Vermelha Perdição - Cicatrizes 2 escrita por Brigith


Capítulo 5
Capítulo 4 - Verdade ou consequência.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Nossa, parece que fazem anos desde a última postagem, mas eu tenho tido esse horrivel problema de falta de criatividade. De qualquer forma, aqui estou eu. =}
Beijos especiais para:
Naanring
StephanieCullen
Carol Cullen
Mandyh Cullen
Tkc
Carol Midori
Camilambs
Elena
Paola_B_B
GEGEd3
Jessykasouls
Kaah Evans e
Lenninha Cullen.
Obrigadãao pelos reviews, mesmo! *-* Adoro todos!
Espero que gostem desse capítulo, até!



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O resto do dia correu normalmente, tanto para Bella, quanto para Damon. É claro que ambos tiveram seus momentos e, quando digo “momentos”, não estou apenas me referindo a Bella contando para Charlie que jantaria fora, nem a “conversa muito séria” que Elena e Stefan tiveram com Damon, não. Refiro-me aos momentos de angústia que cada um passou. Os momentos de dor, de culpa e até de medo que caíram sobre os corações não existentes dos dois antes do anoitecer.

Ambos sentiam que algo importante estava para acontecer e temiam não conseguir dominar os próprios sentimentos. Temiam, mais do que tudo, entregar-se e, assim, sentir mais dor e mais angústia do que já sentiam ali. Ali: do - vazio - lado esquerdo do peito.



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Quanto mais o relógio movia seus ponteiros até o “8“, mais Bella sentia o nervosismo chegar, porém, é claro, ela jamais admitiria isso.

- Bella, está tudo bem? - Charlie perguntou, entrando na cozinha com o cenho franzido.

A garota sorriu, dando de ombros.

- Claro, por que não estaria? - perguntou

- É só que você parece... animada. - ele disse a palavra “animada” da forma mais estranha possível; como se questionasse o próprio juízo.

Isabella ergueu as sobrancelhas.

- Isso é ruim?

- Não! - Charlie quase gritou - De forma alguma! Eu só estava me perguntando se essa animação tem algo a ver com os garotos com quem vai jantar.

- Como eu disse antes, eles são novos na cidade e são bem legais. E Elena é sobrinha daquele seu amigo.

Ele ergueu as sobrancelhas, por essa ele não esperava.

- Amigo?

- Sim, John Gilbert.

Charlie abriu um enorme sorriso, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, um carro buzinou.

Bella acenou para seu pai e foi na maior velocidade que podia ir, sem causar danos a si mesma, até a porta.

- Não sei que horas volto. - exclamou e fechou a porta, sentindo um pouco de frio ao correr até o carro preto que a esperava. - Que pontual. - disse a garota, entrando na BMW.

- Claro, quanto mais cedo melhor. Assim a diversão dura mais. - disse ele (sorrido de uma maneira encantadoramente sarcástica), enquanto dava a partida.

O caminho para a casa dos Salvatore era totalmente o oposto que era para a casa dos Cullen, embora o tempo na estrada fosse praticamente igual.

- Sua casa é um pouco... - Isabella começou a dizer

- Distante? Isolada? - sugeriu o vampiro, sorrindo.

A garota olhou pela janela e se deu conta de que estava, quase que literalmente, no meio do nada. O carro seguia por uma estradinha “apertada”, ou era o que parecia, em meio a escuridão.

- É. Exatamente.

Os dois riram e, finalmente, Damon parou o carro. Mas tudo estava escuro. Tão escuro quanto breu e, por mais que tentasse, Bella não conseguia enxergar nenhuma luz e nenhuma casa.

- A garagem é um pouco afastada da casa e a lâmpada que havia aqui queimou, mas relaxe. Você não vai se perder. - ao lado de Bella, a voz de Damon era risonha.

Sem aviso prévio, a porta do motorista se abriu e se fechou. Menos de dois segundos depois, a porta de Isabella também se abrira. Sem querer, ela soltou um grito e recuou contra o banco.

Damon não conteve um sorriso. Sabia que a garota não enxergava um palmo a sua frente.

- Hey, calma. Sou eu. - falou e, logo, sentiu Bella relaxar. - Venha, nós vamos andar um pouquinho.

Isabella fechou a porta do carro ao sair - muito lentamente, aliás - e logo sentiu Damon passar a mão por sua cintura. A garota começou a indagar o por que daquela atitude, mas o vampiro a interrompeu, dizendo que ele precisava a guiar. Ela não discordou, afinal, ele estava certo.

Andaram por uns 5 segundos em silêncio, antes de Isabella soltar:

- Você é muito rápido.

- Desculpe? - pediu o vampiro, confuso.

- Hum... é que eu... você foi muito rápido ao dar a volta no carro. Eu até me assustei! - explicou, um pouco encabulada.

