Perfeito para Você escrita por Thatah


Capítulo 13
Capítulo 13 - Visitinhas


Notas iniciais do capítulo

Isso ai meninas. Aqui estou eu postando mais um capítulo.
Lembre-se de que minha intenção é fazer o JACOB feliz e dar o troco em Bella - por todo o sofrimento que ela causou a ele.

Esta passando da hora da Bella deixar de ser uma sonsa...^^



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Capitulo 13 - Visitinhas


"É incrível, como uma pequena interrupção pode mudar tudo"

A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.

Carlos Drummond de Andrade

Pegar no sono não foi fácil, minha mente inquieta, fez questão de me perturbar a noite toda. A ansiedade fazendo um buraco em meu estomago. Quase não vi a noite se findar, quando dei por mim, o sol já havia nascido, e seus raios estavam atravessando a janela para anunciar sua chegada.

Meu coração parecia que ia sair pela boca. Fiquei encarando o teto por um bom tempo, tanto que foi inevitável não me assustar com os risos que vinham da sala. Ah esta hora, isso só pode ser brincadeira.

Paul sorria feito um idiota na sala. Já estava todos acordados!
Levantei-me da cama com uma vontade enorme de quebrar a cara de Paul. Fui para o banheiro e tomei um rápido banho, os batimentos do meu coração não haviam normalizado. Calma. Você não irá vê-la. Não pode… só irá visitar o Charlie, não é necessário tudo isso. Repeti para mim mesmo feito um mantra.

Por hora, tudo voltou ao normal!

- Você não tem casa. – virei-me rudemente a Paul.

Por mais que o tempo passasse, eu talvez, jamais seria capaz de aceitar seu namoro com Rachel. Ainda desejava um cara melhor para ela.

- Bom dia para você também nervosinho… - Paul respondeu sem se demonstrar ofendido com minha recepção.

Gostava mais do velho Paul, estressado e temperamental. Esse ser meloso diante de mim, era de dar vergonha.

- O que fazem a esta hora acordados?

Perguntei indo preparar alguma coisa para comer, mas Rachel tinha sido mais rápida. Sentei-me de bom grado para devorar o prato que ele me oferecera.

- Os preparativos para a festa… Estamos todos muito empolgados, sabe, ter um momento de descontração para variar. – Rachel olhou-me carinhosamente.

- Distrair é bom… - disse com a boca cheia de comida.

Os Waffles da Rachel estavam uma delicia.

Ela me olhava enquanto eu comia. Ah. Esta não! Esqueci que ainda faltava despertar uma Black curiosa.

Ignorar, como eu fazia com Billy, não iria funcionar com Rachel. Não. Rachel era mais esperta, ela sabia utilizar bem suas armas – coisa de mulher eu acho – ela sabe que não resisto aqueles olhinhos carinhosos e irresistíveis que ela tem, e acaba se aproveitando disso.

Tentei me fazer de forte, talvez eles já não tivessem mais o mesmo efeito sobre mim, como quando éramos crianças. Besteira. Foi só eu encontrar seu olhar suplicante pela informação, que eu não resisti.
- O que foi? – perguntei, mordendo a língua.

- Não vai me contar quem é ela?

Paul estava perdido na conversa, mas não deixou de se interessar. Mais um querendo se meter.

- Ela quem?

Não é da sua conta…

- Espera um momento, Jacob está enrolado…?

Paul perguntou em espanto.

- Ao que parece sim. – Rachel disse sorrindo.

- Rachel… - ameacei sair.

- Ele vai acabar sabendo mesmo. Não tem como ter segredos entre nós… - ela aproximou-se dele e selou levemente os lábios. Paul ameaçou aprofundar o beijo,mas eu enjoado, empurrei a cadeira.

O baque foi grande. Rachel me olhou recriminando.

- O que é? – me fingi de desentendido. – Ainda estou comendo! – falei em minha defesa - Além do mais, sou seu irmão, não quero e nem preciso ficar vendo isso.

- Já disse que não gosto disso.

Revirei os olhos.

- Está tudo bem amor… - Paul já estava sentado novamente com um sorriso besta na cara.

- Então quer dizer que a regra dos dois meses, funciona mesmo. – ele tagarelou.

Rachel e eu o encaramos, visivelmente, sem compreender o que aquela mula estava ruminando.

Ele nos olhou se dando conta do quão perdido estávamos e apressou-se em responder.



- “Aquilo que não se usa em dois meses, deve ser deixado de lado.”

Os lábios de Rachel se abriram em espanto. Eu franzi a testa. Ameacei bater-lhe novamente, mas não queria brigar com minha irmã. Olhei no relógio e vi o quanto de tempo estava sendo perdido com aquele babaca.

Ali estava a prova de o imprinting não te salva de escolhas erradas. O cara era, e continuaria sendo um babaca. E nenhuma mulher merece um cara destes como namorado.

