Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 13
Capítulo 13- Good Enough


Notas iniciais do capítulo

foi mals povo, nao er postado antes, fiquei sem computador.
anyway, amei escrever ele, dei altos suspiros....
enjoy



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O carro seguia lento pela cidade ainda acordada. Eu queria falar alguma coisa pra ele, mas não conseguia. Os minutos que custaram a passar do local do show até o hotel pareciam longos demais, eternos demais. Eu me movia desconfortavelmente, naquele espaço já pequeno em que estávamos dentro do carro, para não tocá-lo demais, enquanto na verdade queria beijá-lo novamente.

Os minutos por fim acabaram, e logo avistei o carro dos meninos na nossa frente no hotel.

- Ei Bill!- eu gritei fora do carro- Nem quis me esperar né?- brinquei

- Desculpe, Gustav estava se queixando da sua roupa e viemos na frente.- ele se explicou

- Tudo bem- eu disse. Tom saiu do carro com um sorriso besta no rosto, mas ainda assim, estava serio (?). Logo o perdi de vista

Acho que... vou ficar um pouco perva agora

- Bill, vocês podem esperar um pouco? Queria trocar de roupa- perguntei

- Claro, vai lá, a gente te espera- ele disse

- Obrigada- gritei já longe

Subi o elevador, entrei no meu quarto. Vou colocar uma tomara que caia preta,  um short jeans azul escuro, uma sandália preta que prende na perna, um brinco simples, um anel de coração preto, um colar preto e um prata, e a sombra eu retoquei. Coloquei a roupa, e na hora que ia descer, uma duvida voltou a minha cabeça: o que Tom queria falar comigo? Ouço a voz dele em seu quarto, ele cantando uma musica. Vou perguntar isso agora.

Bati em sua porta. Ele veio atende rápido. Assim que viu quem era, me olhou dos pés a cabeça e aprovou com um movimento leve de cabeça.

- Preciso falar contigo- anunciei

- Tudo bem, também preciso.- ele abriu toda a porta e entrei

Ficamos alguns segundos em silencio, então, tomei coragem e perguntei:

- O que você tem para falar comigo, antes que você vá embora?- perguntei com uma voz firme e decidida a saber toda a verdade

Ele que até então estava com a cabeça baixa depois da minha entrada, ergueu ela por fim, encarou-me com os olhos angustiados e tristes

- Fale, por favor- pedi

- É meio complicado, não sou bom com palavras- ele disse com a voz fraca

- Não tem importância, vou tentar entender mesmo assim- incentivei

- Bem... é que... vou tentar te contar uma historia, pode ser?- ele perguntou

- Claro- eu disse e dei coloquei a minha pequena bolsa em cima da sua cama.

- Bom, vamos começar pelo lógico: eu sou o garoto pegador que todos conhecem, e que não quer ninguém a não ser por uma noite- sua fala era pausada e pensativa, mas clara- E você sabe por que sou assim, Fernanda?- ele perguntou

- Não- disse com a voz cheia de entendimento

- Pois é, acho que ninguém alem de Bill sabe. Eu sou assim, pois tenho medo de me apaixonar. Medo. Esse sentimento dói demais quando não correspondido. É triste amar quem não te ama.- suas palavras expressavam exatamente a dor que via em seus olhos

- Já me apaixonei uma vez. Sim, isso já aconteceu comigo. – ele continuou- E ela não gostava de mim, me chingava e me rejeitava demais, me dizia que eu não era bom o bastante para ela e eu sofri com isso. Quando aquilo passou, decidi que nunca mais amaria novamente e que, não teria mulher nenhuma seria boa o bastante para mim. E passei todos esses anos, conseguindo fazer muitas sofrerem com o que eu fazia, e eu sofria também. Mas ninguém nunca soube, só Bill.

- Mas?- perguntei tentando entender onde ele queria chegar

- Mas, eu nunca gostei por completo disso. Nunca quis namorar serio com alguém que tenha conhecido depois dessa menina, eu não conseguia. Agora, pra você entender melhor, vou colocar assim: eu não acredito em amor, paixão, ou qualquer coisa parecida com isso, a primeira vista. Não acredito.