Damon riu, divertindo-se.

- Sabe, Bella, você é muito corajosa. - falou

A garota estranhou o rumo que a conversa tomara.

- O que quer dizer com isso? - perguntou

- Você me conhece a apenas dois dias e, apesar disso, está andando sozinha comigo, na escuridão total, em um lugar totalmente isolado.

Depois de um momento, ela respondeu:

- É o meu maior defeito. Eu confio demais nas pessoas e, então, elas me machucam.

O vampiro suspirou.

- Bem vinda ao clube, - murmurou - sou sócio a um longo tempo, sabe? Só que, a algum tempo, eu já não confio mais em quase ninguém. E, aliás, eu não vou machucar você.

Isabella sorriu.

- Posso confiar?

Os dois riram, embora o riso fosse impregnado de tristeza.

E então, Bella viu uma luzinha fraca e, de repente, estavam na porta de uma casa. É claro que, da casa, a garota só enxergava a porta e uma janela, tamanha era a escuridão.

O vampiro abriu a porta, entrando.

- Pode entrar. - disse ele e emendou - Eles devem estar na cozinha. Por aqui.

A casa era linda por dentro. Parecia antiga, embora fosse feita de concreto. Cada mínimo detalhe lembrava a Bella uma época muito distante da dela, uma época que ela não viveu, mas que a fascinava.

A garota seguiu Damon até a cozinha, mas lembrou de perguntar:

- E o seu tio?

O vampiro sorriu.

- Está viajando a trabalho... não sabemos quando ele vai voltar.

E então, entraram na cozinha. Como Damon previra, os dos pombinhos estavam lá, sentados ao redor da mesa, esperando as pizzas ficarem prontas.

Bella os cumprimentou e todos começaram a falar sobre assuntos banais, enquanto comiam.

- Então, qual vai ser o filme? - Damon perguntou, enquanto dava uma mordida na ultima fatia de pizza.

Elena pigarreou.

- Quanto a isso... descobrimos que nosso DVD está quebrado, então, acho que vamos ter de deixar o filme para outra noite.

- Tudo bem... - Bella começou a dizer, mas foi interrompida por Stefan.

- Nós ainda podemos fazer outra coisa, claro.

Damon sorriu de lado.

- Verdade ou consequência? - perguntou e, ao ouvir um muxoxo por parte de Bella, completou - Ou vocês preferem jogar “Super-Mário”?

Automaticamente, todos se levantaram da mesa e foram para a sala, murmurando coisas como “adoro verdade ou consequência”. O vampiro sorriu.

As garotas sentaram, em roda, no chão e usaram uma garrafa como roleta. Damon foi o primeiro a girar.

E o primeiro jogo foi formado: Stefan e Bella.

- Verdade ou consequência? - perguntou

Isabella respondeu, quase como uma pergunta:

- Verdade.

Stefan não estava realmente acreditando que estavam jogando aquilo, mas estava acostumado as ideias loucas do irmão. Por isso, se obrigou a pensar no que perguntar a uma garota de 17 anos que, aparentemente, não tinha muita coisa a esconder.

- É verdade que... você não gosta de comédia romântica? - perguntou, por fim.

- Pergunta brilhante, Stef. - ironizou Damon. sorrindo - Simplesmente genial.

Stefan revirou os olhos.

- E você perguntaria o que? - o vampiro ergueu uma sobrancelha para o irmão. As garotas apenas assistiam - Se é verdade que ela acredita em coelhinho da páscoa?

Damon bufou e, em seguida, deu seu conhecido sorriso sarcástico, respondendo:

- Mas é claro que não! Todos sabem que coelhinho da páscoa não existem. Bella é inteligente, nunca acreditaria nessa baboseira, afinal, é óbvio que quem faz todo o serviço é Papai Noel. E seus gnomos. E duendes.

Isabella gargalhou, como ele conseguia faze-la rir com tamanha facilidade? Quando conseguiu se recompor, respondeu:

- É verdade sim, Stefan, eu não gosto de comédia romântica e não, Damon, eu não acredito em coelho da páscoa.

- Viu? - Damon brincou - Eu disse que ela era inteligente.

- Ok, ok, crianças. - Elena disse, olhando acusadoramente para Damon e Stefan - Vamos para outra rodada. Bella, gire.

Isabella girou. Outro jogo: Damon e Elena.

- Hum, - murmurou o vampiro, com um sorriso malicioso nos lábios - verdade ou consêquencia, querida?

A garota semicerrou os olhos, murmurando “verdade”.

- Medrosa. - provocou ele, sorrindo diabolicamente - Vejamos... o que eu posso perguntar para você, se eu já sei tudo sobre sua pessoa?

Stefan bufou e Bella apertou os lábios, para repreender uma risada.

