Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 38
Capítulo 38- New Perspective


Notas iniciais do capítulo

Oie povas! :P
bom, eu no meio da viagem atualizando a fic....

A musica do capitulo não é exatamente correta, mas enquanto tava escrevendo ele eu tava com essa musica na cabeça então....

letra/ tradução: http://letras.terra.com.br/panic-at-the-disco/1517629/traducao.html

Espero que gostem
Enjoy



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Taking everything for granted but we still respect the time

We move along with some new passion knowing everything is fine

And I would wait and watch the hours fall in a hundred separate lines

But I regain repose and wonder how I ended up inside

New Perspective- Panic! At Disco

Depois daquela discussão via telefone, eu fiquei sem reação. Isso foi crise de ciúmes? Foi rancor? Foi ódio? Foi tristeza? Foi o que afinal de contas?

Chocada com a reação de Tom a minha ‘brincadeira’ fiquei parada onde eu estava

- O que foi Fernanda?- Larissa me perguntou

- N-nada- disse fraca

Ela veio e me abraçou, era tudo o que eu precisava. Senti uma lagrima escorrer por meu rosto.

- Da licença.- eu disse me desvenciliando de seu abraço e correndo pra longe dali.

Bill*

- Tom, a prima chegou!- gritei pra ele- Alissa! Como vai?!- fui abraça-lá

- Tudo ótimo Bill, e contigo?- ela me disse rindo.

- Bem bem...- eu sorri pra ela- Tom!- gritei de novo

- Deixa o menino- ela me repreendeu- Conte-me o que tem feito- ela me puxou pro sofá como se fossemos grandes amigos de infância

Sentei ali e ficamos conversando sobre tudo. Algum tempo depois Tom desceu com os olhos vermelhos, porem passou direto por nos

- Alissa, me de um minuto ok?- eu disse levantando do sofá

- Ok Bill, vai lá- ela me disse mexendo na bolsa

Corri atrás de Tom

- Tom!- chamei mas ele fingiu que não ouviu, pegou as chaves e foi buscar seu carro

Dei a volta e fiquei parado em frente ao portão da garagem, ele já ia aparecer. E antes que o portão se abrisse, ouvi ele acelerando o carro.

Isso ele só faz em 3 ocasiões: ou ele ta irritado, ou ta chateado ou quer aparecer. E, a julgar pelos seus olhos vermelhos era a 2º opção. Pensei

O portão se abriu e logo Tom me encarou furioso

- O que houve Tom?!- gritei praticamente

- Bill: sai da frente. Agora;- ele disse agoniado

- Só saio daqui depois que me disser- bati o pé, não queria meu irmão nervoso na estrada. Ia acabar em tragédia.

- Bill... me deixa, por favor- ele pediu fraco

- Fale pra mim o que houve...- pedi suplicante

- Não vou falar sobre isso agora. Da licença- pediu novamente acelerando o carro

Quando Tom era educado demais, tinha algo realmente errado. Mas resolvi deixa-lo passar porque íamos acabar brigando.

- Bill- Jost disse aparecendo na cozinha- o que aconteceu com Tom? Tem um monte de papeis jogados no chão do escritório- ele parecia preocupado

- Primeiro: o que o Tom tava fazendo no escritório?- perguntei arqueando a sobrancelha- Segundo: que papeis?- Jost ia em direção ao escritório e eu o seguia

- Não sei. Quanto aos papeis, parecem que tem relação com o Brasil, não entendi direito- ele disse confuso quando entramos no aposento

- Por que acha que são do Brasil?- perguntei analisando a bagunça que havia ali

- Olhe esse símbolo- ele me mostrou um papel com um símbolo estranhamente familiar- Lembra que vimos ele no aeroporto quando chegamos ao Brasil?

- É claro que lembro- disse

Tentava entender algo do que estava escrito naqueles papeis, porem era inútil

--

As horas se passaram e nada de Tom aparecer. Embora fizesse ideia de onde ele estava, queria deixa-lo em paz.

Fernanda*

Cinco e-mails enviados e sem resposta.

