Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 2
Capítulo 2- Pedido Aceito


Notas iniciais do capítulo

wiwiwiwiwi
consegui, mais um
desfrutem dele



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Fernanda*

Vi aquele carro se distanciar;

Isso deve ter sido sonho.

Fui de encontro a minha mãe.

– Demorou hein?- disse ela, me censurando assim que me aproximei.

– Tá tudo bem, tinha muita gente no banheiro- menti, a última coisa que tinha era muita gente no banheiro, mas ela não sabe e nem desconfia.

Ela só virou a cara.

Me sentei e fiquei observando aquele tédio de aeroporto. Aquilo foi real? Não acredito que conhece Bill e Tom Kaulitz pessoalmente, não acredito! Era simplesmente surreal pra mim, a meia hora atrás, imaginar que teria encontrado com eles. Até mesmo a hipótese de acontecer parecia impossível. Bom, se foi verdade, eles devem ligar ago...

Meu devaneio foi interrompido pelo toque do celular da minha mãe. E entre todas as reações possíveis que eu poderia ter, virei uma pedra de tamanho nervosismo.

– Alô?- ela atendeu.

– Senhora Valentim?– ouço uma voz em alemão.

– Ja – respondeu.

Ela ficou em silencio enquanto ouvia o que alguém, provavelmente um dos Kaulitz, dizia. Apenas ouvi um chiado, e minha mãe só concordava.

O que será que ele estava dizendo? O que eles estavam contando pra ela? Será que eles tinham inventado alguma desculpa? Devíamos ter combinado isso melhor. Eu poderia ter ajudado com alguns argumentos para convencê-la. Meu deus, santa curiosidade!

– Sim, ela pode ir- disse ela, entre caras e bocas. Provavelmente estranhando muito a história que tinha sido contada.

Arregalei os olhos. Ela deixou! Não acredito! Agora sim eu estava dura que nem uma pedra. Como é possível?!

Ela desligou e disse logo em seguida:

– Minha filha. Agora eu sei por que você demorou. Não acredito nisso, você conheceu famosos internacionais?! Que maravilha! - parecia encantada e espantada que a filha dela fosse capaz desse tipo de coisa.

– Eu sei. Mas você vai me deixar ficar? - "Diz que sim! Diz que sim" minha cabeça repetia como um mantra, mas não podia falar assim com ela no meio de uma negociação. Ela tinha que ver que eu era madura e capaz de ficar sozinha.

– Claro, nunca que iria rejeitar um pedido de alguém conhecido, podia pegar mal. - ela explicou, tentando mostrar desdém. Como se isso acontecesse muito na nossa família e nós precisássemos nos preocupar com o que pega bem ou mal.

Agora eu já sei como convencer ela! Como eu sou má!

–Mãe, não acredito! A senhora vai deixar eu ficar aqui?! Com as pessoas que eu mais admiro no mundo?! - perguntei, não custava confirmar.

– Sim - ela afirmou, com uma tentativa de sorriso - mas dava de ver o conflito interno que ela estava.

Eu pulei, serio, pulei.

– Mãe, eu te amo!- disse abraçando-a. Embora fosse questionável que ela entregasse a filha dela pra um desconhecido só porque ela recebeu uma ligação de um suposto famoso. Ela tinha perguntado absolutamente tudo, mas ainda assim né.

– Tudo bem, eu também te amo. Mas agora você tem que ir, eles devem estar te esperando! - me incentivou. Acho que minha mãe estava nas drogas naquele dia, ou ao menos, ingeriu muita cafeína.

– Ok! - dei mais um beijo estalado em sua bochecha, peguei minhas coisas e saí apressada.

Na entrada do aeroporto um carro preto imenso me esperava. Assim que me viu, Bill abaixou o vidro e indentifiquei os meninos. Entrei e Bill veio me abraçar - de novo.

–Eu disse que daria certo. Eu avisei! - ele comemorou.

–Eu ainda tô besta! Não acredito que ela deixou! - minha cabeça estava em parafuso com essa frase.

Abracei Tom. E antes que vocês me questionem: o carro era grande o suficiente para abraços.

