Depois daquele beijo avassalador que trocaram no Center Park, Edward e Bella decidiram voltar para seu apartamento.

- Esta entregue. - diz Edward com total elegância e graça. - Tenha uma boa noite Isabella - mas antes que Edward pudesse chegar seus lábios nos dela, Bella foi mais rápida disparando a falar.

- Não quer subir?

- Não sei se deveria...

- Vamos Edward é apenas um convite inofensivo. Vai ou não aceitar o convite? - diz Isabella num tom zombador, proferindo as mesmas palavras que Edward usou quando saíram do restaurante, as mesmas que fizeram Bella aceitar sua proposta.

Edward, rindo de como Isabella poderia lhe surpreender cada vez mais, apenas aceitou o convite, a enlaçando pela cintura e entrando no hall de seu apartamento de luxo. Edward se surpreendeu quando, ao entrarem no elevador, Bella clicara na cobertura. Afinal, como uma mulher tão jovem e solteira, poderia ter alcançado tamanha posição social tão rápido? Nem mesmo ele, se não tivesse a pequena ajuda de seu pai, estaria onde ela estava.

Edward sorriu quando a porta do elevador se abriu, e em sua frente apareceu um espaçoso corredor branco, com uma mesinha de entrada e um closet para abrigar casacos e bolsas. O chão era de mármore branco e um lustre folhado a ouro estava pendurado no teto. Isabella agia normalmente, tirando os sapatos e os deixando na porta de casa enquanto colocava o molho de chaves em cima da mesa, e Edward um tanto quanto admirado seguia seus passos. Seguiram para a sala de estar, tão perfeitamente arrumada e limpa, que parecia que nunca era usufruída, o chão era coberto por um tapete bege igual a do sofá, que tinha almofadas brancas com desenhos de fios de ouro, tinha uma televisão de tela plana envolta de uma enorme prateleira branca, onde em cada divisão tinha CDs, filmes e aparelhos eletrônicos. No centro abrigava uma mesinha de vidro com revistas mobiliarias e outras da Rolling Stones com um pote com maças vermelhas e canelas verdadeiras, para  exalar a essência.

- O que você prefere vinho ou whisky? - perguntou Isabella com duas garrafas na mão, uma de vinho tinto Quintay e na outra um Scotch, fazendo Edward sair de seu frenesi e olhar para ela. Mal havia notado sua ausência.

- Vinho, por favor.

- Vinho então - sorrindo ela apenas apoiou a garrafa na mesinha, e se encaminhou de volta para o bar que tinha do lado da sala de jantar, guardando a outra na prateleira, e pegando duas tachas de vinho. Sem trocarem olhares, Bella voltou para a sala, se sentou no chão de joelhos e serviu-os - Vai ficar ai olhando ou vai se sentar? - perguntou rindo, enquanto dava uma leve aspirada em sua bebida e logo em seguia experimentava aquele líquido grosso e vermelho, que muito era semelhante a sangue, seguido de um gemido de aprovação. Aquilo iria matar Edward, ah, se ia! Por mais que soubesse que Isabella não tinha noção da tamanha sensualidade que ela transmitia ao fazer esses movimentos e sons, sabia que se continuassem assim mais cedo ou mais tarde estariam jogados ao chão sem roupas, suados, e satisfeitos. Angustiado, ele apenas se sentou e tomou uma quantidade generosa de vinho, para se acalmar, o que com certeza não aconteceu.

- Então, o que você iria fazer hoje antes de eu esbarrar em você? - perguntou Bella quebrando o silencio que havia se apoderado.

- Eu tinha uma reunião, não sei se você sabe, mas Jasper foi promovido hoje, devido a isso.

- Alice talvez tenha me dito uma coisa ou outra, mas nada com muitos detalhes, ela estava muito irritada com ele esses meses - encheu mais um pouco os copos.

