Blood And Black Roses escrita por Miranda Kaiba


Capítulo 14
13. The Origin – The Hidden Truth




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Hermione, Gina, Elli, Circe, Hilary, Luna e Pansy estavam ali sentadas nos colchões. Hermione estava um pouco nervosa para falar a historia. Mas ela respirou fundo, seria terrível para ela se lembrar disso, seria doloroso, torturante. Estava consciente do que faria, havia tomado essa decisão por conta própria, então não poderia voltar atrás.

Hermione: talvez não acreditem logo de cara no que eu vou contar, e sinceramente não espero que acreditem. Mas se acreditarem tentem entender o meu lado, do por que eu não quero contar isso, ou do por que eu não contei antes. – falou, com sua voz profunda. Olhando no relógio ainda era sedo, apenas 23:00, o bom seria que no dia seguinte, segunda, não teria aula.

Gina: nossa falando assim, parece até que vai contar a historia de uma morte. – disse ela, brincando, arrancando risos das outras. Hermione a olhou, profundamente.

Hermione: e quem disse que não vou? – perguntou. Gina arfou assustada ao sentir a verdade e a tristeza emanando da amiga.

Luna: tem a ver com aquela mulher que esteve aqui ontem não tem? – perguntou.

Elli: veio alguém aqui ontem? – perguntou baixo para Pansy, já que não estava presente quando a mesma falou isso para as outras.

Pansy: veio, era a Catwoman, parecia bastante com a Black Cat. – respondeu no mesmo tom.

Hermione: sim, mas não só com ela... Envolve tanto passado, como o presente. – falou ela profunda. – alguma de vocês não estava presente quando eu disse que não sou a Black Cat original, mas não sou mesmo, antes de mim veio Jennifer Jackson, conhecida como JJ apesar de que eu não a conheci, e Alexa Johnson, muito conhecida como AJ pelos amigos, inclusive e principalmente por mim, mas se querem saber da verdadeira origem de nossos poderes, tanto de Cat Lady, quanto de Catwoman, quanto o meu e de tantas outras que carregaram com sigo o manto das CAT, vocês vão ter que ouvir uma historia antiga. – as meninas se ajeitaram nos colchões e nas cobertas.

...

Há muito, muito tempo atrás, 3.000 AC, quando grandes impérios estavam se formando, havia um império de se destacava por sua inteligência, por sua cultura, esse império e era o Império Egípcio, antes mesmo de terem escravos hebreus eles já tinham suas culturas e crenças, sua principal crença era nos deuses. Anúbis, Isis, Nefeter, e tantas outras.

Mas a que realmente nos interessa no momento é a Bastet, uma divindade Celestial, antes, pessoas acreditavam que ela era associada ao Sol, mas na verdade era associada a Lua. Bastet venerada como a deusa da fertilidade, protetora das mulheres. Tinha duas descrições: a que é mais aceita – atualmente – pelos arqueólogos, um ser com o corpo de mulher e cabeça de gato, com argolas como brincos em suas orelhas. A outra era a de um gato, ou melhor, de seu mensageiro: o Mau Egípcio.

Era descrita por gostar de musica e por adorar a vida. Como protegia as mulheres tinha a sua maneira de mostrar isso. As vezes ela selecionava algumas mulheres e as tornava suas protegidas, a mais famosa: Pytia. Ela aparecia para as mulheres na forma de um Mau Egípcio, se a mulher o acolhesse ou salva-se lhe a vida, ou ao menos tentasse, arriscando a própria, a deusa retribuiria o favor, caso precisa-se. Quando um homem que maltratasse sua mulher visse um Mau Egípcio em sua casa durante a noite, na verdade estava sendo avisado de algo, se o Mau Egípcio volta-se por mais três vezes esse homem era amaldiçoado, e caso o Mau Egípcio volta-se por uma quarta vez esse homem morreria em duas semanas.

Uma lenda que conta essa historia é a lenda de Pytia, ela foi primeira protegida de Bastet. Ela era descrita como uma linda mulher de longos cabelos negros e lisos como a noite, pele morena por causa da exposição ao Sol, e seus olhos eram verdes, como as poucas folhagens existentes ali. Pytia era de uma família de militares, ela era prometida a Kanope, um burocrata bem mais velho do que ela, tendo 32 anos enquanto ela só tinha 14.