- Sim, e eu também não- tentei mentir pra mim mesma

Ele aparentemente me ignorou

- E, Bill sempre me dizia: “ você gosta daquela que é boa demais para você. É sempre dessa que você mais vai gostar” . E, aquilo, hoje, faz sentido.

Eu estava confusa, bem confusa. O que ele estava dizendo?

Nós dois estávamos em pé, afastados um do outro.

- Até ontem, na verdade, até ontem a noite, nunca quis ou pensei em ficar com qualquer garota brasileira, te juro.- ele disse e deu um passo em minha direção- Bill sentiu logo o que estava acontecendo, e eu tentei dizer que não mas, como eu penso, se você luta contra alguma coisa, essa coisa só se torna mais evidente. – ele deu mais um passo em minha direção. Agora a dor em seus olhos parecia querer acabar.

- Como eu disse, Bill sempre me dizia que eu sempre ia querer ficar com aquela que fosse boa demais pra mim, aquela a qual eu não teria coragem de ficar, por que saberia que ele era boa demais pra mim. E, isso aconteceu de novo.- ele deu mais um passo em minha direção, agora tudo o que ele disse estava clareando em minha mente

- Posso falar uma coisa?- pedi

- Claro

- Tom Kaulitz, sei exatamente como é amar outra pessoa e essa pessoa não te amar. Sei como é ser chutado, e esnobado por aquele a quem se ama. E eu também nunca acreditei em amor a primeira vista, ate ontem.

Quando disse isso, a esperança brincou no canto do seus olhos, que me encaravam profundamente. – Tom, eu também tentei lutar contra todos os meus sentimentos, ate hoje a tarde. Tentei ignorar, fiz de tudo para acreditar que estava enganada, que os meus sentimentos não podiam ter me traído. Mas, hoje a tarde...

- Foi hoje a tarde, quando fui em seu quarto te acordar a mando do Bill, que percebi que não ia conseguir ficar longe de você. Que eu, contra as minhas forças, tinha me apaixonado por você. Hoje a tarde, tive vontade real de te beijar, mas não tive coragem por que você é boa demais para mim. Você é mais do que eu, você é quem me fez apaixonar depois de anos lutando contra isso.

- Foi hoje a tarde- eu disse dessa vez- Que eu desisti de lutar pelo amor que sentia por você. Foi hoje a tarde, que eu puxei a alavanca para o que se pode dizer, que era impossível de eu sentir  por uma pessoa novamente- ele deu um passo em minha direção, agora nossos corpos estavam a vinte centímetros de distancia- Foi hoje a tarde, que eu finalmente assumi: Tom Kaulitz eu te amo! –eu contei a ele, e assim lagrimas caíram de meus olhos

- Hoje a tarde, tive vontade de gritar pra quem quisesse ouvir, que eu te amava, mas que não conseguia ficar contigo, por que você é boa demais para mim. Por isso, não podemos...- eu já sabia o que ele ia dizer

Encurtei o espaço entre a gente, colei meu corpo no dele e sussurrei em seu ouvido:

- Eu te amo! Não importa se você me ache boa demais ou não para você, realmente não importa. Se for necessária, eu me rebaixo ao nível em que encontra teu coração para alcançá-lo e pega-lo só para mim. Tom Kaulitz, eu te amo, e nem o mundo nem ninguém vai mudar isso. Eu te amo com todas as minhas forças. Eu te amo.

Ele suspirou, como que se controlando para não me beijar. As lagrima que corriam por meu rosto, agora corriam pelo dele também. Nossas respirações estavam rápidas e profundas.

- Fernanda, você é boa demais para mim, eu posso te decepcionar, te machucar-ele dizia baixo, como que não querendo que eu ouvisse

- Você vai me machucar mais, me deixando aqui, sabendo que você me ama e que não quer ficar comigo, e sim com qualquer outra por ai. Ai sim você realmente vai me machucar.

- Fernanda, eu te amo. Não sei como consegui essa proeza de me apaixonar tão rápido assim. Não sei como posso conseguir imaginar um mundo sem ti agora. Você mudou meu mundo, em menos de 24 horas. Você o transformou em um mundo de confusão, medo, e agora... Felicidade e alegria incontrolável. Eu te amo, e nada pode mudar isso.