- O que meses sem sexo podem causar em uma mulher. - respondeu Edward enquanto Bella suspira, e o encara sorrindo de lado. Sorte que seus olhares não a denunciavam, porque senão Edward saberia que ela era uma mulher sem sexo há muito tempo. Para ser exata há cinco anos, sete meses e cinco dias... Sim ela sabia exatamente quando foi a ultima vez que esteve em contado com o sexo oposto. - É como Freud dizia, “Sexo é tudo”.

- É, mas “Tudo é relativo” segundo Albert Einstein. - Isabella responde tomando mais um gole de sua bebida vermelha.

- E segundo Kant “Não há virtude tão forte que esteja a salvo da tentação.” Ou seja, sempre iremos cair na tentação do dinheiro, poder, traição, do sexo... Logo, mais uma vez voltamos a cair no mesmo pensamento. Sexo. Sempre vai existir, e sempre o homem irá procurar por isso.

- Não disse que sexo iria deixar de existir, mas sim que não é tudo. Afinal, podemos muito bem viver sem sexo. - Como Isabella poderia se enganar tão facilmente... Vida sem sexo? Será que foi ela mesma quem disse essas palavras tão estúpidas, ainda mais por estarem tão pertos, a tensão sexual no ar, e Bella pronta para se entregar a ele? – Mas também olha com quem eu quero argumentar, falar de ficar sem sexo, com o homem que transou com a metade da cidade. - diz rindo.

- Quase, toda a metade. - disse olhando nos olhos azuis de Isabella. Sim, aquilo tinha duplo sentindo, e não negava. Edward ardia, necessitava, pedia para poder possuir Isabella Swan ali e agora. Mas não poderia, ela não era como as outras que já se deitara, ela era uma mulher descente, e por mais que ele não acreditasse no amor, sabia que Isabella não era o tipo de mulher para se deitar uma única vez, mas várias.

Bella apenas sorriu de lado, se levantou , caminhou até uma das prateleiras da sala e ligou o som. Uma melodia quente e erótica começou a tocar e com o copo de vinho, quase vazio,  na mão começou a se movimentar como se o vento passasse por seu corpo de um lado para o outro. Às vezes passando as mãos nas suas coxas e seios.

- Vem dançar comigo, Edward. - o chamou mordendo os lábios, enquanto rebolava e deixava a taça em cima da bancada. Está fora de si, nunca faria tal coisa se não estivesse sobe o efeito sensual da bebida. Edward sem hesitar apenas se levantou e caminhou lentamente até ela, a puxando pela cintura e grudando seus corpos. Ela apenas ofegou, sabia que num lugar bem distante da sua mente ela tinha quase uma noção de que isso poderia acontecer, assim que ela o convidou para subir, mas não estava se importando... Ela queria isso mais do que qualquer coisa, e ele também.

Dançavam um olhando o outro, sem se desgrudarem. Isabella rebolava entre suas pernas fazendo com que o tecido da calça de Edward raspasse em seu lingerie de renda bege que mal cobria sua intimidade. Ambos soltaram um gemido sôfrego, fazendo Bella empurrar Edward para o chão fazendo-o sentar. Ele apenas observava os movimentos dela, que levantava o vestido até aparecer um pouco de sua calcinha, e sentava lentamente sobre Edward, que logo a segurou pelas costas e a beijou.

Era tudo muito lento e natural. Era de um instinto selvagem, mas ao mesmo tempo calmo, como se fosse um erótico tango argentino. Suas línguas se moviam um em sincronia com a outra, as mãos dos dois estavam perdidas por seus corpos, os gemidos grutuais eram murmurados e Edward e Bella se entregavam um ao outro.

