La Verdad da Outra Cullen escrita por PipaX


Capítulo 16
Nova Vida (Part.1)


Notas iniciais do capítulo

Pois é gente nem sabem a vontade que tenho de bater no computador. Eu iria postar a semana passada se não tivesse um virus que não ligasse o computador aí já viu né? Porque o capitulo estava guardado lá. Então aí fiquei com raiva mas depois pensei eles não têm culpa de nada.
Então vim postar hoje mas está divido por duas partes porque ficou muito grande...Mas vou começar a postar semanalmente até já pedi para me lembrarem XD
Então aqui vai ...Enjoy.



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Acelerei mais, teria de ir para bem longe...Segui a estrada recta enquanto alguns raios de sol penetravam pelas árvores... Meti os meus óculos e preparei-me para tudo o que iria passar.

Teria uma nova vida...

http://www.youtube.com/watch?v=mIhI23gBBPQ

POV Pipa

A estrada parecia não ter fim e parecia estar a conduzir há uma eternidade. Não sabia onde estava, mas de uma coisa eu tinha a certeza, estava bem longe de Forks.

Fozzy a meu lado, apenas fitava a estrada infinita sem se mexer.´

Passava das 19h30 e decidi que estava na hora de pôr o meu plano em acção. Olhei para o velocímetro e reparei que estava conduzindo a mais de 200km/h. Não havia carros nenhuns na estrada e á volta apenas uma densa floresta fria era avistada.

Procurei por uma placa que me pudesse ajudar a saber onde me encontrava, mas não havia nada.

Comecei a abrandar até parar por completo. Fozzy olhou para mim confuso. Sai do carro e lhe abri a porta.

-Sai Fozzy. A partir daqui vamos a pé.-disse deixando-o na estrada e corri para o carro novamente.

Foz me olhou confuso e assustado, talvez pensado que iria embora sem ele.

Acelerei o carro deixando-o para trás com um olhar triste, desviei o olhar apenas me focando no que iria fazer.

A minha frente estava apenas árvores, foi nesse segundo que me surgiu uma ideia. Acelerei ainda mais fazendo o ponteiro subir para os 150 km /h.

Sentia a adrenalina correndo nas minhas veias.

Muito rapidamente virei o carro em direcção as árvores. Eu não me iria matar…Claro que não! Não agora, não a frente de Fozzy.

Quando o carro estava prestes a embater nas árvores, larguei o volante, abri a porta rapidamente e me atirei para fora do carro, rolando pelo chão, sentindo o meu corpo ralar e arranhar em contacto com o chão cheio de pedras.

Em dois segundos ouviu-se um estrondo, ainda no chão vi Foz correr na minha direcção e me saltar em cima, deixando escapar um gemido de dor. Foz lambeu todo o meu rosto feliz por não o ter abandonado.

Com dificuldade me levantei e olhei para o carro.

Este estava todo amolgado na parte da frente, e no motor estava largando fumo e com todos os airbags* de fora. O fumo virou uma pequena chama que deu a entender que iria explodir, tal como queria: Tudo sem rasto.

Todas as chances de me encontrarem acabaram naquele momento, desapareceram.

Uma pequena lágrima escorreu do meu olho enquanto andava para trás justamente com Fozzy.

  Virei-me de costas para o carro  e sem esperar mais corri, ouvindo Foz correr atrás de mim. Ao afastarmo-nos ouvimos uma explosão, por momentos olhei para trás e tudo o que vi foi chamas numa floresta fria e coberta de gelo.

(…)

Corríamos rapidamente, obviamente que Fozzy não corria tão rápido assim para me acompanhar. Deveria ter passado 30 minutos, que corríamos, o sol já não aparecia mais, apenas a lua era vista no alto do céu a brilhar intensamente.

A certa altura via-se gelo na floresta fria, o meu corpo reclamava de frio mas eu apenas ignorava. Enquanto corríamos senti um cheiro a mar…Quanto mais corríamos mais o cheiro ficava intenso.

 Ao longe era possível ver um penhasco, parei nesse momento e Foz parou olhando para mim.

-Precisamos parar por agora. -disse lhe.- Também de comer, mas estou cansada…Será que poderias ir caçar alguma coisa Foz?-disse lhe ofegante e sentando-me no chão com alguns resíduos de gelo.

Ele olhou-me duvidoso mas assentiu e correu deixando-me sozinha.

Me levantei e andei até a ponta do penhasco…Séria agora o momento certo, sem ninguém para me impedir ou ver…

Cheguei a sua ponta e olhei para a paisagem, linda por sinal, a lua brilhava, ao olhar para baixo, não consegui ver nada. Mas ouvia-se o som das ondas a baterem fortemente contra as rochas, e o som do mar acalmava.

Iria morrer mas e dai? Iria ser melhor, não faria ninguém sofrer, o meu irmão iria poder viver feliz com a Céline sem problemas, Brian poder ficar com Leah . Depois o Cullens, a Nessie não teria que dividir mais a atenção com ninguém poderia viver feliz ao lado de Jacob. Papai poderia viver com Rosalie, sem alguém que apenas lhe trouxe problemas, todos poderiam viver descansados os lobos também. E Embry poderia arranjar alguém que amasse…Namorar, casar, ter filhos tal como queria…Alguém que lhe merece-se, que não fizesse sofrer, apenas sorrir, ser feliz… Eu apenas queria paz para todos fora de responsabilidades.

