue?

    Cumprimentei a todos na sala, desejando sempre um feliz natal, com Justin sempre ao meu lado.

    - Você tá uma gata! - Chaz disse piscando pra mim, eu ri.

    - Obrigada, obrigada! - Fiz como aqueles presidentes agradecem aos eleitores, todos riram.

    Enquanto a noite seguia, e as pessoas conversam, bebiam e comiam, eu ficava em uma mesa, conversando e rindo com meus melhores amigos do mundo, conheci várias pessoas da família do Chris que ainda não conhecia.

    Estava animada, feliz, contagiante, eu dançava, e fazia graças, arrastei até os avós do Chris pras minhas danças malucas, aprendi passos de dança com o Justin.

    - É assim Jus? - Perguntei rindo e tentando se sucesso algum fazer um moon walk.

    - Não Allie, um pé depois do outro! - Ele morria de rir e fazia o passo sem dificuldade.

    - Meu Deus isso é impossível! - Eu gritava e tentava andar pra trás, com Justin me conduzindo sem sucesso.

    Enchi a cara de chocolate com Caitlin, já que não bebíamos nada alcoólico. Contei as piadas mais sem graça do mundo, mais várias pessoas riram.

    O jantar estava marcado pras 22:00 horas, e assim foi, exatamente ás 22:00 horas, foi servido, e fui com Justin e Chris, pra parte superior onde estava a ceia deliciosa, meu estomago até deu sinal de vida, de novo.

    Me sentei ao lado de Justin, que gentil como sempre puxou a cadeira pra eu me sentar, por algum motivo estávamos nos tratando diferente, muito mais diferente.

    - Não sei pra que tanta frescura! - Chris disse olhando pra um peru todo enfeitado.

    - Eu concordo, agente vai comer tudo e não vai ter mais nada dessas frescuras! - Justin acompanhou Chris.

    - Vocês são uns ogros! - Caitlin disse rindo.

    Agradecemos a Deus pelo jantar que ele nos oferecia nessa noite mágica de natal e nos servimos.

    Bem, Justin precisou da minha ajuda, então fui eu quem serviu ele, que reclamou que eu coloquei muito pouco, e eu coloquei muito, eu juro.

    Passamos o jantar comendo e conversando, dizendo coisas melosas tipo, “eu amo vocês”, “vocês são tudo na minha vida”, “sempre vou me lembrar de vocês”, “vou contar sobre vocês para os meus netos” e por aí vai. Eu e Justin comemos voando, e ficamos conversando e rindo enquanto os outros ainda comiam.

    Retiraram a mesa do jantar, pra logo depois servirem as sobremesas, mais como eu já tinha assaltado a maioria dos doces, não iria querer, não naquela hora.

    - Também não quero, quero outra coisa! - Justin sorriu torto.

    - O que? - Sussurrei.

    - Ler o que você escreveu! - Ele sorriu e pois a cabeça no meu ombro. - Eu ri pra ele.

    Ele me olhou com olhinhos de cachorro sem dono, daqueles que eu coloco pra dentro de casa quando moram na rua.

    - Por favor, por favor! - Eu ri. Talvez agora não importe mais, talvez ele mereça saber o que eu realmente sinto por ele, talvez se eu for honesta com ele, Deus me abençoe mais uma vez fazendo Justin entender o que eu sinto.

    - Tudo bem. - Concordei me levantando. Tudo bem que eu esqueci o envelope no meu quarto, e Justin nem reparou no colar em meu pescoço, também já faz tanto tempo.

    Nos retiramos e descemos as escadas.

    - Tenho que ir pegar no quarto. - Sorri amarelo.

    - Eu pedi pra você trazer! - Ele cruzou os braços.

    - Eu não ia deixar você ler, mais você me subornou com seus olhinhos! - Mostrei a língua e corri pra dentro de casa.

    - Espero você bem aqui! - Ele parou na ponta da escada. - Não tem saída! - Ele sorriu.

    - Ok Ok! - Levei as mãos pro ar como quem se rende.

    Sorrindo peguei o envelope dentro da minha mala e desci novamente e lá estava ele ainda me esperando.

    - Olá! - Sorri passando por ele.

    - Onde pensa que vai? - Perguntou indo atrás de mim.