Edward começa a passar as mãos subindo pelas coxas, atravessando a barriga lisa sobre o tecido do vestido, passando pelas costelas e finalmente subindo até os seios. Aqueles seios que tanto queria tomá-los com as mãos, fazendo que seus mamilos prontamente ficassem duros, assim como sua, agora evidente ereção, o que fez Isabella jogar a cabeça levemente para trás e gemer. Era tão maravilhoso ver os gemidos saírem por aquela boca úmida e vermelha de Isabella, que o fazia delirar em êxtase, e aproximar seus lábios em seu pescoço, o sugando, mordendo...

Inconscientemente Bella rebolou sobre ele, fazendo ambos dos sexos umedecerem, e rasparem um no outro. Ela precisava dele, assim como ele dela.  Porém, infelizmente, como um tapa na cara, Edward percebeu a enormidade do que aquilo havia se tornado, e que se afastasse  sua calcinha e desabotoasse sua calça, nada mais os impediriam de fazer o que tanto queriam, mas não poderia fazer isso com uma mulher que estava altamente alcoolizada e que poderia achar que havido se aproveitado dela. Não, ainda sobrava - mesmo que pequena -  uma consciência de que não poderia fazer isso com ela.

- Isabella, é melhor pararmos por aqui. - disse quase num sussurro.

- Não, eu quero continuar. - voltou a beijá-lo no pescoço, o que não facilitava nada para ele. - Quero transar com você, com o Lothario de Nova York. - passou os dentes pelo lóbulo de sua orelha.

- Isabela, seja razoável. - disse a pegando pelos pulsos. - Vem deixe que eu a leve para o seu quarto.

- Você não me quer?- perguntou com um semblante triste.

Como ela poderia achar tal coisa? É obvio que a queria. Por isso que estava sendo o devido cavalheiro de não transar com ela, pois quando pudessem fazer isso, iria querer ela sóbria.

- É claro que eu a quero, pequena, e por isso não podemos fazer isso, não nesse momento. Não é o certo. Amanhã, você vai me agradecer por isso. - beijou a sua testa, e a pegou no colo, a levando para seu quarto, mesmo que não de imediato por não conhecer a casa.

- Obrigada, Edward. - disse ainda enquanto repousava sobre seu colo respirando lentamente, com a cabeça apoiada no vão de seu pescoço. - Você realmente é diferente do que eu pensava. - e assim se entregou ao sono. Edward achava que nunca em sua vida havia pego uma mulher ressonando no colo, não como agora. Ela parecia um anjo de cabelos negros e pele clara, adormecida como uma criança depois de um longo dia de brincadeiras no parque. Agora ela parecia tão inofensiva e cálida que, se não tivesse certeza que era ela há minutos atrás quando dançavam, diria que era outra mulher.

Edward tentando não fazer movimentos bruscos, depositou aquele corpo mole e escultural de Isabella na cama, fazendo um leque de cachos negros espalharem sobre o travesseiro branco e macio. Ela parecia a “Bela Adormecida” em uma versão gótica, com seus cabelos longos, boca avermelhada e semi-aberta, nariz empinado, vestido curto e azul marinho. Uma de suas mãos repousava sobre as mechas de seus cabelos enquanto a outra ficava em sua cintura, suas pernas nuas estavam unidas e em contraste com a luz da varanda, que a cidade transmitia, deixava Isabella ainda mais perfeita naquela noite de inverno. Quem diria que hoje de manhã iria cruzar com uma mulher tão inexplicavelmente maravilhosa? Não, Edward Cullen não estava apaixonado, mas enfeitiçado, como nunca estivera antes.

Relutante, Edward saiu do aposento e deixou Isabella dormindo em sua cama de casal. Passando as mãos nos cabelos, ele apenas voltou para sala, recolheu as coisas que estavam jogadas na mesa e as levou para a cozinha.

Os raios de sol da manhã, que já haviam encontrado seu caminho através das varandas, pareciam envolvê-la num abraço cálido. E ela se incomodou um pouco, apesar daquela deliciosa sensação quente que se fazia numa manhã de inverno. Se não fosse aquela horrível dor de cabeça que estava sentindo, até ficaria deitada se deliciando com o que aquilo podia lhe proporcionar, mas num pulo que a fez ficar tonta, Isabella escutou algo vindo de sua cozinha.