Nós chorávamos tanto. Eu estava com a cabeça apoiada em seu ombro,  e ele agarrando minha cintura e beijando o alto da minha cabeça. Aos poucos, ele afastou minha cabeça, de seu ombro. Parei e olhei em seus olhos, e ele nos meus: agora aquela esperança que antes tinha brincado no canto dos seus olhos, agora se transformou em alegria. Ele aproximou seu rosto ainda mais do meu, minha respiração já super acelerada estava quase falhando.

Ele se aproximou mais um pouco, dessa vez querendo fazer o que já tentara duas vezes e não tivera coragem ou tivera medo. Sua boca estava a pouco centímetros da minha, e ele queria chegar mais perto de mim, mas como antes, no Via Funchal, parecia que eu era uma porcelana que se quebra facilmente.

- Eu posso te beijar?- ele pediu, com a voz um pouco mais baixa que um sussurro

A resposta foi um sorriso, ao qual ele interpretou corretamente.

Em questão de segundos, Tom me beijava avidamente. Preenchia a minha boca e as minhas necessidades por completo. Retribui seu beijo com intensidade. Ele e eu ficamos sem ar, mas seus beijos eram muito mais intensos a cada respiração. Tom estava me beijando de um jeito diferente do que aquele primeiro beijo que me dera no aeroporto, era melhor, mais gostoso. Ele me puxou para a cama, e me deitou lá. Continuamos nos beijando, mas ele não tentou nada parecido com o que imaginei que ele fosse fazer, tipo, tentar arrancar a minha saia ou coisa assim. Eu também não tentei.

Estávamos nos beijando ( Lê-se Agarrando) a um tempão. Até que ouvimos a voz de Bill a porta:

- Tom? Voce esta ai?- ele perguntava preucupado

Tom parou de me beijar, e fez sinal de silencio com a boca. Eu tive vontade de rir, mas ele me calou com mais um beijo e sussurrou:

- Se voce fizer um ruído, vão saber que estamos aqui dentro. E voce esta preparada para isso?- ele fez a pergunta serio

- Duvido que todos já não suspeitem disso- sussurrei em seu ouvido- Desde você não querer largar minha Mao no elevador, você não querendo que as pessoas saibam de mim sendo indo ao show, sendo na imprensa.

- Então... - ele falou com a voz diminuindo de tom- Bill, espera só um pouco- gritou

- Então você esta vivo?- ele perguntou sarcástico.

Tom não respondeu, me deu um beijo e saiu de cima de mim.

- Da um ajeitada no seu cabelo, parece que fizemos algo mais do que fizemos- ele disse caminhando em direção a porta

- Fala Bill- ele disse sem abrir toda a porta

- Você esta demorando para descer.

Os dois ficaram conversando, ou discutindo na porta. Eu fui ao banheiro para ver meu estado. Meu cabelo estava mesmo bagunçado, e a minha maquiagem um tanto borrada. Peguei a minha bolsinha e tirei de La um lápis de olho, e arrumei a minha maquiagem. Penteei o cabelo com as mãos, e fui em direção a porta.

- Tom, estou pronta- anunciei de propósito para Bill ouvir

Bill não esperou dois segundos, empurrou a porta com tudo para ter certeza de que era mesmo eu. Eu corri para o lado de Tom que me abraçou pela cintura e exibiu um sorriso tímido nos lábios e nos olhos

-  EU NÃO ACREDITO! VOCES SE ENTENDERAM!- ele praticamente gritou

Nem eu nem Tom respondemos. Apenas nos encaramos, e Bill saltitava de alegria. Olhar para ele, me fazia querer beijá-lo.

- Que isso não saia daqui- eu pedi para Bill- Todos já vão descobrir hoje mesmo.- eu disse tendo um plano

Tom olhou pra mim, Bill olhou pro Tom. E eu os ignorei.

- Agora vamos- Tom falou

- Bom, tecnicamente vocês nem vão precisar fingir nada né?- Bill comentou- Para os outros você e ela já estão namorando.

