Não fazia mais de meia hora desde que Aron Wormior e Silphia Belnades,dois grandes amigos de longa data(Bem,mais ou menos...)se encontraram na caverna do Setor Doze de Izlude.Situados em uma enorme sala irregular talhada bem fundo na rocha,sentados frente a frente com o lampião ao meio,de forma que podiam esquentar-se melhor enquanto conversavam,os espadachins trataram logo de colocar a conversa em dia.
-Desde aquele dia na floresta do setor Sul dos portões de Prontera que não nos vemos.E até hoje eu estava preocupada,afinal de contas você não é de desaparecer daquele jeito misterioso.Isso é mais do feitio do Bulk,alias esse ai é outro sujeitinho que não aparece há tempos.Mas você não era assim!De todos,sempre foi o mais transparente,o mais companheiro,o único que realmente tinha o espírito de equipe e que indiretamente unia a todos nós.-Em seguida,percebendo que havia se extendido demais e que Aron havia se perdido,Silph disse:-Passei todos esses anos me perguntando o que teria acontecido contigo aquela noite.E agora aqui está você,vivo,e parece não ter envelhecido um só dia.Mas enfim:Onde estava todo esse tempo,Aron Wormior?
Aron não ouvira uma só palavra do que a amiga dissera.Estava reparando em como ela estava diferente:Da ruivinha magricela de tûnica branco marfim,baixinha,emburrada e desbocada,até a garota de feições maduras,cabelos amarrados num rabo de cavalo e generosas curvas,coxas bem torneadas e seios médios e redondos.Já não era mas tão baixinha quanto antes,e vestia uma tûnica amarela.
Aron voltou a realidade rapidamente com um belo chute na boca.
-Ai...
-Então,vai me dizer agora onde esteve?
Então Aron olha sério para Silph como poucas vezes já fizera,e diz:
-Eu não me lembro...
Então Silph pega Aron pela gola da jaqueta laranja com as duas mãos e começa a balançar a cabeça do garoto freneticamente.
-Aff,COMO ALGUEM PODE SER ASSIM TÃO DESLIGADO???-Grita,furiosa.
-Ha...Como nos velhos tempooosss...-Diz Aron,que em seguida cai no sono.
-Gunf,só o Aron mesmo...-Rí a garota,parando.Ela deita o garoto com todo o cuidado no chão,e já preparava-se para apagar o lampião quando percebe uma presença atrás de sí.
-Um movimento em falso e eu estouro os seus miolos-Ameaça uma voz femina.Pelas sombras projetadas a sua frente pelo lampião,Silph podia ver que a mulher segurava com duas mãos um tipo de martelo posicionado a poucos metros de sua cabeça.
De joelhos,a garota solta um riso de deboche:
-Sabe,é uma péssima idéia usar um martelo para ameaçar alguem,pois além de depender de mais força é necessário um pequeno impulso,que além de gerar um ataque demorado,deixa a pessoa sucetível em vários pontos fracos.Por isso,saiba que se pretende mesmo me atingir com isso,estará apostando a sua vida.
-Cala boca!-diz a mulher,que com um impulso rápido demais para alguem com uma arma tão pesada dirige o martelo em direção a cabeça da espadachim.Mas Silphia é mais rápida e com um sopro apaga a luz do lampião,inrrompendo o lugar onde estavam em trevas.A adversária sente o martelo acertar o chão duro de pedra.
Rolando para direita e evitando esse ataque,Silphia desembainha sua espada e desfere um corte vertical na intrusa,que as cegas puxa o cabo de sua arma acima da altura do torax,defendendo-se.
"Bom reflexo",pensa Silphia distanciando-se para em seguida tentar uma nova investida:"Mas na proxima não terá tanta sorte"
E já partira para cima da estranha com tudo,quando derrepente uma luz encandescente acendeu-se do nada.As duas então olharam para direita em direção a Aron.
-Aron,mas comé que você...?
