Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 26
Capítulo 26 - Clube de Duelos


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem pela demora.
Depois da mudança eu ainda tive que fazer as tarefas da escola e terminar de arrumar a casa.
Boa leitura.



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Capítulo 26 - Clube de Duelos

Colin Creevey tinha sido a vítima do basilisco dessa vez, a notícia se espalhou pela escola na manhã de domingo após o jogo. Não foi Snape que me chamou em sua sala dessa vez, Dumbledore me chamou em seu escritório. Snape, Minerva, Sprout e Flitwick estavam lá também.

- Katherine, precisamos saber tudo o que você sabe sobre a Câmara Secreta. - Snape pediu assim que eu me sentei.

- São apenas especulações, nada concreto ou com provas. - eu falei depois de encarar cada pessoa que estava dentro da sala.

- Mesmo assim. Nos diga quais são suas especulações. - Dumbledore pediu.

- Basilisco. Acredito que o que a Câmara Secreta esconde, possa ser um basilisco.

- Mas como? Não acha que já teríamos visto uma serpente gigante circulando pela escola? - Minerva perguntou.

- Acho que não. Eu escuto o sibilar da cobra dentro das paredes. É provável que ele esteja usando o encanamento da escola para se locomover.

- Como você acha que a Câmara foi aberta? - Dumbledore perguntou mais preocupado ainda.

- Não sei. Segundo a lenda, apenas descendentes, ou em outras palavras, herdeiros de Slytherin poderiam abrir a Câmara. Até onde eu sei, só restam duas pessoas com o sangue de Slytherin. Eu e meu pai. - eu falei séria.

- Acha que Voldemort...? - Dumbledore começou.

- Não acho nada. Mas vou deixar bem claro, mais uma vez. Não fui eu que abri a Câmara Secreta. - eu falei pausadamente.

- Katherine, não podemos deixar nossos alunos correndo tal perigo. Se seu pai estiver agindo através de um aluno, esse pode acabar morto. - Minerva falou nervosa.

- Sei disso. Já avaliei todas as possibilidades, Minerva. Não sei o que pensar em relação à isso. - eu falei. Era hora de contar para eles sobre a minha ligação com meu pai. - Tem uma coisa que eu não contei para vocês. - eu falei olhando para todos.

- Que seria? - Sprout perguntou.

- Eu tenho um tipo de ligação mental com meu pai. Posso falar com ele mesmo com distâncias enormes nos separando. Encontro ele em qualquer lugar do mundo. Por isso eu sei que muita coisa está estranha aqui. Eu sentiria meu pai dentro da escola. Encontrá-lo para mim não é difícil. Eu sei onde ele está agora, e posso garantir para todos vocês que ele não está em nenhum lugar de Hogwarts ou arredores. - eu falei.

- E onde ele está agora? - Flitwick perguntou em um misto de assustado e curioso.

- Sei o que vocês fariam com tal informação, por isso não vou falar. Ele pode ser o bruxo da trevas mais temido do milênio ou sei lá, mas ele ainda é meu pai. Não vou entregá-lo em uma bandeja de prata para o Ministério e dizer: "Podem matá-lo, eu não me importo.". Não! Mesmo ele tendo feito todas as atrocidades que fez, eu não vou entregá-lo porque sei qual seria o destino dele. O beijo do dementador ou até um Avada na cabeça dele. - eu falei tudo de uma vez.

- Você tem esse direito querida. Mas acha que está fazendo o certo? - Minerva perguntou.

- Posso não estar fazendo o certo Minerva. Mas eu não vou ser culpada pela morte dele. Se ele morrer, não vai ser porque eu informei o paradeiro dele. - eu falei a encarando.

- Nos informe se souber de outra coisa sobre a Câmara, Katherine. E sobre seu pai, faça como você achar melhor, mas não se arrependa depois das consequências. - Dumbledore falou me dispensando.

Era frustrante como os alunos me olhavam nos corredores de forma assustada ou como se eu fosse uma criminosa.