Mas que porra estou eu a pensar? Eu estou a sofrer…Ainda quero o Embry com alguém? Só de imaginar, outra lhe beijando, abraçando, dormindo com ele e até fazendo amo…PAROU! Mas que raio ele te traiu, palerma…Vamos acabar logo com isto e deixar as coisas de lado…Pensei.

Cheguei-me ainda mais a ponta  sentindo o vento me chicotear os cabelos e o corpo fazendo me arrepiar de frio…Olhei uma última vez para a lua, uma lágrima escorreu pelo meu olhos e caiu fundindo-se no mar, escuro e difícil de ver.

Não tinha medo da morte seria apenas a saída mais correcta poderia estar em paz feliz perto da minha mãe sem sofrimentos… Apenas rezava que fosse rápido e não lento e doloroso.

Respirei fundo e um cheiro amadeirado invadiu-me, fazendo-me lembrar de Embry. Ao olhar para a lua vi a minha mãe me olhando a sorrir como quem me chama sem esperar mais abri os braços levantando o pé para dar outro passo.

Ao longe ouvi passos, então apresei-me com medo de Fozzy chegar. Dos meus olhos caiam lágrimas, não as limpei deixei escorrer livremente. Levantei o outro pé e saltei .

Ao saltar ouvi um grito, mas apenas queria chegar o mais rápido lá em baixo para acabar rapidamente com isto…Até que…Uma mão agarrou o meu pulso com força machucando-o, logo despertei do transe e esperneei, para todos os lados me tentando libertar.

-ME LARGA! ME DEIXA!PORRA!-gritava me sacudindo, rapidamente senti-me como sendo puxada violentamente, fechei os olhos com força e impedi um grito de susto sair da minha boca.

Logo tudo parou. Abri os olhos lentamente sentido tudo rodar e voltar ao normal.

Eu estava a cinco metros da ponta do penhasco e o vento castigava minha pele, que tremia de frio. Senti alguém colocar uma capa nos meus ombros me tapando do frio.

Olhei para o estranho a minha frente, ele era lindo, pálido, cabelos escuros, olhos de uma cor difícil de identificar devido a pouca luz, era mais alto que eu e tinha um corpo atlético.

Ele me encarava surpreso e com admiração.

-O que você estava tentando fazer?-perguntou parecendo um pouco zangado.

-O que você acha?-perguntei sarcástica e massajando o pulso que se encontrava vermelho e  ficaria roxo com certeza, mas o “estranho” pareceu não se importar.

-Não me agradece?-perguntou abismado da maneira com que eu o olhava. -Eu salvei você!

Ahhh qual é eu estava tentando me matar, ele queria que tivesse comemorando? Óbvio que não!

-E quem disse que pedi para ser salva?-disse pondo as mãos na cintura. Ele me olhou de forma engraçada.

-Você é uma ingrata, tão nova e querendo-se matar…Por bobagens.-acrescentou.

-Você não sabe de nada da minha vida, faço o que quiser…Eu sou dou problemas por tanto aconselho a você a se afastar de mim. -disse com raiva e batendo o dedo em seu peito, enquanto lágrimas escorriam livremente por minha cara. Ele passou os dedos carinhosamente, limpando às minhas lágrimas. Eu prendi o choro. Não iria chorar a frente de um estranho.

-Hey!-ele chamou levantando meu queixo para lhe olhar. -Não fica assim…Eu sou Alec Volturi.-ele disse olhando atentamente para mim. Volturi esse nome não me era estranho…

http://jane.volturi.zip.net/images/alec-volturi2320x480.jpg

-Philipa Mallen Culle…-não terminei a minha frase, pois agora era só Philipa Mallen.

-Cullen?-ele disse mais para ele do que para mim. Enquanto o encarava….

Volturi…Volturi…AH! Era aquele clã malvado que queria matar a Nessie. Mesmo sem reparar comecei a andar para trás.

-Não tenha medo…Não lhe faço mal. -ele disse olhando para mim com uma cara de dor. Eu relaxei mas não me aproximei. -Afinal sempre era verdade Philipa Cullen filha de Emmett e tem poderes extraordinários.

-C-como você sabe isso?-perguntei gaguejando.

-São os boatos correm por ai.-Ele disse e de repente olhou para mim. –Aro iria adorar vê-la…Com tantos dons…Iria ser mais uma jóia Volturi…-Avançou enquanto eu ficava no lugar.-Que me diz? Vêm?-perguntou-me esticando a mão.

*AirBags-> "Airbag, também conhecido por bolsa de ar ou almofada de ar[1], é um componente de segurança dos carros, que pode ser usado em algumas máquinas industriais e em robôs de pesquisa, que funciona de forma simples: quando o carro sofre um grande impacto, vários sensores dispostos em partes estratégicas do veículo (frontal, traseiro, lateral direito, lateral esquerdo, atrás dos bancos do passageiro e motorista, tipo cortina no forro interno da cabina) são acionados emitindo sinais para uma unidade de controle que por sua vez checa qual sensor foi atingido e assim aciona o airbag mais adequado." -Retirado da Wikipédia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E assim que tiver comentários posto a outra parte. Beijos gatas :P



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