Por que ele não responde? Talvez esteje no avião. Mas se ele fosse viajar teria me avisado como das outras vezes, não teria? Não, não depois da nossa discução. Conclui

Minha cabeça começara a latejar. Mas dormir agora seria impossivel

Larissa*

Depois que Fernanda conversou ao telefone, estava triste e abatida. Não sei nem com quem ela tinha falado e nem o motivo de ela estar triste. Dei-lhe um abraço, mas ela logo me soltou e saiu correndo pro quarto. Tentei entrar mas a porta estava trancada. Ótimo.

Fui atrás da mãe de Fernanda, pra ver se tinha alguma chave mestra ou uma chave extra. Quando cheguei ao pé da escada, uma das primas de Fernanda me abordou, a mesma que foi falar com ela antes.

- Larissa!- ela disse super animada, como se fossemos grandes amigas. Acho que eu sei como a Feh se sente agora.

- Oi- disse sem animo

- Cade a Fernanda?- ela perguntou olhando por cima dos meus ombros

Que maravilha. O que eu respondo?

- Ela foi deitar, estava com dor de cabeça- inventei, embora tivesse uma pequena ideia de que aquilo realmente tinha acontecido.

- Hmm. Que triste- ela fingiu pesar. E logo pegou meu braço e puxou- Então vamos, quero que conheça alguns ‘amigos’ meus- senti as aspas em sua voz e logo deduzi que fosse nada menos do que seus peguetes.

Ela me levou novamente pra fora, numa rodinha com vários jovens menores de idade que estavam bebendo cerveja entre outros alcoolicos. Ela me apresentou todos os meninos, e um deles ficou me paquerando. Argh! Eu mereço

- Felipa, - acho que é esse o nome dela- você viu a mãe da Fernanda?- perguntei

- Deve estar lá dentro, com a minha mãe- ela respondeu sem entender

- Ok- disse e lhe dei as costas

Entrei, e procurei pela mãe da menina e logo achei. Ela conseguiu pra mim a chave e perguntou pra que eu a queria.

- Fernanda foi se deitar e me trancou pro lado de fora- inventei e sorri sem graça

- O que ela tem?- Dona leticia se preocupou

- Nada demais, apenas enxaqueca- sustentei minha mentira

- Ela já tomou remédio?- ela perguntou

- Provavelmente- respondi vagamente

Ela procurou nos armários da cozinha e logo apareceu com um vidrinho de remédio

- Entregue a ela e peça pra ela tomar 2 comprimidos que logo passa- ela disse me entregando o vidro

- Eu digo sim.- sorri e subi pro quarto

Assim que abri a porta, o quarto estava escuro. Fernanda deitada em posição fetal e chorando. Fechei a porta atrás de mim, e caminhei em silencio em sua direção sentando-me ao seu lado na cama. Ela se agarrou em mim e chorou mais ainda.

- O que houve minha linda?- perguntei baixinho

- Eu só faço coisa errada- ela disse depois de um tempo em meio as lagrimas com a voz rouca

- Explique- pedi calma

- Lembra que eu disse que estava fazendo ciúmes para Tom?- ela perguntou controlando o choro

- Sim, lembro

- Então, a brincadeira funcionou até demais. Ele me ligou e estava muito irritado. Acho que ele não quer mais me ver na vida dele- voltando aos prantos

- Fernanda, desculpa, mas você deveria saber que ele é ciumento, não deveria ter provocado tanto- disse-lhe a verdade

- Eu sei. Eu sempre faço as coisas erradas- ela repetiu

- Não fique assim, vocês dois estão de cabeça quente por causa da distancia. Relaxe.- tentei acalma-lá

- Ele não atende ao telefone, não retorna minha ligações e nem meus e-mails- ela disse

- Faça o que eu digo: relaxe- eu disse me levantando e pegando discretamente o telefone no criado mudo

Sai do quarto com o meu ‘furto’ e fui em direção ao banheiro. Só tinha um problema: ele fala inglês?

Salvei o celular dele no meu, e sai de lá em busca de um computador. Achei um na sala de jogos e fiz uma pesquisa rápida sobre Tokio Hotel e principalmente Tom Kaulitz. Ele sabia sim falar inglês, tinha mudado recentemente para Los Angeles com seu irmão gêmeo Bill Kaulitz. Tem 21 anos, toca guitarra, baixo, bateria, canta, cria as melodias e ainda cuida do dinheiro da banda. Simplificando: a banda não existe sem ele. Vi umas fotos dele antes, quando mais novo. Era uma graça, não que agora esteja feio, porem ele não faz meu estilo. Era também conhecido com ‘Sex Got’ ou ‘Deus do Sexo’ e era o mais pegador da banda.

