Amigos, Fama, Ação! escrita por jduarte


Capítulo 37
Capítulo 37 - Nojento


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo. Bem água com açucar. Não reclamem!
Beijoooos,
juliaD.



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   É em uma hora dessas que agente quer virar outra pessoa.

- Não. – respondi.

- Ah, pensei que fosse. – disse ele entornando mais uma cerveja.

   Ele virou o rosto para me olhar e eu empurrei-o para o outro lado.

- Não me olha. – avisei.

- O.k. Sabe, eu sinto tanta falta dela... – disse ele. Ah, não! Papo de bêbado só dá besteira. Pelo menos eles são sinceros. – Ela me bateu. Você acredita nisso? – perguntou tentando virar o rosto novamente.

- Não me olha! – disse empurrando seu rosto.

- Desculpe-me. Tem vezes que eu gostaria ser normal novamente. – suspirou.

   Por míseros segundos, imaginei Luke seguindo uma vida dupla e comecei a rir internamente. Bom, de uma coisa eu tenho certeza. Luke está mais pra lá do que pra cá!

- Hmm... Tá. Olha sério, não quero me meter com sua namorada, então, já vou indo. – disse eu me afastando do bar sem pegar nada.

   Comecei a dançar até que um cara baixo e meio gordinho chegou para me atazanar. Ninguém merece. O cara começou a me puxar mais para perto e tentar beijar minha boca. Eu me afastava, mas o cara era mais forte do que eu.

- Me solta! – exigi.

- Não, gostosa. Agora você verá o que é um cara de verdade! – disse ele puxando meu braço.

   Dei um soco no peito dele, mas nada aconteceu. Queria gritar, mas eles foram abafados pela música alta.

- Me solta! – gritei tentando chutá-lo.

   Em um segundo, o homem tentava alcançar minha boca e me puxava, e no outro instante, um cara loiro berrava para ele e socava seu rosto. O cara loiro deixou o baixinho no chão e começou a socá-lo com fortes bofetadas.

- Já chega! – gritei tirando o cara de cima do homem baixinho que esbofeteava o outro com força. Havia sangue respingado no chão e no rosto de cada um. Quando percebi quem era o cara loiro, meu coração apertou. – LUKE! – gritei fazendo o olhar para mim com aqueles olhos azuis e levou um soco no nariz.

   Minha visão ficou vermelha pela raiva que me dominava. O baixinho se levantou e estava pronto para socar Luke novamente, quando dei uma cotovelada em seu nariz. Ouvi a cartilagem fazer barulho e tremi. A dor aguda no cotovelo me deixou sem ar por algum tempo.

   Queria xingar o cara de todos os palavrões que vinham a minha mente. Bom, por um lado, ele morreria por causa dos meus gritos e ficaríamos livres dele. A rodinha começou a se fazer em volta de nós.

   Luke avançou e o puxei pela camisa.

- Vamos embora! – exigi sem ar pela dor.

   Se não fosse pela dor, estaria tendo enjôos por causa do rosto de Luke que estava salpicado de sangue.

   Saímos pela porta da frente. Se havia algum lugar diferente para sair eu não sei, mas que aquele era o mais rápido, eu tinha certeza!

- Você é idiota! Só pode ser! – sussurrei para ele que apoiava a menor parte de seu peso em mim.

   Os saltos me machucavam. Tirei os dois e joguei na casa. Ouvi um barulho. Se meus sapatos atingiram a cabeça de alguém, gostaria que fosse à do carinha babaca e incompetente.

   Luke se dobrou na grama mais escondida e vomitou. ECA! Nossa, sério, o que não se faz por um amigo? Bom, ex-amigo, mas quem se importa? Quando ele acabou, senti meu estômago se revirar. Isso é nojento de se ouvir e ver! Dei tapinhas nas costas de Luke.

- Já chega! Vamos sair daqui. – disse pegando seus braços.

   Abri a pequena bolsa e tirei um tipo de bala líquida para colocar na língua.

- Sério, passa isso. Pode usar o treco inteiro! – avisei esticando a ele.

   Luke colocou umas cinco gotas na boca de uma vez e se arrepiou. Falei de brincadeira que era poderia usar a bala inteira de uma só vez!

   Chegamos a meu carro, levantei o capota do carro e fechei os vidros. Já estava coloquei a bolsa no banco de trás junto de Luke que parecia desmaiar e entrei no carro. Vários paparazzi se amontoaram em Cheer.

- Quem não se afastar agora do carro, terá uma morte bem demorada e dolorosa. – ameacei. Todos de uma vez abaixaram as câmeras e saíram do caminho do carro.

   Vi um carro todo rosa chegar e pensei em uma escapatória.

- A Paris Hilton! – berrei apontando para o carro rosa.

   Sem mais delongas, aquelas pragas foram ver quem tinha chego e fiquei livre para passar. Cruzei o portão da casa de Nikky em alta velocidade. Já estava voltando no meio do caminho para casa quando Luke murmura algo.

- O que? – perguntei.

- Abre a droga da porta!

   Parei, abri a porta e ele botou tudo para fora. De novo!

- Nossa! Ainda bem que não tem nenhum paparazzo aqui! – disse eu.

   Estendi a bala. Ele colocou na língua e apoiou a cabeça nos joelhos que estava para fora do carro.

- Coloca a perna para dentro. – disse religando o carro.

- Não dá. Tô passando muito mal! – disse ele. No final da frase, ouvi-o vomitar novamente. ECA!

- Hmm... – murmurei colocando a perna no painel.

   Ficamos no acostamento, por vários minutos até que Luke melhorasse.

- Podemos? – perguntei.

- Sim. – ele respondeu. – Não!

   Ele terminou tudo o que devia e voltou para dentro do carro suando. Vomitar gasta tanta energia assim? Devia vomitar mais vezes. Brincadeirinha de mal gosto a minha!

   Lembro da primeira vez que ficamos bêbados. Foi há uns dois ou três anos. Pagamos um cara para comprar cerveja para nós e... Bom, eu odiei, mas mesmo assim continuei tomando. O resultado foi o mesmo que esse. O dia seguinte foi o pior da minha vida! Ficar deitada na cama o dia inteiro, recebendo sermão da mãe... A maldita dor de cabeça.

   Tô começando a ficar com pena de Luke. Acho melhor nem acordar amanhã. A tal ressaca o espera!

- Tá tudo bem? – perguntei. Ele resmungou e se virou para dormir no banco. – É, acho que sim.


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Notas finais do capítulo

Não ficou TÃÃÃÃÃO BOOOOOM, maaaaaas!
Beijos,
JuliaD.



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