PVO CLAIRE

Tive um sonho um pouco estranho, que a Nessie se ia embora, deixando-me no meio da floresta.

Acordei de repente, sem gritar, porque a Nessie podia estar em casa e não lhe queria justificar nada.

Levantei-me e logo vi alguém a abrir a porta, era Nessie e não parecia muito normal, apesar dos seus problemas e de ser vampira, eu conhecia-a muito bem.

Nós conhecemo-nos numa rua, ela parecia perdida e eu quis ajudá-la e assim tornámo-nos amigas e ela contou-me tudo sobre ela. Ao princípio fiquei admirada mas não a abandonei.

E agora moro com uma vampira e para mim é completamente normal. Mas hoje ela estava estranha.

-Bom dia Nessie! -cumprimentei. Dei-lhe este apelido, o nome dela era complicado de se dizer.

-Bom dia Claire! -cumprimentou-me.

-Já foste fazer o teu passeio matinal? -perguntei-lhe. Era assim que eu chamava as suas caçadas aos humanos, apesar dela os caçar eu não tinha medo dela, eu sabia que ela não me iria fazer mal.

-Não. -respondeu-me com uma cara triste.

-O que se passa? Pareces preocupada. -afirmei, já preocupada, algo se passava e de muito grave.

-Eu vou para Volterra. -ela disse de uma vez.

-O quê? -perguntei surpresa. Eu sabia quem eram os Volturi, a Nessie tinha-me falado deles.

-Vou acabar com tudo isto. Com o teu sofrimento e das famílias que perdem quem amam. Não tenho razão nenhuma para ficar aqui e matar, matar e matar. -respondeu-me. Eu logo raciocinei. Os Volturi matam e ela quer ser… morta?

-Como é que o vais fazer? -perguntei para ter a resposta certa, sem confusões.

-Acabando com o culpado: eu. -respondeu indiferente. O meu mundo parou nesse instante. Não podia, não.

-Não pode, não podes. -neguei nesse momento. Não me podia fazer algo assim. Ela era importante para mim, muito importante. Comecei a chorar.

-Posso e vou fazê-lo. -respondeu decidida. Ela não podia estar a falar a sério.

-Não, não, não, não. -negava a chorar tanto, mas tanto, que mal sabia onde estava, devido à minha visão embaçada.

-Adeus Claire. -despediu-se. E saindo rápido demais para eu a alcançar.

Eu ainda corri e gritei o seu nome, mas não, nada.

Só havia uma pessoa que me podia ajudar...