Ela mal se lembrava do que havia acontecido ontem à noite, estava tão bêbada que sua memória a fez apagar as ousadas coisas que fizera na noite anterior.

- Merda. - disse passando as mãos no rosto e depois nos cabelos. Ainda usava a roupa de ontem, e mais uma vez escutou barulhos vindo da sua cozinha.

Assustada, Bella se levantou e pegou o taco de baseball que tinha guardado para alguma emergência, e foi andando passa após passo até o aposento. Abriu a porta lentamente sem fazer rangidos, e com as pontas dos pés foi se encaminhando. Enquanto cruzava o corredor onde daria na cozinha Isabella viu uma silhueta abaixada de frente para a geladeira, o que a impossibilitou de ver quem era. A pessoa parecia procurar algo por entre as poucas coisas que tinha ali, pois ela havia esquecido de passar no supermercado. Se xingando mentalmente por isso, viu o corpo se levantar denunciando quem era.

“O que ela fazia ali? E sem blusa? Oh Deus será que...? Não, senão não estaria com o vestido... Será? Meu Deus, o que eu fiz!” Isabella gritava em sua cabeça ao apoiar na parede, Edward virou para ela sorrindo e enxugando as mãos.

- Bom dia... O que você esta fazendo com um taco de baseball? - perguntou divertido.

Corando absurdamente, ela deixou o bastão cair à superfície.

- Eu achei que tinha algum tipo de ladrão, ou algo do gênero. - disse rindo nervosa.

Quando foi se abaixar para pegar o taco, Isabella sentiu uma tontura. Suas pernas ficaram moles, sua cabeça leve e antes de atingir o chão, os braços de Edward já estavam a enlaçando pela cintura. Bella ainda meio dormindo passou uma mão pelo rosto grunhido.

- A gente transou? - perguntou sem ao menos raciocinar.

Edward gargalhou. Como alguém prestes a desmaiar, pode pensar numa coisa dessas?

- Isabella, você me surpreende cada vez mais. Vamos pequena, você tem que se deitar. - ele a carregou no colo e a deitou no sofá. - Já volto. - lhe beijou a testa.

Edward saiu deixando Bella naquela sala, que quase nunca era usada, geralmente estava sem tempo para deitar e assistir um filme, ou chamar os amigos e beberem vinho comendo queijo e jogando conversa fora.

“Oh Deus, estou ficando carente!”

- Aqui está, seu quite ressaca. - disse Edward, se sentando no chão ao seu lado enquanto distribuía sobre a mesinha, uma latinha de coca-cola, remidos para azia e dor de cabeça.

- Obrigada. - respondeu com um fio de voz, enquanto se arrumava para poder ficar mais perto dele. - Nem sabia que tinha tudo isso aqui.

- E não tem, eu fui até a farmácia comprar, com o tanto que você bebeu ontem, achei prudente não deixá-la aqui sofrendo sozinha.

- É a gente transou. - afirmou deitando novamente.

- Isabella, não estivemos juntos ontem, como havia lhe prometido. Só trocamos alguns beijos, nada de mais. - respondeu rindo.

- Não transamos? - perguntou um tanto quanto aliviada. Percebendo que Edward levantara uma sobrancelha e a encarava com um ar de ofendido, ela logo se disparou a falar. - Não que seja para se ofender, ou achar que não é desejável.

- Eu sei, você me provou isso ontem. - respondeu encostando seus lábios por um breve segundo.

- Que horas são? - grunhiu.

-Meio dia, está com fome?

- Enjoada.

- Bom, talvez não esteja à noite. - respondeu se levantando e se encaminhando até a porta, logo chamando o elevador. - Eu passo aqui às oito horas, fique pronta. Até mais tarde, Isabella.