-Uahh...Bom dia.Tava escuro demais,ai decidi fazer um pouquinho de luz-Bocecha Aron, agachado entre as duas,e com duas pedras na mão, bate uma na outra para acender o lampião,que agora pegava fogo,alastrando-se.
-Agghh!!!Apaga isso!!!-Grita Mace,juntando-se a Silphia para apagar o incêndio.
-Deixa comigo!-Diz o garoto,que só agora entendia porque o chão derrepente tinha ficado tão iluminado. todo confiante,ele retira sua jaqueta para jogar em cima do lampião, apagando o incêndio.Em seguida,retirando a jaqueta praticamente em chamas,ele a roda no ar pra fazer uma pose antes de vesti-la novamente,só que acidentalmente termina tocando fogo na tûnica das duas jovens,que desesperadas rolavam no chão para apagar o fogo.Aron até tentou ajudar,mas ai percebeu que estáva queimando por causa da jaqueta e também jogava-se no chão desesperado para apagar o fogo.
E assim tranquilamente mais uma noite passou-se.

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Os primeiros raios de sol banhavam os campos do mundo de Rune Midgard.A morada da "espadachim eremita"era mais clara durante o dia,de modo que não precisavam de nenhuma luz artificial para manter o lugar acesso por dentro.Mesmo assim,ardia uma fogueira nos destroços de metal enferrujados do que a algumas horas era um lampião,e só agora os três fatigados aventureiros desistiam de tentar apaga-lo,aproveitando a fogueira para assar o café da manhã(Felismente,Silphia conseguio salvar alguns ovos de sua finada bolsa engolida pelo incêndio).
Agora os três sentavam-se para comer e conversar em paz depois do mal entendido da noite anterior.
-...E essa foi a historia toda.Sinto muito ter atacado você ontem...
-Tudo bem,sei que estava desesperada e não tinha como saber a verdade...
-É,sabe como é,a lenda da espadachim eremita...
-Gunf,não passa de historia para boi dormir-Rosnou Silphia,enquanto comia mais um pedaço de seu omelete.-As pessoas sempre mistificam sobre aquilo que têem medo.Eu não dei razão nenhuma para pensarem essas coisas sobre mim.
-Hum...Desculpa perguntar,mas porque você decidio se enclausurar nesse lugar?
Silphia demorou um pouco para responder.
-Digamos...Que eu precisava ficar um pouco sozinha para pensar um pouco...
-Sei...-Mace percebeu que a garota não gostava de tocar no assunto,então em seguida decidiu lhe fazer uma proposta:
-Sabe,quando sai de Prontera eu planejava formar um grupo de aventureiros para ir-mos juntos até a torre de Relógio de Geffen.Você já mostrou ser uma habilidosa espadachim,e é de gente assim como você que eu preciso.Então,gostaria de vir?
Os olhos de Silphia pareciam brilhar.Em seguida,com um sorriso disse:
-Claro que sim.Aceito o seu convite.
-Que bom.Partiremos então depois de algumas horas de sono-Diz mace,soltando um demorado bocecho:Passara a noite toda tentando evitar que virasse carvão e tentando apagar o fogo que agora servira para assar seu ovo estrelado.
-Hum...O ovo que eu fiz ficou tão crocante...-Babava um esfomeado Aron.
-Isso porque você fritou ele junto com a casca,seu imbecil!-Ralhava uma alterada Mace.Ainda Não havia perdoado Aron depois do acidente que quase torrara os três.
-Eita,foi mesmo.Huuum...Ovo com "crasca" é outra coisa...
-É CASCA,Seu...-balançando a cabeça,ela vira-se para Silphia:
-Como é que você aguentou esse peso morto por tanto tempo?
-Ha Ha.Bem,acredite se quiser,nem sempre ele é tão inutil assim...
-Uaahh...Bom,agora vou mimí pra acordar bem cedo amanhã-Diz Aron,colocando uma mão na boca e com a outra tirando a frigideira do fogo,sem querer abandonando-a ainda quente em cima das pernas de Mace,que solta um grito de dor.