Descobri que Harry, Rony e Hermione tinham ouvido a mesma história, a mesma explicação sobre a Câmara Secreta através do Binns, o fantasma professor de História da Magia. E também, que eles desconfiavam que era o Draco o responsável pelos ataques. Em uma das minhas visitas ao banheiro da Murta-que-geme, encontrei os três escondidos em um dos boxes. Não falei nada, mas escutei perfeitamente o que eles faziam. Eles estavam preparando a Poção Polissuco para se passarem por alunos da Sonserina para tentarem arrancar alguma coisa do Draco. Inútil. Draco não sabia de nada, e nem de longe tinha algo a ver com os ataques.

Dois dias depois de ter descoberto sobre a Poção Polissuco, encontrei os três na biblioteca. Me aproximei deles sem fazer barulho.

- Eu sei o que vocês estão aprontando no banheiro da Murta. - eu falei baixo ao chegar ao lado deles.

- O quê? Não estamos fazendo nada. - Hermione tentou mentir, mas a primeira expressão de medo e culpa que os três fizeram os entregou no mesmo momento.

- Não mesmo? E quanto a Poção Polissuco?

- Katherine, não vai nos entregar vai? - Harry perguntou.

- Não, não vou. Mas acreditem, não vai dar certo. - eu falei me sentando ao lado de Harry.

- Por que não? - Rony perguntou.

- Draco não sabe de nada. Não vai ajudar vocês. - eu falei puxando o livro que Harry estava usando para ler.

- Mas o Dobby... - Harry começou a falar mas parou no mesmo momento ao se lembrar que o elfo era da família Malfoy.

- Dobby te falou que a Câmara já foi aberta há anos atrás, estou certa? - eu perguntei com indiferença.

- Sim. Mas como você sabe?

- Sei de mais coisas do que vocês imaginam. - eu falei. - Tomem cuidado. Não se sabe quem pode encontrá-los da próxima vez... - eu falei me levantando e saindo da biblioteca.

Duas semanas depois, eles voltaram a me procurar.

- O que posso fazer para ajudá-los? - eu perguntei sem erguer os olhos do livro que estava usando para terminar uma redação que Snape tinha pedido.

- Precisamos de dois ingredientes para a Poção Polissuco que só podemos conseguir no estoque pessoal do Snape. - Harry foi direto e falou baixo.

- E querem a minha ajuda para...?

- Vamos ser pegos se tentarmos roubar o estoque dele. - Hermione falou nervosa.

- E querem que eu vá roubar no lugar de vocês? - eu perguntei finalmente olhando para eles.

- Não. Só precisamos que você nos ajude a pensar como fazer isso. - Rony falou.

- Deixe-me adivinhar... Chifre de bicórnio e pele de ararambóia?

- Como você sabe? - os três perguntaram juntos.

- Estamos falando da Poção Polissuco. Vocês conseguiriam o resto dos ingredientes no armário da sala de Poções, mas não esses dois. - eu expliquei.

- Vai nos ajudar? - eles perguntaram.

- Posso tentar pegar com ele, sem falar o nome de vocês, mas vão ficar me devendo uma. - eu falei dando de ombros.

- Acha que ele iria entregar esses ingredientes para você sem perguntar nada? - Hermione perguntou alarmada.

- Não. Mas sei inventar ótimas desculpas. - eu falei.

- Acho melhor não. Só nos ajude a pensar em alguma coisa. - Harry falou preocupado.

- Tudo bem. Arrumem algum fogo de artifício e joguem em alguma poção que vai causar um estrago feio. Nessa época do ano... acho que é a Solução para Fazer Inchar faria o serviço. Mas tomem cuidado. Se ele desconfiar de mim, eu mesma mato vocês.

- Obrigado Katherine. - Harry falou pelos três e voltei a me concentrar no meu trabalho.

No meio da segunda semana de dezembro, soube que eles tinham conseguido com sucesso roubar os dois ingredientes do estoque do Snape.