Sai da casa ouvindo os ralhos indignados de Rachel e os pedidos de desculpas de Paul.

Ar puro, e desinfetado de tantas baboseiras.

Caminhei até a garagem, as mãos enfiadas no bolso. Meu velho companheiro de viagens, obra prima de minhas próprias mãos… ele estava lá, todo empoeirado. Assim que voltasse da delegacia com Charlie, iria tirar algumas horas para lavá-lo.

Olhei para o lado, debaixo de uma lona preta estavam elas – as motos. Foi inevitável e dolorido tentar, mas não consegui conter a tsunami de lembranças que ela me trazia. Todos os momentos no ferro velho, as horas gastas na própria garagem para que elas ficassem prontas.

Eu como sempre, concordando com as decisões de Bella, mesmo as mais irresponsáveis só para fazê-la feliz, só para vê-la sorrir… E o que ganhei em troca? Um único beijo, e a despedida mais fria e indigna que os meus sentimentos mereciam.

Passado. Isso já havia passado, não tinha motivo para remoer tudo novamente. Se isso não parasse, eu mesmo me internaria em um hospício.

Entrei no Rabitt e girei a chave, esperei ate sentir que o motor estava “vivo” novamente. Não o movi completamente para fora da garagem, e a vi, parada encostada na porta.

Engoli seco, com a sensação de que tinha acabado de ser pego com a boca na botija.

Ela sorriu e então se afastou, dando-me passagem. Eu parei o carro ao seu lado, e a observei se abaixando para me olhar.

-Oi. Indo dar uma volta?

- Bem rápida. Quase uma visita de médico…

- Imagino que sim. – Ela levantou o tronco – Divirta-se! – disse ela, distanciando-se do carro.

- Vem comigo… - pedi.

- Não. Obrigado! Não quero atrapalhar…

Podia não estar na forma de lobo, onde os pensamentos eram compartilhados, mas tinha uma boa idéia do que Leah estava imaginando. De certa forma ela não estava errada…

A acompanhei com o carro, e então parei abrindo a porta do carona.

- Estou pedindo. Vem comigo! Prometo que não irá se arrepender… - sorri, o meu melhor sorriso.

Leah avaliou, olhou bem para mim, fiz uma cara de suplica, recebi uma bela virada de olhos. E então ela entrou no carro.


- Para onde estamos indo? – perguntou ela se espreguiçando no banco.

- Irei falar com Charlie. Agradecê-lo pela preocupação… - Observei pelo canto do olho sua insatisfação – depois disso… bom é segredo! – fiz mistério.

Ela ficou quieta, e se recostando ainda mais no banco abriu a janela para que o vento acariciasse sua face.

- Você está bem? – perguntei.

- Estou.

- Tem certeza? Ontem sua atitude me pareceu estranha…


Ela respirou fundo, aquele não era o assunto muito fácil.

- Desculpa ter saído daquele jeito… não consigo controlar meu mau gênio.


- Quer conversar sobre isso? – perguntei.



- Virou terapeuta agora, Jacob? Quero ver o seu diploma. – respondeu ela.

- Teias de aranha não são tão fáceis de retirar? – tentei brincar, mas não agradei.

- Não sei. Diga-me você? – rebateu ela.

- “Quem com ferro fere, com ferro será ferido!” – respondi, achando graça.

Ela sorriu. Não falamos mais nada.

Já estava saindo da reserva, pegando a estrada em direção a Forks, quando avistei Billy e a mãe de Leah. Passamos por eles, e acenamos com a cabeça. A expressão era a mesma na face dos dois, ambos não entenderam nada, o que nos dois estávamos fazendo juntos. A uma altura dessa, Billy já deve ter ligado os pontos.

Já estava saindo da reserva, pegando a estrada em direção a Forks, quando avistei Billy e a mãe de Leah. Passamos por eles, e acenamos com a cabeça. A expressão era a mesma na face dos dois, ambos não entenderam nada, o que nos dois estávamos fazendo juntos. A uma altura dessas, Billy já deve ter ligado os pontos.

Pronto agora toda a La Push saberia!

Olhei para trás e vi seu rosto, tentei sinalizar um pedido de descrição, mas seria inútil. Teria que apelar para a esperança. Esperança de que Billy ainda tivesse resquícios de BOM SENSO.

- Você já decidiu o que fazer? – perguntei olhando-a pelo canto dos olhos.

- Decidir, o que?

- Quando será o melhor momento.

- Para?

- Não vai ser nada fácil guardar segredo sobre o namoro… Ainda mais agora que Billy nos viu juntos.

Leah me olhou embasbacada, parecia que não tinha acompanhado meu raciocínio.

Depois de um tempo se manifestou.