Nem tínhamos nos tocado disso, mas agora que Bill falou pensei que aquilo poderia ser bom.

Nós entramos no elevador e Tom não desgrudava de mim.

- Ah, só pra avisar!- Bill falou- As fãs já voltaram, então, por mais que vocês tenham se ajeitado e tudo mais. Não vai ser bom se elas virem o rosto da Fernanda

- Tudo bem, então o carro esta lá atrás- Tom confirmou

- Sim- Bill respondeu como se fosse uma pergunta

Logo que saímos do elevador, Tom agarrou minha mão com força. Acho que ele queria dizer para mim nunca sair de perto dele. Novamente, enterrei minha cara em seu peito, para que não vissem meu rosto. Tom, por sua vez, agarrou minha cintura e beijou novamente o alto da minha testa. Passamos rapidamente pelo saguão, a essa hora, tinha pouca gente lá fora assim como poucos fotógrafos. Assim que entramos no carro falei pra Bill

- Se você quiser, hoje você consegue fechar a boate só pra gente.

- Serio?- ele perguntou encabulado

- Sim. Hoje é terça-feira, não tem muito movimento. E se achar mais seguro, você escolhe algumas pessoas pra ficar e fecha a boate só pra gente.

- Então pode ter certeza que a gente vai fazer isso- Foi Tom quem disse, ele ainda não havia soltado de mim.

- Tudo bem, então liga pra Jost e pede pra ele uma quantia em dinheiro, e que um segurança va falar com o gerente da casa noturna antes da gente chegar.- eu disse e de imediato Bill pegou o celular. Trocou duas palavras com Jost e me entregou o telefone- Expliquei para ele

Peguei o telefone e expliquei o que deveria ser feito e o valor médio que deveria ser cobrado. Ainda sugeri que ele não esvaziasse a boate por completo. E então eu desliguei e entreguei o aparelho pro Bill.

Tom estava literalmente agarrado a mim. Eu nem me importei, mas senti Bill meio sem graça.

- Tom- chamei- Você vai matar o Bill de vergonha- eu disse

- Porque?- ele perguntou inocente

- Olha como você esta agarrado em mim

Ele olhou e depois se ajeitou: tirou os braços do meu corpo e só colocou a Mao nas minhas costas

- Bem melhor- Bill disse em aprovação

- Chato- Tom resmungou brincalhão

- E vocês dois parem. Ou querem que eu suma da vida de vocês para sempre?- ameacei

Tom se encolheu ao meu lado, e o senti ficar tenso. Bill, acho que percebeu que eu estava brincando

- Tom, querido. Estou só brincando- eu disse e ele relaxou.

Passados alguns minutos, chegamos a esquina da boate

Descemos e logo encontramos com Georg e Gustav próximo da entrada.

- Até que enfim!- Georg exclamou assim que nos viu.

A meu pedido, antes no carro. Tom havia me soltado por completo, mas não saiu do meu lado em momento algum.

- Desculpe- Tom pediu

- Eu é que atrasei eles- menti- Tinha que resolver umas coisas- agora não era totalmente mentira

- Vamos por aqui- eu disse- É uma entrada pela lateral. – puxei Tom pela mão e os outros nos seguiram.

- Ela é toda cheia de entradas secretas- ouvi Georg comentar com Gustav

Continuei até chegar a uma porta de ferro super pesada que Tom ajudou a empurrar. Jost não estava muito longe dali e disse que tinha feito o que eu pedi. A boate não tava cheia, entupida mas tinha gente o suficiente para uma boa festa.

- Você tem certeza de que não tem nenhum fotografo, ou fã desesperado aqui, ou qualquer outro que possa ser informante?- Tom perguntou preocupado

- Tenho sim Tom

- Ótimo

- Então, vamos cair na festa!- Georg gritou

- Vamos galera!- e foram em direção ao bar pra pegar bebidas.


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Notas finais do capítulo

e ai? gostaram????
well, essa é a roupa que a Fe colocou
http://www.polyvore.com/f%C3%AA_festa/set?id=27400380
espero que tenham amad tanto quanto eu amei
mereço reviews?
bjs



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