Um Romance pra lá de Estranho escrita por Between the moon and the sun, Shinemoon


Capítulo 1
Outra Dafne na minha vida


Notas iniciais do capítulo

GENTE eu queria falar que a LINDA amiga do meu CORAÇÃO que me ajudou com a idéia sobre a Dafne e tudo mais, foi a Catherine.
Ela é filha de Apollo e... Cara, ela é muito legal, viu gente *--* Então, nas notas do cap, tudo que eu quero é agradecer a ela, por tudo (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/109756/chapter/1

Eu estava sentada, tomando todas em uma festa.

Muitos garotos viram que eu estava enchendo a cara e tentaram se aproveitar disso, mas a última coisa que eu queria no momento era ver homem na minha frente. Todos são iguais, eles dizem que não são, mas eles são todos canalhas idiotas.

Meu ex estava me traindo, descobri isso ontem e dei um pé na bunda dele. Tipo... A gente estava pra se casar já. E eu amava ele.

Enquanto eu continuava enchendo a cara, vi um homem entrando pela porta da boate. O tipo pegador, lindo, que se acha o rei da cocada preta.

Ele tinha os cabelos loiros, curtos e bagunçados, tinha músculos, não em excesso, mas eram definidos nos braços. Tinha mais ou menos 1,90 de altura e tinha os olhos cor de mel. Ele tinha um sorriso super-branco e quando ele entrou, deu uma olhada geral, pra ver todas as meninas, com certeza.

Aquele tipo de cara playbloyzinho me dava nos nervos. Quando ele olhou pra mim eu virei a cara e olhei diretamente pro meu copo de bebida.

Apolo's POV.

Entrei pela porta da boate e algumas garotas olhavam pra mim, falavam algo sobre mim pras amigas e riam. Eu dei uma olhada geral.

Quantas garotas... Enquanto eu olhava algumas delas em particular, meus olhos se focaram em uma garota que devia ser a única sozinha na boate. As outras estavam com algum cara ou com as amigas, dançando e tudo mais.

Aquela garota sozinha... Não sei por que ela estava sozinha. Quando ela percebeu meu olhar, ela simplesmente virou os olhos e voltou a olhar pro copo na frente dela.

Ela era muito bonita, tinha um corpo de fazer parar o trânsito. Ela vestia uma calça jeans apertada, uma camiseta preta com brilho e uma sandália preta de salto. Ela tinha uma franjinha e os cabelos negros. A franjinha era lisa e o cabelo caía em cachos, ela tinha o rosto de um anjo. Os olhos eram cor de avelã. Parece que ela é a escolha da noite.

Andei até o balcão, perto da onde ela estava sentada, bebendo todas e sentei do lado dela.

-O que uma moça tão bonita faz aqui sozinha? - Eu disse dando um sorriso sedutor.

-Bebendo, não está vendo? - Ela disse levando o copo até a boca e bebendo um gole de vodka pura. Aquela ali amaria estar na companhia de Dionísio.

-Eu posso ver isso. Mas porque está bebendo sozinha?

-Porque sim.

-Posso beber com você?

-Não.

-É um país livre, sabe.

-Pois é, então não me pergunte se você pode. Quer beber, beba. Mas não peça pra que eu aprove sua companhia. - Ok, aquela garota tinha sérios problemas com homens. Digamos que a maioria das mulheres difíceis, não eram nada difíceis pra mim, mas essa garota estava com muita raiva e eu queria saber o porque.

-Ok então. - Eu disse sorrindo e pedindo um copo de uma bebida mais fraca, uma batida de pêssego. Eu só podia ficar bêbado no Olimpo, entre os humanos nunca se sabe o que eu faria bêbado.

Então apareceu um cara e tentou puxar a garota ao meu lado a força pra ir com ele a algum lugar.

-Me solta, seu idiota! - Disse ela, tentando se soltar e o cara ainda a segurava. Eu me levantei.

-Você não ouviu ela? Solta ela.

-E quem é você pra mandar em mim? - O cara disse, soltando ela e vindo brigar comigo. Escolha errada, meu camarada. Ele me deu um empurrão, que nem me afetou. Eu o empurrei com uma mão, com muita força e fiz ele cair bem longe dali. Eu fiz questão de deixar a minha mão na temperatura que ela costumava ficar quando eu não estava perto dos humanos. Uma temperatura tão elevada que faria a pele daquele ser estúpido tostar, pelo menos. Ele começou a gritar e se contorcer de dor no chão, com a pele queimando, com certeza. Eu diminui a temperatura da minha mão de novo e olhei pra garota.

-Você está bem?

-Não, eu não estou bem! Mas que droga, viu. - Ela disse e pegou a bolsa que estava em cima do balcão, saindo tempestuosa da boate e eu a segui.

-Você não pode ir pra casa sozinha nesse estado, você está completamente bêbada. - Eu não sei bem o porquê, mas aquela garota tinha ganhado minha atenção. Se fosse outra garota eu nem me importaria.

-Eu vou de ônibus e isso não é da sua conta. - Pelo menos ela não ia dirigindo.

-Ok então. - Então eu fiquei parado, olhando pra ela enquanto ela andava toda nervosa, até a parada de ônibus, do outro lado da rua escura.

Voltei pra dentro da boate e fui até o balcão, onde ela estava sentada antes. Eu vi que ela tinha esquecido a carteira em cima do balcão, devia ter caído da bolsa dela. Eu iria devolver pra ela amanhã, o que me daria um motivo pra vê-la de novo. Mas antes disso, não faria mal dar uma olhadinha nos documentos dela... Certo? Eu devia parar de andar tanto com o Hermes, sério.

Dafne Braun. Dizem que o nome fala muito sobre uma pessoa às vezes. Pois é, agora falou tudo. Dafne... Esse nome me trás muitas lembranças.

Essa Dafne tinha 22 anos. Dentro da carteira dela, eu encontrei uma foto de uma Dafne diferente daquela que eu conheci hoje.

Ela estava sorrindo radiante, perto de um cara que devia ser o namorado dela. Mas se ela tinha namorado, por que estava aqui sozinha e toda brava?

Acho que Afrodite andou brincando com o coração dessa garota.

Eu peguei a carteira da Dafne e guardei com cuidado pra não perder. Tentei curtir a festa com outras garotas, mas eu ainda estava curioso pra saber mais sobre a tal Dafne.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!