-AHHHHH....E QUEM DISSE QUE VOCÊ VAI???-Grita,levantando-se e enconstando um dedo na ponta do nariz do rapaz,que olha para ele confuso.
Mas em seguida uma mão segura a da ferreira com força,tirando-a de contato com o rosto do rapaz.A mão pertencia a Silphia,e dessa vez ela não estava rindo.
-Se ele não for,eu também não irei,a decisão é sua.
E em seguida larga a mão da ferreira com suavidade,que acariciando o membro precionado com a outra mão fica surpresa com a reação da espadachim.

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E assim uma manhã inteira se passou.Silphia e Mace dormiram tranquilas em sacos de dormir,enquanto Aron teve o azar de deitar-se em um saco rasgado em cima de saliências pontudas de rocha,com pingos de umidade que não pararem de cair em seu olho esquerdo.Então decidio retirar Felizberta para "tapar o buraco que caia agua do céu"e terminou cutucando um morcego,que furioso tentou atacar-lhe com o seu bater de asas,enquanto Aron corria em circulos que nem um maluco na sala irregular.Sorte que Mace acordou na hora,e com um golpe de seu martelo mandou Aron e o morcego ao chão pelo resto da manhã.
Enfim,no começo da tarde todos já sentiam-se bastante revigorados(Exeto Aron,Com uma irritação no olho,um galo a mais e um dente a menos).Então arrumaram suas coisas(Mace fizera o favor de guardar alguns pertences de Silphia salvos no incêndio em sua bolsa até a espadachim comprar uma nova)comeram o morcego abatido no almoço e partiram em viagem.Este parecia ser o dia de sorte de Mace,pois ao sair da caverna os três perceberam que o Peco Peco da ferreira havia se soltado e fugido.Reclamando que havia pago uma nota preta no bichano,nada pode fazer a não ser seguir os dois espadachins que não estavam nem ai para suas "chorumelas".
E assim os três aventureiros fizeram um caminho sossegado até a cidade de Geffen,apenas com pequenos imprevistos(Como quando Aron e Mace partiram para conseguir lenha para fogueira e os dois fizeram uma aposta para saber se Aron era capaz de matar um lunático que passava por perto.Com MUITO ESFORÇO Aron conseguio,para então descobrirem tarde demais que o animal era o bichinho de estimação de uma bruxa overpower pra caramba, que quase torrara os dois,se Mace não tivesse reembolsado a garota com todo o dinheiro conseguido por ela em um mês de venda,mais algumas ferrementas.Mace passou a "gostar ainda mais" de Aron depois disso...).Após um dia e três paradas para descanso e desjejum chegaram em Geffen.
Aron nunca estivera na cidade dos magos e dos bruxos antes(Pelo menos,não nesta realidade)e ficou maravilhado com o tamanho e explendor do lugar.A maioria das pessoas vestiam-se com tûnicas negras e chapéus pontudos,e ver tipos estranhos,objetos voando e todo o tipo de animal de estimação bizarro também era comum em Geffen,a cidade da magia.
Sem parar nem ao menos para passear pelo comércio local ou por outros pontos turísticos,o grupo dirigiu-se até a parte mais inóspita da cidade,com poucas abitações e onde só aventureiros de alto nível costumam ir:Até a Torre de Relógio de Geffen.
A pouco tempo atrás,era motivo de orgulho e alegria para uma cidade quando esta recebia sua torre de Relógio.Em um mundo como Rune Midgard onde o tempo era contato através da observação do sol e das estrelas e onde poucos possuiam relogios de bolso,Um enorme e sofisticado mecanismo que marcava e badalava a cada hora era sinal de modernismo e criatividade.No início,a torre significou uma revolução muito grande na vida dos moradores das cidades,que agora podiam organizar melhor os seus compromissos e afazeres de forma prática e precisa.Era só olhar para o imenso relógio visto de qualquer lugar da cidade de um ponto estratégicamente privilegiado e era possivel saber das horas.Mas depois,os primeiros problemas começaram a surgir.