- Prefiro algo indolor, e menos dramático.

Já estávamos na frente da delegacia, para minha sorte, Charlie estava lá. Pude comprovar por causa de sua velha viatura estacionada na frente dela.

Desci do carro, Leah disse que iria me aguardar lá. Concordei e então entrei na delegacia. Logo na entrada alguns cartazes com minha foto, estavam estampando a parede do local. Retirei um, e segui em direção a sala do chefe Swan.

Ele estava sentado de cabeça baixa quase debruçado sobre a mesa.

- Chefe Swan?

- Um minuto e já irei lhe atender. – disse ele, sem levantar a face, estendendo apenas o dedo.

Ele rabiscava alguns papeis matas para ser mais exato. Parecia traçar um caminho a ser percorrido, como fizemos no dia em que Bella desapareceu.

- Hurum…- Tenho notícias sobre o garoto desaparecido. – disse ao perceber o que ele estava fazendo, colocando o cartaz sobre sua mesa.

Charlie não acreditou quando me viu, recostou-se na cadeira ainda atônico, e então depois de um tempo me avaliando levantou-se e veio ao meu encontro. Ele me deu uma bronca pelo sumiço, o ouvi, com certa paciência, depois de um tempo ele sorriu novamente. Acho que ele finalmente havia gasto toda sua ladainha.

O nome dela não foi tocado um só instante, mas pude perceber que Charlie não estava feliz, quem estaria feliz com o casamento de uma filha recém saída da adolescência?

Consegui manter minha boca fechada, não perguntei como ela estava e muito menos se o casamento já havia acontecido. Como o prometido não fiquei muito tempo na delegacia, o agradeci pela preocupação e então me despedi, com a promessa de que aquilo não iria se repetir.

Ele disse que iria passar em casa mais tarde. E então nos despedimos.

Charlie me acompanhou até a porta da delegacia, e assim como meu pai, vi sua expressão de incompreensão ao ver Leah dentro do carro. Mas então depois de cumprimentá-la bateu em meu ombro e disse que estava feliz por mim.

- E então, está com fome? – perguntei assim que entrei no carro.

- Um pouco… - respondeu ela se ajeitando no banco.

Dei a partida e então resolvi levá-la a uma lanchonete no centro de Forks. Eu ainda estava com fome, não pude comer tudo o que realmente meu organismo achava necessário, ver Paul logo de manhã é de dar indigestão em qualquer um.

Leah comia tanto quanto eu, se é que isso era possível, seu apetite não deixava a desejar. Não era o tipo de garota que enchia o prato de salada, para manter a forma. Aliás ela nem precisava, Leah era fisicamente muito bonita.

Nos divertimos muito, conversamos descontraidamente por um bom tempo, as horas passaram rápidas, mas ainda estava de manhã. Ao invés de bater perna, resolvemos voltar para casa.

Rachel estava sentada na frente de casa, e Billy ao seu lado. Os dois nos olharam e soltaram um belo sorriso, fingimos não reparar nos olhares e então deixando Leah com eles, fui estacionar na garagem.

Quando voltei, Rachel não estava mais, Billy e Leah estavam conversando discretamente.

- É meu filho realmente não apronta nada. – Billy disse assim que me viu.

Já estava chato ter que ignorar Billy, mas não tive jeito.

Entramos em casa, assim que ouvimos o telefone tocar, Charlie estava ligando para informar que iria almoçar com a gente.

Rachel iria almoçar na casa da Emily, com Paul e os meninos, Leah dispensou a oferta e então resolveu me ajudar com o almoço.

Está ai uma coisa que eu nunca presenciei Leah fazendo, mas não deixei transparecer que estava surpreso, apenas aproveitei para observá-la melhor. Billy também não tirava os olhos da gente. Mas por incrível que parece, não fez nenhum comentário indiscreto. Ficou calado. Ria, vez ou outra, quanto falávamos algo engraçado.

Leah resolveu fazer um bolo para a sobremesa, e eu a ajudei, mais mordiscando o recheio de coco e a cobertura de chocolate, do que realmente sendo eficiente como seu ajudante. Ela tentava me tirar de lá, seus golpes eram doloridos, mas mesmo assim eu ainda conseguia furar o bloqueio, sempre conseguia.

- Acho melhor fazer outro, este daqui não dará nem mesmo para uma única pessoa… - reclamou ela, quando me viu retirando quase da metade do bolo e comendo.

Foi o que ela fez, reiniciamos outro bolo, a comida do almoço já estava toda pronta. Só faltava Charlie chegar para comermos.

A conversa estava descontraída, quando ouvimos um som de motor diferente, o qual não poderia pertencer à viatura de Charlie, não saímos para saber quem era. Billy hesitou na porta, mas logo – provavelmente ao reconhecer quem era, colocou-se para fora de casa, seu rosto não era dos melhores.

