A casa - mansão

Bom, a minha primeira impressão da casa – mansão do Potter foi... ''Uau''.

E não é pra menos. Por fora, a casa é grande e... Grande. Por dentro ela é assim, maravilhosa. Sabe aquela casa que você gostaria de ter? Então, é essa.

Mas Potter nunca irá saber disso

Logo que eu entrei, sendo puxada gentilmente pela mulher, me vi num pequeno hall de entrada, com uma escada grande que levava aos andares de cima, e duas portas, uma do meu lado direito e outra do lado esquerdo. Já estava me perguntando pra onde davam as portas quando a da direita foi aberta, ou melhor, arrombada pelo Potter, e a mulher me sentou numa cadeira de madeira.

- Por Merlin querida! Quase nevando lá fora e você vestida assim!

- Er... Esqueci a blusa em casa...

- James! Vá preparar um chá para ela!

- Sim mamãe.

Então aquela era a mãe dele! Era só o que me faltava. Parei para reparar na mulher, de quem eu só havia notado o cabelo escuro. Era realmente bonita, com os olhos castanhos e bondosos e um sorriso gentil. Além disso, ela carregava um respeito aparente que me impedia de olhar para ela sem respeitá – La. Potter fazia tudo o que ela mandava, até eu sentir o cheiro convidativo que emanava da xícara, que ele entregou gentilmente para mim. Quando já estava aquecida, tanto pela xícara quanto pelo calor que havia na casa, a Sra. Potter guiou – me até a outra porta do hall, que era uma sala de estar. O lugar podia ser perfeitamente confundido com uma sala trouxa, exceto pela falta da televisão, que eu já me acostumara a ver. Em cima da lareira, estavam algumas fotos, que eu não pude ver com clareza pela distância.

- E aí ruiva? – perguntou Sirius, enquanto simplesmente se tacava (sim, ele "se tacou", porque "se jogou" seria muito sutil) em cima do sofá, acompanhado por Peter e Remus, que sentavam civilizadamente ao lado dele.

- Ah, oi.

- Não sabia que tu morava no mesmo bairro que o nosso amigo chifrudo!

- Pois é, nem eu.

Remus deu um sorriso piedoso para mim. É. Só ele me compreende.

- Já está melhor querida? Estava congelando lá fora!

- Ah... Sim Sra. Potter.

- Pode me chamar de Tia Marta. É como a maioria dos amigos do Jimmy me chamam. – E sorriu gentilmente.

Potter ficou vermelho e gemeu:

- Mamãe...

Contive a vontade louca de rir. JIMMY! HÁ! As minhas amigas TÊM QUE SABER desse apelido simpático. Fiz essa anotação mental, juntamente com outra, que me lembrava de mencionar a cara que ele fez ao ser chamado assim.

Depois de alguns minutos (ou seriam horas? Porcaria, na sala não tem relógio) de conversas, disse educadamente que precisava ir, porque meus pais estavam me esperando. Antes de eu ir, Tia Marta virou – se para mim e disse:

- Lily! Jimmy comentou que você gosta de ler... Caso queira passar aqui para espiar a nossa biblioteca, temos muitos livros, e creio que goste de alguns deles. James não se interessa por eles, e acho que os danados ficariam felizes se alguém viesse lê – los.

Sorri. Não porque ''Jimmy mencionou que eu gostava de ler'', mas pelos livros. E com a promessa de que voltaria me despedi.

Jimmy! Essa é boa...