Um segundo ele esta ali, e no outro ele tinha ido embora.

Bella estava sem falas, aquele tom autoritário a deixou a beira da luxuria. Como um homem pode deixá-la assim? Apoiada nos cotovelos, apenas pegou o telefone sem fio que tinha do lado do sofá sobre a o móvel e ligou para Rosalie, depois de longos segundos na espera ela atendeu.

- Bella! Não faz nem 24 horas que nos vimos, parece que milagres acontecem. Só não pensei que eles seriam atendidos tão rápidos. - disse rindo.

- Rosalie, onde você está? - perguntou com a voz mole. - será que você poderia passar aqui?

- Oh querida, o que aconteceu? Sua voz não está boa, parece que você se drogou!

- É que eu e o Edward bebemos vinho ontem depois do jantar e... - a loira do outro lado da linha mal deixou à amiga responder, logo gritou.

- Edward? Você e o Edward...? Já estou chegando. Quero ouvir isso com detalhes! - e desligou o telefone. Aturdida, Isabella gemeu e tomou um comprimido que Edward havia deixado junto com a coca cola, mesmo odiando refrigerante, isso fez com que seu enjôo passasse.

O interfone tocou minutos depois informando que Rosalie já estava subindo.  Com um shorts largo e um blusão preto com a boca dos Rolling Stones de estampa, Isabella foi esperar a amiga na porta do elevador com um saco de gelo na cabeça.

- Meu Deus, amiga, parece que a noite foi quente! - alarmou a loira tirando o casacão e o quadrando no closet junto com sua bolsa. - Esse Edward não deixa escapar uma!

- Rosalie a gente não transou. - resmungou a amiga indo para a sala e deitando no sofá.

- Como não transaram? - Rosalie foi até a amiga e se sentou com seu barrigão perto dos pés de Bella.

- Só não transamos. Tomamos vinho e nos beijamos, mais nada.

- Oh, conte-me mais, como foi que tudo isso aconteceu?

- Sabe o cara que eu esbarrei ontem de manhã?

- Sei. O que tem ele?

- O cara é o Edward- Isabella se ajeita no sofá se sentando e olhando para a amiga.

- E porque você não disse nada?

- Eu não tinha reconhecido ele de imediato, só depois que ele foi me procurar no banheiro que eu lembrei dele.

- Eu sabia que ele não tinha saído para fumar. - disse Rosalie mais para si mesma. - mas enfim, o que aconteceu? Conte-me tudo e não me esconda nada.

- Nada demais... Depois do jantar ele me convidou para andarmos no Center Park.  Fumamos, depois o chamei para subir e tomar vinho. Só que acabei bebendo demais e não me lembro de muita coisa, eu sei que eu quase transei com ele na aqui na sala, mas ele me levou para cama. Ele foi muito gentil. - disse sorrindo e tirando o saco de gelo da cabeça.

- Oh amiga, que maravilhoso, nunca vi Edward recusar uma transa! Isso é um bom sinal. Quer disser que ele deve realmente sentir algo por você, e não fez nada por você estar doidona!

- Rosalie, seja sensata, ele não iria gostar de alguém como eu sendo que ele pode ter quem ele quiser.

- Mas querida, veja bem, ele nunca fez isso. Nunca! Ele é o Lothario de Nova York, e se ele não transou com você foi porque ele se importa com você. O que ele disse depois que foi embora?

- Para eu ficar pronta as oito para irmos jantar.

- E o que você esta fazendo sentada, e não no seu closet vendo sua melhor roupa? - perguntou Rosalie com uma sobrancelha levantada.

- Eu...

- Vem, temos muito o que fazer. Vai tomando um banho de banheira enquanto eu pego o vinho e queijo.

Isabella afirma com a cabeça e quando está indo para seu quarto diz:

- A propósito, qual é o sexo dos meus sobrinhos? - perguntou sorrindo.

- São dois garotinhos.