As pessoas começaram a ficar irritadas com o badalar dos sinos que indicavam a passagem das horas.Dez horas,Onde horas,doze horas,uma hora...O numero de badaladas era proporcional ao da hora anunciada,então muitos reclamaram quando iam para suas camas e precisavam ouvir o estrondoso barulho mais de dez vezes durante a noite.
O alto custo de manutenção do aparelho também era um problema.Além de caro,algumas peças quando estragadas danificavam todas as outras,e o risco de vida para conserta-los também era grande.E com o tempo,monstros feitos de metais e que se alimentavam de tal começaram a invadir as torres em busca de moradia e alimento.Com o tempo,era perigoso manter o prédio até mesmo para a exploração de aventureiros,pois além de muito poderosas as criaturas estavam invadindo as cidades para chegar até ele.Então um decreto fora assinado na maioria das cidades,com o intuito de expurgar tais monstros e destruir as torres.E isso foi feito.
Hoje em dia,as cidades trocaram suas torres de relogio por postes espalhados em diversos locais que marcam a hora.São relogios menores,mais baratos e acessíveis,de concerto mais fácil,podendo ser realizado por qualquer relojoeiro amador.E a historia teria terminado aqui,se não fosse por duas cidades que decidiram mantes suas torres de relógio,mesmo com os altos riscos:Al de Baran e Geffen.
A cidade de Geffen possui a maior torre,e a mais perigosa.A noite,criaturas rondam o lugar,sendo perigoso morar ou acampar por perto.Tanto que o governo da cidade classificou o lugar onde a torre se encontra como sendo "Terra de Ninguem",um tipo de estado independente.Por isso,as pessoas que decidiram erguer suas casas ou os aventureiros que vão até o local contam apenas com a própria sorte.
Quando Aron,Silphia e Mace começaram a aproximar-se da torre,perceberam que as construções começaram a diminuir em número e tamanho.Em seguida,uma enorme placa podia ser vista acima de suas cabeças,sustentada por dois postes:

VOCÊ ESTÁ ENTRANDO NA TERRA DE NINGUÉM.VOLTE AGORA,OU ENTRE POR SUA SEGURANÇA EM RISCO

Mace esitou um pouco ao ler o cartaz.Olhou para Silphia e viu a espadachim olhando com determinação para o cartaz,enquanto segurava o cabo da espada.Isso serviu para tranquilizar e lhe dar um pouco mais de entusiamo.
-Ei,o que diz no pedaço de papel verde e engraçado?-Pergunta Aron confuso,já que não sabia ler.
-Aff,cala boca,Aron!-Ralha Mace,desviando o olhar da espadachim para o garoto de cabelos verdes.
-Hum...como será que sabiam o meu nome?-Pensa filosoficamente o rapaz, de cabeça baixa,seguindo as duas garotas,mas como não conseguia pensar e andar ao mesmo tempo bateu de cara num dos postes que sustentavam o cartaz e caiu no chão desacordado.

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A torre de Relógio de Geffen era ainda mais imponente por dentro.A sala de entrada era um enorme lugar vazio,com piso de madeira e plataformas que levavam até os demais aposentos.Também tinham grossas cordas que iam até o teto e sustentavam grandes sinos que balançavam com um leve toque do vento.O barulho de engrenagens e ponteiros de relógio eram constante,tão repetitivos e monótonos que eram capaz de levar uma pessoa mais alterada a encher-se rapidamente.
Felizmente,aqueles que iam atrás de ação não ficavam desapontados.A lista de montros que habitam o lugar é enorme,indo de simples fantasmas,passando por monstros de forma humanoide e mecânica até enormes criaturas de aço pesado,como o ser conhecido como Diretor da torre de relógio.