Pytia era cercada de ouro e bens preciosos, usava um colar que dava inveja em muitas mulheres, um traje de seda branca preso pelo colar e sandálias de couro, os homens viviam a cortejando e mesmo rica e cortejada como era, ainda tinha em seu coração a bondade e o carinho. Certa vez, quando passeava a cavalo pela cidade onde morava, viu um pequeno animal, um gato sendo cercado por um leão, ela ainda não sabia que Bastet queria testar algumas mulheres. Logo ela pega um pedaço uma tocha que havia ali e sai assustando os leões.

“Pobre gatinho, eu o tambem o assustei?” – perguntou ela ao gato pegando-o no colo. “Ops, não é gatinhO, é gatinhA!” – riu um pouco, pondo a gata no chão. Ela se ajoelhou, fazendo uma reverencia e beijou a cabeça da gata, pois era assim que se mostrava respeito a Bastet. Ela saiu e foi embora.

Depois de um tempo ela se casou com Kanope, o mesmo a maltratava sempre, tirara dela as jóias e a seda, a colocava para dormir no estábulo, junto aos cavalos, não alimentava-a, batia-lhe e ainda a machucava com facas. Dois meses torturantes se passaram para Pytia, e então uma vez enquanto já estava dormindo no estábulo, uma gata aparece e a acorda, pedindo comida. Mesmo sabendo ser errado, Pytia foi a casa grande, onde pegou da dispensa um pouco de leite. Todos os dias era assim, a gata ia e lhe pedia por comida e ela pegava leite da dispensa.

Logo Kanope começou a reparar nisso e quando descobriu que era que Pytia pegava o leite ele a arrastou pelos cabelos até o porão, lá ele bateu nela até com que ela sangrasse e a deixou ali. Sangrando na imundície do porão. Naquela mesma noite, quando ele retornou ao quarto havia um animal encima de sua cama, era o mesmo gato que Pytia alimentava, ele tentou expulsar o gato, mas esse não se moveu, ele então pega um facão que deixava em seu quarto, quando vira para o gato ele já não está mais lá.

Assim se seguia os dias, Kanope todos os dias batia em Pytia que a noite chorava com a gata como platéia, até que um dia, depois de tanto apanhar Pytia sentiu tanta, mais tanta dor que acabou morrendo, Kanope para não desperdiçar seu tempo mandou com que um de seus empregados atirasse ela em um rio. Três dias depois Kanope morreu e Pytia foi vista andando pela cidade durante a noite, acompanhada de uma gata.

...

Gina: essa historia é real? – perguntou ela, assustada.

Hermione: tanto quanto eu e você! – disse ela.

Pansy: o que aconteceu com Pytia, depois? – perguntou.

Hermione: ela morreu quando completou 100 anos, já estava velha e sua saúde fraca, havia se mudado para outra vila onde ninguem a reconheceria e lá se criou e teve uma família. – disse ela.

Circe: pelo menos um final feliz. Mas como ela poderia estar viva? – perguntou.

Hermione: quando, pelas vezes que Pytia se expunha ao perigo para salvar a gata, que na verdade era Bastet disfarçada ela fez com que a deusa ficasse em divida com ela, quando ela morreu Bastet a deu uma segunda chance. – respondeu. – e isso acontece até hoje.

Pansy: por que não aprendemos isso ano passado? Quando estudávamos mitologia? – perguntou ela.

Hermione: porque nem todos acreditam que essa historia seja real, ela não causou grande impacto como deveria ter causado. – disse ela.

Elli: ótimo, agora fala o que isso tem a ver com a sua vida. – disse ela, interessada nessa historia.

Hermione: calma, eu vou falar. – falou tomando um copo de leite que havia ali. – talvez vocês fiquem um pouco triste pelas mentiras que contei para encobrir meu “segredo”. – avisou.


...

Eu havia acabado de chegar em um parque, durante as férias de verão entre o quinto e sexto ano. Estava em Boston. Quando eu esbarrei em uma menina. Ela era linda, tinha olhos azuis claros, cabelos loiros, longos e lisos, pele clara, corpo formado, eu tinha 15 e ela 17 anos. Não parecia ser do tipo de garota que se importava com a roupa que vestia, e isso foi algo que eu percebi de cara.

– Ai! Me desculpe. – pedi a ela, quando nós duas caímos. Ela riu, divertida.

– Está tudo bem! – disse ela. – prazer sou Alexandra Johnson, mas meus amigos me chamam de Alexa ou AJ. – disse sorrindo.

– Sou Hermione Granger, mas pode me chamar de Mione, e o prazer é todo meu. – devolvi o sorriso.

Nos duas ficamos conversando, até tarde, quando tive que voltar pra casa de uma amiga da minha, Stella. Estava ficando lá enquanto toda a minha família estava fora. Todos os dias pela manhã e pela tarde eu e AJ ficávamos no parque, muitas vezes só nós, e raramente com Lucas, o primo irritante dela.

