Yume no Kakera (2.0) escrita por Misu Inuki


Capítulo 8
Velhas feridas que o tempo não pode apagar


Notas iniciais do capítulo

Agora sim o capítulo está completo! xP



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Todos os músculos do meu corpo travaram.
Precisei usar toda a força que tinha, para manter minha expressão de indiferente no rosto.
Ele jamais poderia saber que estava abalada pela sua presença, mesmo desconfiando que os batimentos acelerados do meu coração me entregasse.

-Olá Inuyasha.- falei usando meu tom mais frio.

-Olá- ele disse simplesmente.

O tensão era quase palpável. Nenhum de nós se mexia, e ouso dizer que mal respirávamos. Kouga parecia estar se controlando para não voar no pescoço do hanyou. A raiva que ele sentia aumentara ainda mais com o passar dos anos. Inuyasha jamais deveria me abandonar depois daquela noite, estão eu ou não grávida, pelos pontos de vista morais do yokai. Desde que retornei, ele me ajudava o quanto podia, me amparado nos momentos que eu mais precisei. Foi ele que conseguiu chamar Junenji e sua mãe, quando eu estava quase morrendo no parto, além de me velar durante a semana seguinte em que eu fiquei desacordada.
Durante esse tempo que passamos juntos eu pude conhecer-lo bastante, e eu sabia que tinha que tira-lo dali o mais rápido o possível antes que ele fizesse uma bobagem.

-Kouga, será que você poderia levar a Mayu até a Kirara?Akemi e Aiko estão esperando por ela.

Mayu começou a saltitar, Eu sabia que ela estava ansiosa para brincar com as amiguinhas.
Kouga percebeu minha jogada, e não saiu do lugar.

-Kagome, você tem certeza?-o lobo falou sem tirar os olhos de Inuyasha.

-Sim, pode ir.

Ele hesitou um pouco, mas acabou me obedecendo. Colocou a menina das costas, e deu um beijo na minha testa. Lançou um ultimo olhar para o hanyou, e saiu depressa.

- O que o trás aqui?- fui bem direta, apesar de saber que ainda teríamos uma longa conversa.
Não sabia exatamente o que Mayu tinha dito a ele, mas planejava descobrir.

-Estava apenas passando mesmo...- ele tentou disfarçar, mas era visível que alguma coisa o pertubava- É uma linda menina.

-É, sim.Obrigada.- respondi tentando saber aonde ele queria chegar.

Nenhum de nós se aproximava do outro, como se uma kekai invisível nos separasse. Por instantes, me lembrei de momentos assim. Ele do outro lado gritando meu nome, e usando toda sua força para me alcançar. Agora por mais que tentasse, nem mesmo a Tensaiga poderia apagar o abismo entre nós.

Sorri sem menor humor com essa ironia. O hanyou me encarou confuso e eu apenas balancei a cabeça.

-Acho que Kikyo não iria gostar de nos ver conversando sozinhos.

Seu rosto assumiu uma expressão triste.

-Sim, ela não iria... Mas ela não pode fazer nada agora.

-Mas o q....

-Ela morreu, Kagome- ele me interrompeu olhando em meus olhos.- Há muito tempo.

Quando aquelas irís douradas encontraram as minhas, eu me senti uma adolescente novamente.
A mesma Kagome, ingênua e fraca. A mesma garota que se preocupava com ele, que o amava com todas as forças.

Balancei a cabeça pra afastar aquela sensação.

-Eu...sinto muito.-respondi desviando meus olhos dos dele.

-Não sinta. A culpa não foi sua.-voltei a olhar para o hanyou- Foi minha... Apesar de que eu não me arrependo tanto dessa vez.

Ele olhou para o lugar que a Mayu deixara a minutos atrás, e eu fiquei sem entender.
Antes que eu pudesse formular alguma pergunta, ele voltou a falar.

-A menina estava triste por causa do irmão dela...

-Kiba.-respondi automaticamente.

-Kiba- ele repetiu para si mesmo- Um nome bonito mas...

-Diferente, eu sei.-minha voz voltava ao poucos ao tom frio- “Kiba” quer dizer canino. É um tipo de nome muito comum entre yokais lobos. Kouga que escolheu, eu achei bonito e cabei aceitando.

-Ah....-ele murmurou, olhando para baixo.

Pude reparar, que suas orelhas abaixaram um pouco, um sintoma inevitável que sempre aparecia quando ele ficava triste. Tive que conter meu impulso de correr e abraçá-lo, como eu fazia antes. Mas agora eu não era mais uma menininha. Era uma mulher, consciente de todos os meus atos, então permaneci firme aonde estava.

-Mayu fui eu que escolhi.-falei querendo quebrar aquele silêncio- Lembra daquela menina que salvamos na minha era?

Inuyasha pensou um pouco e depois afirmou com a cabeça.