Adentrando mais fundo na torre,os desafios ficavam cada vez maiores.Silphia enfrentava mano a mano um enorme cavaleiro de metal,com uma espada duas vezes maior que ela.A criatura dava rápidos golpes com a Lâmina de sua espada,Mas Silph esquivava-se de todos.Por fim,aproveitando-se de um rápido descuido de seu adversário,Silph subiu na lâmina da grande arma e deu uma pirueta no ar, ficando de cabeça para baixo frente as costas do cavaleiro.
-GOLPE FULMINANTE!-Grita a espadachim,cravando a lâmina da espada com as duas mãos nas costas do inimigo,descendo com tudo.A criatura cai de bruços perante a potência do golpe e ao peso da garota.Então rapidamente Silph puxa sua arma com mais força cortando ainda mais a armadura de metal do cavaleiro como se fosse de papel, a guarda na cintura e vai em direção a Mace,que estava sentada no peitoril de uma janela assistindo a tudo de boca aberta.Enquanto caminha,a criatura atrás de sí agoniza e começa a pegar fogo,sendo encinerada quase que instantaneamente.
-Im...pressionante!-Completa a ferreita,com dificuldade.
-É claro que é.Não passei três anos da minha vida debaixo dos portões de Prontera dormindo,eu treinei!E posso afirmar com toda certeza que a espadachim que está na sua frente é a melhor de toda Rune Midgar...
-Mas passou três anos dormindo debaixo das paredes de uma caverna-Brincou Mace,agora mais aliviada com a condição da amiga.
-Pra você ver que nem isso me impossibilitou de ser a a melhor das melhores-Disse Silphia,sentando junto de Mace e rindo junto.

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Então depois de um rápido intervalo Mace começou a enfrentar monstros de níveis mais altos,mas sempre com certa dificultade e com a ajuda de Silph.Cada vez mas a garota se encantava com a espadachim ruiva,que mesmo sendo de um nível inferior ao dela(Ferreiros são o segundo nível de profissão de Mercadores)tinha habilidades e experiência muito maiores.
A única luta em que se saiu bem foi contra um fantasma,muito comum em lugares abandonados como este,que partiu em disparada contra a ferreira e foi facilmente trucidado por ela.Silphia a comprimentou,mais na verdade sabiam que no fundo não tinha feito nada de extraordinário.
Após passar tanto tempo desacordado deitado ao lado dos pertences das garotas,Aron acorda e sente-se bastante entusiasmado para ajuda-las.
Após um duelo quase mortal contra um poring,Aron finalmente consegue vence-lo,descobrindo tarde demais que este era o bichinho de estimação de outra bruxa overpower,que quase torrara o heroi,se na frente dela não tivesse aparecido um monstro gigante de metal e o espadachim não tivesse aproveitado a chance pra dar no pé.
Desconsolada por não conseguir fazer uma boa luta na frente da nova amiga,Mace decide ir até uma sala que já havia passado antes,que não tinha nenhum monstro,com a desculpa de que iria treinar um pouco sozinha.
Chegando,a ferreira escorou-se mais uma vez em uma das enormes janelas que ficavam a esquerda da sala,que davam para uma visão completa da cidade.Ficou ali um tempo,pensando no quanto era inútil.
Ao contrário do que deveria acontecer,Mace não chegou ao status de ferreira porque era uma boa aventureira ou a mais forte,mas sim porque os testes realizados para formar mercadores e ferreiros exigiam mais esforço mental do que físico.Como era muito inteligente para a sua idade,Mace não teve nenhuma dificuldade.Formou-se com louvor nas duas profissões,e era uma grande mercadora e exímia forjadora de armas.Então pensando por esse lado,ela cumpria muito bem os requisítos de sua classe, melhor até do que muita gente veterana.Mas como aventureira...
Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho das plataformas móveis.Virou-se lentamente para ver quem havia chegado atraves delas,e então fora tomada pelo pânico e pelo medo.Em seguida,caindo de joelhos,soltou um grito de terror.
A criatura a frente da ferreira era,nada mais nada menos,do que um Bafomé.