Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 17
Capítulo 17- Praia, Palavras e Paixão


Notas iniciais do capítulo

genteeeeeee
estou de volta, quer dizer. Vou postar um capitulo agora ok?
enjoy



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- Vamos voltar agora?- sugeriu

- Vamos.- concordei- Mas antes...- me aproximei dele e o beijei, na verdade, o agarrei. Ele me acompanhou, seus lábios eram gentis mas rápidos. Nosso beijo ficou mais rápido, depois de alguns segundos estava ofegante. Tom, só largou de minha boca para beijar meu pescoço. Com isso, com esse beijo caímos na areia desencadeando uma crise de riso em nós dois.

- Nós vamos ficar muito lindo agora- eu disse em meio aos risos

- E quem liga? Pra mim, você é linda de qualquer jeito- ele disse com a voz seria, como se não fosse pra ficar corada com o que ele disse.

- Agora vamos, senão Bill vai dar um ataque pela nossa demora- Tom disse

- Tudo bem, mas você pode, por favor e sem ofensa, sair de cima de mim?- pedi

Ele riu, e tombou ao meu lado.

- Voce vai ficar cheio de areia!- exclamei, sentando-me ao seu lado

- E quem se importa?- ele virou seu olhar para mim

- Você vai mesmo seguir o acordo não é?- minha voz perguntou o obvio

- Voce não esperava que eu seguisse?- sua voz transmitiu confusão

- Não sei- respondi

Ele se calou, e eu também. Como aquilo- quando digo aquilo, quero dizer a gente ter se apaixonado tão forte assim, e em um minúsculo espaço de tempo, e estarmos juntos e felizes- era precipitado, e estranho.

- Tom,- minha voz transmitiu toda a insegurança que eu sentia- Voce não acha que estamos meio apressados?

- Como assim?- ele sentou-se ao meu lado

- Caramba, a gente mal se conhece- falei sem pensar

Ele avaliou o que eu disse

- Voce tem razão- sua voz foi praticamente um sussurro

- A gente mal se conhece. Eu ainda que sei tudo sobre você. Mas você...voce nem sabe o nome da minha mãe. E, tipo assim, isso é bem estranho. A gente se apaixonou por alguém que mal conhecemos...

- E, agora mudando de assunto um pouco- ele me interrompeu- Voce acha mais importante namorar ou ficar?- ele segurou a minha mão

- Onde você pretende...

- Responda.- ele mandou

- Namorar- respondi com medo do seu tom de voz

Ele me encarou. Ele estava estranho

- Agora, você pode, por favor, me dizer o que você queria com essa pergunta. Você esta me assustando com esse tom de voz e essa seriedade- eu falei fitando-o tentando entende-lo

- Me desculpe- ele chegou mais perto- Por favor me desculpe- sua mão começou a acariciar minha face

- Tom, não tem problema. Eu só me assustei pois você não me explicou o por que da pergunta, só isso- eu tentei acalma-lo

- Eu sou um idiota!- ele gritou de levantando e virando para o mar

- Tom, como assim? Não estou entendendo! Por favor me explique- minha voz já era agoniada

Ele ficou quieto

- Quando você resolver falar, estou com o Bill- disse sem pensar, já me levantando e batendo a poeira que estava em meu corpo.

De súbito, Tom me abraça.

- Me perdoe, por favor. Me perdoe. Eu sou um tolo, indelicado- ele pediu minha atenção. Sua mão segurava meu queixo, para que eu o olhasse nos olhos.- Eu te perguntei pois quero te conhecer, saber o que você acha. Só que eu sou um tolo, idiota e mal educado que não sabe como perguntar coisas para uma menina que eu amo. Eu não sei fazer isso, sou muito impulsivo- seus olhos transmitiam a dor que eu sentia em sua voz

- Tom, acalme-se. Tudo bem, vamos começar do começo. Esqueça que tivemos essa conversa, ok?

Ele respirou fundo, se acalmando.

- Isso, acalme-se. Não é o fim do mundo. Vamos fingir que ficamos e começamos a namorar agora, a gente não se conhece e vamos fazer isso juntos, ok? Assim, vamos ficar bem- sugeri não, intimei ele a fazer assim

Ele respirou mais calmo sua mão, já a tempo caiu de meu rosto, agora procurava a minha mão como ponto de apoio. Entrelacei minha mão com a dele

- Pronto, eu estou aqui. Meu amor por você é infinito, não é porque você foi rude comigo agora, que eu vou desistir de ti- minha voz foi praticamente um sussurro

- Eu te amo- ouvi ele sussurrar tão baixo, que só ouvi pois seus rosto estava a dez centímetros de mim

- Agora vamos. Já esta na hora, se não Bill vai dar um piti quando voltarmos.