- Olá Billy! 

Não precisava estar lá para saber quem era, reconheceria aquela voz em qualquer lugar, sobre qualquer circunstância. O efeito que ela provocava em mim, também não era fácil de ser desprezado, muito menos conseguia ser mascarado. Meu coração acelerou, como se fosse entrar em colapso, minhas mãos soavam e não era por causa da forma do bolo, recém tirada do forno, em minhas mãos.

- Jacob está?


Minhas pernas falharam, meu coração se descompassou. Bella veio a meu encontro? Por quê? Para que? O que faltou ela magoar? Pensei que sua escolha já havia sido feita. Fiquei irritado, não queria ter mais nenhum tipo de conversa com ela, embora a saudade sufocada já me direcionasse para porta, não queria criar esperanças e depois presenciar tudo ser arrancado de minhas mãos.

Dentro de mim havia uma batalha sendo travada. A vontade de vê-la, saber como ela estava, ter seu corpo frágil em meus braços, ouvi-la dizer que “não conseguia respirar”, ou simplesmente ouvir seu coração pulsar; era mágico, irracional, mas era assim que me sentia.

Mesmo diante dos meus esforços de fazer dar certo com Leah, eu não conseguia obter as sensações que Bella me provocava. Com ela, eu ficava sem chão, tudo era incerto apesar dos meus planos, ela sempre me surpreendia. Os lábios ganhavam vida própria e o sorriso aparecia sempre que seus olhos estavam nos meus, podia sentir cada poro do meu corpo exalando felicidade.


Por mais que eu quisesse, por mais que me esforçasse esquecê-la não era fácil. E deixar de amá-la era como ir à guerra ciente da derrota, não havia como.

Leah estava distraída retirando o bolo, já destruído pelas minhas investidas, e colocando-o em algumas vasilhas.

Fiquei com os pés plantados por alguns instantes, mas logo, a vontade de vê-la me venceu. A voz parecia à mesma, e não havia odor enjoativo, a saudade daqueles lindos olhos castanhos me direcionou até a porta de casa.


La estava ela, parada, me olhando.  Ela ainda era humana, ainda possuia as caracteristicas que tanto amava, lá estava ela diante dos meus olhos, exatamente como em meus sonhos, da mesmo forma que a vi pela ultima vez. Seu rosto possuía o brilho se sempre, ela de alguma forma estava hesitante, como se desse conta de que não deveria estar ali.

- Oi… - disse ela, timidamente.

Pude sentir as vibrações que aquela simples palavra desencadeou em mim, meu coração pulsou como o bumbo de uma bateria. Tive vontade correr até ela e pegá-la em meus braços, acariciar seus cabelos, beijar seus lábios, mas me contive.

Ficamos em silêncio por um tempo, Billy veio em minha direção e parou ao meu lado, Leah então se aproximou distraída, com uma tigela nas mãos para entregar a ele.

- Tome sua parte, Billy, antes que o esfomeado do Jacob coma tudo…

Com uma tigela nas mãos e sorrindo, Leah passou faceira pela porta, parecendo não notar quem estava ali diante de mim.

A tigela nem chegou ao seu destino. Ao vê-la Leah, bufou de raiva, apertou a tigela com tanta força que foi impossível não esperar que ela a quebrasse. Mas não quebrou!

- Podemos conversar? – Bella me olhou hesitante, mas seus olhos estavam fixos em Leah.

Eu nem tive tempo de responder a pergunta de Bella, não tive tempo nem ao menos de identificar os milhares de questionamentos que rondavam minha mente. Ouvi um barulho e então virei-me para Leah. A vasilha se espatifou entre seus dedos, ela me olhou irritada, mas não falou nada. Billy sussurrou suplicante para que ela se acalmasse, eu tentei segurar sua mão, mas ela já tinha dado alguns passos deixando a casa.


Fui atrás de Leah e a segurei pelos braços.

- O que está acontecendo?

- Eu disse que não iria e não queria te atrapalhar. Você disse que ia tentar, mas foi informar seu retorno para Charlie, quando na verdade era isso que você queria, pronto! Ela está aqui, pronta para te torturar… Vá lá viciado, saia da abstinência! – Leah cuspiu as palavras para mim e então tentou se soltar, mas eu a detive.


- Sou um homem de palavra, jamais duvide disso, eu disse que iria tentar, e estou tentando. Eu não conversei com Charlie sobre ela, apesar de querer, eu não fiz. Eu nunca disse que iria esquecê-la…

- Não pedi isso.

- Então porque esta se comportando assim?

- Não agüento vê-la te torturando, fazendo de você o que quer, usando e abusando do seu amor. Isso me irrita…

Ouvi passos vindo em nossa direção, Bella estava ali parada nos olhando, Leah bufou novamente.


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