...

Pansy: tá você já falou como a conheceu, agora queremos saber como descobriu sobre isso e como ganhou esses poderes.

Hermione: se você me deixar terminar a historia vai ficar mais fácil. – disse.


...

Era de noite quando AJ chega em casa, sua casa era um pequeno apartamento destruído, não tinha condições de ficar em uma casa boa, sua mãe, Jessica, estava doente e não podia trabalhar, seus remédios eram caros e muito mais, seu pai, Marc, trabalhava em uma fabrica, com metade do dinheiro ele comprava comida, do que sobrava metade era em roupa e outra metade em bebidas. Mas sua irmã mais velha, Alyson, ah... essa não tinha jeito. Alyson era garota de programa, o dinheiro que ganhava ela gastava em drogas e mais drogas. AJ trabalhava a noite em uma lanchonete, de manhã levava cachorros para passear, com o dinheiro ela comprava remédios para a mãe e o que restava economizava.

AJ: mãe? Trouxe seus remédios. – disse chegando no quarto onde morava com a mãe.

Jessica: ah, querida. Guarde seu dinheiro. – disse ela. – eu não preciso desses remédios. – estava fraca. Tinha certeza que não sobreviveria. – morrerei logo.

AJ: não diga isso mamãe.

Jessica: ah, Alexa queria tanto que você colocasse em pratica o que aprendeu naquela escola.

AJ: mãe, não dá, nunca serei boa o bastante para eles. – disse ela, com pesar na voz.

Jessica: você é boa o bastante para mim. – disse ela. AJ a estendeu o copo e os remédios. Ela os tomou.

AJ: seria bom se eles pensassem como você! – disse sorrindo para a mãe.

Jessica: Alyson já chegou? – perguntou preocupada. Não gostava do “emprego” da filha mais velha.

AJ: não! Deve estar com mais um de seus “clientes” – disse ela.

Jessica: vá dormir! Você parece cansada e precisa descansar. – disse a mãe. AJ assentiu e saiu, mas na porta a mãe disse. – lembre-se: Não há destino que não possamos fazer... – nisso AJ saiu.

Seguiu para o próprio quarto, onde tinha um guarda-roupas caindo aos pedaços, duas camas e uma escrivaninha. Ela se sentou em sua cama, com a cabeça abaixada. Tinha que arrumar um jeito de salvar a família. Alyson estava sempre ocupada de mais com seus “namorados”. Dessa vez estava sem dar noticias a uma semana, mas já ouve tempo em que ela só reaparecera depois de dois meses, então nem se preocupava mais.

Ali viu um jornal que comprara para ler. Exposição de Artes tinha um objeto que valia uma fortuna. Ela não tinha medo. Se fosse preciso ela o faria. Pegou seu celular e discou um numero.

Quem é? – perguntou uma voz irritada do outro lado da linha.

AJ: Jeff? É a AJ. – disse a voz, um pouco tímida, mas ainda sim ela valeria apena.

Ah! Minha pequena campeã. – disse ele, rindo.

AJ: eu pego o que você quer, se você me der o que eu quero! – disse ela.

Sim, eu a darei o dinheiro que precisa para o tratamento de sua mãe e até mais, mas você pega o que eu quero naquela exposição. – disse ele.

AJ: precisarei de armas, e uma roupa. – disse ela. Não tinha mais nenhuma saída.

Claro! Deixarei todo o material naquela rua. – disse ele. – mas você só tem até semana que vem para me dar a coroa de Soláris.

AJ: ótimo! – disse ela. Desligou na cara dele. Pós a mão na testa. – “espero estar fazendo o que é certo!” – pensou.

...

Circe: sua antecessora era uma ladra? – perguntou ela.

Hermione: deixe-me dizer até o fim.


...

Três dias depois. Estava de noite. AJ não teria que atender na lanchonete. Mas sua mãe e o restante da família achavam que sim. Ela estava em uma casa abandonada, seu lugar preferido, pouquíssimo movimentado, usando uma roupa diferente da habitual. Era uma calça jeans e de couro, usava uma regata branca com uma jaqueta sem mangas de couro, fechada, uma bota sem cano preta e um par de luvas de couro preto.

Estava de frente ao espelho, seus cabelos estavam presos em um alto rabo de cavalo, cujo o fim estava na metade de suas costas. Em seus olhos tinha carregado um pouco na maquiagem, um seus lábios o batom vermelho a dava um ar sensual. Por cima da luva, no antebraço direito havia pulseiras de prata como argolas, no dedo do meio da mão esquerda tinha um anel de prata – tambem acima da luva. Ela pegou uma mascara que havia em cima da mesa, e a colocou, escondendo a maior parte de seu rosto.