- É verdade que você e meu querido irmão já tentaram fazer um bebê? - o vampiro perguntou, seriamente. Elena, por sua vez, ficou tão vermelha quanto um tomate maduro. Seu namorado revirou os olhos para o irmão.

- Isso não é da sua conta, Damon. - acusou a garota.

O vampiro nem precisou pensar em uma resposta:

- Nesse jogo, tudo é da conta de todo mundo.

- Ah, é mesmo? - Elena o encarou - Ótimo, espere para ver. E não, Damon, nós não tentamos. E agora fique quieto, é minha vez de girar.

A garrafa rodopiou e mostrou os jogadores: Bella e Elena.

- Você não pode escolher verdade duas vezes seguidas. - Elena afirmou.

Bella enrubesceu de imediato, mas entrou na brincadeira.

- Isso vai ter troco, Elena. - ela disse, o que fez todos sorrirem - Consequência, então.

A descendente de Katherine riu.

- Você terá que... beijar o pescoço de Damon. - ordenou, fazendo Isabella engasgar. O vampiro tentava parecer indiferente.

- Mas... - a garota protestou - Eu não tenho outra opção?

- Claro que tem! Ou é o pescoço, ou é a boca. Escolha.

Stefan riu, fazendo Bella sibilar.

- Sou a favor da segunda opção. - disse Damon, sorrindo para Isabella, que corou ainda mais e anunciou “fico com a primeira”. O vampiro suspirou - Estraga prazeres.

- Tudo bem. Então, sente-se no colo dele e faça. - Elena ordenou, sem rodeios.

Bella se encaminhou para Damon, que mordia o lábio, sedutoramente, e murmurou:

- Alguém já lhe disse que você é má?

Stefan e sua namorada riram.

- Acredite - disse ele - ela está sendo boazinha.

Aquela altura, Isabella já se encontrava em frente a Damon e, suspirando, aconchegou-se no colo do mesmo, passando as pernas por suas costas.

- Obrigada, Elena. - o vampiro brincou. Depois de uns segundos, murmurou - Estou ficando velho aqui, Swan.

- Fique quieto, Salvatore. - Isabella retrucou, antes mesmo de se dar conta das próprias palavras. Elas simplesmente fugiram de sua boca, como crianças travessas. De qualquer maneira, aquilo não importava mais.

A garota se concentrou. Sentindo cada detalhe. Ergueu a mão e tocou o rosto do vampiro. A pele dele, deduziu ela, era fria. Não era gelada, mas era mais fria do que a de um humano normal. E era macia. Era perfeita.

- Hey, isso não foi o que eu pedi. - Elena interrompeu e, no mesmo momento, Bella passou a mão pelos cabelos do vampiro, o que fez sua cabeça inclinar-se levemente.

Isabella se inclinou e, com suavidade, pousou os lábios no pescoço do rapaz. Abriu um pouco a boca e roçou seus dentes no local, em seguida, depositou um beijo forte em sua clavícula, o que fez o vampiro suspirar.

- Pronto. - disse a garota, levantando-se - Agora, será que posso tomar água?

- Claro, você sabe onde é a cozinha. - respondeu Stefan, sorrindo. Enquanto se encaminhava para a cozinha, a garota ainda pôde ouvir Stefan rindo - Damon, acorde. Olhe só quem está com cara de bobo.

A garota havia chegado a cozinha. Lá, procurou um copo e, assim que encontrou, abriu a geladeira. Viu uma jarra com água, e quase a pegou, mas mudou de ideia quando viu algumas garrafas com líquido vermelho, quase ocultas por alimentos. Ela pegou uma delas e abriu.

No mesmo instante, no outro cômodo, Damon engoliu em seco.

- A geladeira. - disse, correndo para a cozinha.

Bella segurava a garrafa, incrédula. Quando viu o rapaz, tentou falar algo, mas não conseguiu formular nada decente.

- Não tenha medo. - Damon pediu, tentando não parecer suplicante, sem muito sucesso.

- Bella, - disse Elena, que acabara de entrar, acompanhada de Stefan - nós podemos explicar.

Isabella reencontrou a voz subitamente e agradeceu aos céus por isso, a situação já era constrangedora suficiente sem uma muda.

- Por que vocês tem sangue na geladeira? - perguntou. Os vampiros se entreolharam, sabiam que tinham apenas duas opções: verdade ou consequência e, naquele caso, “verdade” virava sinônimo de mentira - Não mintam para mim, por favor.

Damon suspirou.

- Por que...

O vampiro se surpreendeu por não conseguir terminar a frase, era como se sua língua pesasse toneladas e seu segredo pesasse ainda mais do que isso.

- Bella... - Elena começou, com cautela - Stefan e Damon são... eles precisam de sangue para viver.

Isabella arfou e colocou a garrafa em cima da bancada, antes de replicar:

- Vocês não podem ser vampiros. Vocês não são tão duros, nem tão gelados, sem falar dos olhos.