-Não encontrei um significado para esse nome. Mas para mim significa algo como “doce ou gentil”.

-Pelo visto ela não puxou você. Pensa que eu me esqueci dos “osuwaris“?

Rimos um pouco. O clima começou a melhorar. Estávamos conversando como duas pessoas civilizadas.
Mas eu ainda tinha muito o que dizer.

-Inuyasha, você esteve fora durante muito tempo, e muita coisa mudou no vilarejo. Venha comigo.

Ele hesitou um pouco, mas me acompanhou. Caminhávamos lado a lado, mas bem distantes um do outro. Fui explicado tudo como uma guia turística da era atual. Ele acompanhava tudo que eu dizia, e aparentemente estava prestando atenção.

-Então é por isso que eu senti tantos cheiros de yokais vindo daqui.-ele comentou quando eu falei sobre os novos moradores.

Não demorou muito para que chegássemos na minha cabana.
Ele parou na porta, como se perguntasse se deveria ou não entrar. Mas logo voltou a me seguir.
Coloquei mais lenha, e acendi o fogo com um fósforo que eu havia trazido da minha era.
Coloquei o bule cheio de água sob as chamas, e esperei que fervesse.

Inuyasha sentou-se do outro lado, esperando que eu terminasse o que estava fazendo.
Ele parecia estar bastante concentrado, quando eu entreguei uma xícara de chá para ele.

-Aquele lobo fed....-ele se corrigiu-O Kouga não vão gostar de me ver aqui.

-Sim,-concordei, bebericando meu chá- mas ele sabia que eu precisa conversar com você mesmo.

-Mas mesmo assim, Kagome.-Inuyasha me olhou sério- Eu não deviria vir aqui, com você sozinha.

Quase engasguei com o chá. Eu realmente não podia acreditar no que eu tinha quase certeza do que ele estava pensando. Mantive minha postura, e coloquei o recipiente no chão.

-Sou naturalmente respeitada pela minha posição de sacerdotisa, não precisa se preocupar como o que os outros vão pensar de mim.

-Não é com os outros que eu me preocupo...-sua voz diminuiu alguns tons - Eu não quero prejudicar você, não depois que vi como você estava feliz com o Kouga.

Tive me concentrar ao máximo para não cair na gargalhada. Inuyasha continuava o mesmo. Não conseguia enxergar um palmo a sua frente, e quando via confundia tudo.
Ele me olhou perdido, tento entender aonde eu via tanta graça. Respirei fundo, tentando voltar a ficar séria.

-Kouga e eu realmente estamos muito felizes juntos... - ele abaixou os olhos- Kouga realmente é uma pessoa incrível, e eu não sei como estaria se ele não estivesse comigo. Eu estou extremamente feliz em saber, que agora ele está cada vez mais perto de sua verdadeira felicidade.Ser pai era um grande sonho dele, e agora sua esposa está gerando o primeiro filho dele...

Inuyasha voltou a me olhar mais confuso ainda.

-Ayame também está radiante com tudo isso, e é bem provável que ela venha hoje a noite, mesmo eu achando a viagem um pouco ariscada para ela.

-Ayame?- dava para ver os inúmeros pontos de interrogação que estavam na cabeça do hanyou.

-Kouga é mais do que meu melhor amigo. Ele é o meu anjo guardião. Mas estou surpresa com você, Inuyasha...Você mais do que qualquer um sabe que sacerdotisas não podem se casar ao manter qualquer tipo de relação.

Ele olhou para baixo constrangido, e eu não pude deixar de rir.

-Você continua sendo um idiota, não é?

-Mas Mayu tem um cheiro mestiço.

-Eu nunca disse que ela não era uma hanyou, Inuyasha.

Voltei a beber meu chá tranqüilamente não sabia quanto tempo ele iria demora para ligar os pontos, e eu fazia questão que ele descobrisse sozinho. Mas mal eu terminei o primeiro gole escuto uma voz infantil me chamando.

-Mamãe!-Kiba falou entrando correndo na cabana.

Seus cabelos prateados e curtos refletiam a luz do sol que entravam pela porta aberta, seus olhos dourados me encontraram rapidamente, e um sorriso apareceu nos seu rosto, mostrando as pequenas presas. As orelhinhas balançavam na cabeça, mostrando o quanto ele estava feliz.

Kiba pulou no meu colo, me abraçando, retribui o gesto, enquanto encarava pelo canto do olho o hanyou do outro lado da cabana. Era tão obvia a semelhança entre os dois que até mesmo ele sendo o ser mais lerdo do mundo perceberia.

Kiba desviou a atenção de mim e notou a presença do outro. Seus olhos dançavam entre mim, e Inuyasha, e eu pude ver claramente as perguntas que rondavam sua cabecinha.

-A mamãe vai explicar tudo, mas o que você queria dizer quando entrou aqui, mesmo?

