“Roy, não importa o que você diga, você é neurótico e ponto final. Diga-me por que eles não teriam coragem de vir atrás de mim?

Você é muito exagerado, querido, sim, são quatro, e pode ter certeza que eles ficaram muito orgulhosos de serem filhos do general Mustang. Possivelmente, quando você receber esta carta eu já vou ter dado a luz, serão os melhores presentes de natal que você já me dera.

Por mais surpreso que você fique você nunca demonstra, não é? Fico feliz que logo, logo, meu marido vai estar em casa, espero que vocês consigam logo esse tratado de paz, não aguento mais esta guerra.

Roy, Roy, você é dramático e extremamente preocupado, mesmo que sejamos cinco, você acha que eu não dou conta de nos proteger? Se durante todos esses anos eu pude me proteger e proteger as suas costas, você acha mesmo que eu não dou conta de proteger os bebês que estão dentro de mim, hein Roy Mustang? Acho bom mesmo que você não machuque os habitantes inocentes de Gália, se não, quando você voltar, vamos ter uma bela discussão.

Tão ciumento e possessivo... Você não tem que gostar do fato de eu estar no QG! É algo necessário! Sem você aqui eu estou no comando e tenho que cuidar das coisas, para que quando você volte esteja tudo no lugar. Ah! Saiba que tem quatro meses de papéis aqui para você ler e assinar. Os bebês não estão inquietos, eles são inquietos, eles com certeza não puxaram você, se bem me lembro, você é a encarnação da preguiça!

Você é tão bobo! Eles me veem como a um homem, um homem com um cargo superior no exército e que vai estourar a cabeça deles se fizerem alguma coisa! Você sabe disso...

Beijos,

Riza...

Ps. Eu te amo...”