Ali havia o que ela pedira a Jeff, uma Glock g25, um chicote antigo de couro, um canivete, um cinto com quatro compartimentos – em um ela colocou a recarga para a arma, e nesse mesmo lugar a arma, nos outros três estavam as facas kunais, que ela pedira. Ela prendeu o chicote no cinto, o canivete ela prendeu na perna, de baixo da calça, um pouco acima da bota. Se olhando no espelho pensou, “de repente essa pode ser minha única chance!”

Naquela noite ela foi até o Museu de Artes Modernas, onde seria a exposição. Lá ela viu os seguranças, se desviava de tudo com cuidado e com precisão. Era como todas as belas ginastas da Cougars. Ela passava pelos lasers sensores de movimento com graça e destreza, dava um jeito de cegar as câmeras e ia passando pelos seguranças sem que eles percebessem. Logo chegou ao local onde estava a coroa. Com agilidade ela pegou a coroa, e teria sido um sucesso se um segurança não estivesse passando na hora em que ela estava abrindo o vidro. Depois de dar uma surra em alguns seguranças ela saiu da sala.

Em pouco tempo ela estava fugindo, montada na moto. Na casa abandonada ela, lacrou a coroa, sem pressa, em uma caixa. Ficou esperando até que um homem apareceu lá. Esse era Jefferson Staley, mais conhecido como Jeff. Ele a pagou e no imposto foi declarado como pagamento por ser uma ginasta da Cougars, que agora ela era uma.

A partir daquela noite ela fazia muito isso. A vida de sua família melhorara por conta do dinheiro que ganhava, sua mãe tambem estava melhor graças ao tratamento. Porem, certo dia ela se cansou, disse a Jeff que queria parar. Jeff por outro lado a ameaçou. Ela não se importou e parou de responder aos chamados de Staley, então certo dia, enquanto chegava em casa viu a porta aberta, ela se desesperou e foi entrou, lá encontrou sua mãe, seu pai e sua irmã, os três caídos no chão, mortos. Naquele dia, ela se viu perdida, e mergulhada no próprio ódio. No chão havia um bilhete. Era de Jeff e nele dizia que não se podia romper um acordo com um Staley.

...

Gina: que horror! Eu não imaginava que isso acontecia de verdade, pra mim era só em filmes! – disse, Gina.

Hermione: mas acontece Gina, e de forma dez vezes pior. Porque é real, não uma historia que pode ser apagada. – falou triste.

...

Depois daquela noite AJ desapareceu do mundo. Ela havia se mudado para Metrópolis, Connecticut. Com o dinheiro que tinha guardado ela comprou um pequeno apartamento para ela. Lá ela começou uma nova vida, de dia trabalhava em uma lanchonete e todas as noites ela se vestia como Black Cat – o nome que a impressa dera para ela – e fazia o que achava certo, roubava dos ricos e dava aos pobres, salvava vidas durante a noite, assim era conhecida como a vigilante mais procurada de Metrópolis!

Até que certa noite ela conheceu Catwoman, logo ela tentou entender o lado de Black Cat, mas Catwoman a contou a historia de que todos achavam que ela era a sucessora de sua sobrinha, a verdadeira Black Cat. AJ aceitou se juntar a Catwoman e a Cat Lady, as três formavam a Cat Family. Mas acontece que apenas Catwoman e Cat Lady tinham o verdadeiro poder das Cats, mas AJ nunca se sentiu rebaixada por isso.

Desde que começara a trabalhar ao lado de Catwoman e Cat Lady, Black Cat começou a ser vista como uma heroína. Até que certo dia, AJ e eu nos Reencontramos. Daquele dia em diante começávamos a ir no parque de Metrópolis e certo dia ela sofreu um acidente, e então perdeu o movimento das pernas, naquele dia sua carreira como Black Cat foi dada como encerrada. A Luthor Corp. havia lançado um programa de tratamento para paraplégicos, e AJ começou a fazê-lo. O fazendo durante por dois meses. Depois que o tratamento foi completado e ela pode andar ela voltou a atuar como Black Cat.

...

Pansy: deixa eu adivinhar, foi nesse dia que ela morreu! – disse. Hermione negou com a cabeça.

Hermione: agora vamos dar um tempinho na AJ e depois voltamos nela. As historias vão se juntar de qualquer forma.

...