- Eu sei que é difícil de acreditar, mas... - Stefan tentou argumentar, porém, foi interrompido por Bella, que começara a sentir uma onda de frustração.

- Não estou me referindo a isso! Eu sei muito bem que vampiros existem. Mas vocês não são como eles.

- O que... - Damon perguntou, confuso - O que quer dizer?

Isabella sentiu seu peito doer, explodir, protestar, mas, mesmo assim, forçou-se a falar:

- Ed... Edward, meu ex-namorado, tinha um século de vida... ou o que quer que seja, no caso dele. Ele foi embora por que seu irmão, Jasper, hum, teve um pequeno problema em se controlar perto de mim. Ele... Eles eram...

- Vampiros? - Elena auxiliou

Isabella assentiu.

- Você namorou um vampiro? - perguntou Damon, com as sobrancelhas unidas - Ele mordia você?

- Não. Ele e a família dele eram “vegetarianos”. Não bebiam sangue humano.

Damon revirou os olhos.

- Que desperdício. - murmurou - Tem certeza que não os conhecia, Stef?

Stefan ia responder, mas Elena os repreendeu:

- Parem, vocês dois. Bella, o que você quis dizer quando afirmou que Stefan e Damon não podiam ser...?

- Basicamente: os vegetarianos tem olhos dourados, os que bebem sangue humano possuem olhos vermelhos. Todos são pálidos e possuem olheiras. São fortes, bem fortes, e rápidos. Não tem presas. Não dormem. E não queimam no sol, eles brilham quando expostos a ele. - a garota explicou, ignorando a dor que a dominava a cada característica.

- Meu Deus. - disse Stefan

- Parece que existem duas raças. - afirmou Damon

- Isso é tudo, Bella? - perguntou Elena - É tudo que sabe?

A garota deu de ombros e levantou um pouco a manga da blusa, deixando a mostra a cicatriz da marca da mordida de James.

- A mordida deixa marca. E é pela mordida que uma pessoa é transformada. Sim, acho que isso é tudo. - Bella deu uma pausa, e então continuou - Agora vocês podem me contar sobre vocês.

Stefan olhou para Damon, que suspirou e começou a contar sua história:

- Stefan e eu nascemos na época da renascença e blá,blá,blá, enfim, essa parte não é importante. O que importa é que conhecemos uma... garota. Ela se chamava...

- Katherine Pierce, - completou Stefan - também conhecida como Katherina Petrova. Para resumir uma história imensa, Katherine nos transformou.

- Isso antes de mandar todos seus “amigos” para a morte. - explicou Elena, com sarcasmo.

- O caso, - finalizou Damon - é que cá estamos nós.

Bella assentiu.

- E onde ela está? Katherine, quero dizer.

- Ela fugiu. - explicou Damon, tentando finalizar o assunto.

- Então quer dizer que ela transformou vocês e fugiu? - Stefan concordou - E... como é a transformação, digo, na... espécie de vocês.

- Por que você quer saber? - perguntou Damon, antes que qualquer um pudesse abrir a boca.

- Por que Edward - a garota tentou não se encolher ao pronunciar aquele nome novamente - e eu já tivemos uma espécie de discussão sobre isso. Por fim, Alice, irmã dele, me  contou como era, mas o Cullen tinha pavor de me ver imortal e sempre fugia do assunto.

- Você... - Elena começou  a perguntar, mas calou-se, percebendo, de repente, que sabia exatamente o que Bella sentira. Por fim, apenas respondeu - Basicamente, você deveria beber o sangue de um vampiro e morrer. Depois, você precisaria se alimentar e pronto. Não é só pela mordida, no nosso caso.

Isabella concordou.

- Estou aqui com uma pergunta marota na cabeça. - começou Damon - O seu namorado contou tudo isso numa boa, ou você viu um coelho morto na geladeira?

- Aconteceram algumas coisas e, no fim, eu descobri tudo. Um amigo meu, Jacob, me contou algumas lendas do povo dele que envolviam os Cullen. Ele achava que eram histórias bobas, claro. Vampiros e lob... ah!Meu Deus. - Isabella parou. Uma ideia assustadora tomou conta de seu ser. O sumiço repentido de Jake, finalmente explicado - Eu tenho que ir.

- Assim? - perguntou Damon - Sem dizer nada? Já sei. - olhou para Stefan - É agora que ela sai correndo aos berros.

- Não é nada disso. Nós podemos marcar outra janta, foi divertido. - disse ela, levantando-se

- Só isso? Não vai dizer mais nada? - Damon insistiu, fazendo Bella pensar.

- Vou. - respondeu,por fim, a garota - Quer ir comigo à praia?


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Notas finais do capítulo

E aaí, o que acharam? Reviews, recomendações? *--*