Verdades Alternativas. escrita por 04364422-8


Capítulo 4
O Parto.




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EA: ... Não! Eu tentei aquele creme, mas pareceu uma erupção na minha barriga... Então parei de usar.

SS: Ai... Oh deus.

EA: Sara... Tudo bem?

SS: Minha bolsa estourou. Meu deus.

EA: Respira fundo. Eu to indo pra aí... Enquanto isso. Tenta caminhar... Ajuda a acalmar e acelerar o parto.

SS: Obrigada. 

Esther levou Sara até o hospital. O médico pediu pra ela andar pras contrações não doerem tanto.

EA: Tem certeza que não quer ligar pra ele?

SS: Tenho! 

Sara preencheu a papelada dizendo que estava sozinha.

Mas Esther pediu pra assistir.

Sara queria dizer ‘não’ mas a dor era muito forte...

Ela precisava de alguém pra segurar sua mão. No começo da gravidez, ela jurava que esse alguém seria Grissom.

No fundo no fundo, ela queria ele ali, do seu lado.

Duas Horas e Meia Depois. 

Sara estava toda suada e completamente dilatada.

O médico e as enfermeiras ficavam falando “Puxa com mais força!” 

Ela tentava, mas parecia que quanto mais fazia força, mais fraca ficava.

Não conseguia mais ouvir nada, pensou rapidamente em quando Grissom e ela fizeram compras de sapatinhos umas semanas antes do acontecimento. 

Era uma imagem tão doce e encantadora e tão inapropriada pro momento que Sara sabia que estava prestes a desmaiar.

até que a enfermeira disse que a cabeça estava aparecendo. 

Isso lhe deu as forças necessárias pra acordar daquele transe, dando uma última empurrada.

Ela deitou suada, enquanto Esther enxugava o suor do seu rosto.

Sara relaxou o corpo. Dando graças a Deus que aquilo tinha terminado.

Foi quando a enfermeira colocou o bebê em seus braços.

Ele estava chorando. Todo sujo e revoltado.

Sara colocou em seu peito, perto do coração.

Ela podia jurar que depois de uns segundos, Os dois corações começaram a bater na mesma batida.

Esther estava chorando. Ver um lindo bebê nascendo fez com que ela se sentisse culpada pelas tantas vezes que sentiu raiva da filha que esperava.

Agora ela via claramente, ela não sentia raiva do bebê. 

Sentia raiva dela. Porque sabia que nunca ia poder dar uma vida decente pra ela.

Esther ficou olhando os longos dedos de Sara contar infinitivamente os também longos, mas ainda bem pequenos dedos do filho.

Uma enfermeira quase que teve que lutar com Sara pra poder limpar ele.

EA: Calma. Daqui a pouco ela devolve.

Alguns minutos depois.

EA: Qual vai ser o nome?

SS: Eu não sei. Ele tem cara de... cara... de...

EA: Cara de que?

SS: Gilbert. Ele tem cara... de Gilbert

EA: Você vai...

SS: Não! De jeito nenhum. Que tal Leonard?

EA: Claro, se quer que seu filho seja motivo de piadas no Ensino Médio, é com você.

SS: Porque piada?

EA: Tem “Nerd” no meio do nome, Sara!

SS: Ok... Ah... Carlos?

EA: Latino... Nome de namorador bonitão. Gostei.

SS: Esquece! 

SS: Esquece!

EA: Que preconceito!

SS: Não pela parte do ‘latino’. Pela parte do ‘namorador’.

EA: Ah... Que tal um simples... Como sei lá Ted?

SS: Jesse?

EA: Esse é fofo.

Ele começou a se mexer.

SS: Ele concorda, olha!

SS: Hm... Jesse. Combina com ele.

EA: Bem vindo ao mundo... Jessie.

SS: Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas você aceita ser a madrinha?

EA: Claro! Se você aceitar ser a madrinha dela.

Disse acariciando a barriga.


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