E nessas férias eu voltei para Metrópolis, junto da minha família. Era um dia em que meus pais estavam tentando fazer as pazes. E em certo momento eu discuti com meus pais, meus irmãos e minha prima. Naquela hora estávamos chegando de um restaurante. Foi quando apareceram alguns comensais da morte.

...

Gina: comensais da morte, nos EUA? – perguntou, Gina espantada. Hermione desviou o olhar, e em seu rosto uma lagrima começou a cair.

...

Eu tentei lutar contra eles, mas eles começaram a por fogo no estacionamento onde eu estava. Naquele momento, descobri que Voldemort havia os mandado para me eliminar e assim atingir a Harry. O fogo acabou queimando uma pilastra que caiu em cima de mim, me prendendo contra a parede. Depois daquele momento eu fiquei sem ar, meu oxigênio estava acabando, a ultima coisa que eu ouvi foi minha mãe gritando meu nome e a ultima coisa que vi foi uma gata.

Eu fiquei em coma durante 5 dias em um hospital em Metrópolis. Naquela noite me deram a pior noticia da minha vida. Meus pais morreram no incêndio, eu por outro lado, sobrevivi, graças a pilastra que caíra e me protegera. Eu chorei tanto, me arrependi de cada palavra que havia dito na noite do incêndio.

...

Hermione derramava lagrimas enquanto contava a historia, as meninas estavam chocadas com a revelação, porem perceberam que para Hermione estava sendo mais do que doloroso contar essa historia. As memórias invadiam a mente dela, a causando terríveis torturas.

...

Eu passei a morar sozinha no hotel, não queria voltar para a Inglaterra, eu nem ia vir para Hogwarts. Então, uma noite um comensal apareceu e me atacou pelas costas me matando de uma maneira covarde. E quando eu acordei não me lembrava de mais nada, só que Meia Noite estava lá. Eu busquei auxílio com AJ, que me contou sobre a lenda. E nessa mesma noite eu conheci Black Cat sem saber que ela era AJ. Alguns dias se passaram e Black Cat prendeu um assassino de aluguel chamado de Mercenário.

E na noite seguinte, ela sofreu um acidente, como Black Cat. E eu descobri a verdade, quando ela tirou a mascara.

Hermione: o tempo inteiro você era a Black Cat? – perguntei a ela.

AJ: sim, Black Cat e AJ eram a mesma o tempo inteiro. – riu. – Hermione, eu preciso que legado de Jane continue. – ela disse. Entregando-me a mascara. – você foi escolhida por Bastet para isso. Eu era apenas uma garota, e eu tentei fazer o melhor que eu pude.

Hermione: eu não sou tudo o que você disse AJ. Eu não sou uma heroína. O meu destino não é ser uma heroína.

AJ: Hermione... Não há destino que não possamos fazer... – disse-me ela e fechou os olhos, estava morta.

Depois daquela noite eu conheci Catwoman, que buscou minha guarda e me contou a historia de JJ e AJ. E então eu comecei a descobrir os poderes que Meia Noite me dera, e através deles me tornei a Black Cat, continuando o legado de Jane e Alexa, assumindo o manto amaldiçoado da Black Cat.

...

Gina: então você mentiu para nós quando disse que seus pais estavam bem? – perguntou.

Hermione: não queria que Harry se preocupasse com isso! – disse ela, chorando. Luna a abraçou.

Gina: então você se transformou na Black Cat para se vingar de Voldemort? – perguntou.

Hermione: não, para Vingar o nome de meus pais, meus irmão, minha prima e, principalmente de AJ! Alem do mais, tenho um legado para dar continuidade – disse. – Agora que soube que Mercenário está fora da cadeia e o pior em Londres não devo me afastar muito das barreiras mágicas.

Luna: esse Mercenário, ele é muito cruel?

Hermione: Luna... O Mercenário matou uma criança de 3 anos sem hesitar. – Luna chocou-se com a revelação. – ele é um homem cruel e sem escrúpulos, que não sentiu remorso ao matar os próprios pais, e todos os outros amigos que tivera e a própria esposa e filho. Ele é tão cruel que chego a ter pena dele. – concluiu.

Gina: eu não consigo entender do por que você não contou para nós! – disse.

Hermione: eu não queria, e não quero, reviver tudo de novo, mesmo que apenas na minha mente, é difícil contar certas coisas! – disse enquanto abaixava o olhar. Gina logo percebeu o que a amiga queria dizer e a abraçou.

Gina: você não ta sozinha nessa! – nisso as meninas se abraçaram em conjunto. E logo foram dormir.



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