    - Fugindo de você! - Eu ri.

    - Não tem pra onde fugir, não vai me abandonar de novo né? - Ele fez bico. Ok, chantagem, que menino mais ligeiro.

    - NÃO. - Gritei. - Não vou. - Sorri amarelo.

    - Me dá! - Ele disse apontando pro envelope em minhas mãos. Respirei fundo. E fui entregando de leve e pegando na mesma hora o dele de suas mãos ele sorria, eu não, meu coração dava pulos e minha respiração falhando.

    Quando ele já ia ler.

    - Não não não. Espera. - Parei o braço dele. - Vou sair daqui.

    - Tá loca? Aonde você vai? Acho que você realmente tem um plano pra me matar aqui! - Ele chacoalhou o papel. Eu ri.

    - Não, eu vou ler lá fora. - Saí de perto dele e senti seus olhos em mim, apertei o passo passei pela porta fechando a mesma. As árvores todas estavam cheias de luz, corri até o poste perto do lago e me encostei nele.

    Definitivamente dei um passo pra mudar minha vida, nesse exato momento Justin deve estar lendo tudo o que eu guardei dentro de mim por anos, a dúvida corrói minha mente, sinto vontade de correr e gritar, sem ao menos saber o motivo, meu coração está quase saindo de dentro de mim, o pólo norte se mudou pro meu estomago e eu tremo de frio e de ansiedade. Até me esquecendo de que os desejos de Justin Bieber estão em minhas mãos. Abri a folha com linhas azuis e logo vi a caligrafia dele.

"Hoje é natal, meu feriado favorito. Mais uma vez vou passar com meus amigos e família na casa do Chris. Estamos fazendo uma coisa muito doida, escrever desejos e enterrar no chão e só ver de novo quando nevar. Não sei o que eu vou desejar, mais vou pensar bastante.

A Allie não me deixa ler o que ela tá pedindo de jeito nenhum, e eu quero muito saber! Que droga.

1º Eu queria muito uma bola nova de basquete a minha tá muito velha.

2º Eu queria muito que minha mãe parasse um dia de pegar no meu pé.

3º Eu queria muito que meus pais parassem de discutir (muito mesmo)

4º Eu queria muito conseguir ser músico, cantar e tocar

5° Eu queria muito saber voar

6º Eu queria muito poder dar uma vida melhor pra minha mãe

7º Eu queria muito dar um beijo na Allice de novo (sério, eu já beijei ela)

8º Eu queria muito poder fazer a Allice sorrir o tempo inteiro, nunca ficar triste

9º Eu queria muito que a Allice gostasse de mim, e parar de ser medroso e dizer que gosto dela

10º Eu queria muito dizer pra Allice que eu amo ela, mais que amiga.

Espero um dia conseguir tirar tudo isso do papel!

Feliz natal pra mim, Tchau. "

Comecei a rir sem parar, minha barriga até doía, que coisa mais fofa, meu Deus, cadê as câmeras? Pegadinha? Só pode ser, enquanto meus olhos liam e reliam os desejos comigo, minha cabeça rodava e meu estômago formigava, coração? Acho que eu nem tenho mais um, deve ter pulado pra fora, meus maxilar estava doendo e uma onda de felicidade me invadiu, me fazendo chorar, fechei meus olhos e suspirei. Me virei devagar, Justin vinha correndo na minha direção com o capuz da blusa na cabeça, o escuro não me deixou ver seu rosto, meu sorriso sumiu, congelei por inteira, minha respiração ficou pesada apertei os dentes enquanto ele se aproximava mais.

Parado pouco a minha frente, sua expressão era ilegível, não sei dizer, ele me olhou e piscou devagar, devo ter feito o mesmo.

Ele esboçou um sorriso devagar, dando passos em minha direção, meu rosto automaticamente colocou um sorriso no meu. Eu abri a boca umas duas vezes pra tentar falar alguma coisa, mais nada, não saia nada. Justin sorriu mais abertamente pra mim, minha cabeça girava e as luzes das árvores agora faziam minha cabeça doer, num ato rápido e ligeiro Justin se aproximou e me tomou em seus braços, com forço e delicadeza ao mesmo tempo, meus pés não tocavam o chão, mais me sentia de pés do chão, segura e feliz. Justin me soltou sorrindo.