Na semana seguinte, foi colocado no quadro de avisos do saguão de entrada um aviso dizendo que o Clube de Duelos seria reaberto devido às atuais circunstâncias. Depois que eu terminei de ler, fui até a sala de Snape.

- Quem foi o idiota que convenceu o Dumbledore de reabrir o Clube de Duelos? - eu perguntei assim que entrei na sala.

- Lockhart. Ele ainda desconfia de você e quer ensinar aos alunos como se defender. - ele respondeu entediado.

- Não vai me dizer que ele quer duelar comigo? - eu perguntei debochadamente.

- Não, mas eu me canditatei para ser o assistente dele.

- Está brincando! - eu falei me sentando na cadeira em frente a mesa dele.

- Não. Vamos ver o quanto ele sabe. - Snape sorriu perversamente.

- Quer que eu te ensine alguns truques baixos? - eu perguntei friamente da forma que ele nunca tinha ouvido.

- Ah, não... Já conheço alguns. - ele respondeu depois de olhar para mim surpreso.

- Surpreso? - eu perguntei.

- Muito. Por um segundo eu pensei que fosse outra pessoa sentada aqui.

- Vou esperar ansiosa por essa noite. Vamos ver do que o Lockhart é capaz. - eu falei depois de soltar uma gargalhada e saí da sala.

A escola inteira foi reunida meia hora depois do jantar no Salão Principal novamente. As cinco mesas tinham desaparecido e foram substituídas por um palco que dividia o Salão.

O trio grifinório se juntou a mim e as meninas que estavam comigo.

- Quem você acha que será o professor? - Hermione perguntou animada para mim.

- Não sei. - fingi não saber.

- Por mim pode ser qualquer um, não sendo o... - ele soltou um gemido ao ver Lockhart subindo no palco improvisado.

- Aproximem-se, aproximem-se! Todos estão me vendo? Todos estão me ouvindo? Excelente!

"O professor Dumbledore me deu permissão para recomeçar o Clube de Duelos devido às atuais circunstâncias, caso vocês tenham que se defender algum dia desses, como eu próprio já fiz em inúmeras ocasiões.

"Deixem-me apresentar meu assistente, o professor Snape. - Lockhart falou indicando o lado oposto do palco, por onde Snape subia naquele momento. - Ele me contou que sabe algumas coisas sobre duelos e aceitou me ajudar em uma pequena demonstração antes de começarmos. Mas não se preocupem! Terão seu professor de poções de volta mesmo que eu o derrotar.

- Não seria bom se os dois acabassem um com o outro? - Rony perguntou baixo para o Harry mas eu ainda consegui ouvir.

Eles fizeram os cumprimentos convencionais antes de se atacarem.

Snape foi o mais rápido.

- Expelliarmus! - ele exclamou. O jato vermelho saiu de sua varinha e acertou Lockhart em cheio fazendo ele colidir com a parede e escorregar para o chão.

- Ele está bem? - Hermione perguntou junto com as meninas da Sonserina ao meu lado.

- Quem se importa? - eu perguntei junto com Harry e Rony fazendo os dois olharem para mim surpresos.

Lockhart se levantou cambaleando e voltou a subir no palco.

- Como vocês viram, isso foi um Feitiço de Desarmamento, perdi minha varinha. - ele falou olhando para os lados. Snape ainda tinha uma expressão assassina no rosto.

- Professor Lockhart, isso foi uma demonstração convencional. Se nossos alunos encontrarem com um bruxo das trevas de verdade, acha que eles sobreviveriam tempo suficiente para fazer as reverências? - Snape perguntou sem se alterar.

- O que pretende professor Snape? - Lockhart perguntou olhando para o colega de serviço sem entender onde este queria chegar.

- O que acha de mostrarmos aos alunos como é um duelo sem aviso? - Snape perguntou sorrindo abertamente.

- Acho excelente idéia, mas não acho que eles irão passar por isso. - Lockhart respondeu visívelmente nervoso.

