Rock Me escrita por GrabMeStabMe
Notas iniciais do capítulo
Oie pessoas *-*
Bom, só tenho uma coisa pra dizer: Esse capitulo ficou um pouco grande, ai resolvi dividi-lo em 2 ok?
o proximo eu posto quita-feira
Musica do Capitulo: http://letras.terra.com.br/u2/7/traducao.html
Espero que gostem
See the stone set in your eyes
See the thorn twist in your side
I wait for you
Sleight of hand and twist of fate
On a bed of nails she makes me wait
And I wait without you
With or without you
With or without you
With Or Without You - U2
Georg*
Bill passou o resto da semana fazendo com que eu e Gustav ficássemos o tempo inteiro próximo de Tom.
- Da pra pelo menos nos contar o que houve?- pedi no fim de um da que estávamos na sua casa
- Tom precisa espairecer e principalmente ficar vivo- ele disse
- Ta Bill. Mas porque?- insisti
- Porque ele e Fernanda tiveram uma ‘briga’ seria esses dias. Ataque de ciúmes- ele por fim respondeu
Ouvi Gustav fazendo um ‘ixiiii’ e o acompanhei
- Parabéns Fernanda- murmurei
A prima deles estava ai, e até ele Bill colocou na missão. Certa noite, a gente em casa e ela apareceu toda arrumada
- Que linda que esta minha prima!- Bill foi abraça-la
- Obrigada. Apenas cumprindo o combinado
- Combinado?- sem querer escapou
- É. O mesmo que falei pra vocês: distrair e manter Tom vivo- ele explicou
- Ah...
A prima de Bill, Alissa, não tinha nada a ver com os Kaulitz. Ela tinha a pele mais bronzeada, e o cabelo escuro. Me perguntei de onde ela era
Logo Tom apareceu e nem sorrir ele sorriu.
- Vamos- apenas disse frio
Eles saíram e voltamos nossa atenção para a televisão. Passava filme de terror
- AI!!! Terror não né povo?! Ai já é demais pra mim cabeça- Bill fez um escândalo básico
- Muda ai Gustav- mandei
- O que você quer assistir Bill?- Gustav disse de mal gosto, ele estava com o controle da TV.
- Bob Esponja!- Bill disse com os olhos brilhando.
Gustav e eu apenas reviramos os olhos
Alissa*
Chamei Tom pra sair e ele concordou. Na verdade quase o chantageei, mas era tudo pra mantê-lo bem.
Ele escolheu o restaurante, o dia e horário.
Assim que chegamos ao local me senti desconfortável. O restaurante italiano era romântico demais pra nós dois, ainda mais quando não havia envolvimento. Mas tudo bem, se ele gostava...
Sentamos e fizemos nossos pedidos. Tom queria beber vinho então eu topei e ele pediu uma garrafa de um vinho tinto muito bom.
A massa, o vinho e a companhia estavam ótimas. Tom me fazia rir das presepadas deles durante os shows da turnê , e o que ele aprontava com o coitado do Georg.
Saímos de lá já era tarde, e não tinha ninguém mais na rua. Pelo menos ACHO isso, não conseguia ver direito porque tava tudo muito escuro
Voltamos pra casa e fomos dormir.
Fernanda*
- Fernanda, a Felipa ta te chamando- dona Letícia anunciou.
O que a peste metida a puta quer agora?! Pensei. Já besta minha vida estar um inferno, porque o Tom não fala comigo ela ainda vem perturbar? Valeu mesmo vida.
- Oi Felipa- disse desanimada
- FERNANDA!!! Eu sei que você gosta de Tokio Hotel, e olha isso!- ela disse toda afobada apontando pra tela do computador
- O que houve?- perguntei preocupada
E li o inacreditável:
“ Tom Kaulitz (21), guitarrista do Tokio Hotel foi visto ontem a noite com uma mulher em um restaurante. Eles entraram e saíram juntos do local de mãos dadas. No clima romântico do local, eles trocaram muitas risadas e caricias. Será que Tom Kaulitz finalmente tomou jeito?”