Depois de saber as ‘características básicas dele, fui saber mais sobre o resto da banda.

Gustav Schäfer, baterista. É o mais calmo dos garotos: usa óculos e é o segundo mais velho. Ele é fofo, da vontade de apertar suas bochechas.

 Georg Listing: o mais velho da banda. Toca baixo e tem uma namorada. Ele sofre sempre com as brincadeiras de Tom. Tem um cabelo castanho e alisado com chapinha e olhos verdes.

Bill Kaulitz, vocalista. É irmão gêmeo de Tom e tem uma beleza peculiar. Ao contrario dos outros meninos, Bill usa muita maquiagem e saltos altos, além de calças super justas. Sinceramente, parecia um gay, e era o que muitos afirmaram. Seus penteados era o que mais chamavam a tenção, desde uma juba de leão até um moicano de 30 centimetros.

Acho que agora eu já sei o básico. Apaguei o histórico da internet (quando o computador não é meu sempre faço isso) e voltei pro banheiro e tentei ligar pro telefone de Tom, mas caiu na caixa postal. Por sorte, ainda estava com o celular e procurei pelos outros nomes que achei na pesquisa. Bill.

Ao terceiro toque ele atendeu

- Alo?- ele disse com uma voz apreensiva

- Oi- disse gaguejando, sua voz era bonita e o meu inglês pessimo

- Quem fala?- ele disse receoso

- Larissa...- respondi de imediato- Bill Kaulitz né?- perguntei só pra confirmar

- Sim. O que deseja?- ele perguntou

- Olha, é o seguinte: sou amiga da Fernanda. E PRECISO falar com o Tom. Nesse momento- expliquei

- Amiga da Fernanda...- ele disse pensativo- Pois então somos dois, ele saiu que nem um louco aqui de casa. Tentei para-lo pra ele me eele me explicar o que houve mas foi inútil...

- Merda!- exclamei

- O que houve? Você sabe?- ele perguntou curioso

- Fernanda provocou ele com ciúmes- resumi a missa pra ele- E pelo que sei, ele praticamente terminou com ela: não atende telefone, não responde aos e-mails nem nada.

- Ah meu deus!- ele disse realmente preocupado

- O que foi?- perguntei me preocupando também

- Como o que foi?! Você não conhece o Tom?- ele perguntou

- Desculpe, mas até umas semanas atrás nem sabia da existência de vocês- expliquei

- Ah, desculpe- ele disse arrependido- É assim: o Tom é muito explosivo e EXTREMAMENTE ciumento. Isso não vai dar certo- ele disse rápido e a ultima frase estava mais pra uma lamentação

- To vendo...- completei

- O que vamos fazer agora?-ele perguntou, mas parecia mesmo que estava pensando alto

- Olha, ambos estão de cabeça quente, não só Tom por causa do ciúmes mas a Fernanda também porque eu venho acompanhando sua vida a algum tempo. Então sugeri pra ela pra deixarem os dois espairecerem primeiro e depois eles conversam. O que acha?- sugeri

- Por mim tudo bem. Agora só me resta achar o louco e cuidar pra que ele continue vivo.- ele disse- Prazer em te conhecer Larissa

- Digo o mesmo Bill- sorri- Ah! E me desculpe pelo meu péssimo inglês, faz anos que não pratico- falei sem graça

- Que isso, ele esta bom, ainda

- Obrigada. Agora por favor, mantenha Tom vivo. Senão Fernanda vai se matar ou morrer de tanto remorço- avisei

- Ok, faça o mesmo por ai

- Ok, beijos. Tchau- me despedi

- Tchau- ele disse e desligamos

Agora, mãos a obra. Você tem uma vida pra manter intacta e uma amiga pra tirar da fossa. Tentei me animar. Boa sorte pra mim mesma. Pensei por fim


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Notas finais do capítulo

Reviews???
@AllmyloveAlien



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