- Senhorita Riddle, poderia me ajudar nessa demonstração? - Snape me chamou ignorando o outro.

- Claro, professor. - eu respondi já andando até o palco.

Ele esticou a mão para me ajudar a subir.

- Professor Snape, acha prudente usar uma aluna do terceiro para tal demonstração? - Lockhart perguntou.

- Com certeza professor. Já vi essa garota em um duelo demonstrativo, e ela é extraordinária. - Snape respondeu.

- Tem certeza que consegue duelar com um professor, senhorita Riddle? - Lockhart perguntou para mim com uma nota de preocupação na voz.

- Sim. Vou adorar derrotá-lo. - eu falei com um sorriso assassino nos lábios.

- Como quiser. - ele falou descendo do palco.

Tirei a varinha de dentro do bolso e me postei em frente ao Snape com uns três metros entre nós.

Sem nenhum aviso ele me atacou.

- Expelliarmus!

- Protego! Rictusempra!

- Protego! Conjunctivitus!

- Confringo!

- Estupefaça! - os feitiços se colidiram e fizeram uma chuva de faíscas de várias cores serem produzidas.

- Diffindo! - desviei do feitiço por um triz.

- Incarcerous!

- Finite!

- Impedimenta!

- Petrificus Totalus!

- Protego!

- Taratallegra!

- Finite!

- Confringo! - ele desviou do feitiço girando ao redor do corpo.

- Expelliarmus! - finalmente minha varinha saiu voando da minha mão e eu ergui as mãos. Tínhamos andado na direção um do outro e ele colou a varinha dele na minha garganta.

- Excelente demonstração, professor Snape. Fiquei surpreso em como a senhorita é habilidosa com uma varinha. - Lockhart falou depois de alguns segundos em silêncio dentro do Salão.

- Obrigada professor. - eu falei procurando minha varinha.

Com um aceno, Snape fez minha varinha vir na minha direção, a peguei por puro reflexo.

- Bem, depois dessa excelente demonstração, o que vocês acham de praticar um pouco? - Lockhart perguntou e depois que todos assentirem com entusiasmo, ele e Snape desceram do palco e andaram entre os alunos os separando em duplas.

Eu fiquei com a Alexia que sorriu para mim.

- Bela demonstração. - ela falou rindo para mim.

Dei de ombros, logo algumas varinhas cruzavam o ar.

Só Harry e Draco que não. Os dois duelavam com a mesma empolgação que eu tinha duelado com o Snape.

- Parem! Parem! - Lockhart gritou quando o Tarantallegra atingiu o Harry, mas foi Snape que assumiu o controle.

- Finite Incantatem! - ele falou apontando a varinha para as pernas do Harry.

O Salão estava um caos! Vários alunos no chão, com ferimentos inesperados e coisas do gênero.

Mal percebi quando Harry e Draco foram escolhidos para fazer uma demonstração de como bloquear feitiços hostis. Todos os alunos se afastaram para que os dois subissem no palco. Assim que Lockhart disse "Agora!", Draco atacou:

- Serpensortia! - a ponta da varinha de Draco explodiu e uma cobra comprida e preta materializou e caiu com um baque no chão do palco, logo depois ela se ergueu e rastejou na direção de Harry pronta para dar o bote.

- Não se mexa Potter, vou acabar com ela para você. - Snape falou já indo na direção da cobra.

- Permita-me. - Lockhart falou dando um passo à frente e brandindo o varinha. Ao invés da cobra desaparecer, ela foi jogada para o alto e depois voltou para o chão, dessa vez mais raivosa ainda.

Ela se virou na direção de Justino Finch-Fletchley e se levantou novamente com as presas a mostra, mais uma vez, pronta para dar o bote.

Me coloquei na frente dele antes que a cobra fizesse qualquer outro movimento. Então antes que eu abrisse a boca para mandar a cobra se afastar, Harry que falou.