-Que a Mayu não está mais triste comigo.

-Que bom! Sabe que eu não gosto que vocês briguem. Vocês são irmãos e devem estar sempre juntos.

Aquela frase havia sido uma alfinetada básica em Inuyasha. Mas ele ainda estava surpreso demais para reparar nisso.

-Vamos até a sua irmã?

Ele balançou a cabeça concordando e nós nos levantamos. Segurei a mãozinha dele, e estávamos já fora da cabana quando eu sinto uma mão segurando meu outro braço.

-Kagome.

Fingi ignorar a voz e voltei-me para meu filho.

-Kiba, você pode ir indo na frente, que a mamãe já vai, tá?

-Mas...

-Não me desobedeça.

O garoto balançou a cabeça afirmando, saiu correndo em sua velocidade yokai.
Só quando ele sumiu do meu campo de visão, eu me virei para o hanyou, séria.

-O que você quer, Inuyasha?

-Porque você não me disse que estava grávida?-ele respondeu com outra pergunta segurando meu braço.

-Em primeiro lugar, eu quero que você me solte.

Ele apenas afrouxou o aperto em meu pulso. Estava mais do que claro, que não teria como fugir.
Mas era engano dele, se pensava que esse era meu objetivo.

-Vamos entrar agora- sibilei

Voltamos para cabana, a última coisa que eu queria era uma briga pública.
O hanyou parou em frente a porta, como se ainda  duvidasse que eu não escaparia. Tentei ignorar essa falta de confiança, e preparei minha defensiva.

-Me responde, Kagome- A expressão dele estava séria.

-Faria alguma diferença?

-O que?-Inuyasha me olhou confuso.

-Faria alguma diferença se você soubesse que eu estava grávida? Nós dois sabemos que não. Não banque a vítima para mim. Você era louco pela Kikyo e me usou para conseguir isso!-  A raiva acumulada durante todo esse tempo subia para a minha cabeça.

Ele passou a mão pelo rosto, como se também pedisse aos céus paciência.
Ele deu um longo suspiro antes de começar a falar.

-Sim, no começo eu tinha pensado nisso.-eu comecei a rir debochando

-Você ter pensado em alguma coisa?

-Esse é o seu problema.Eu tenho tentado falar com você durante todo esse tempo, mas você não deixa me aproximar. Fugia de mim, como agora está fazendo.

-Eu nunca fugi de nada, Inuyasha! Diferente de você, que na primeira oportunidade foi embora, sem se importar se eu estava ou não viva!

Ele rapidamente segurou meus braços.
Comecei a me debater, mas era como se eu fosse presa por uma estátua de mármore.

-Eu sabia que você estava viva, porque eu mesmo pedi para que a Kikyo te salvasse!

Parei de tentar me soltar na hora.

-A Kikyo?

Não fazia o menor sentido, ela que estava tentando me matar, então porque ela me salvaria?
Inuyasha respirou fundo, mas não me soltou.

-Naquele dia, assim que você partiu com a Kirara, eu tentei te seguir. Podia ver no seu rosto o quanto você estava mal, e me desesperei.

Enquanto ele falava, eu podia sentir a agonia em seus olhos dourados. Não tive como duvidar da verdade implícita naquele olhar. Antes que pudesse endurecer meu coração, estava completamente atenta a suas palavras.

-Corri para aqui o mais rápido possível, mas estava na minha forma humana e estava ferido. Kikyo me alcançou com facilidade. Pedi para que ela não me seguisse, mas fui ignorado. Ela me perguntou o Por que de estar indo atrás de você, mesmo depois de tudo. A resposta ficou presa na minha garganta. Você me odiava, então porque eu continuava com esse desejo absurdo de ficar ao seu lado? Mas era só lembrar do seu rosto, que voltava a me arrastar. Kikyo continuou me bombardeando de perguntas, que eu simplesmente não ouvi. Precisa chegar onde você estava. Então, ela parou bem a minha frente, e contou o que realmente estava acontecendo: Ela estava absorvendo sua alma.

Concordei automaticamente, balançando a cabeça.

- Fiquei muito irritado, e falei para ela desfazer naquele exato momento. Kikyo me perguntou novamente o porque. Cego pela raiva, segurei em seu ombros e a sacudi, dizendo que ela tinha que fazer e ponto. Mas ela apenas me respondeu: “O porque Inuyasha, é que você a ama”.

Surpresa, deu um passo para trás, que foi limitado, porque o hanyou ainda segurava meu braço direito. Seus olhos perderam um pouco o foco, como se ele se transportasse para aquele momento dos passado, para me contar exatamente o que aconteceu.