Caminhamos em silencio. Tom, de minuto em minuto apertava minha mão com força

- Quantos cachorros você já teve durante toda a sua vida? –perguntei como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas na verdade era. Eu só estava querendo conhecer o meu namorado

Acho que ele percebeu o que eu estava fazendo, pois olhou para meu rosto e sorriu

- Sabe que nem eu sei direito?- ele disse, parecia estar sendo sincero- Eu tive cachorro a minha vida inteira.- e ele tirou os olhos de meu rosto e olhou para frente- E você, já teve algum cachorro?

- Já, mas ele morreu. Na verdade ela.

- Ela morreu de que?- ele perguntou realmente curioso

Meu coração ficou apertado ao lembrar da minha cachorrinha, mas eu não deveria ficar assim.

- Atropelada. Mas já faz mais de 10 anos, acho.

- Serio?- sua voz demonstrou surpresa

- Sim, as duas coisas. Depois disso nunca mais tive nenhum bichinho de estimação

- Por que?- ele perguntou me incentivando a falar

- Porque a gente se apega demais a eles, e quando eles morrem, e gente sofre demais. É como se a gente perdesse alguém da família

- Sei bem como é. Eu te entendo

Eu sorri para ele

Ele ainda apertou a minha mão com força e logo em seguida vimos Bill, Georg e Gustav correndo em nossa direção. Bill estava na frente e gritava feito mulher eu e Tom não agüentamos e começamos a rir dos gritos escandalosos do Bill.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaah! Não deixa ele chegar perto de mim! Não deixa!- ele gritava escandalosamente

- Não deixa quem fazer o que?- Tom e eu quase perguntamos ao mesmo tempo

Bill ainda corria perto da gente.

- Oh, oh, oh Georg e o Gustav querem tacar areia no meu lindo cabelinho!- ele respondeu se escondendo atrás da gente.

Georg e Bill começaram a correr a minha volta e a volta de Tom. Tom e eu riamos histericamente.

- Voce vai me derrubar!- gritei para o Bill. Dito isso, meio minuto depois eu, Tom, Bill, e Georg estávamos no chão rindo mais do que conseguíamos repirar.

- Eu avisei-consegui- Agora, da pra saírem de cima de mim? Ou vocês pretendem mesmo me matar?

- Fernanda, deixa a gente conseguir respirar primeiro- Gustav arfava

Ainda riamos, mas comecei a empurrar todo mundo, eu é quem não conseguia respirar mais.

Levantei com mais areia no corpo do que antes. Eu mereço esse povo mesmo. Ninguém consegui parar de rir.

- Que belo escândalo Bill- Georg falou ainda deitado na areia

- Nem me fala. Achei que era uma mulher sendo assaltada- adivinha quem foi o santo q saiu com essa? Tom Kaulitz.

- Tom!- o repreendi

- Deixa Fe. Ele sempre fala isso- Bill disse ainda ofegante de tanto rir

- Mas foi engraçado- Gustav falou

Todos concordamos

- Ei- Bill falou sentado na areia- Onde vocês estavam?- ele perguntou apontando pro Tom e pra mim

Eu encarei Tom

- Resolvendo COISAS- o próprio respondeu. Achei que ele ia ser mais sincero com todo mundo

- Ah ta- Georg  falou- Tenho medo de saber que COISAS são essas- ele falou rindo

Eu dei-lhe um pedala-robinho.

- Ai!

- Eu sou pura tá!- falei

Todos me olharam

- Pura maldade. –sussurrei tão baixo, que eu própria não ouvi.

Não sei se Tom viu o meu movimento de lábio, e entendeu o que eu disse. Mas se levantou e me deu um daqueles beijos desentupidores de pia que eu não consegui mais respirar.

Todos vibraram e comemoraram.

- Tom, assim você mata a menina. Vai deixa-la sem ar- Georg comentou. Tinha que ser o Georg.

Ele me soltou e eu cambaleei tonta

- Ela não esta bem, olha pra ela- Bill disse enquanto eu, com uma cara de besta débil mental, passava a mão em meu rosto e sentia Tom agarrar-me pela cintura.

Agora eles falavam qualquer coisa que não me interessava, penso. Pois não estava ligada em nada do que diziam

- O que vamos comer?- Bill perguntou de repente

- Não sei. Acho que um lanche, ou algo assim..

Bill bateu palminhas engraçadas (?).

- Aqui tem Mc?- ele perguntou entusiasmado

- Tem, Bill. Você quer comer lá?- perguntei com a voz entediada

- Claaaaaaaaaaaaaro, que quero!- ele cantarolou

- Entao vamos.

- Bora’-todos disseram juntos

Tom continuou agarrado a mim. Gustav e Georg continuavam querendo pegar Bill. E eu só ria de tudo aquilo e concluía que aquilo era surreal demais.


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Notas finais do capítulo

E ai? Mereço reviews?
gente, recomende a fic pra tooooooooooooooodo munndo ta?
é isso
bjs



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