- Deixe ele em paz! - a voz sibilante cortou o ar, mas nada aconteceu, a cobra continuava a vir na direção do Justino. - Deixe ele em paz! - Harry voltou a falar.

- Sou herdeira de Slytherin. Acalme-se e nos deixe em paz. Não vamos te machucar. - eu falei mantendo contato com os olhos da cobra e sibilando enquanto andava devagar na direção dela.

- Katherine, o que está fazendo? - escutei Mel perguntar e tentar segurar meu braço.

- Deixe ele em paz! - Harry voltou a sibilar e ela sem tirar os olhos dos meus recolheu as presas e voltou para o chão.

Estiquei meu braço esquerdo para ela e ela se enrolou da mesma forma que Asha se enrolava em meu braço. Assenti para Snape e ele entendeu erguendo a varinha na direção da cobra ele sussurou:

- Vipera Evanesa. - a cobra se desfez no meu braço.

A escola inteira sabia que eu era uma ofidioglota, então todos os olhares se voltaram para Harry.

Eu puxei Harry para fora do Salão enquanto os olhares de todos presentes nos seguia. Rony e Hermione vieram logo atrás. Entrei na primeira sala vazia que encontrei e empurrei Harry até ele se sentar em uma das cadeiras.

- Você é um ofidioglota! Por que não falou antes? - Rony perguntou fechando a porta ao passar.

- Eu sou o quê? - Harry perguntou atônito.

- Um ofidioglota, quem sabe falar com as cobras. - Hermione falou.

- Eu sei. Quer dizer, é a segunda vez que eu faço isso. Uma vez eu açulei sem querer, uma jibóia contra meu primo Duda. Ela estava me contando que nunca tinha estado no Brasil e eu por acaso acabei soltando ela. Isso foi antes de saber que eu era um bruxo. - Harry falou.

- Uma jibóia estava falando com você? - Rony perguntou alarmado.

- Sim. Mas qual é o problema? Se eu não tivesse falado para a cobra não atacar o Justino...

- Então foi isso que você falou! - Rony exclamou.

- Você estava lá! Você me ouviu! - Harry falou ficando com raiva.

- Eu ouvi você e a Katherine falarem uma língua estranha. Língua de cobra. - Rony falou.

- E daí? Aposto que muitas pessoas podem fazer isso aqui. - Harry falou sem entender.

- Não Harry, não podem! A escola sempre soube desse meu dom. Eu sei falar a língua das cobras porque é uma herança genética. Sou descendente de Salazar Slytherin. O símbolo da Sonserina é uma cobra porque Salazar Slytherin era ofidioglota. Até onde o mundo bruxo sabe, a família Slytherin e descendentes são os únicos que sabem falar a língua das cobras. Ninguém vê isso como coisa boa. A maioria dos bruxos que falam tal língua, se tornaram bruxos das trevas. Por isso que eu estou sendo acusada de ter aberto a Câmara Secreta, por ser descendente de Slytherin e por ser ofidioglota. Você estava na lista das pessoas prováveis a ter aberto a Câmara, porque foi encontrado no corredor naquela noite. - eu falei começando a andar de um lado para o outro.

- Que diferença isso faz. Eu salvei a cabeça do Justino. Não é isso que importa? - ele perguntou mais irritado ainda.

- Não Harry. Falar com as cobras foi o que tornou Slytherin famoso. Por esse motivo que o símbolo da Sonserina é uma cobra, como a Katherine disse. - Hermione falou calmamente.

- Agora a escola inteira está pensando que você é o tetra-tetra-tetra-tetra-neto ou coisa parecida. - Rony falou.

- Mas eu não sou! Não posso ser... - Harry falou já bem mais calmo depois do choque de realidade que Hermione deu.

- Slytherin viveu há mil anos. Pelo que se sabe, você poderia ser... - Hermione falou olhando de mim para Harry.

- A família Potter está bem longe da minha árvore genealógica. Não acho que seja algo provável, mas... nunca se sabe. - eu falei dando de ombros no final.


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Notas finais do capítulo

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