-Eu a soltei, incapaz de dizer uma só palavra. Kikyo sorriu para mim, de seu modo frio: “Você é tão ingênuo Inuyasha. Como você não percebeu isso antes?”  Continuei a encarando sem entender aonde ela queria chegar com tudo aquilo. Ela mesmo havia me dito de o que havia entre nós, era apenas atração. Como se lesse meus pensamentos ela continuou: “Foi a mesma coisa que eu disse para aquela garota. Que você esteve com ela apenas porque ela era parecida comigo. Mas olha como você esta agora, correndo atrás dela, mesmo quase morto. Uma simples atração seria acompanhada de tantos sacrifícios? Inuyasha, você se sente culpado pelo que aconteceu comigo, mas isso não é amor. É remorso. Eu brinquei com você, mas agora esse jogo não tem a menor graça. Eu te amei Inuyasha, mas esse sentimento morreu, deixando apenas o ódio. Eu morri te odiando. E a agora história esta se repetindo.” Segurei seu braço e implorei para que ela te salvasse. Estava disposto a fazer qualquer coisa para te ver viva e bem. Então Kikyo me disse que a única forma seria se ela lhe devolvesse sua alma completa deixando de existir nesse mundo. Depois descobri que foi o que ela fez....

-Mas...por que?- perguntei ainda sem entender.

- Não sei- o hanyou respondeu suspirando- Acho que ela também havia se cansado de toda essa história. Mas eu sei que ela está em paz.

Balancei a cabeça concordando, mas estava perdida em meus pensamentos. Em poucas horas, tudo aquilo em que eu acreditei em mais de cinco anos desapareceu. Inuyasha estava tão confuso com seus sentimentos quanto eu na época, no fim das contas.
Mas eu ainda estava ferida, pois ele deveria ter sido sincero comigo desde o começo.

-Por que você não me disse a verdade Inuyasha? Era tão simples...

Mordi meus lábios para conter as lágrimas idiotas que teimavam em cair.
Prometi a mim mesma que não voltaria a chorar, e lá estava eu quebrando a promessa.
Inuyasha acariciou de leve com os dedos o meu rosto, e eu não tive forças para me afastar.

- Não vou mentir de novo para você... No começo eu pensava em ganhar sua confiança, para poder ficar com a jóia. Era esse o plano. Iria ressuscitar a Kikyo para vivermos juntos. Mas... Eu não conseguia fingir. Naquele dia que você chamou o Kouga eu fiquei muito confuso. Senti ciúmes e não conseguia entender o porque disso. Não consegui esconder a verdade de você naquela noite... Foi tudo tão verdadeiro.Eu sempre me sentia feliz com você por perto. E durante aqueles dias me eu senti completo. Eu simplesmente me esqueci de tudo: do plano, meus objetivos... Nada mais importava. E então você soube... -Ele olhou para baixo durante alguns segundos antes de voltar a me olhar nos olhos- Me senti o ser mais desprezível do mundo. Não tive coragem de tentar me justificar. Seu ódio era o mínimo que eu poderia esperar. Como você disse antes: Eu sou um covarde mesmo.

Ele se afastou de mim, seus olhos agora estavam abatidos. E eu fiz a primeira coisa que eu faria antes de toda essa história: o abracei.
No começo ele hesitou, mas depois correspondeu meu gesto. Todas as palavras acabaram, e quando estávamos abraçados assim, elas não faziam falta. Era como se voltássemos no tempo, como se ele não existisse.

Fechei os olhos e me desliguei de tudo. Até que Inuyasha, com seu ouvidos sensíveis percebeu o começo de um alvoroço no vilarejo.Nos separamos e não demorou muito para que o general do nosso exercito entrasse na cabana.

-Senhora, nossos homens avistaram um miasma indo na direção do poço.

-E o que estamos esperando? Reúna os homens e...

O yokai estava nervo e parecia preocupado com alguma coisa. Antes que pudesse terminar ele me cortou.

- Quando fizemos o toque de recolher, todas as crianças voltaram... Mas não conseguimos encontrar nem o pequeno Kiba, nem a Mayu.

Todos os músculos do meu corpo gelaram. Eu sabia que Mayu tinha o costume de brincar perto da árvore sagrada... E Kiba tinha ido atrás dela!


“....Voltei-me para meu filho.

-Kiba, você pode ir indo na frente, que a mamãe já vai, tá?

-Mas...

-Não me desobedeça.”


-Monte guarda no vilarejo. Seus homens precisam cercar o vilarejo, não deixe que nada o atinja.

Peguei meu arco e minhas flechas prendendo-as na minhas costas.

-Eu irei até a floresta.
-Mas, Senhora...

-General, por favor não insista. Fique atento ao meu sinal se por acaso eu precisar de reforços.

Sem dizermos uma palavra um ao outro, subi nas costas de Inuyasha e ele saiu em disparada para a floresta. Já tínhamos feito isso inúmeras vezes, mas dessa vez nossa missão era muito mais importante: salvar nossos filhos.


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