    - Hum.. E então você tem vários desejos pra serem realizados ainda.. - Sorriu torto.

    - Ah eu tenho? E quais são? - Sorri docemente pra ele que abriu a folha dos meus desejos novamente.

    - Primeiro, obrigado, sou muito feliz e graças a Deus realizei muitos desejos meus. O segundo, você nem precisava ter desejado, jamais me esqueceria de você. - Justin prendeu os lábios e chegou mais perto, devagar aproximou sua mão da minha nuca levemente, me arrepiei e seguida ele se aproximou mais e deu um leve beijo no canto direito do meu rosto, fazendo as borboletinhas do meu estomago dançarem. - As cóceguinhas apareceram? - Ele sorriu, eu fiz que sim com a cabeça rindo. - Maravilha, mais um desejo realizado. - Justin olhou nos meus olhos e tirou o sorriso me olhava fundo. - Sou seu primeiro amor? - Minha respiração falhou e automaticamente minha cabeça fez que sim. - Então sua mãe estava certa, por que eu vou estar com você pra sempre. - Um sorriso apareceu no canto dos meu lábios e ele prosseguiu. - A coisa mais fácil do universo é você me fazer sorrir sem parar, então nem precisava desse desejo também, você realiza ele o tempo inteiro. Eu quero muito ser seu principe encantado. - Ele fez pose e deu um beijo delicado na minha mão, me fazendo sorrir e rir, então ele continuou. - Você pode realizar o 7º agora. - Ele me olhou no fundo dos meus olhos mais uma vez, e eu vi que era a hora de eu dizer alguma coisa então involuntariamente as palavras começaram a sair da minha boca.

    - Desde a primeira vez em que eu te vi, quando você foi me dar as boas vindas quando me mudei, a todo tempo que eu passava com você, andando de skate, caindo e me machucando inteira, assistindo filmes de terror e depois passando a noite inteira no telefone sem conseguir dormir, sempre em todos esses momentos eu sabia, eu tinha certeza de que eu gostava muito de você, muito mais do que eu consiga dizer aqui, agora. - E então realizando também meu 8º desejo, Justin começou.

    - E desde quando eu fui te dar as boas vindas, eu fiquei bobo, quando me lembro do nosso primeiro beijo, eu rio sem saber por que, eu vivi minha vida, eu cresci em vários aspectos, mais nunca adiantou, eu passei por muitos lugares, vivi muitas coisas, mais você sempre esteve dentro de mim, por que eu sempre soube, minha vida inteira, que eu sempre gostei de você, da melhor forma possível.- E então Justin sorriu, me fazendo sorrir também, subitamente realizando meu 9º desejo, e pra completar todos eles.

    - Eu te amo. - Falei baixo, mais com muitos sentimentos.

    - Eu te amo. - Justin disse da mesma forma, só que com um sorriso torto em seguida.

    - Preciso realizar um desejo meu agora. - Ele sorriu.

    - Qual? - Perguntei pondo as mãos pra trás e mordendo o lábio. Justin chegou mais perto sem pressa, grudou nossas testas e me segurou pela cintura com uma das mãos, a outra passeava pelo meu rosto, roçou nossos narizes, eu sorri pra ele, que fez o mesmo, naquele instante, o meu mundo estava parado, não me preocupei com mais nada, quando seus lábios macios e quentes se encontraram com os meus, meus braços grudaram seu pescoço, o capuz escondia nossos rostos, ele me beijava calmamente, eu retribuía da mesma maneira, vários sentimentos estavam sendo depositados ali, anos de saudade, sempre esperei por isso, embora sempre soube que isso um dia iria acontecer.

    Terminamos o beijo, Justin segurava meu rosto com as duas mãos, me enchendo de selinhos, dei um pulo de susto em cima dele, quando os fogos de artificio começaram a explodir, Justin me abraçou pelas costas, encostei minha cabeça em seu ombro, realizada, feliz, tendo o melhor natal da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Epero muito que vocês tenham gostado de verdade.
Muito obrigada pelos lindos reviews, vocês são demais!
Me digam o que acharam, por favorzinho *o*
Leitores fantasmas não estão com nada :(
Até mais, beijinhos :**