– Agora temos uma semana de pura diversão!- disse Tom, animado e com aquele sorriso lindo e sexy que ele tem.

–É isso. A começar por hoje! Vamos para um parque! - Bill começou a fazer planos.

Ainda feliz, eu disse:

– Ah tá! Você jura que vai conseguir ir a um parque? Bill acorda. Vocês têm noção do tanto de Aliens existentes nesse país?!- eu disse isso quase gritando. Não me pergunte porquê.

Eles me olharam com os olhos arregalados, quase assustados.

– Tá, desculpa- eu disse me redimindo- Gente, é a primeira vez de vocês aqui, você sabe o quanto eu e tantas outras meninas esperamos por isso? Vocês têm noção de quantas meninas se descabelaram para ir ao show amanhã? Você sabe quantas estarão aos prantos por que não vão poder ir? É, vocês não sabem. Vocês nem fazem ideia! Eu seria uma delas se não tivesse encontrado com vocês no aeroporto. - expliquei.

Eles ficaram sem palavras. Disse tudo o que eu precisava dizer e sentia muito por jogar isso assim, mas era verdade.

– Tudo bem - falou Tom por final, quebrando o silêncio - O que a gente vai fazer?

– Pensando bem... - eu disse colocando minha mente para funcionar- Bill, você pode conseguir umas roupas mais normais, tipo umas calças menos coladas? - eu disse olhando para ele- E não tão folgadas? - disse olhando para o Tom- Para tipo...agora?

– Acho que sim- ele pegou o celular e começou a falar ao telefone, ignorei completamente o que ele falava e tentava pensar no que poderíamos fazer.

– O que você pretende?- Tom me perguntou com uma cara assustada

– Aguarde e verá!- eu disse fazendo uma cara de louca e senti que ele se encolheu no seu lado do carro, me fazendo rir. Ele olhou para mim com uma cara ainda mais confusa.

– Bom- falou Bill- consegui as roupas.

– Que bom, chegando no hotel... - comecei a explicar o que eu tinha programado mas fui interrompida.

– Por falar em hotel, nós ainda não chegamos?- perguntou Bill, curioso.

– Paramos num congestionamento- eu disse.

– Aqui tem isso?- perguntou Tom sarcástico.

– Sim, aqui tem isso. São Paulo tem um dos piores tráfegos de carros do mundo. Tem dias aqui que faz ate 216 km de congestionamento. Aqui é terrível!- respondi a eles.

– Vivendo e aprendendo- disse Tom novamente ironizando.

Apenas sorri. Bill me olhava com uma cara que era como um neon piscando com a pergunta: "O quão nerd você é?"

– Eu sei que sou nerd! Não precisa me olhar assim! - disse dando um leve tapa em seu ombro.

– Ai! - reclamou rindo.

Cara! Não acredito toquei no Bill! EU-TOQUEI-NO-BILL-! Quantas garotas dariam tudo por isso.

Ele estava rindo. Como ele tem um sorriso lindo! Mal consigo acreditar no meu dia: até uma hora atrás eu estava entediada sentada no banco do aeroporto me lamentando por não poder ir ao show do Tokio Hotel. Acho que isso é um sonho, do qual eu não queria acordar. Bom, já que é um sonho e posso acordar a qualquer momento, vou aproveitar cada segundo.

Ficamos em silêncio, eu apenas olhava para aquelas perfeições na minha frente. Sim, eu sou meio exagerada na hora de descrever esses dois meninos. Só que você, leitor, precisa considerar que: a) eu sou fã da banda, b) eu tinha uma paixão secreta por um deles, c) eu tinha 17 anos, sou uma adolescente e é normal ser exagera, d) EU NÃO ACREDITO QUE ISSO ESTÁ ACONTECENDO.

Eu só conseguia pensar que eles eram lindos e educados, e ao contrario de muitos famosos por aí, eram gentis e gente boa. E nesse momento eu só conseguia pensar, será que tem alguém mais sortuda que eu?


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Notas finais do capítulo

bom gente, vocês ainda vão se surpreender com o rumo da fic, serio mesmomuitas surpresas estão por viraté o próximobeijos reviews?