E depois vinham as fotos.
- Mas que porra é essa?- Larissa disse atrás de mim quando leu a noticia.
E eu simplesmente tinha congelado, não conseguia reagir.
Larissa*
Não acredito que li isso! Como o cachorro pode fazer isso?! Bati o pé e sai dali incrédula.
Peguei meu celular e liguei pra Bill. Ele ia me ouvir, agora.
- QUE PORRA É ESSA QUE EU ACABEI DE LER????- gritei ao telefone
- Calma, não me mate. Não fui eu que fiz a besteira. Calma- ele repetiu
- tudo bem, mas explica. LOGO- eu estava furiosa.
- Lembra que eu falei que ia manter Tom vivo?- ele perguntou
- Sim, lembro. O que isso tem a ver com a traição do Tom?- insisti
- Nossa prima saiu com ele. Mas ninguém sabia que eles iam num lugar tão romântico. E muito menos que seria no centro da cidade. E pior ainda, que alguém ia fotografar aquilo- ele falava pra mim
- ARGH. Que. Ótimo. Sabe o quanto vai ser difícil de engolir essa historia?- reclamei indo em direção ao quarto.
- Sei. Sei muito bem. Agora eu tenho que explicar pro mundo inteiro esse papo, eu não o Tom.- ele resmungava
- Então é 100% falsa essa historia?- eu perguntei confirmando
- Sim, com certeza é falsa- ele afirmou seguro
- Ótimo. Melhor assim- disse- Agora quero ver eu conseguir enfiar isso na cabeça dela
- Pelo menos não é na cabeça de meio mundo de gente né?- ele disse como que mostrando que sua missão era maior
- Verdade. Boa sorte por ai então- desejei
- Beijos, tchau- ele disse e desligou
-Tchau- disse ao telefone já mudo
Agora vem a parte difícil, convencer Fernanda.
--
Entrei no quarto calma, e respirando fundo. Calma. Ela vai entender. Reforçava a ideia q eu não acreditava
- Fernanda?- perguntei ao quarto vazio- Você esta ai?- ainda falando sozinha
Fui em direção ao banheiro, e me espantei com a cena
- Oh meu Deus! O que você esta fazendo?!- tentei gritar mas minha voz saiu como um sussurro.
O chão do banheiro estava cheio de sangue, enquanto ela sentada no chão se deixa sofrer pelo recente corte no braço. O corte não havia pelo na artéria principal, mas era fundo o suficiente pra faze-la morrer aos poucos. Estava de cabeça baixa
- Vai embora. E me deixe morrer em paz- ela apenas disse grogue, e voltou a abaixar a cabeça
Corri para o seu lado
- Jamais vou fazer isso. Entenda, estou ao seu lado até que eu morra.- eu disse erguendo seu rosto para que prestasse atenção.- E você não vai morrer agora, pois não vou deixar
Procurei no armário daquele banheiro algodão para limpar um pouco o ferimento; ela tentou me impedir, e ficou me batendo, porem ela já estava fraca demais pela quantidade de sangue que tinha perdido então consegui suportar e depois disso, fiz um torniquete com uma toalha
- Levante-se, vamos ao hospital. Agora.- eu disse
Ela me fuzilou com os olhos e abaixou a cabeça de novo
- Fernanda, isso pode ser do jeito fácil ou do jeito difícil, qual você prefere?- perguntei já ficando de saco cheio
Ela não respondeu.
- Ótimo.- sai pela porta do banheiro.
Desci as escadas e fui falar com a mãe da Fernanda em particular. E expus-lhe toda a historia, quando contei do corte, ela arregalou os olhos.
Ela tentou subir pra ver a filha
- Espere- agarrei ela pelo braço- Apenas me arranje um carro ou um taxi. Não conte a ninguém, pois você sabe que por enquanto essa historia é segredo
Continua...
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